Fanfics Brasil - Capítulo 88 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 88

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Dulce: Alfonso. – Disse, com a voz falhando, tremula, olhando o marido.

Escobar: Meu Deus. – Disse, se afastando – Eu, eu não ia atirar. Ele tentou tomar a arma de mim, e disparou. – Disse, como que pra si mesmo. – Eu matei um Herrera. – Disse, se afastando de Alfonso, que se contorcia no chão.

Dulce gemeu, nauseada, com a palavra “matei”.


Dulce: Alfonso. – Ela repetiu, olhando o marido, procurando forças pra se mover, mas não achava.

Perla: ESCOBAR! – Gritou, nem ai pra Alfonso. – MATE-A! – Grasnou.

Escobar: Não! Eu vou pra forca. Deus, eu matei um Herrera. – Repetiu, e largou a arma no chão.

Perla: OLHE O QUE ELA FEZ COMIGO! – Gritou, ainda com as mãos no rosto – MATE-A!

Escobar: Não é um motivo pelo qual eu pretendo morrer. – Avisou, agora recuando. – Um Herrera. Meu Deus.

Perla: ESCOBAR!

Dulce: Meu amor. – Sussurrou, com os olhos presos a Alfonso, que se contorcia no chão. Uma grossa lágrima caiu do olhar de Dulce. O sangue escorreu por sua testa, e então ela percebeu que na queda havia partido a cabeça, por baixo do cabelo.

Escobar fugiu, sumindo dentre as arvores. Dulce não conseguia se mexer, perante a dor que sentia no peito. Perla estava inconsolável, com a dor que sentia. Alfonso se contorcia, em agonia, no chão. Era o fim.


Alfonso virou de lado e sua boca se abriu, despejando uma quantidade considerável de sangue ali, e gemendo em seguida. Dulce encontrou forças do nada, e correu, desesperada, até ele.

Dulce: Alfonso! – Ela pegou o rosto dele dentre as mãos, e ele respirou fundo. – Alfonso, fale comigo! – Pediu, mas ele não pode. – Pelo amor de Deus, não me deixe. – Murmurou, enquanto as lágrimas começavam a brotar.

Alfonso: Dul. – Ele murmurou, fraco.

Dulce: Sou eu, meu amor. Eu estou aqui. Eu estou com você. – Disse, e ele suspirou.

Nesse momento se ouviu um gemido, mas não era Alfonso. Perla vira seu rosto em uma poça de água no chão e gemera, assustada.

Dulce: Olha o que você fez. Olha o que causou. – Acusou, amargurada. – Eu vou cuidar pra que você passe o resto da sua vida numa cela, eu prometo. – Rosnou, furiosa.

Mas Perla ainda se olhava. Estava definitivamente deformada. Não conseguia abrir o olho direito, ele queimava, como todo o resto. Perla balançou a cabeça negativamente, desnorteada, e caminhou lentamente até a ponta do penhasco. Ela olhou Dulce uma ultima vez, e se jogou. Dulce tapou os ouvidos, não queria ouvir, mas ouviu quando o corpo de Perla se chocou com as rochas lá em baixo.


Dulce: Fique comigo. – Pediu, espantando a cena horrível que acabara de ver, e pegando o rosto dele dentre as mãos. – Alfonso, eu só tenho você. Não me deixe. – Pediu, rouca, pelas lágrimas que caiam.

Alfonso queria responder, queria lhe dizer que estava tentando, mas era impossível. Ele nunca havia levado um tiro, e esse o acertou em cheio. Sua barriga doía horrivelmente, queimava em um ponto, e sua cabeça estava nublada. Ele não conseguia encontrar sua voz.


Dulce: Merda. – Murmurou, pegando a aba limpa do vestido. Ela rasgou um pedaço, e tapou o ferimento da bala, em uma tentativa inútil de parar o sangramento violento que ocorria ali, sem perceber que havia sangue em sua nuca e em sua testa. – Vamos lá. – Murmurou, olhando-o – Você me prometeu. Prometeu que não iria a lugar nenhum. É o único que eu tenho. – Disse, abaixando a cabeça pro peito dele. Ali podia ouvir o coração dele que resistia fracamente.

Alfonso: Existem toneladas de peixes na agua. – Ele não tinha certeza de que conseguira dizer aquilo, mas aparentemente conseguira, porque ela imediatamente olhou pra ele. Ele abrira os olhos e não percebera, porque agora podia ver o rosto transformado de dor da mulher.

Dulce: Você é o mar. – Rebateu, beijando-lhe os lábios. O gosto do sangue que ele havia posto pra fora foi pra boca dela, mas ela não se importou.



Alfonso: Rosalie. – Ele tossiu, e ofegou de dor novamente. – Cuide dela. – Pediu. Sua mente estava embaçada demais. Precisava pedir isso, antes que não pudesse.

Dulce: Não! – Ela pediu, vendo o olhar dele fraquejar.

Alfonso: Adeus, meu amor. – Murmurou. Dulce arregalou os olhos, mas os dele estavam fechados. E ele não respondeu mais.

Dulce: ALFONSO, NÃO! – Gritou, sacudindo o corpo do marido, que não se moveu. Estava mais pálido que nunca. A neve se misturava com o vento forte, e o frio estava insuportável. – ALFONSO! – Gritou, dentre lágrimas. – MERDA, NÃO! – Ela bateu com tudo no peito dele, desesperada .– Não vá. – Sussurrou, perdida em suas lágrimas. Ele continuou imóvel.


Dulce beijou os lábios dele novamente, mas não houve uma resposta. Ela se afogou em dor. E uma tontura que levava sua visão embora. Alfonso, não. Ela chorou, gritou, mas ele não se moveu. Até que a tontura escureceu de vez sua cabeça, e ela caiu, deitada ao lado dele. Havia sangue naquele local, sangue demais, era caótico. Era como uma poça ao redor deles. O vestido branco dela estava todo manchado. A nevasca caia, impiedosa, como o mar que açoitava as pedras lá em baixo. Que final romântico, morrer de amor.


 


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Alfonso não resistira. A bala havia perfurado seus órgãos, e ele se fora. O funeral foi demorado, tortuoso. Dulce chorava, descontrolada. Rosalie, pela primeira vez, se vestia de preto, e estava no colo de Maite. Alfonso jazia em seu caixão, pálido, sem vida.

Christopher: Dul, calma. – Ele tranquilizou ela, mas o choro em seu peito era ofuscante. – Já acabou.

Dulce: Não acabou. – Murmurou, sendo rude e se afastando dele.

Ela foi até o caixão do marido, e tocou seu rosto. Estava frio. Ela chorou mais ainda. As pessoas pareciam ter compaixão da dor dela. Dulce se inclinou e beijou os lábios frios e sem vida dele. Nada mudou.

Maite: Dul, Rosalie. – Ela entregou a menina.

Rose: Mamãe? – Disse, confusa ao choro de Dulce. A menina secou seu rosto. – Papai! – Ela disse, animada ao ver Alfonso ali. Esticou os braços, animada.

Pela primeira vez, Alfonso não respondeu ao chamado da filha.

Dulce: Papai está dormindo, meu amor. – Tranquilizou, mas ela mesma chorava. Rosalie fez bico.

Rosalie: Papai! – Insistiu, começando a chorar.


 


 


 


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Autor(a): HerreraHD

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  Dulce se afastou do caixão, em lágrimas, quando aconteceu. Haviam grunhidos de dor ali. Era a voz de Alfonso. Alguém lhe tomou Rosalie dos braços, e ela se virou pro caixão, secando o rosto. O marido continuava imóvel. Mas os grunhidos de dor eram cada vez mais altos. Mais agonia, pra alma atormentada dela. Os grunhidos, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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