Fanfics Brasil - Capítulo 92 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 92

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Dulce: Psiu. – Disse, perto do ouvido dele. – Eu voltei. – Ela apertou a mão dele, e sentiu o aperto voltar. Sorriu com isso. – Não sei se eu já disse, mas eu amo você. – Murmurou antes de beija-lo levemente.


Então ouviu a voz de Christian conversar ligeiramente com alguém do lado de fora. Dulce beijou a mão de Alfonso e foi ver o que era. Um oficial, policial, Dulce não sabia, conversava com Christian. Queria que ele fosse reconhecer o corpo de Perla. Christian se recusava a ir, afirmando de que se fora Christopher que recolhera o corpo, não havia precisão. Então um sentimento invadiu o corpo de Dulce. Era mais que ódio.

Dulce: Eu vou. – Disse, dura, saindo do quarto do marido.

Christian: O que? – Perguntou, incrédulo.

Dulce: Eu vou reconhecer o corpo, e assino a papelada que for preciso. – Disse, calma.

Christian relutou, mas Dulce era mais teimosa que uma mula quando queria. Assim ela se despediu de Alfonso, sem dizer pra onde ia, e seguiu com o oficial pro necrotério da cidade. Lá ela preencheu um formulário ao chegar, e lhe deram um par de luvas descartáveis, pra se ela se batesse em algo, não comprometer. O oficial levou ela até uma sala, e lhe disse que tinha cinco minutos. Dulce se aproximou do corpo, em cima de uma maca de metal. O vestido dela estava desbotado em seu vermelho, pela agua do mar. Seu olho estava aberto, ainda em choque. Mas não havia nem a vida nem a maliciosidade ali. Não havia nada. Dulce viu o corpo de Perla, deformado, em carne viva, junto com o colo e o ombro dela. O lado direito do rosto continuava intacto. Dulce olhou, com os cabelos esparramados, sem vida, e havia nojo em seu rosto.


Dulce: Olhos de cigana, obliqua e dissimulada. – Disse, e ergueu a mão coberta pela luva, fechando o olho da rival. – Olhos que nunca mais vão afetar ninguém. – Disse, dura. Lançou um ultimo olhar, o olhar de quem venceu, ao corpo da outra, e saiu da sala.



Dulce assinou todo um relatório, afirmando estar em plenas condições, e reconhecendo o corpo. Em seguida voltou ao hospital. Estava cansada, seu corpo gritava por alivio. Mas ainda havia uma longa noite pela frente. Quando Dulce voltou ao hospital, a febre de Alfonso estava começando a voltar. Ela repetiu o procedimento com a água fria madrugada a dentro. Christopher lhe dera seu terno, e ela vestiu, abrigando-se contra o frio cortante que fazia ali.

Dulce: Lhe dê mais morfina. – Disse, vendo a expressão atormentada no rosto do marido.

Médico: Senhora, não é recomendado seda-lo todo o tempo, no caso de que... – Interrompido.

Dulce: Agora. – Disse, dura, passando a mão no cabelo do marido. Christopher se deliciava vendo as descorçoes da loura com o médico. O doutor, vendo que não adiantaria brigar, deu o que ela pedia. A expressão de Alfonso se tranquilizou a medida que sua dor ia embora.


No meio da madrugada a febre dele foi embora. Dulce suspirou aliviada, lembrando-se do caos da noite anterior. Estava morta de cansaço. Tinha duas noites perdidas, o pânico durante os dias, fora a cavalgada imensa de Seattle a La Push, e o desgaste no penhasco. Mas ela não se permitia descansar.

Christopher: Dul, chega. Venha, deite um pouco. – Ele lhe mostrou a poltrona do quarto.

Dulce: Não, eu estou bem aqui. – Murmurou, apertando a mão do marido.

Aaron: Anahí, não seja teimosa. – Retrucou, olhando-a.

Anahí: Me deixem em paz. – Sussurrou, tocando a testa do marido. Não havia febre.

Só que ela não aguentou. Amanheceu, e ela estava lá, sentada ao lado da cama dele, segurando-lhe a mão. Mas sua cabeça estava inclinada pro lado, os olhos fechados levemente, com o rosto encostado no braço dele. Mas o que ela não esperava, aconteceu. Alfonso acordou. Christopher o flagrou com o rosto virado de lado, os olhos cor de esmeralda olhando a esposa serenamente.

Christopher: Até que enfim. - Disse, sorrindo, ao constatar que ele acordara.


Alfonso: Porque ela está assim? – Murmurou, rouco, com dificuldade, olhando a esposa.

Christopher: Ela não saiu do seu lado, nenhum segundo. – Respondeu no mesmo tom, olhando Dulce, que dormia fracamente.

Alfonso: Devia ter deixado ela dormir. – Comentou, e ergueu a mão, com esforço, pra tocar a mão dela. Ele sentia o corpo todo dormente, efeito da morfina, provavelmente.

Christopher: Nós tentamos. Aaron foi buscar café, agora. Fez frio ontem a noite. – Comentou, explicando o terno que Dulce usava sob o vestido grafite, olhando a porta. – Dulce está dando trabalho. Ela só come uma vez por dia, e quase colocou esse hospital abaixo, por causa de você. O médico residente está neurótico, ele está tendo alucinações com ela, pelo corredor. – Brincou, e Alfonso riu, tossindo em seguida.

Dulce, em seu sono leve, acordou com o tossido dele. Ela abriu os olhos, sobressaltada, e olhou o marido. Seus olhos brilharam pela surpresa ao encontrar o olhar dele. Ela se levantou bruscamente, derrubando a cadeira.

Dulce: Você acordou! – Ela disse, maravilhada, olhando ele. Alfonso sorriu. – Ah! – Ela exclamou, feliz, e o abraçou. Alfonso grunhiu de dor com o peso dela em sua barriga, e ela recuou. – Me perdoe. – Disse, sem jeito. Alfonso riu de leve. Sentia seu coração pulsar, forte. – Ah, meu amor. – Ela se ajoelhou ao lado dele, sorrindo, com os olhos cheios de agua.

Christopher: Ah, meu amor. – Disse, fazendo um sorriso idiota, segurando o jarrinho de flores, e se balançando pros lados. Alfonso riu mais energeticamente. Dessa vez ele não tossiu.

Dulce: Saia daqui, Christopher! – Brigou, mas sorria. Duas lágrimas caíram de seu rosto – Ande, suma daqui! – Mandou, se levantando.


Christopher: Isso é que é gratidão, eu fiz companhia pra você, mulher! – Disse, se fazendo de indignado, mas ainda segurava as flores.

Dulce: Que diabo, saia! – Empurrou ele, rindo e chorando, pra fora do quarto, e fechou a porta.

Alfonso observou a mulher com fascínio no rosto. Tivera tanto medo de não ver mais o comportamento explosivo dela.

Dulce: Nunca mais. – Ela rosnou, voltando pra cama. – Nunca mais faça isso comigo. Eu te proíbo. – Ela disse, acariciando o rosto dele, chorando e sorrindo.

Alfonso: Eu prometi. – Disse, sorrindo.

Dulce: É, prometeu. – Ela revirou os olhos. – Eu tive tanto medo. – Assumiu, e agora não sorria.

Alfonso: Passou, eu estou aqui. – Sussurrou, secando as lágrimas dela. – Posso te pedir uma coisa? – Perguntou, observando-a.

Dulce: O que quiser. – Disse, prontamente.

Alfonso: Me beije, meu amor. – Pediu, traçando os lábios dela com o dedo. 


 


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Autor(a): HerreraHD

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    Dulce sorriu, e, cuidadosamente, pra não encostar na barriga dele, o beijou. Ela segurou o rosto dele com a mão, e se apoiou na cama com a outra. Alfonso enlaçou a cintura dela com a mão livre, e retribuiu seu beijo. Estarem um nos braços do outro, novamente, fazia parecer que nada daquele pânico tivera acontecido. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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