Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Bom. Com lua cheia, ou sem lua cheia, o segundo herdeiro de Dulce e Alfonso não veio. Os meses se passaram, e nada. Dulce havia resolvido deixar isso de lado, sabia que preocupava o marido, sabia que não adiantaria chorar. Cada vez que ela tocara no assunto, Alfonso brincou com ela, e levou ela pra cama, por fim. Bom, eles iam pra cama de qualquer modo, mas não era bom ficar torturando o amado com isso.
Ela e Anahí não se davam bem, mas não discutiram mais. Dulce acreditava que Anahí estava guardando silêncio não por respeito, mas por um tipo estranho de agradecimento por Dulce ter lhe ajudado na hora da dor. Como naquela época, as mulheres de respeito tinham nomes compostos, as meninas receberam os nomes de Johanna Lindsey, e Victoria Caroline. Victoria era a alegria da vida de Christian e Maite. Christopher quase não desgrudava de Johanna.
Só uma coisa atrapalhava os Herrera. Algo que Alfonso guardava pra si. Cartas que ele vinha recebendo, sem remetente, com ameaças a ele, Dulce e Rosalie. Ele sabia quem era. Ele reconhecia aquela caligrafia porque já havia recebido dezenas de cartas assinadas por ela.
Dulce não sabia, mas o marido havia mandado triplicar a segurança na mansão Herrera, desde que a primeira carta chegou. A remetente fez piada disso na carta seguinte. O aniversário do primeiro ano de Rosalie estava se aproximando, e Dulce e Alfonso não abriram mão da festa. Ainda faltavam 3 meses pro dia, e os preparativos estavam a mil.
Dulce: Eu quero uma grande fachada preta, na parede principal do espaço, com o nome dela em letras prateadas. Nada muito chamativo, mas que fique claro que o foco da festa é ela. – Rosa assentiu e continuou anotando
Era tarde. O tempo estava menos frio que o de costume. Dulce estava sentada no colo de Alfonso, num banco que ficava embaixo de uma árvore, no jardim da mansão Herrera. Alfonso abraçava ela com os dois braços pela cintura, e ela dava instruções a Rosa, que anotava tudo atentamente. Rosalie estava em seu carrinho, brincando com sua bonequinha de pano. Era uma menina saudável pros seus 9 meses de vida.
Dulce: No bufê, eu quero de tudo. Tudo que houver pra festas de crianças, é claro. Isso eu resolvo depois. As mesas, as toalhas serão duas pra cada mesa, uma rosa por baixo, e uma dourada clara por cima. O enfeite... – Ela pensou um instante. – Os enfeites. Seria perfeito um R e um L prateados, enlaçados um no outro, prendendo uma rosa em botão, cor de rosa clarinho. Você sabe onde eu posso encontrar isso?
Rosa: Não faço ideia, senhora. Os aniversários de 1 ano, em geral, não são tão sofisticados quanto o da menina Rosalie será. Mas posso mandar alguém procurar, talvez encontremos. – Observou, pensativa.
Dulce: Será difícil de encontrar. É uma pena, ficaria perfeito. – Lamentou.
Alfonso: Desenhe como você quer que fique, e eu mandarei fazer pra você. – Murmurou, divertido com a pele do pescoço dela.
Dulce: Sério? – Perguntou, virando o rosto pro marido.
Alfonso: Se me der um beijo. – Impôs, erguendo o rosto pra ela.
Dulce: Depois. – Brincou, empurrando o rosto dele, que riu, beijou a mão dela, e voltou-se ao seu pescoço. – Então, eu farei o desenho e mandarei a medida pra fazerem. Encomende as toalhas com um tecido flexível, pra que não fiquem tensas nas mesas, e as toalhas douradas devem ser um pouco menores, pra que seja visível as rosas debaix... Alfonso! – Repreendeu, se arrepiando com um beijo chupado que recebera no pescoço. Alfonso riu.
Alfonso: O que? – Perguntou, maroto, beijando a marquinha que ficou.
Dulce: Pare com isso. – Repreendeu dando um tapinha nas mãos dele que estavam em sua barriga.
Alfonso: Porque? – Questionou, como se isso não fosse obvio.
Dulce: Porque si... – Ela fechou os olhos, estremecendo com outro beijo que recebeu. – Rosa, pode ir agora. Depois eu lhe dou mais detalhes. – Rosa sorriu e saiu de perto, sumindo em direção a mansão – Qual o seu problema?
Alfonso: Você. – Murmurou no ouvido dela, que sorriu, fechando os olhos, sentindo o hálito quente do marido no seu ouvido. – É convidativa demais pra mim. Chega a ser apelativo. – Dulce sorriu, apaixonada, pro marido, e o beijou
Dulce: Escute, você precisa parar com isso. – Reclamou, dando impulso pra se levantar.
Alfonso: Não! Fique. – Pediu com uma carinha irresistível. – Eu paro, se é isso que quer.
Dulce: Não é isso que eu quero, você sabe que não. – Ela acariciou o rosto dele, que sorriu. – Mas é que não dá pra você me agarrar, me jogar no chão e me ter aqui, na luz do dia. – Explicou, obviamente.
Alfonso: Porque não? – Perguntou, animado com a ideia. – Posso te possuir aqui, veja, a grama é fofa. – Ele apontou pra a grama verdinha, e Dulce riu.
Dulce: Alfonso! – Gritou, alarmada, quando ele deitou com ela no chão. Ele deixou o peso cair por cima da esposa, rindo, divertido. – Eu também te amo. – Respondeu, beijando-a docemente.
Alfonso segurou o rosto da esposa levemente, e se aprofundou no beijo. Dulce via o céu cada vez que sentia a língua do marido invadir seus lábios, apossando-se de sua boca sedentamente, como se ela fosse o ar que ele respirasse. Ela não sabia, mas era como se fosse. Ela, inconscientemente pôs a mão em cima do pulso da mão que ele segurava o rosto dela, e se entregou a ele. O beijo durou até que Rose gritou, avisando que cansara de segurar vela.
Alfonso: Você é a minha vida, Dulce. – Murmurou, de olhos fechados, com a testa colada na dela, ainda segurando seu rosto. A mão dela continuava em seu pulso.
Dulce observou Alfonso por um instante. Ele era tudo o que ela podia pedir. Naquele instante ela se lembrou do medo que teve na noite que antecedeu o casamento. Medo da noite de núpcias. Medo da vida a dois. Medo daquele rosto que parecia ser a razão pra ela enxergar. Os dois se separaram quando Rosalie jogou a boneca de pano em cima dos dois, alertando-os.
Dulce: Bonito, mocinha. – Repreendeu, se sentando, e pegando a filha no carrinho. Ela empurrou o carrinho com uma mão, fazendo-o recuar pra longe dos três. Rosalie fez um biquinho.
Alfonso: Não brigue com ela, Dul. – Contestou, vendo o bico da filha.
Dulce: Brigo sim. Não pode ficar jogando as coisas nas pessoas, é errado. – Repreendeu, mas deu um beijinho no cabelo da filha. A menina ficou encolhida no colo da mãe, envergonhada.
Alfonso: Ela brigou com você, meu amor? - Perguntou, olhando Rosalie. A menina ergueu o rostinho tristonho pro pai, e o encarou com os olhos verdes, intensos. – Brigou? – Ela aumentou o bico. – Mamãe chata, não é? – Sussurrou pra menina, que sorriu do tom de voz do pai.
Dulce: Alfonso! – Chamou, se fazendo de indignada.
Alfonso: Vem aqui com o seu pai. – Chamou, se deitando de lado e chamando ela. Rosalie se esticou pra ir pro pai, e Dulce deixou.
Dulce olhou pra Alfonso quando a menina se esticou, e ele disse a ela, pelo olhar, que era pra deixar. Rosalie se esticou do colo da mãe, e caiu de boca na grama fofa, ficando deitada lá, olhando o pai, esperando que ele a carregasse. Ela usava um macacãozinho rosa claro, estava fofa ali, deitada de barriga. Dulce ia carregar a ela, mas Alfonso negou com o rosto.
Alfonso: Vem, meu amor. – Incentivou, esticando a mão pra ela.
Rosalie olhou a mãe, e depois o pai, confusa. Estava esperando alguém carrega-la. Queria ir pro colo de Alfonso. Como ninguém fez nada, ela, inocente, fez impulso com os bracinhos, tentando chamar o pai. Com isso descobriu que podia se mexer. Ela fez novamente, e mais uma vez, e sorriu, engatinhando desajeitada pro pai. O coração de Alfonso se derreteu e se desmanchou em seu peito ao ver aquele bolinho rosa claro vir engatinhando até ele. Ela caiu umas duas vezes, mas ele a incentivou, chamando-a com a mãe. Ela riu, animada, quando chegou ao alcance do pai. Ele pegou ela e se deitou de costas, colocando a filha deitada em cima de sua barriga, e encheu ela de beijos. Dulce sentia a felicidade pulsar em cada pedaço do seu corpo. Felicidade essa que continuava lhe assustando. Mas ela espantou isso da cabeça e foi pra perto do marido, que acolheu ela no braço, fazendo-a se deitar junto a ele na grama. Daria uma bela pintura, a pintura que descreveria a felicidade, em seus mínimos detalhes.
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Autor(a): HerreraHD
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Assim, de mais em mais, dois meses se passaram. As malditas cartas continuaram chegando. Alfonso se desdobrava pra que Dulce não soubesse da existência delas, mas isso o estava deixando cansado. Todas as cartas ele guardava em sua gaveta pessoal do escritório, aquela onde ninguém procurava nada, na esperança de conseguir encontrar Perla, e f ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk