Fanfics Brasil - Capítulo 96 Pecado

Fanfic:  Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP


Capítulo: Capítulo 96

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A noite caiu, e Alfonso permaneceu no mais absoluto silêncio. De madrugada, controlando uma vontade louca de chorar, Dulce resolveu dar um basta nisso.

Dulce: Tem noção de como me deixa angustiada? – Perguntou, rompendo o silêncio, parando nos pés da cama dele. O olhar de Alfonso caiu nela.

Alfonso: Não tem porque. – Disse, grosso.

Dulce: Eu juro que se você não estivesse ferido, eu ia te bater. – Disse, com a voz embargada, e a primeira lágrima caiu. Dulce a secou rapidamente.

Alfonso: Você... você está chorando? – Perguntou, observando-a, atento.

Dulce: Maldição, Alfonso. Eu tive tanto medo de que você morresse, e então você ficou bem, e eu achava que estava tudo ok. Mas ai você fica assim do nada, e não me diz o que é. – Outra lágrima caiu, repetidamente secada. – Me toma por idiota?

Alfonso: Não chore por minha causa, Dul. – Pediu, e parecia atormentado.


Dulce: Então me diga o que ouve! – Insistiu – Eu sai daqui, e você estava bem. Agora está assim. O que aconteceu, Alfonso?

Alfonso: Estar vivo. – Ele comentou, amargo. – Dulce, eu estou vivo, mas você não pensou no resto. E se eu não puder mais andar? E se... se eu não for mais homem pra você? – Perguntou, por fim admitindo o que era, e Dulce podia ver a agonia nos olhos dele.


Dulce: E-era isso? – Perguntou, caindo no choro.

Alfonso: Eu quis levantar sozinho pra ir pro banheiro. Queria tomar meu banho sozinho, não sou criança. – Ele suspirou .– Mas a enfermeira não me deixou nem tentar me levantar. – Dulce riu, e secou o rosto. Alfonso era tão idiota!

Dulce: E era por isso que você estava assim? – Perguntou, sentindo o alivio inundar seu corpo.

Alfonso: Você acha pouco? E se eu ficar entrevado na cama, pra sempre? Precisando de alguém pra tudo? Se eu não for bom mais em nada, Dulce? – Perguntou, e rosnou pra si mesmo. Alfonso viu Dulce rir, e em seguida subir na cama. Ela engatinhou por cima dele, o encarando. O corpo dele todo se contraiu com isso. Tinha sede de toca-la, de ama-la, como fazia todos os dias, antes do acontecido. Queria poder joga-la naquela cama, rasgar-lhe a roupa e lhe fazer mulher. Ela parou por cima dele, sem deixar seu peso toca-lo, e começou a beija-lo.

Alfonso: Dul. – Interrompido por um beijo – O que...? – Outro beijo.

Dulce: Você pode ficar paraplégico. – Ela o beijou de novo. – Impotente, - Ele fez uma careta com a menção disso, mas ela o calou com outro beijo. – Cego, - Beijo. – Surdo, - Beijo. – Mudo, - Ela o beijou de novo, e ele riu. – E ainda assim vai ser homem pra mim, seu grande idiota. – Rosnou, carinhosamente.


Alfonso observou Dulce por instantes. Seu coração palpitava pelo olhar dela. Ele passou a mão no rosto dela, tirando-lhe o cabelo liso da face. Alfonso puxou ela pela nuca e a beijou agressivamente, usando-se do que podia usar. Que diabo, ele conseguia dominar, oprimir ele até quando estava doente. Dulce se deitou na cama, do lado contrário ao ferimento dele, e ele puxou metade do corpo dela pra cima de si, até onde podia. A língua dele assaltava a boca dela apaixonadamente, como se aquilo fosse o ar que ele respirava. Os lábios de Dulce começavam a ganhar um tom de vermelho, e ela ofegava contra ele. Alfonso ouvia a respiração descompassada dela, e isso estava pondo-o a loucura. De repente, ele teve ciência de que a porta estava fechada. Mesmo sabendo que não podia, a mão dele subiu pelo corpete da cintura dela até o seio, rigidamente coberto pelo vestido, mas ela gemeu entre o beijo ao senti-lo. Alfonso sorriu ao ouvir o gemido dela, e ainda de olhos fechados, ainda acariciando-a, desceu os beijos molhados pra seu pescoço, deixando-a respirar. Dulce arqueou, de olhos fechados e com os lábios entreabertos, ao sentir a língua dele acariciar-lhe a pele. Ela se agarrou a nuca do marido com uma mão, deixando-o beija-la, e com a outra encontrou a pele da cintura dele, por baixo da camisa, subindo até suas costas, sentindo sua pele. Amava estar nos braços dele, mas que qualquer outra coisa no mundo.

Dulce: Ah, de um modo ou de outro, – Ela brincou, sussurrando no ouvido dele. – Eu troco meu nome se um dia você me negar fogo. – Disse ao sentir a excitação dele, que começava a ser aparente contra sua perna. Alfonso riu, rouco, contra a pele dela.


Entretanto, ambos os dois sabiam que o ato não podia ser consumado. A qualquer momento alguém podia entrar ali. Dulce não ia arriscar machucar a barriga dele, não agora que estava indo tudo bem. Por mais doloroso que fosse, deviam esperar. Alfonso percebeu que ela o freava, e gemeu de frustração, mas entendia o que ela tentava lhe dizer. A muito custo, os dois se acalmaram. Ela ficou com a cabeça pousada no ombro dele, com o rosto colado ao do mesmo.

Dulce: Amor? – Chamou, depois de minutos em silêncio.

Alfonso: Hum? – Perguntou, novamente doce, beijando-lhe a testa e lhe-acariciando- o braço com a ponta dos dedos.



Dulce: Você...você sabe que Perla morreu? – Perguntou, receosa.

Alfonso: Não tinha certeza, mas tinha alguma noção. – Disse, sem dar atenção, olhando a pele do braço dela. – Você pensou que era por isso que eu estava daquele jeito? – Perguntou, abaixando o rosto pra olha-la.

Dulce: Eu não sabia o que pensar. – Admitiu, envergonhada, abaixando a cabeça.

Alfonso: Ela teve o fim que mereceu. Eu não me importo, ma petit. Agora, eu tenho um segredo. – Disse, falsamente sério. Dulce ergueu os olhos, confusa. Ela viu ele chamar com o dedo, e aproximou o ouvido da boca dele, ouvindo-o murmurar. – Eu amo você. – Disse, e seu hálito fez cócegas no ouvido dela, que sorriu.

Dulce: Sério? – Perguntou, fazendo-se de surpresa. – Ah, eu tinha noção, mas é bom saber. – Disse, manhosa, e ele sorriu, selando os lábios com os dela. Dulce adormeceu abraçada ao marido. Ele viu a relutância dela em adormecer, mas por fim foi vencida. Não dormia direito há dias, e pelo que Alfonso sabia, grávidas tinham mais sono. Grávidas. Ele sorriu, olhando a esposa que dormia. Em seguida tocou-lhe a barriga, que não crescera nenhum centímetro.


Uma segunda Rosalie. Ou um menino, quem sabe? Era tão bom, que chegava a ser surreal.


 


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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00

    Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08

    Vou sentir saudades :(

  • ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24

    MARAVILHOSA <3333

  • ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39

    que fogo esses dois hem

  • ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39

    esse pai da dulce é um porre

    • HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08

      demaiiiiiiis

  • ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57

    haha dulce malvadinha

  • ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21

    MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI

    • HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16

      já tava na hora desses dois se acertarem *-*

  • ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37

    espero q seja um menino. *-*

  • ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32

    que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce

  • ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25

    ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(

    • HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52

      dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk


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