Fanfics Brasil - Capítulo 82 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 82

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Alfonso: Vamos embora. Está tarde. – Disse, horas depois. Rosalie dormia no colo dele com a boquinha entreaberta.


Dulce: Sim. Estou morta. – Admitiu, olhando os pés. As botas a machucaram o tanto que podiam.


Alfonso: Quer que eu te carregue também? – Se ofereceu, mostrando o braço livre pra ela.


Dulce: Se atreva. – Rosnou, se levantando. Alfonso riu.


Os três seguiram pra casa. Os outros ficaram lá, a festa ainda rolava alta. Nevava lá fora. Alfonso, com a ajuda de Dulce, tirou o paletó que vestia e cobriu a filha. Dulce se abraçou ao marido, dando a ele o pouco calor que tinha. Assim que chegaram em casa, se abrigaram. Alfonso foi direto pro banho, enquanto Dulce tirava os sapatinhos e o vestido apertado de Rosalie, colocando a roupinha de dormir da filha. A menina não despertou. A lareira do quarto dos dois estava acesa, e o ambiente estava quentinho, ao contrario do frio radical lá fora. Dulce se banhou, e voltou pra cama, Encontrando o marido deitado, esperando-a.


Alfonso: Venha aqui. – Chamou, vendo ela esticar as mãos pra lareira, na tentativa de aquecer os dedos.


Dulce sorriu e caminhou até ele. Ela subiu nos pés da cama, e o marido a observou , com os cabelos soltos, a camisola branca de mangas até os pulsos, mas com um decote generoso engatinhar até ele, e sorriu. Quando estava por cima do marido, ela deixou o corpo cair sob o dele, que a acolheu nos braços. Dulce beijou Alfonso docemente, e esse correspondeu aos beijos dela. Isso durou por minutos a fio. Porém, dessa vez o clima não esquentou.


Alfonso: Você... quer? – Ele perguntou com um olhar sugestivo, enquanto tirava o cabelo da mulher da frente do rosto da mesma.


Dulce: Você quer? – Rebateu, perdida no verde dos olhos dele. – Seja sincero. – Censurou, ao ver a cara dele.


Alfonso: Se você quiser. – Disse, dando-lhe a escolha.


Dulce: Estou MORTA. – Disse, fazendo uma careta, e descansando o corpo no dele. Alfonso riu, beijando-lhe os cabelos. – Meus quadris doem, meus pés estão que não suporto. Você fica bravo? – Perguntou, erguendo o rosto pra ele.


Alfonso: Não, estou semelhante a você. – Dulce sorriu, aliviada. Não sabia se teria pique pra Alfonso e toda sua... disposição. Receava despencar e dormir 3 dias seguidos. – Entretanto, nós temos amanhã. – Disse, e Dulce tomou isso como um aviso.


Dulce: Amanhã eu faço o que você desejar. – Alfonso ergueu a sobrancelha, mas não disse nada. Tomaria proveito disso depois. – Agora, eu só quero me abraçar a você e dormir. – Disse, manhosa, se abraçando ao peito dele.


Alfonso: Durma, meu amor. – Disse, sem deixar ela rolar pro outro lado da cama. Dulce gostou da ideia de dormir no peito dele. Alfonso puxou o grosso cobertor e cobriu os dois, abraçando-se mais a ela em seguida. Dulce o beijou uma ultima vez e assim adormeceram.


Quando Dulce acordou na manhã seguinte, não estava mais sob o corpo do marido. Ainda sentia o perfume dele, mas era pelo travesseiro ao qual estava apoiada. Ela gemeu de frustração, queria que ele estivesse ali. Abriu os olhos, foi ai que a voz dele lhe chamou.

Alfonso: Eu estou aqui. – Disse, e Dulce se virou pra poder olha-lo.

Maldição, como era bonito. Fazia ela ter vertigens só por olha-lo. Forte, sempre com a barba feita, os cabelos curtos, e aqueles olhos. Os braços. Aqueles braços nos quais ela se perdia de prazer. Alfonso sorria de canto pra ela, e ela se perguntou, se estava perdendo alguma coisa. Só por via das duvidas passou a mão nos cabelos lisos, que caíram em uma cascata pro lado, ajeitando-os, e se sentou, conferindo a camisola. Estava tudo nos conformes.

Dulce: Bom dia. – Desejou, confusa, mas alegre. Reparou que Rosalie não estava em seu berço. – Onde está Rose? – Perguntou, se espreguiçando.

Alfonso: Bom Dia. – Respondeu, ainda sorrindo – Está com Maite e Anahí.

Dulce: Ah. – Disse, mas ele ainda sorria, e ela não sabia porque.

Alfonso: Amor? – Dulce assentiu. – Eu achei uma coisa no seu guarda-roupas.

Dulce: O que? – Perguntou, confusa.

Alfonso pegou algo que escondia atrás de si, e desdobrou. Era um cabide. Com duas peças vermelhas. Uma lingerie e uma camisola. Dulce amaldiçoou Christopher dos pés a cabeça pelo presente.

Dulce: Presente de Christopher. – Comentou, descobrindo as pernas pra se levantar, alerta.

Alfonso: Eu gostei. – Disse, se aproximando da cama.

Dulce disparou em direção ao banheiro, correndo o mais rápido que podia. Diabo de quarto grande. Ela estava quase lá, quando ele a alcançou, abraçando-a pela cintura e trazendo-a de volta.

Dulce: Eu NÃO vou vestir isso. – Avisou, balançando os pés no ar, se debatendo contra ele.


Alfonso: Você disse qualquer coisa. – Lembrou, sorrindo e carregando ela com facilidade.

Dulce: Eu... o que? – Perguntou, atordoada. Não se lembrava de ter dito nada.

Alfonso: Ontem a noite, você me disse que hoje faria “tudo o que eu desejasse.” – Ele lembrou, e Dulce fez uma careta – Pois bem, eu quero que você vista isso pra mim.

Dulce: Pois eu desdisse. Não vou vestir e pronto. – Ela tentou correr de novo quando ele lhe pôs no chão, mas ele segurou ela firmemente.

Alfonso: Vamos, seja uma Herrera, cumpra sua palavra. – Incentivou, sorrindo.

Dulce: Desde quando os Herrera cumprem o que dizem? – Perguntou, irônica, parando de se bater e erguendo o rosto pra ele. Alfonso pensou por um segundo.

Alfonso: Desde agora. – Dulce voltou a se debater – Vamos, Dul. Você prometeu.

Dulce: Você quer fazer amor? – Perguntou, se virando pra ele. Alfonso riu.

Alfonso: Quero. – Respondeu, sorrindo, pra ver o que ela faria. Adorava as reações tempestivas da esposa.

Dulce: Pois então vamos fazer amor. – Disse, sorrindo, enquanto enlaçava os braços no pescoço dele e o puxava pra um beijo. Esse foi breve, porque Alfonso a interrompeu antes que perdesse o controle.


Alfonso: Sim, nós vamos. – Sussurrou contra os lábios dela. Então ela sentiu ele moldar o cabide em seu corpo. – Mas antes, você vai vestir isso. – Dulce suspirou. – E não demore. Eu estou te desejando desde ontem a noite. – Disse e beijou o ombro dela.

Dulce: Amor... – Ia protestar.

Alfonso: Petit, ou você se veste, ou eu visto você. Das duas, uma. Escolha. – Disse, sorrindo, e se afastando dela, deixando-lhe com o conjunto vermelho.

Dulce olhou a lingerie. Era humilhante. Era loucura. Pra Alfonso, era sensual.


Minutos se passaram, e nada de Dulce. Alfonso ouviu o chuveiro se abrir e a agua cair por um tempo, e esperou ela fazer sua higiene. Mas já havia muito tempo desde que a agua parou. Ele já estava impaciente.

Alfonso: Dul, aconteceu alguma coisa? – Perguntou, olhando o dossel da cama.

Dulce: Não.

Alfonso: Se você tá pensando que se trancar ai vai adiantar, não se iluda. Eu arrombo a porta, sem problema nenhum.

Dulce: Não será necessário. – Ele franziu o cenho, sorrindo. – Escureça o quarto. – Pediu, e ele atendeu. Sabia do rubor que sempre a iluminava quando ele via seu corpo na claridade do dia. Ele fechou as cortinas cinzentas do quarto, que ganhou a aparência noturna. A chuva forte colaborava com isso. Acendeu apenas os abajures que ficavam dos lados da cama, pra dar um clima mais aconchegante. Adicionou mais lenha a lareira também.

Alfonso: Está pronto. Só falta você. – Avisou, se sentando de novo.

O que Alfonso não sabia era que Dulce resolvera entrar na brincadeira. Ia usar o que tinha contra ele. Tomara banho, escovara os dentes, se perfumara. Vestira a maldita lingerie. Carregou a maquiagem nos olhos, e colocou um batom vermelho vinho na boca. A maquiagem era escura pra pele sem cor dela. Fez cachos generosos no cabelo, deixando-o com um ar mais sensual, mais selvagem. Se conferiu uma ultima vez, e sorriu pro que viu no espelho.

Dulce: Feche os olhos. – Ordenou, e ele sorriu sozinho no quarto, fechando os olhos. Quando ouviu a voz dele anunciar sua cegueira, ela saiu do banheiro.

Realmente, ele estava com os olhos fechados, sentado com as costas na cabeceira da cama. Ela caminhou até os pés da cama, e ele sorriu quando o perfume dela anunciou que ela estava ali. As mãos dele estavam espalmadas em seu colo, e ele vestia uma calça abrigo e uma camisa de agasalho pretas. Lindo, pros seus 22 anos.


Dulce: Pode abrir. – Anunciou, após abrir o hobbie que usava.


O corpo de Alfonso quase sofreu uma convulsão ao olha-la. Era mais, muito mais do que ele esperava. Demônios, aquela mulher ia mata-lo. Enquanto ele olhava, ela deixou o hobbie deslizar por seus braços, caindo no chão. A lingerie era um corpete vermelho, que só cobria até o umbigo. Era de alças, e tinha o decote em V. Super apertado, o que deixou os seios dela ainda mais atraentes pra ele. A calcinha era simples, também vermelha, mas pequena pras daquela época. As cintas ligas prendiam a pequena peça a meia-calça, também vermelha. Ela estava descalça. Usava luvas vermelhas, que iam até o cotovelo, parte da lingerie. E o rosto. Maldição, o que era aquele batom? Os cabelos caiam em cachos pelos ombros, os olhos ressaltados pela maquiagem preta. No começo Alfonso se incomodou com a falta de cor na pele dela. Mas agora ele a adorava. Entrava em contraste com tudo. E é claro, vê-la daquele jeito o colocou em erupção. Queimava, ardia.

Dulce: Terminou o inventário? – Perguntou, com uma voz provocante, que eriçou a pele dele.

Alfonso: Não se provoca um homem assim, Dulce. – Disse, sério, erguendo o rosto pra ela. Ela podia ver o desejo em cada pedaço do corpo do marido. Com a convivência, ela sabia que ele se enrijecia, que contraia quando a desejava. Agora o peito dele estava contraído sob a camisa, o que dava nela ganas de aperta-lo, de beija-lo, de senti-lo. Ela sabia que o tom de voz dele não era um aviso, mas sim uma justificativa pelo que estava por vir. Ela sabia que sofreria nas mãos dele até que seu desejo insaciável se curasse. Ela sabia que estava perdida. Mas quem se importava? Ela não. Não quando cada pedaço do seu corpo inflamava pelo toque dele.


Dulce: Ora, foi você quem pediu. – Lembrou, fazendo-se de inocente. – Então, o que achou? – Ela perguntou porque quis, já que o olhar dele respondia a resposta. Enquanto falava ela colocou uma perna sobre a cama, como se fosse se ajoelhar, mostrando ao olhar sedento dele a coxa torneada, sob a renda fina da meia calça. A boca de Alfonso estava seca. Ela o colocara tão rígido, só por estar daquele jeito, que chegava a doer.

Alfonso: Venha até aqui, e eu lhe mostrarei o que acho. – Chamou, quase como um desafio, já sem o sorriso no rosto, se ajoelhando na cama, e ansiando por ela.


Dulce engatinhou vagarosamente até ele, como uma gata em puro deleite. Ela tinha os lábios intencionalmente entreabertos, e o encarava a todo momento. Alfonso tinha medo do que podia fazer com a mulher no estado em que estava.

Alfonso: Não faça. – Murmurou quando ela chegou até ele, ficando ainda na posição em que engatinhava, parada, com o rosto erguido, sorrido de canto pra ele. Dulce não sabia se ele estava falando com ela ou consigo mesmo.

Dulce: Você me quer, Alfonso? – Perguntou, com a voz baixa, excessivamente sedutora. Alfonso olhava a mulher transtornado, fascinado. Ele não respondeu. Queria ver do que ela era capaz, antes de perder totalmente o controle.


Ele viu a mulher por as mãos na barriga dele, e em seguida em seu peito, se ajoelhando perto a ele. Dulce o encarou por um instante. Sabia que estava a beira do perigo. Sabia que podia se machucar. Mas ia provoca-lo até estar destruída.



Alfonso: O que você está fazendo, ma petit? – Perguntou, e ela riu, deslumbrante.

Dulce: Nada. – Disse, se fazendo de inocente.


Então ela o beijou. Ela o beijou, mas não docemente. Era o beijo dele. Era violento. Era agressivo. Alfonso puxou ela pela cintura pra si, correspondendo-a a altura. Se eles iam jogar, como ela queria, seria o jogo dele, de qualquer forma. Se beijaram por minutos a fio, até que a mão de Dulce, que até então estava em seus braços, desceu pro seu peito, até achar a aba da camisa. Alfonso desceu o beijo, com a mesma violência, pro pescoço dela, enquanto, com a mão livre, puxava os lacinhos da camisola. Até que ele sentiu a mão dela, que ele pensava estar procurando sua camisa, descer pra sua calça. O beijo que estava no pescoço morreu, e ele gemeu, apertando a cintura dela, quando ela tateou o membro dele com a mão dedicada, e o apertou, uma vez, duas, três. Em toda a sua extensão. Dulce o provocou de todos os modos aos quais um homem podia ser provocado. Atiçou-lhe o membro, passeou com as unhas pelo peito e costas dele, o beijara, mordera. E o que fora mais apelativo pra ele: passou a gemer baixinho em seu ouvido, como se estivesse indefesa. Alfonso já estava duro feito pedra, e isso não ajudou.

Dulce: Isso tudo é pra mim? – Perguntou no ouvido dele, sorrindo de canto, enquanto a mão lhe percorria a intimidade ativamente.

Alfonso: Maldição, mulher, você sabe que sim. – Murmurou em resposta, voltando a puxar os laços, só com muito mais urgência.


Foi a vez de Dulce gemer, quando ele conseguiu abrir a camisola. Ele desceu com a boca diretamente pros seios da esposa, e mordeu, chupou, beijou-os, tanto quanto pode. Os mamilos dela já estavam doloridos, devido a excitação evidente, e ela precisava daquilo. Se inclinou pra trás, segurando-se no cabelo e ombro do marido. Tempos depois, Alfonso suspirou, se erguendo novamente.

Alfonso: Agora chega. – Murmurou, com desespero, e puxou ela contra si. Dulce, com um pulinho, foi pro colo dele, enlaçando as pernas em sua cintura. Alfonso segurou ela com a mão forte pela parte interna da coxa, e a outra a mantinha pela cintura. Ele a beijou a boca novamente, e a jogou com tudo na deitada na cama, deitando-se por cima dela, fazendo-lhe uma deliciosa pressão com seu corpo. Os cabelos louros se esparramaram pelo travesseiro, e Dulce gemeu, surpresa, mas adorou, é claro.

Só que agora ele estava por cima. O jogo dela havia acabado. E, aparentemente, ela estava perdida. Dulce grunhiu, mordendo os lábios pra conter um grito, quando a mão forte de Alfonso encontrou a calcinha da lingerie, e após desviar-se do pano, encontrou-lhe a intimidade com a mão. Maldição, ela ia enlouquecer. Precisava tanto que ele fosse mais firme, ou então que a possuísse logo. Mas ele não o fazia. Ele o torturava.

Alfonso: E então, você gosta de brincar, ma petit? – Perguntou, perverso, torturando-a. Dulce não respondeu. – Você gosta? – Perguntou.

Dulce: Amor. – Disse, entrecortada. Mas não era a afirmação que ele queria.

Dulce gemeu alto quando o primeiro dedo dele lhe invadiu a intimidade. Logo depois o segundo. E um terceiro. Ela se arqueou, com a sobrancelha franzida, e o marido se aproveitou disso pra se apossar dos seios dela novamente. Dulce gemeu, torturada. Pra que diabos fora provocar o marido? Todo e cada pedaço do seu corpo queimava pelo toque dele. Então ele sentiu a carne dela se comprimir contra os impulsos de seus dedos, anunciando que ela estava perto de um orgasmo, e não aguentou. Soltou-lhe a cinta liga rapidamente, livrou-se do resto de roupa que os cobria, a invadiu bruscamente. Não foi um ato gentil. Ela gritou, em êxtase. Ele não esperou, nem precisava. Começou a se movimentar violentamente sobre ela, que gemeu, satisfeita. Alfonso gemeu com a invasão, sentindo o corpo começar a se satisfazer. Só que fora violento demais, de ambas as partes, dessa vez. Alfonso se movia com tanta força, que a cama dos dois balançava conforme ele a possuía. Dulce gemia, gritava, mas não sabia se era de dor ou de prazer. Alfonso já era grande pra ela em seu estado normal. Alterado, e com essa força, chegava a machuca-la. Mas quem disse que ela não gostava da dor? Mordia o ombro dele, a orelha, o pescoço, que já estava vermelho.  Lhe arranhava a pele, pedia por ele. Alfonso puxou ela pra cima de si, caindo de costas na cama, com ela em seu colo.  Nessa posição ele tinha acesso aos seios dela, e mesmo com a visão embaçada, podia ver as expressões da esposa. A intensidade do ato não mudou com a mudança de posição. Dulce tirou os cabelos da frente e se inclinou pra ele, procurando a boca dele pra sufocar os gritos. Alfonso a recebeu em um beijo molhado, apaixonado, sedento.



Alfonso: Tão linda. – Ela o ouviu murmurar, subindo com a mão por sua barriga, enquanto ela se apoiava na barriga dele pra se mover. Em seguida ele gemeu sufocado.


Então, com um baque, as pilastras da cama se partiram. O colchão caiu com baque barulhento no chão. Alfonso riu da expressão que Dulce fez com isso. A cama ficou parecendo um ninho: o colchão dentro do molde da cama, porém, mais fundo, no chão. Anahí riu, rouca, e ele se sentou, beijando-a novamente. Ela enlaçou as pernas na cintura dele, fazendo com que a penetração fosse ainda mais intensa, o que fez ela sentir uma pontada de dor. Mas não faria o marido parar. Não podia.



Dulce: Alfonso. - Ele identificou seu nome dentre os gemidos dela, enquanto os dois se moviam agressivamente.



Alfonso: Sou eu. - Disse com a voz rouca, mordendo o rosto dele.



Dulce: Ai! - Deixou escapar, mordendo os lábios em seguida.



Dulce sentiu as mãos de Alfonso subirem por suas costas, até chegarem aos cabelos. Ela se surpreendeu, quando ele puxou a massa loura que pegou nas mãos, fazendo-a erguer o rosto.


 


Alfonso: Diga o meu nome. Diga de novo. Eu preciso ouvir. - Dulce não respondeu. Os movimentos dos dois não haviam parado, e o prazer dela a cegava. - Diga, Annie.


Dulce: Alfonso. - Obedeceu, fraca. Em seguida choramingou. Tinha medo de enlouquecer, perdida em tanto prazer.


Alfonso: Gema pra mim, meu amor. Me deixe te ouvir. - Ordenou, mordendo o ombro dela de leve.


Dulce obedeceu, sem problema nenhum. Encostou a boca no ouvido dele e deixou os gemidos, grunhidos sairem livremente. Os gemidos dela o colocavam a beira da loucura. Os minutos se passaram, e os dois estavam cada vez mais próximos. E juntos, os dois perderam os sentidos, num orgasmo tão agressivo quanto a transa havia sido.

Dulce: AH! - Gritou, e então se silenciou no peito dele.

Alfonso: Dulce. - Gemeu, minutos depois, quando foi sua vez. Então se liberou gostosamente dentro dela, e havia perdido a visão, a audição, o tato. Havia perdido tudo.

Alfonso se deitou de costas na cama quebrada, e acolheu uma Anahí ofegante em seu peito. Deus, como aquela sensação era boa. Os minutos se passaram, e os dois ofegavam, tentando prolongar ao máximo aquilo. Dulce rolou de cima dele, sem querer pressiona-lo com seu peso, e deitou-se de lado ao seu lado, de costas pra ele. Os cabelos dela estavam esparramados ao seu redor.

Dulce: Meu Deus. - Murmurou consigo mesma, olhando a madeira quebrada da cama.

Alfonso: Você conseguiu. - Disse, e sua voz voltara a ser risonha.

Dulce: Consegui o que? - Perguntou, preguiçosa demais pra se virar pra ele.

Alfonso: Conseguiu quebrar a cama. - Disse, e se estourou em rir. Dulce se virou pra ele, estapeando-o. Alfonso se encolheu, rindo. Por fim, ela riu também.

Dulce: E agora? - Perguntou, se abraçando a ele.

Alfonso: Agora dormiremos no chão. - Brincou, e ela fez uma careta. Ela deitou a cabeça no ombro dele, o abraçando pela cintura, e ele beijou sua testa - Já que você realizou seu desejo de quebrar a pobre cama.

Dulce: Alfonso, pare! - Pediu, começando a se envergonhar.

Alfonso: Agora, o melhor. "Você gosta?" - Ele imitou a voz dela, e Dulce arregalou os olhos - Não, o que foi aquele batom, Dulce Maria? - Perguntou, sorrindo pra ela, que já estava rubra.

Dulce: Eu estava guardando pra uma ocasião especial. - Disse, encolhida no abraço dele, toda pequenininha, vermelha de vergonha.


Christian: Alfonso? - Chamou, batendo na porta

Alfonso: Oi? - Respondeu em voz alta, olhando o dossel da cama.

Christian: Aconteceu alguma coisa? Anahí disse que ouviu um barulho. - Questionou.

Alfonso: Ah, não foi nada. Dulce resolveu quebrar a cama. - Brincou.

Dulce: MENTIRA! Alfonso! - Gritou, batendo no marido. Ouviram o riso de Christian no corredor, e então ele havia partido.

Alfonso: Eu te amo, destruidora de moveis. - Disse, encarando-a.

Dulce: Eu também te amo, maldito mentiroso. - Sorriu, e o beijou.

Nada mais importava.


 


 


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Postando amores, desculpem a demora!


nicoly_silva14 bem vinda ♥


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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