Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Dulce se afastou do caixão, em lágrimas, quando aconteceu. Haviam grunhidos de dor ali. Era a voz de Alfonso. Alguém lhe tomou Rosalie dos braços, e ela se virou pro caixão, secando o rosto. O marido continuava imóvel. Mas os grunhidos de dor eram cada vez mais altos. Mais agonia, pra alma atormentada dela. Os grunhidos, até gritos tornavam-se cada vez mais fortes. Dulce olhou em volta, ninguém parecia ouvir. Ela voltou ao caixão dele, com o coração batendo acelerado. Ouvir a voz dele novamente lhe fazia bem. Mas ele não estava gritando, então, que diabos era aquilo? Então tudo foi ficando branco. Branco. Branco demais. Dulce fechou os olhos com força, tentando espantar a claridade do rosto. Quando ela voltou a abri-los, encontrou um par de olhos a sua frente.
Christopher: Dulce? Dul, você pode me ouvir? – Perguntou, preocupado.
Dulce olhou em volta. Tudo naquele lugar era branco. Um hospital.
Dulce: Christopher? – Perguntou, ainda desatenta.
Christopher: Sou eu. – Ele sorriu torto, aliviado – CHRISTIAN, ela acordou! – Christian se aproximou, e sorriu ao ver Dulce acordada.
Dulce: Alfonso! – Ela grasnou, se sentando. Outro grunhido encheu a sala. Dulce recebeu aquilo como se fosse um sopro de ar quando ela estava prestes a morrer sufocada. Se grunhia, estava vivo. – Christopher, onde está Alfonso?! – Perguntou, se levantando com tudo da maca onde estava deitada.
Christopher: Calma. – Ele segurou ela na cama. Dulce ficou tonta de novo. Sua cabeça doía.
Dulce: ALFONSO! – Gritou, tentando sair da cama. O marido não respondeu. – Onde ele está?
Christopher: Estão cuidando dele. Retirando a bala. – Disse, paciente com ela.
Dulce gemeu, nauseada. Se grunhia era porque estava vivo. Mas estava em agonia.
Dulce: Alfonso. – Disse, de novo tentando se levantar. Christopher não deixou. – Que diabo, eu estou bem, me deixe ficar de pé. – Retrucou, franzindo o cenho pra ele. Christopher riu de leve.
Christopher: O que você acha? – Perguntou a Christian.
Christian: Deixe-a. – Disse, e agora sua expressão era realmente tensa.
Dulce pulou da cama pro chão quando Christopher a soltou. Queria ir atrás de Alfonso. Queria toca-lo, ouvir sua respiração. Mas ficou tonta ao se levantar, e cambaleou de volta pra cama. Christopher a amparou.
Christopher: Eu avisei. – Disse, sorrindo pra ela.
Dulce: Cala essa boca. – Retrucou, mas se sentou.
Minutos se passaram. Os gemidos de Alfonso não cessavam. Dulce já estava indócil.
Dulce: Faça isso parar. – Murmurou, com as mãos nas orelhas. Não aguentava mais ouvir a dor dele.
Christopher: Se eu pudesse, não teria nem começado. – Disse, e já não sorria.
Mais tempo se passou. Então Alfonso parou de gemer. O silêncio reinou. Dulce ergueu a cabeça, olhando pra frente. Silêncio não era bom. Talvez os gemidos fossem melhores. Não demorou muito, o médico entrou na sala. O médico conversou com Christopher, e sua cara não era boa. Em seguida ele respirou fundo e, sorrindo, virou-se pra Dulce.
Médico: Vamos ver esses ferimentos? – Perguntou, gentil, erguendo a mão pra tirar o cabelo de Dulce, grudado no sangue, na testa.
Dulce: Não toque em mim. – Disse, se afastando. – Onde está o meu marido? – Perguntou, impaciente.
Médico: Está no quarto ao lado, se recuperando. Nós já removemos a bala. – Ele ergueu a mão de novo. – Agora vamos cuidar disso, antes que infeccione. – A enfermeira veio com um kit de primeiros socorros.
Dulce: Eu quero vê-lo. – Disse, se esquivando do médico de novo. – E eu quero agora. – Disse, autoritária, e pela primeira vez parecia uma Herrera. Impiedosa. Impaciente. Também, pudera, odiava que tentassem lhe esconder as coisas.
Médico: Primeiro nós vamos cuidar disto, pra que a senhora não piore.
Dulce: Deixe que eu vá pro diabo que me carregue! – Disse, irritada, se levantando da cama. Ela engoliu a forte tontura, e ergueu o rosto. – Se você não me mostrar onde está, eu vou achar o meu marido sozinha. Das duas, uma. – Impôs, dura.
O médico encarou Christian e Christopher. Dulce rosnou e saiu do quarto, abrindo a porta com tudo. O médico dissera “no quarto ao lado”. Ela foi no lado direito, e estava vazio, com a cama arrumada. Era o melhor hospital de toda Seattle, mas ela não prestou atenção na estrutura luxuosa. Fez a volta, passou pela porta do quarto onde estava, e seguiu pra porta esquerda. Estava trancada.
Dulce: Abra essa porta. – Ordenou, virando-se. O médico, Christian e Christopher a observavam – Abra, agora! – Ordenou, perdendo a paciência.
Christopher: Dul, é melhor deixar Alfonso sozinho agora. – Começou.
Dulce rosnou de novo, e bateu com tudo na porta. Se afastou, tomou impulso, e bateu de novo. Nada.
Christopher: Dulce, por favor.
Dulce: Demônio. – Se precisava ser a força, seria a força.
Ela se afastou, segurou a barra do vestido e chutou a porta com tudo. Nessa hora, ela viu que seu braço e sua mão já haviam sido cuidados, estavam sob curativos, onde o acido a afetou. Dessa vez, com um estrondo, a mesma abriu. Nem Christian, nem o médico, nem Christopher esperavam por aquilo. A ruiva avançou, impaciente, mas travou na porta do quarto, ao ver o que havia dentro.
Era como no sonho dela, só que em um cenário diferente. Mas Alfonso estava pálido, parecia fraco. Ela entrou no quarto, e se aproximou dele, com o coração palpitando.
Dulce: Amor? – Chamou, cautelosa, após se ajoelhar do lado dele. Alfonso continuou quieto.
Mas ela podia ver o peito dele, arfando fracamente, por sua respiração. Ela colocou o rosto de leve no peito dele, e seu coração saltitava ali. Ela sorriu, suspirando, e agradecendo a Deus. Ele estava vivo.
Dulce: Eu estou aqui, sim? – Disse, delicada, acariciando o rosto dele. Alfonso continuou dormindo. – Eu amo você. – Ela sorriu e selou-lhe os lábios.
---------------------------
ainda esse ano acabo de postar, prometo kkkkkkkkkkkk correrias e meu pc ainda bugado, postando do serviço!!!
Autor(a): HerreraHD
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Dulce ficou ali durante toda a tarde: ajoelhada, com a mão entrelaçada dos dedos dele, quieta. Bateu o pé que ninguém cuidaria dela, e ponto final. Somente a noite Christopher a convenceu de pelo menos ir em casa, tomar um banho, comer algo, ver Rosalie, depois poderia voltar. Ela deixou seu coração na mesa de cabeceira del ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
-
ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
-
ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
-
ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
-
ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
-
ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
-
ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
-
ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
-
ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
-
ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk