Fanfics Brasil - Capítulo 78 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 78

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Dulce: Senhores pais e responsáveis. – Brincou, descendo as escadas, com duas trouxinhas rosas nas mãos.


Os olhos de Alfonso brilharam ao ver a mulher ali. Era a imagem da beleza feminina dominante. Porém, não houve muito tempo pra ele admirar, pois os irmãos logo avançaram pra esposa.


Christian: Victoria. – Murmurou, com os olhos brilhando.


Christopher: Johanna. – Murmurou, no mesmo tom.


Dulce entregou as filhas aos respectivos pais. Não era difícil. Johanna tinha os cabelinhos finos, da cor castanha. Podia se adivinhar a cor que seus olhos teriam, quando ela os abrisse. Já Victória tinha os cabelos quase negros, da cor dos de Christian. Dulce foi até o marido, e verificou a filha, que dormia calmamente. Alfonso reparou que ela estava excessivamente quieta.


Alfonso: Aconteceu alguma coisa? – Perguntou, acariciando o rosto dela.


Dulce: Nada. – Ela suspirou – Eu... eu vou ajudar elas. Ainda precisam de mim. – Ela segurou o rosto dele e o beijou docemente, saindo dali em seguida. Alfonso observou ela tomar as bebês de volta, e voltar ao segundo andar.


Anahí: Uma menina? – Perguntou, chocada, quando Rosa lhe confirmou.


Maite: Sim. Duas meninas. – Disse, sorrindo. As duas já haviam tomado banho, e estavam esperando Anahí voltar.


Anahí: Mas... – Ela não encontrou palavras. Nem havia considerado a possibilidade de ter uma menina.


Nessa hora Dulce entrou no quarto. Ela foi até a parteira, que pegou a primeira bebê e passou algo em seu nariz, provavelmente pra desobstruir. Era Victoria, que logo foi pros braços da mãe. Logo em seguida repetiu o procedimento com Johanna, entregando-a a Anahí em seguida. Ela se surpreendeu. Esperava sentir asco, nojo, raiva da menina. Mas seu coração se encheu de felicidade ao segura-la. Aquele bebê era dela. Somente dela, e de Christopher. Era um alguém que nunca poderia deixa-la, abandona-la ou traí-la. Era sua filha. E nesse momento ela descobriu com o amor de mãe pelo filho podia ser forte, intenso. Anahí fez uma careta. Não sabia como fazer aquilo. Tirou um seio da camisola leve, e deu a filha, que levemente pôs-se a mamar. Ela sorriu, terna, acariciando o cabelo da filha.


Anahí: Dulce? – Chamou, erguendo o rosto.


Dulce: Oi? – Se virou, secando a mão.


Anahí: Obrigada. Eu... eu não teria conseguido, sem a sua ajuda. – Agradeceu, tímida.


Dulce: Disponha. – Sorriu, sem jeito. Anahí voltou sua atenção a Johanna, e Dulce se afogou novamente em seus pensamentos.


...


Alfonso: Dulce, o que houve? – Perguntou, entrando no quarto. Dulce já tinha colocado Rosalie pra dormir, já havia tomado banho, e agora terminava de se aprontar pra dormir.


Dulce: Nada. – Respondeu, sem vontade, terminando de pentear os cabelos.


Alfonso: Aconteceu alguma coisa? – Perguntou, olhando-a.


Dulce: Já disse que não é nada. – Repetiu, cansada, enquanto puxava o cobertor grosso da cama, ajeitando-a pra dormir.


Alfonso: Ah, não? – Perguntou, vendo ela arrumar a cama dos dois. – Então porque está assim? Calada, cabisbaixa, quieta, deprimida? – Ela não respondeu, apenas arrumou os travesseiros na cama. Alfonso suspirou, desamarrando o roupão. Já estava pronto pra dormir, também. Só vestira o roupão e fora tentar acalmar Christopher, que se negava a sair do lado de Johanna. Ele tirou o roupão e colocou na poltrona, do lado do hobbie branco dela. – Vamos lá. Sou seu marido. Você pode confiar em mim. – Dulce soltou o travesseiro que segurava ao sentir as mãos quentes do marido tocando-lhe o ombro, descoberto pela alça da camisola de seda, confortando-a. – Qual o problema?


Dulce: O problema. – Ela repetiu, rindo de leve, sem vontade. – Meu problema é que eu estou com inveja. É, inveja é uma boa palavra. – Considerou, sorrindo, sem emoção.


Alfonso: Inveja? – Perguntou, confuso. Não via do que Dulce podia ter inveja. – Inveja de que? Me diga o que quer, e eu vou te dar. – Confortou, alisando os ombros dela.


Dulce: Eu quero um filho, Alfonso. – Disse, libertando o que lhe consumia por dentro. – Eu quero poder ter outro filho. Quero ter o filho homem do qual eu sei que você sente falta. Eu quero não ser estéril, Alfonso. – Se condenou, virando-se pro marido.


Alfonso: Não diga isso. – Pediu, acariciando a maçã do rosto dela. Dulce fechou os olhos, sentindo a pele inflamar sob o toque dele. – Você não é estéril. Rose é a prova viva disso. – Disse, acariciando-lhe o rosto.


Dulce: Justamente. Só Rosalie. Nós transamos quase toda noite, Alfonso. Porque eu não engravido? Tem outra justificativa? – Perguntou, abrindo os olhos.


Alfonso: Eu tenho. – Ele sorriu, tranquilo.


Dulce: Qual? – Perguntou, se distraindo.


Alfonso: Eu. – Disse, sorrindo.


Dulce: Você o que? – Perguntou, confusa.


Alfonso: Eu tenho uma confissão a fazer. – Disse, se jogando de costas na cama, abrindo os braços. – Algo que eu nunca te disse. – Disse, se fazendo de sério.


Dulce: O que seria? – Perguntou, se aproximando, ficando dentre os joelhos dele.


Alfonso: Sou eu. Eu só posso gerar filhos a cada lua cheia. – Com essa até Dulce, que estava deprimida, riu. – Não ria! – Pediu, mas ria também. – Jogaram uma praga em mim quando eu era bebê, ai é assim. Funciona o tempo todo, - Garantiu, erguendo a sobrancelha pro olhar dela. – Mais filhos, só na lua cheia.


Dulce: Jura? – Perguntou, ainda rindo.


Alfonso: O único problema é que nunca se sabe em que lua estamos, já que tem sempre uma camada generosa de nuvens em volta dela. O jeito é irmos tentando. – Insinuou, sorrindo.


Dulce: Pode parar. – Ela ia sair, só que ele prendeu ela entre os joelhos. – Alfonso! – Reclamou, se equilibrando.


Alfonso: O quê? – Perguntou, com o olhar fixado no corpo dela


Dulce: Para! – Ela se tapou com os braços.


Demônios, ele estava fazendo ela esquecer o assunto.


Alfonso: Eu sempre tive uma fantasia, sabia? – Comentou, erguendo o olhar pra ele. O verde dos olhos dele estava escurecido pelo desejo.


Dulce: Qual? – Perguntou, provocando, se inclinando sobre o marido, se apoiando nos peitos dele. Alfonso segurou ela pela cintura, acariciando-a por cima da camisola.


Alfonso: Está as minhas ordens? – Perguntou, olhando-a, divertido.


Dulce: Não. Estou curiosa. – Admitiu, olhando-o.


Alfonso: Pois então não digo. – Impôs, puxando um travesseiro e colocando debaixo da cabeça, tranquilo.


Dulce: Ora, vamos. – Pediu, sendo guiada pela curiosidade. Alfonso fingiu estar dormindo, ressonando. – Estúpido. – Acusou. Ele abriu a boca, fingindo roncar. – Que ódio. – Ela rosnou, batendo no peito dele que riu, se encolhendo, ainda de olhos fechados – Tudo bem. ESTOU AS SUAS ORDENS, ALFONSO HERRERA! – Gritou, vencida. Ele abriu os olhos.


Alfonso: A casa toda deve ter ouvido. – Observou, rindo gostosamente.


Dulce: Culpa sua! – Resmungou, batendo nele novamente.


Alfonso: Eu quero... – Ele fez mistério. Dulce suspirou, impaciente – Antes, uma coisa. – Ele se virou na cama, ainda com ela por cima de si, e ligou os abajures. O quarto dos dois estava completamente iluminado agora. Ele voltou a sua posição inicial. – Eu quero que você tire a roupa pra mim. Assim, com bastante claridade. Dessa vez eu não quero te despir, eu quero que você o faça. – Murmurou perto do ouvido dela, antes de morde-lhe a orelha de leve.


Dulce: Esta falando sério? – Perguntou, tirando o cabelo  de cima do rosto , pra encarará-lo.


Alfonso: Estou. – Ele afirmou com a cabeça. – Desde o dia da cachoeira, eu fiquei com isso na cabeça. Cada vez que eu via você andando, eu pensava nisso. – Dulce fez uma careta. – Por favor. – Pediu com uma carinha irresistível.


Dulce: Alfonso, eu acho que... – Interrompida.


Alfonso: Amor. – Interrompeu, chamando-a. Dulce hesitou – Vai. – Insistiu, soltando a cintura dela.


Dulce se ergueu novamente, pensativa. Bom, não havia nada nela que ele não havia visto. Ela respirou fundo, e ele lhe observou. Ela sorriu de canto ao ver a expectativa no olhar do marido. Fez sinal negativo com a cabeça, e pôs-se a desamarrar a parte da frente, do decote da camisola. Alfonso observou cada movimento dela, atentamente. Ela terminou de desamarrar, e olhou ele, que incentivou ela com o olhar. Por fim, ela suspirou e pegou a camisola pelas abas, despindo-a dela, ficando apenas de calcinha na frente dele. O sorriso de Alfonso morreu ao ver a mulher, semi-nua, na sua frente. Dulce reparou como isso parecia ser difícil, mas não era, ela se sentia vestida. Ele era sua pele, ela pensou, sorrindo por dentro. Alfonso observou o corpo da mulher por instantes.


Ela era perfeita em seus mínimos detalhes. Os cabelos caiam como uma cascata dourada, sob a pele. A barriga era definida, durinha. As curvas eram generosas, os seios eram fartos. Era linda.


Alfonso: Venha aqui. – Chamou ela de volta, oferecendo-lhe o colo. Dulce sorriu, largando a camisola no chão. Ela se sentou em cima do quadril dele, com uma perna de cada lado, já notando sua forte excitação, e o encarou.


Dulce: E o que você quer, agora? – Perguntou, acariciando o rosto dele.


Alfonso: Agora eu quero amar você. – Respondeu, beijando a palma da mão dela.


Dulce se assustou quando Alfonso, bruscamente, se sentou, puxando-a. Ela só sentiu a mão dele puxando-lhe pelo quadril, consequentemente fazendo-a se pressionar fortemente contra a excitação dele, e ela gemeu com isso. O gemido dela morreu na boca dele, que assaltou a dela em um beijo violento, agressivo. O que os dois fizeram vocês já devem imaginar até que tempos depois, os dois ofegavam, cada um em um lado da cama, rindo, e olhando o dossel, que estava bem iluminado. Como Dulce, geralmente, demorava mais pra se recuperar, Alfonso desligou as luzes, e puxou ela pra debaixo do edredom.


Dulce: Sobre a lua cheia. – Começou, após minutos de silêncio aconchegada no peito do marido, que lhe acariciava levemente o cabelo. – Você é um grande mentiroso. – Acusou, mas se abraçou mais a ele.


Alfonso: Sim, eu sou. – Assumiu. – Pelo menos descontraiu você. Não quero que se preocupe com isso. Ele virá, no momento certo. E se não vier, nós temos a nossa Rose. Ela é tudo que nós precisamos, Dul. – Tranquilizou


Dulce: Eu te amo. – Murmurou, se abraçando mais a ele.


Alfonso: Eu sei. – Brincou, e ela riu de leve. Ele beijou a testa dela, e assim dormiram.


 


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Postando ♥


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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