Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Dulce gemeu, ainda com os lábios colados aos dele. Se tinha uma coisa que não queria ouvir agora, era a voz de Perla. Ela soltou os lábios dos dele, e virou os olhos, que eram duas pedras de gelo, pra Perla. Olhos de cigana, obliqua e dissimulada. Olhos de ressaca. Foi o que Dulce encontrou. Ela vestia vermelho, como sempre. O vento varreu os cabelos de Dulce do rosto, e só havia ódio ali.
Dulce: Que demônio, DEIXE A MINHA FAMILIA EM PAZ! – Gritou, já sem paciência – SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE? ELE ESCOLHEU A MIM, O JOGO ACABOU!
Escobar: Ela se irritou. – Disse, debochado, rindo junto a Perla, aparecendo atrás de Dulce.
Perla: Você viu, as garrinhas dela de fora? – Perla riu gostosamente.
Alfonso: Você? - Perguntou, incrédulo. - Escobar, você está junto a ela?
Dulce: Você conhece ele? - Perguntou, surpresa.
Escobar fora amigo de Alfonso o tempo inteiro, em sua juventude. Mais amigo até que seus irmãos. Eram unha e carne. Pelo visto, nem tanto.
Dulce: Alfonso, vamos embora daqui. - Pediu, nauseada. Tinha um péssimo pressentimento em relação a aquele lugar.
Perla: Tão fácil? - Perguntou, se aproximando dos dois.
Escobar: É realmente, muito bonita. Mas o que tem de bonita, tem de burra. - Alfonso rosnou com a ofensa.
Alfonso: Que diabo vocês querem? Já acabou, vocês não tem mais nada a ganhar.
Dulce: Aliás, tem uma coisa que vocês podem ganhar. Anos de cadeia, vai ser ótimo. - Rosnou, ainda abraçada a ele. Perla riu.
Escobar: Vadiazinha da língua afiada. - Disse, erguendo a mão pro rosto de Dulce.
A ultima coisa que Dulce sentiu foi a mão do marido solta-la, e ele voou pra cima de Escobar, em um murro.
Dulce: ALFONSO! - Gritou, assustada, quando o marido recebeu de volta o murro que dera em Escobar, e os dois se engalfinharam. Então ela ouviu o riso de Perla. - Vagabunda. - Rosnou, avançando pra morena. Perla ergueu a sobrancelha, mas o que não esperava aconteceu: Dulce lhe desceu a mão na cara. Perla cambaleou, mas partiu pra cima de Dulce, então eram 4 pessoas brigando agora.
Enquanto isso, na mansão Herrera. Anahí obrigou Derick a voltar pro escritório, o mais depressa, e avisar Christian e Christopher sobre o acontecido. Assim ele foi. Então Sherlyn ficou com elas. Parecia pensativa. Contou que a inicio era comparsa de Perla e Escobar, mas que não aguentava ver as maldades que falavam, ou que faziam, e por isso estava assim: por não ter pra onde ir, por não se alimentar, por apanhar demais. Contou que estava calada, Escobar a agredia todos os dias, mas ela não reclamou. Mas ao ouvir eles falarem da pequena Rosalie, não aguentou. Fugiu e veio avisar. Sabia que a matariam por isso, mas não se sentiria em paz com sua alma permitindo que aqueles dois destruíssem mais uma família.
Anahí: Meu Deus. – Gemeu, abismada quando Sherlyn terminou.
Sherlyn: Eu... eu preciso ir embora, agora. – Ela se levantou, e Anahí se perguntou de onde havia achado forças pra isso.
Maite: Não, fique! Nós devemos muito a você. – Pediu. – Tome um banho, coma algo e descanse um pouco, vai lhe fazer bem.
Sherlyn: Não, obrigado, senhora. Eu... meu lugar não é aqui. Eu já fiz o que devia. Agora eu vou. – Ela tomou seu caminho.
Maite: Eu não vou deixar você ir embora. Não nesse estado. Por favor, fique. – Insistiu. Uma das qualidades de Maite era sua compaixão.
Sherlyb: Eu fui a mulher que sequestrou o seu filho. – Disse, e viu o olhar de Maite se congelar. – Por ordens deles, mas fui eu. Eu empurrei o garçom em vocês, e eu peguei o menino. Eu cuidei dele.
Maite parecia incapaz de falar. Se lembrar da dor que viveu naqueles dias não lhe fazia bem.
Anahí: Mas o menino voltou, são e salvo. – Rebateu
Sherlyn: Sim, eu cuidei dele como a um filho. – Ela disse e sorriu de lado, com os lábios sem vida, lembrando-se de Diego. – Eles iam mata-lo. Queriam fazer isso desde o primeiro momento. – Maite gemeu, nauseada. – Mas eu não deixei. Eu era bem tratada antes disso, sabe? – Comentou, curiosa – Bem tratada no que se pode dizer. Mas eu não podia permitir que eles matassem uma vida inocente, apenas porque Christianr, anos atrás, havia se negado a ser pombo correio de Alfonso e Perla. Então entrei pelos fundos da mansão, e estava pensando em como deixaria ele em um lugar em segurança, onde o encontrariam. Foi então que Dulce apareceu, e eu lhe entreguei o menino. Ela foi bondosa, me deixou fugir. – Sorriu novamente, abaixando a cabeça.
Maite: Ela disse que achou o menino encostado numa arvore, nos fundos. – Lembrou, sem reação.
Sherlyn: De qualquer forma, fui eu. – Assumiu, e suspirou em seguida. Sabia que não tinha muito tempo. E se tinha de partir, queria ter se redimido de seus pecados antes. – De qualquer forma, não me interprete mal. Eu nunca quis fazer mal a vocês.
Maite: Não? - Murmurou, ainda perdida.
Sherlyn: Não. Mas eu não tinha pra onde ir, eu não tinha como sobreviver. Por pior que fosse, eles dois eram minha única alternativa. Me perdoem. - Ela respirou fundo - Adeus. – Disse, e abandonou a mansão antes que pudessem impedi-la.
Enquanto isso na luta...
Dulce não se deu tão bem. Ela era uma dama, e Perla era uma prostituta, fora criada em um bordel. Dulce arranhou Perla, bateu, queria que ela sentisse dor. Mas seu coração gritava por outro alguém, que também estava ali: Alfonso. A certo ponto, a ruiva caiu no chão, dando com a testa numa pedra. O chão era muito incerto, os pedregulhos eram afiados. Ela grunhiu quando Perla lhe chutou a coluna fortemente. Mas Dulce não era tão besta. Ela rolou pelo chão, saindo do alcance de Perla, e se levantou. Foi então que viu a rival tirando um frasco de metal do decote.
Perla: Você é tão linda, Dulce. Tão linda que eu lhe trouxe isso. – Ela disse, destampando o frasco. O que quer que fosse, Dulce não gostou.
Dulce: O que...? AAAAAH! – Ela gritou, ao ver o que era. Perla lançara um pouco do liquido nela, mas pegara na barra do vestido, que começou a se desfazer. Era acido.
Dulce ofegou. Perla ia lhe deformar. Nem Alfonso seria capaz de suportar sua imagem depois daquilo. Alfonso. Ela olhou pro lado, e Alfonso se esmurrava com Escobar a alguns metros. Então Perla lançou mais um pouco do acido, dessa vez respingou na mão de Dulce.
Dulce: MINHA MÃO! – Gritou, segurando o pulso, atordoada com a queimação absurda, e vendo a pele se desfazer – VAGABUNDA! – Gritou, partindo pra cima de Perla.
Quando Dulce conseguiu alcançar Perla, parte do liquido da garrafa caiu em seu braço, e a ela gritou em tormento. Mas fez o que sabia: desceu as unhas na face dela, que cambaleou. Quando ergueu o rosto, haviam 3 fios de sangue brotando ali. Dulce não esperou ela se recuperar, partiu pra cima dela com tudo. Na pressa de revidar, Perla se esqueceu do que segurava, e, ao erguer a mão pra bater em Dulce, derramou todo o resto do liquido em cima de si mesma. O acido lhe atingiu toda a metade direita do rosto, o pescoço, e boa parte do colo. Dulce se afastou, horrorizada. Perla gritou, em agonia.
Perla: MEU ROSTO! – Ela passou a mão no rosto, e o acido lhe atingiu a mão também. Ela gritou de novo.
Dulce franziu o cenho, enquanto os primeiros flocos de neve caiam. O mar estava revolto. Dulce não queria ver aquilo. Sua mão e seu braço queimavam horrores, como se houvessem tocado fogo nela, imagine o que Perla estava sentindo.
Dulce: Perla, veja o meu rosto. – Disse, se sentindo vingada. – Eu vi você todas as vezes em que senti dor. Então olhe pra mim. – Ela sorriu, tirando o cabelo da frente. Perla gritou novamente, cambaleando pra trás. – O jogo acabou. Você perdeu. – Sorriu, vitoriosa, mas ao mesmo tempo sem querer continuar vendo aquela cena. O rosto de Perla já estava em carne viva.
Nesse momento se ouviu um tiro, que ecoou por entre os flocos de neve e as árvores da floresta em volta. E depois, o silêncio absoluto. Dulce sentiu o coração ser engolfado em uma puxada dolorosa. Ela respirou fundo, e virou-se pra olhar Alfonso e Escobar. Ela perdeu a respiração ao ver o que viu. Escobar e Alfonso estavam de pé, mas Alfonso logo caiu. Em sua barriga brotava uma mancha de sangue, que aumentava ao passar dos segundos. Ele caiu de costas no chão, com a sobrancelha franzida, e pôs a mão em cima do lugar onde a bala atingiu.
Desculpem a demora, meu PC deu pau :(
Autor(a): HerreraHD
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Dulce: Alfonso. – Disse, com a voz falhando, tremula, olhando o marido. Escobar: Meu Deus. – Disse, se afastando – Eu, eu não ia atirar. Ele tentou tomar a arma de mim, e disparou. – Disse, como que pra si mesmo. – Eu matei um Herrera. – Disse, se afastando de Alfonso, que se contorcia no chão. Dulce gemeu, nauseada, com ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk