Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP

Alfonso: Eu machuquei você. – Constatou, ao vê-la saindo do banho, calmamente. Mas ele conhecia aquele corpo.

Dulce: Doeu um pouquinho, sim. – Alfonso fez uma careta, não devia ter se deixado levar.

Alfonso: Você devia ter me feito parar. – Disse, com remorso.

Dulce: Quem disse que eu queria? – Ela se enrolou na toalha, e saiu do box. – Quero passar a vida toda sentindo dor. – Disse, rindo gostosamente. Dulce estava bem. Ele riu também, e ela soltou um beijinho pra ele, deixando-o no banho e saindo do banheiro.

Dulce se aprontou, e desceu, acompanhada do marido. Tomaram café juntos, e então ele, supostamente, foi trabalhar. Ela, como não tinha nada pra fazer, foi ver Rosalie.

Maite: Annie, o que houve lá em cima? – Perguntou, quando a irmã apareceu na sala.

Dulce: Alfonso quebrou a cama. – Disse, divertida, pegando uma almofada em cima de uma poltrona, e ia se sentar.

Alfonso: Ah, fui eu que quebrei? – Perguntou, debochado, de braços cruzados, aparecendo na porta atrás dela.

Dulce: Sim, foi você! – Esbravejou, mas riu da cara do marido. – E saia daqui! – Ela atirou a almofada nele, que desviou, rindo, e sumiu da porta.

Anahí: Pelo visto, vocês estão bem. – Comentou, sem se conter.

Dulce: Melhor impossível. – Ela colocou os cabelos atrás da orelha, tirando os fios de cabelo de cima do colo, distraída.

Anahí riu. Dulce arregalou os olhos. Suri olhou Dulce com uma expressão confusa.

Maite: Dul? – Disse, e parecia sem ação.

Dulce: O que? – Perguntou, confusa.

Maite: Er... – Ela mordeu o lábio, lutando contra um sorriso. – Anahí, por Deus, pare de rir! – Anahí riu mais ainda.

Dulce: O que há? – Perguntou, se irritando.

Maite: Seu... pescoço. – Disse, e disfarçou o riso com um acesso de tosse.

Dulce: O que...? – Ela abaixou o rosto. Não conseguia ver o pescoço, mas sim o colo.

E a boca de Alfonso estava ali, em várias partes. Chupões vermelhos, e até roxos apareciam na pele sem cor. Dulce se levantou, havia um espelho na parede de fundo da sala. Parecia catapora, ou algo parecido. Ela passou a mão em uma mancha, que clareou, mas voltou a se escurecer. Se fosse reparar, seu lábios estavam inchados, e uma parte da maçã do rosto estava avermelhada. Ela tinha medo de quando tirasse a roupa, quantas marcas teria.

Dulce: Deus do céu. – Constatou, fazendo uma analise geral de si mesma. Nessa hora a almofada que ela tinha jogado contra Alfonso voltou, e bateu com tudo em sua cabeça, antes de cair no chão. Ela olhou e viu o marido na porta novamente, vermelho de rir. – CORRE, DESGRAÇADO! – Avisou, e Alfonso riu.

Mas quando ela pegou um livro grosso, de capa dura, e avançou em direção a ele, ele correu. Dulce era louca. E ele amava isso nela. Maite, Suri e Anahí riram, quando Dulce sumiu pelo corredor, correndo atrás dele com o livro. Alfonso estava terminando de descer as escadarias da mansão quando o livro acertou bem sua nuca. Ele caiu com tudo na grama.

Dulce: Tá, já pode levantar. – Disse, parada na escadaria. Mas o marido continuou estatelado no chão – Alfonso, levanta!

Mas Alfonso não se mexeu. O pavor inundou Dulce. O livro o acertou na nuca. E se ela o tivesse matado? Só em pensar nisso, seu pulmão se trancou. Correu até o marido, erguendo o rosto dele do chão.

Dulce: Amor? – Chamou, sacudindo ele. Nada – Alfonso, por favor. – Chamou, passando a mão no rosto dele. Nada. – Amor, acorda. – Pediu, com os olhos se inundando. Ela ia gritar por socorro.

Alfonso: AAAAAAAAH! – Gritou, assustando ela. O coração de Dulce disparou, quase fugindo do peito.

Dulce: Que susto. – Murmurou, se abraçando a ele.

Alfonso: O que foi? – Perguntou, confuso, mas recebendo ela nos braços.

Dulce: Eu pensei que tinha matado você. – Assumiu, com o rosto enterrado no peito dele.

Alfonso entendeu o medo da mulher, e viu que a brincadeira foi mal recebida. Ele beijou a testa dela, alisando suas costas.

Alfonso: Eu não vou a lugar algum. – Murmurou no ouvido dela. – Não sem você. Eu prometo.

Dulce: Te amo. – Ele conseguiu ouvir a voz dela, abafada pelo seu peito.

Alfonso: Eu também. E fique calma. Eu estou aqui. – Tranquilizou, alisando o cabelo dela. – E ficaram bonitas. As manchas. – Brincou, tranquilizando-a.

Dulce: O que? AH, SIM! – Ela se sentou, se separando dele – Olha isso! – Ela tirou os cabelos, mostrando o colo.

Alfonso: Uma graça. – Disse, prendendo o riso.

Dulce: Pois não me deito mais com você. E providencie uma cama nova. – Avisou, brincando. Iria pra cama com ele ainda hoje, se houvesse condição.

Mas então ela viu ele começar a desabotoar o colete. Em seguida a camisa. Demônios, eleenlouqueceu? Dulce se arrepiou ao ver a pele pálida do marido se revelar pela roupa, então ele a chamou.

Alfonso: Ei, taradinha. – Chamou, estralando os dedos na frente dela. – Aqui. – Ele descobriu o ombro, e ela viu o que ele lhe amostrava.
 
Sua boca estava ali. Melhor, sua arcada dentária estava ali, em uma mordida clara. Não só uma, duas. O ombro dele, seu pescoço, estava enfeitado com mordidas dela. Dulce arregalou os olhos.
 
Alfonso: E minhas costas devem estar em carne viva, pelos seus arranhões. Então sim, você vai se deitar comigo. – Dulce riu da naturalidade da voz dele – Daqui a algumas horas. – Concluiu, fechando a roupa novamente – Agora venha aqui, petit. – Chamou após os botões terem sidos colocados no lugar. Dulce engatinhou até o colo dele novamente, e o abraçou. – Eu te amo. – Disse, encarando ela, sorrindo de canto.
 
Dulce: Eu sei. – Ele riu de leve e ela sorriu, mas em seguida fechou os olhos, vendo a aproximação dele. Alfonso observou a mulher. A pele fina, os olhos fechados, os lábios entreabertos, esperando pelo beijo dele. Ele segurou o rosto dela e a beijou apaixonadamente.
 
E não havia mais nada.

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ellafry não negam fogo kkkkkkkkk