Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Algo atormentava Anahí desde o nascimento da filha. Ela amava Johanna com toda a sua alma. Christopher também amava a menina. Entretanto, ela temia que ele escondesse a decepção por ter tido a filha mulher, pra não magoa-la. O observava atentamente, mas não tirava nada concreto.
Maite: Eu acho que isso é neurose sua. Christian dá a vida por Victoria, porque Christopher não daria? – Perguntou, claramente.
Maite e Anahí haviam se tornado bastante amigas, desde o parto conjunto que as duas tiveram. Toda a mansão Herrera dormia agora. O marceneiro veio a tarde, e trouxe uma cama nova pro quarto de Dulce e Alfonso, muito mais luxuosa que a original. A casa estava no mais completo silêncio. Mas Anahí não conseguiu dormir, então recorreu a Maite, que era a quem tinha.
Anahí: É claro. Christian tem a Diego, Mai. – Disse, passando a mão nos cabelos. – Ao menos se eu conseguisse engravidar novamente, ele podia se contentar.
Maite: Ele já se queixou? – Perguntou, confusa.
Anahí: Não. Ele ama Johanna. Mas, não sei. – Ela suspirou, passando as mãos nos cabelos.
Maite: Pare com isso. É bobagem, Annie. Christopher baba por Johanna. Logo você engravidará novamente. – Disse, tranquilizando. Anahí sorriu. Queria acreditar em Maite. – Agora vou voltar pra cama. Se Christian acordar, e eu não estiver lá, ganho problemas. – Disse, se levantando.
Maite foi pro seu quarto, e Anahí ficou pensando, sozinha. Até que ouviu o choro fino de uma bebê. Não era Rosalie, ou Victoria. Era sua Johanna. Ela reconhecia seu choro. Sorriu de canto e subiu pra ver a filha, mas parou na porta do quarto. Christopher já estava lá, e ninava a menina veementemente. Ele cantarolava algo, e alisava os cabelos da pequena, que o observava, com os olhinhos cor de topázio, quase como os dele.
Christopher: Eu te quero, bela e pálida, como sonhei que você era. – Cantarolou, e a menina sorriu, sonolenta – Eu sinto você, Johanna. – Ele sorriu de canto, vendo a filha adormecer. A musica era lenta, calma. Anahí nunca ouvira. Christopher estava compondo pra Johanna, dando ritmo ao que lhe vinha na cabeça. Era típico dele. – Minha pombinha, minha querida. – Ele beijou a testa da filha, já adormecida. – Você não estava na cama, aconteceu alguma coisa? – Perguntou, agora era pra Anahí, mesmo sem ter olhado ela.
Anahí: Não. Apenas estava sem sono, e fui conversar um pouco com Maite. – Justificou, entrando no quarto. O quartinho de Johanna era amarelo clarinho, com bonecas, ursinhos.
Christopher: Veja como ela dorme. Parece um anjo. – Comentou, pondo a filha no berço.
Anahí: Tem o sono leve, como você. – Comentou, abraçando-o pela barriga. Christopher sorriu, e a abraçou.
Christopher: Venha, vamos dormir. – Ele selou os lábios com os da esposa, que sorriu.
Anahí sorriu, e foi com ele, tranquila. Não tinha mais medo. Ela já tivera a certeza de que precisava. Dois meses se passaram. A cama não voltou a se quebrar. Em compensação a isso, a bancada da penteadeira despencou, e se Alfonso não tivesse amparado Dulce, ela teria caído. Os dois riram com isso. Mas não estamos aqui pra falar de sexo. Anahí não tinha mais duvidas em relação a Christopher. Trocara farpas e mais farpas com Dulce, mas não passou disso. Rosalie estava aprendendo a falar, também. Maite e Christian, Christopher e Anahí se amavam muito. Mas não tanto quanto Dulce e Alfonso. O amor deles dois era intenso demais. Dava pra ver até pelo olhar. Era um tipo de amor que rasga a pele, e deixa o sangue fluir. A única coisa que atrapalhava eram as malditas cartas, que continuavam chegando.
Maite: Está ficando bonito. – Comentou vendo o bordado que Dulce fazia. Ela tinha um projeto. Um conjunto de toalhas, alvas. Na ponta inferior ela bordava um “A” preto. – Eu ia te dizer pra você fazer umas toalhas de renda, pra mesas, só que com a mania que vocês ganharam agora de destruir os móveis, é melhor nem desperdiçar. – Anahí riu, e Suri sorriu.
Dulce: Ei! – Chamou, ruborizando um pouco – Foram acidentes.
Maite: Sei. – Desacreditou, rindo, enquanto olhava Victoria, que olhava o teto do carrinho de bebê.
Dulce: Além do mais, talvez eu precise bordar outras coisas. – Sorriu, e estava clara a felicidade por trás da frase.
Anahí: O que, por exemplo? – Perguntou, antes de se controlar. Dulce não se deu ao trabalho de responder com ignorância. Apenas sorriu.
Dulce: Roupinhas de bebê, por exemplo. – Disse, sorridente.
Anahí fez uma careta, e Maite sorriu abertamente. Mais crianças, ótimo.
Maite: Você? Digo, você está...? – Perguntou, com os olhos brilhando como os de quem presenciava um milagre. Mas se bem que era um milagre. Se não fosse por Rosalie, Dulce seria considerada estéril.
Dulce: Eu não sei, ainda, mas acho que sim! – Ela sorriu, radiante, puxando a linha preta do contorno final do “A” que bordava – Minhas regras não vieram nos últimos dois meses. – Disse, animada.
Suri: O que são regras? – Perguntou, erguendo o rosto do paninho que bordava.
Anahí: É algo que acontece com a mulher, todos os meses. A menos que ela esteja grávida. – Era uma boa resposta. Mas Suri não aceitava respostas evasivas.
Suri: Algo do tipo...? – Perguntou, curiosa.
Dulce: Tipo... – Ela fez uma careta, pensando. – Bom, vamos lá. Todos os meses a mulher passa por um período, de 5 á 7 dias, onde ela... bom, ela sangra. – Disse, fazendo uma careta. Isso era algo que ela pretendia explicar a Rosalie. Mas dali a anos, quando se tornasse necessário.
Maite: E ela vira o DEMÔNIO. – Disse, e Dulce acompanhada por Anahí, riu. – Considera-se a pior semana de todos os meses da vida de uma mulher.
Suri: Isso não acontece comigo. – Ela ia perguntar por onde a mulher sangrava, quando Dulce cortou.
Dulce: É porque você ainda é muito pequena. E vamos deixar isso pra lá. – Suri assentiu, pensativa, e voltou a bordar.
Maite: Alfonso já sabe? – Perguntou, olhando a irmã.
Dulce: Ainda não, eu quero ter certeza primeiro. – Ela puxou a linha novamente. – Mas logo saberá. – Sorriu, apaixonada, e deu o ponto final no bordado.
A caiu, chuvosa, como era de se esperar. Isso irritou Dulce. Queria, que ao menos uma vez fizesse calor, que o sol aparecesse. A última noite de calor que ela se recordava foi a noite em que descobrira que era prometida a Alfonso, que tentara fugir de casa, sem sucesso. Os Herrera jantaram juntos, calmamente, depois foram cada um pro seu canto.
Dulce: Amor, deixa ela. – Reclamou, mas sorria. Todos já estavam prontos pra dormir. Alfonso estava sentado na cama, com Rosalie, que ria.
Alfonso: Ela começou. – Acusou, como uma criança indignada.- Você, venha aqui! – Chamou, se fazendo de bravo.
Rosalie engatinhou um pouco, mas se sentou. Alfonso ergueu a sobrancelha pra filha, que riu. A menina se sentou, mas em seguida se ajoelhou, e desajeitada, se levantou. Uma vez de pé, se desequilibrou, mas se segurou pra não cair. Alfonso olhava a cena, com adoração.
Alfonso: Vem aqui, com o seu pai, meu amor. – Chamou, erguendo os braços.
E assim Rosalie Lílian de Herrera deu seus primeiros passos. Ela riu, indecisa, mas deu um passinho tímido. Em seguida outro, e outro, até que, vitoriosa, alcançou o pai. Alfonso não cabia em si de euforia. Agarrou ela no peito e a encheu de beijos. Rosalie amava quando o pai fazia isso.
Rosalie: Papai! – Disse, após um gritinho. Alfonso travou geral. Já Dulce se revoltou.
Dulce: Isso não é justo! – Reclamou, se aproximando. – Os primeiros passos dela são pra você. A primeira palavra que ela fala é papai. Não é justo! – Cruzou os braços, mas Alfonso tinha voltado a beijar a menina.
Alfonso: Gatinha...? – Chamou, tapando os olhos. Rosalie tapou os dela também.
Rosalie: BOO! – Gritou, rindo. Alfonso abraçou ela de novo, rindo da menina.
Dulce: ALFONSO! – Gritou, subitamente irritada.
Alfonso: Mamãe ciumenta. – Comentou no ouvido de Rosalie, que tinha a mãozinha na boca, olhando a mãe. Rose tinha uma carinha sonolenta, mas não dormiria até o pai dar uma trégua.
Dulce: CIUMENTA? – Repetiu, indignada. – Além dela preferir você, vou perder meu marido também? – Perguntou, irritadiça.
Dulce saiu, pisando firme. Então uma mão forte, máscula, quente puxou ela de volta pela barriga e ela se arrepiou, enquanto caía deitada do lado do marido.
Alfonso: A mim, você não vai perder nunca. – Murmurou no ouvido dela. Dulce sorriu, calma. Porém, ele havia despertado desejo nela ao puxa-la daquele jeito, e esse desejo não havia cessado. – O que foi? – Perguntou, ao ver a expressão indecisa da mulher.
Dulce: Nada. – Disse, se recolhendo, quieta. Rosalie havia se deitado abraçada a uma almofada, com os cabelinhos louros jogados ao lado.
Alfonso: Me diga, o que é? – Perguntou, já desconfiando do que era.
Dulce: Não sei se devo. – A medida que ele foi avançando pra ela, ela foi se deitando. Estava de atravessada na cama, com o braço colado na cabeceira da mesma. Alfonso sorriu.
Alfonso: Porque não tenta? – Ele selou os lábios dela brevemente, dando-a ânsias por mais. Dulce gemeu, derrotada.
Dulce: Me beije, Alfonso. – Pediu, por fim, sentindo-se corar. – Me beije, meu amor. – Que diabo havia acontecido com ela, pra estar tão sedenta por ele?
Alfonso observou a esposa por um instante, pedindo por seus beijos, e seu corpo gritou de desejo. Ele se inclinou e tocou os lábios dela levemente, que logo os entreabriu, dando espaço a língua dele, que invadiu sua boca apaixonadamente, encontrando a dela em um beijo molhado, fogoso. Os dois se beijaram por minutos, até que, como sempre, quiseram mais. Dulce abraçou Alfonso pela cintura, e sentiu as mãos dele se apossarem de seu seio esquerdo, por dentro do decote da camisola, possessivamente, apertando-o, instigando-o. A pele dos seios dela estavam sensíveis, e ela gemeu de leve ao sentir a mão firme, forte dele toca-la, pondo-a em fogo.
Amava o jeito como ele lhe tocava, como se ela fosse sua propriedade. E ela era. Seu maior prazer era ser submissa as vontades dele na cama, deixar que ele fizesse dela o que bem entendesse, mas por fim ouvir seu gemido satisfeito, e saber que ela era sua mulher. Antes que não pudesse mais, ela segurou o pulso dele, a muito custo, afastando-o de sua pele. Alfonso gemeu de frustração ao sentir o impedimento. Ele, que agora beijava sedentamente o pescoço dela, ergueu o rosto pra esposa, que ainda segurava o seu pulso.
Alfonso: O que houve? – Perguntou, confuso.
Dulce: Rose. – Explicou, olhando a menina. Rosalie ressonava levemente perto dos dois, inconsciente do que se passava ao seu lado, abraçada ao travesseiro da mãe.
Alfonso: Você não resiste mais a mim. – Denunciou, sorrindo de canto.
Dulce: Coloque Rosalie na cama. – Ela beijou ele levemente. – Apague as luzes. – Ela repetiu o ato, e Alfonso a observava, fascinado – E venha pra mim. – Pediu, sorrindo pra ele.
Alfonso observou os olhos dela, envaidecidos pelo desejo. Mas não se demorou. Cada pedaço do seu corpo estava enrijecido, ardendo pelo toque dela. Ele se levantou, carregou a filha, colocou no berço, e Dulce arrumou os travesseiros no lugar, entrando debaixo das cobertas. Então ela viu tudo escurecer, e ofegou de leve, por antecipação ao que estava por vir. Mas não veio. Ele não chegou na cama.
Dulce: Amor? – Chamou, confusa e até preocupada, olhando pra escuridão, com o cenho franzido.
Ela ia se levantar pra acender as luzes, quando ele a abraçou por trás, puxando-a pra si. Dulce gemeu, surpresa e excitada. Excitada porque ao puxa-la, o traseiro dela se encaixou no quadril dele, e ela sentiu sua forte excitação contra si. E assustada porque não ouvira ele se deitar.
Dulce: Você demorou.
Alfonso: Eu estou aqui, meu amor. – Disse, rouco pelo desejo que tinha, e ela se virou pra ele, que a beijou violentamente, enquanto a esposa o abraçava, com as mãos frágeis.
E foi assim que aconteceu. O amor os consumiu por horas, em movimentos agressivos, gemidos, arfadas, até que, exaustos, desabaram. Alfonso beijou ela uma ultima vez, repetiu que a amava, e assim dormiram.
...
Autor(a): HerreraHD
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Christopher: Não vou voltar, depois do almoço. Quero ficar um pouco com Johanna. – Disse, escrevendo algo. Christian: Não sei qual a novidade nisso. – Retrucou, com um sorriso debochado no rosto. Alfonso: Realmente. – Alfonso pegou suas correspondências, e foi abrindo-as, lendo-as pacientemente. Até que ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk