Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

A noite foi estranha. Dulce e Alfonso dormiram separados, cada um em seu lado da cama, para evitar maiores problemas. Os dois morriam de vontade de se tocar, de se amar novamente, mas foram com sede demais ao pote, então tiveram que se segurar.

Alfonso: Dul! – Avisou, quando sentiu a mão dela sob seu peito.

Dulce: Me deixe só te abraçar. – Pediu, frustrada por não poder ir além.

Alfonso: Vem aqui. – Ele estendeu o braço pra ela, que amparou o rosto em seu ombro, abraçando-o pela cintura. Alfonso enlaçou a cintura dela com o braço livre, prendendo-a em um abraço carinhoso. – Eu amo você. – Disse, antes de beijar-lhe a testa.

Dulce: Eu amo você, também. – Disse, imitando voz de bebê. O coração de Alfonso se derreteu enquanto ele ria, e mordia a pontinha do nariz dela.

Dulce deu um leve beijo de boa noite nele, e os dois dormiram, enlaçados um no outro.

...

 No dia seguinte Dulce acordou bem melhor. Conseguia andar, mas sentar ainda era um pouco complicado. A páscoa se aproximava, e as crianças da casa só pensavam nisso.

Dulce: Não consigo respirar. – Rosnou pra Maite, que afrouxou o laço. Dulce suspirou. Rosalie observava a mãe a tia, curiosa.

Théo: Sabe, daqui a alguns anos vai existir algo chamado sutiã. Vai substituir o espartilho, e será bem mais confortável. Deixará a barriga livre. – Comentou, distraído.

Maite: O que? THÉO! – O menino riu, e saiu correndo, fechando a porta.

Alfonso fora trabalhar, junto com os irmãos. Maite terminou de laçar o vestido de Dulce, que era cor de pêssego. A moça deixou os cabelos soltos, como o amado gostava. Se perfumou, e foi com Dulce esperar o marido voltar.

Dulce: E se for um menino? – Perguntou, olhando a barriga de Maite, que carregava Rosalie.

Maite: Não sei ainda. Christian sugeriu Victor, mas ainda não tenho certez...

As duas pararam na sacada do andar de cima, olhando a pessoa que estava parada no andar de baixo. Era uma mulher, uns centímetros mais baixa que Dulce. Tinha os cabelos louros, e os olhos azuis. Vestia um vestido cor de azul claro, e seu cabelo era cacheado. Estava grávida, também. Só devia ter um mês, ou dois a menos que Maite. Ela ergueu os olhos, e pareceu reconhecer Dulce também, pelo olhar que lançou para ela. Seu olhar foi simpático para com Maite, mas quando identificou Dulce, seus olhos se endureceram. Anahí.

Maite: Você deve ser Anahí, não é? – Perguntou, simpática, descendo as escadas.

Anahí: Annie. – Corrigiu, calma, ainda olhando Dulce.

Maite: Sou Maite. – Se apresentou, sorrindo.

Annie cumprimentou Maite simpaticamente, enquanto Dulce descia as escadas. Não queria briga, aquela era a Anahí de Christopher. Mas algo no olhar dela despertou um sentimento novo em Dulce. Não iria se rebaixar a ela.

Dulce: Sou Dulce. – Disse, ainda descendo a escadaria. – Mulher de Alfonso. – Se intitulou, parando em frente a loira. – É um prazer ter você em minha casa. – Alfinetou, sorrindo.

Anahí encarou Dulce por um instante, com faíscas saindo por seu olhar. Ela sorriu, ironicamente, divertida. Acreditava que passar tanto tempo com Alfonso tinha lhe ensinado a ser sarcástica.

Anahí: E o meu Christopher, onde está? – Perguntou, dando ênfase ao “meu”. Dulce não se importou.

Maite: Er... está trabalhando. Voltará pro almoço. Venha, vou lhe levar ao quarto dele, pra que você possa descansar. – Disse, fazendo as honras da casa.

Anahí encarou Dulce uma ultima vez. Dulce manteve o olhar encarndo-a. Depois, sorriu pra Maite, e a acompanhou. Dulce olhou as duas subirem, com um sorriso de canto no rosto, depois foi ver Rosalie, que estava quieta por tempo demais pro seu próprio bem. Dulce cuidou de Rosalie, e conversou com Maite a manhã inteira. Na hora do almoço, após se aprontar, estava indo esperar Alfonso na sala, quando Christopher chegou em casa. Ela ia cumprimenta-lo, mas algo a fez retroceder.

Anahí: Christopher! – Murmurou, disparando em direção ao marido, que entrava em casa.

Christopher: Annie! – Respondeu, quando a mulher se atirou no braço dele.

Dulce viu Christopher rodopiar com Anahí no ar, e em seguida beija-la, com saudade, com paixão. Formavam um lindo casal. Dulce voltou pro seu quarto, pra não interromper o momento. Depois, os Herrera almoçaram juntos. Finalmente toda a família estava ali.

Alfonso: Ela importunou você? – Perguntou, tranqüilo, erguendo o queixo dela com a ponta do dedo.

Dulce: Não. Eu sou a dona da casa. – Provocou, dando de ombros e sorrindo.

Alfonso: Ah, você é? – Perguntou, sorrindo de volta, enquanto abraçava ela pela cintura.

Dulce: Sim, eu sou. Não sabia? – Perguntou, divertida, enquanto colocava as mãos nos peitos dele.

Alfonso: Eu desconfiava. – Retribuiu, antes de beija-la.

Para Dulce, não havia nada mais doce, mais desejável que os beijos do marido. Era algo que tirava todos os sentidos dela. Alfonso sempre foi possessivo com ela, e isso não mudou. Quando se beijavam, ele costumava pressionar ela contra seu corpo, prendendo-a pra si. Isso descontrolava Dulce completamente.

Alfonso: Vamos parando. – Murmurou, sorrindo de lado e de olhos fechados, quando, após o termino do beijo, a esposa lhe beijou o pescoço.

Dulce: Porque? – Murmurou contra a pele dele, enquanto o puxava mais pra dentro do quarto.

Alfonso: Porque sim. Eu preciso ir trabalhar. – Disse, sentindo os lábios dela lhe acariciarem.

Dulce: Não precisa, não. – Disse, abrindo os primeiros botões do colete dele.

Alfonso: Petit. – Murmurou contra o pescoço dela, quando sentiu as mãos dela lhe entrarem por debaixo da camisa, acariciando-o lenta e excitantemente com as unhas.

Dulce: Sim? – Perguntou, deliciada na pele clara do marido.

Alfonso: Não. – Ele tirou as mãos dela de si, antes que não pudesse mais.

Dulce: Não me deseja? – Perguntou, desapontada e frustrada.

Alfonso: Tola. – Condenou, abraçando-a novamente. – Cada pedaço seu me excita. – Ele disse com o rosto ao lado do rosto dela, acariciando-lhe a cintura. – Meu maior desejo era lhe jogar nessa cama, e te possuir até não poder mais. – Ele viu a pele da mulher se arrepiar.

Dulce: Então porque não o faz? – Perguntou baixinho, presa ao peito dele, com as mãos em seus braços, por cima da camisa.

Alfonso: Porque você ainda não está completamente recuperada. Eu não quero te machucar ainda mais. Nós não queremos isso, não é? – Perguntou, paciente, erguendo o rosto dela pra si. Dulce suspirou, vencida. – Não faça assim. – Pediu, selando os lábios no bico que ela fazia. – Pense... – Ele aproximou o rosto do dela, deixando sua boca a milímetros de seu ouvido – Nós ainda temos a noite inteira. – Dulce estremeceu e sorriu, pela expectativa.

Dulce: Eu estarei esperando. Não demore. – Ela acariciou o rosto dele.

Alfonso: Logo vou voltar. – Ele beijou a palma da mão dela. – E amarei você de todas as maneiras, se ainda me quiser. – Ele sorriu, e Dulce retribuiu o sorriso, apaixonada.

Alfonso beijou-a novamente, por minutos, e, após abotoar o colete novamente, se foi, deixando Dulce sozinha, com o amor pulsando por cada veia que possuía.

...

Anahí: Então, você é Dulce. – Disse, calma, se aproximando de Dulce, que terminava de tricotar uma tiara rosa pra Rosalie, sentada na sala de estar.

Dulce: Por suposto que sou. – Respondeu, erguendo o rosto.

Anahí: Ouvi falar de você. – Comentou, virando a cabeça pro lado. O cabelo sedoso dela acompanhou o movimento.

Dulce se levantou. Se iria discutir com Anahí, não queria estar sentada.

Dulce: Eu também ouvi. Christopher me falou muito de você. – Alfinetou, sorrindo de canto, enquanto dava uma ultima laçada de linha na tiara pronta, terminando o bordado.

Anahí: Ah, ele falou? – Perguntou, agora séria.

A vontade de Anahí era de voar no pescoço de Dulce, e só soltar quando ela não tivesse mais vida. Entretanto, não o faria. Sabia que teria problemas com Christopher se o fizesse. Dulce era esposa de Alfonso. Ela não queria problemas com Christopher, não agora.

Maite: Dul, você pegou a linha ros... – Ela parou na porta, ao ver Anahí parada lá.

Dulce: Sim, ele falou. – Ela tirou a agulha da tiara, colocando a peça da filha de lado.

Anahí: Não se envergonha? – Rosnou, sem se controlar. Dulce riu.

Dulce: Eu deveria? – Perguntou, divertida, enrolando a linha no tubo.

Anahí: Ele é irmão do seu marido. – Jogou, irritada.

Dulce: Bom. – Ela colocou o tubo de lado, alisando o vestido. – O que não se encontra em casa, se procura na rua. Alfonso nem sempre foi um bom marido. – Condenou, pensativa. – Você esteve longe muito tempo. – Comentou, sorrindo de canto, enquanto colocava uma mecha se cabelo atrás da orelha. Não prendera mais os cabelos desde que voltou pra Alfonso. Se o amado gostava solto, ficaria solto.

Maite: Dulce! – Chamou, exasperada, ao ver a cara de fúria de Anahí. – Venha, eu estou precisando de sua ajuda.

Dulce: Com sua licença, Annie. – Sorriu, educadamente, e seguiu a irmã, deixando uma Anahí se controlando pra não ataca-la.

...

ellafry UHASUHASUHAS demorou pra isso acontecer!