Fanfic: Pecado | Tema: Romance, Trendy, Adaptada, DyP
Dias se passaram. Dulce não cabia em si de tanta felicidade. Suas regras não vieram mais uma vez, ela tinha certeza de que estava grávida. Perla estava morta. Alfonso, vivo. Rosalie, saudável, feliz. Escobar fora preso. Nada nem ninguém poderiam estragar sua felicidade. Alfonso lhe tentava noite após noite, mas ela não cedeu, mesmo com o corpo ardendo pelo contato da pele dele. Tinha medo de machuca-lo, já que não estava completamente curado. Dulce: Veja o que eu trouxe pra você. – Disse, entrando no quarto, com um pote de metal na mão. Alfonso sabia o que era: Era o creme milagroso que tinha poder de tirar qualquer cicatriz, que Christopher comprara aos montes em certa ocasião.
Alfonso: Já disse que isso não é necessário. – Disse, cansado.
Dulce: Mas eu acho que é. Eu quero você, mas sem essa marca. Quero apagar isso de vez. Então, cale a boca. – Disse, convicta, e Alfonso suspirou.
Alfonso: E se não funcionar? Vai me jogar fora junto com a marca? – Brincou, vendo ela se aproximar.
Dulce: Estou analisando a possibilidade. – Disse, e em seguida pôs o pote na cama. – Veja. – Ela se abaixou e mostrou o braço e a mão onde o acido havia lhe queimado. Onde deveria haver uma bela cicatriz, não tinha nada. A pele estava milagrosamente em seu lugar. Mais alguns dias usando o creme, e não haveriam vestígios.
Alfonso: Coincidência. – Disse, alfinetando.
Dulce: Não é! – Ela se levantou, resignada. – Olhe.
Dulce pôs a perna em cima da madeira da cama, e tirou as várias camadas do vestido de cima. Alfonso ergueu a sobrancelha e riu da espontaneidade dela. Por fim, ela ficou com a perna, na altura da coxa, descoberta. Alfonso acompanhou o pensamento dela. A bota que usava ia até o tornozelo, a partir dali, deixando sua pele pálida exposta.
Dulce: Vê? Não há nada. – Disse, convencida.
Alfonso: Deveria haver? – Questionou, brincando. Sabia que aquela perna era onde a cobra mais a atacara, entretanto, não havia uma marca pra contar a história. – Deixe-me ver. – Ele ergueu a mão, e tocou-lhe a pele.
Alfonso fingiu que avaliava a cor da pele, mas na verdade, a instigava. A pele de Dulce era quente, macia. Ele se inclinou pra perna dela, que hesitou.
Alfonso: É, não tem nada. – Disse, remotamente.
Em seguida ele beijou-lhe a pele levemente. Dulce se arrepiou ao sentir o primeiro toque da boca dele contra sua pele, e ele viu a pele dela se eriçar. Beijou-lhe, novamente, enquanto a segurava com a mão forte. Dulce suspirou. Havia tanto tempo desde a ultima vez. Precisava tanto...não!
Dulce: Agora me escute aqui. – Disse, puxando a perna pro chão e colocando o vestido por cima. – É bom parar. Já conversamos sobre isso. Porque você torna as coisas tão difíceis?
Alfonso: Não sou eu que estou tornando as coisas difíceis aqui. – Disse, voltando a sua posição inicial, como um menino birrento.
Dulce: Cale a boca e tire a camisa. – Disse, sem dar atenção, pegando o pote novamente.
Alfonso sorriu e tirou a camisa que usava, ficando com o peito descoberto. Dulce se sentou ao lado dele, e, após abrir o pote, tocou-lhe o ferimento quase cicatrizado com a mão coberta de creme. Alfonso perdeu o rumo do pensamento ao sentir a mão dela, aquilo dava uma sensação boa. Dulce observava seus dedos passearem pela barriga definida do marido. Quantas vezes havia se perdido de prazer ali? Não sabia contar. Alfonso observou o olhar dela sob seu corpo, com um sorriso no rosto. O creme já havia se dissolvido, mas ela continuava a acaricia-lo, perdida em seus pensamentos. Alfonso pegou o pote da mão dela, descartou-o, e se preparou. Dulce estava tão absorta em suas lembranças que não viu. Ela só sentiu a mão dele erguer-lhe o rosto, e a boca dele pressionar a sua em seguida. Dulce gemeu pela surpresa, mas ela lhe retribuiu o beijo ardorosamente. Deus, queria tanto se entregar. A língua de Alfonso possuía a boca dela violentamente, fazendo-a perder a razão. Desejava tanto sucumbir, e ceder aos desejos do marido. Alfonso, sentindo a falta de resistência da esposa, deitou-a na cama, indo pra cima dela.
Dulce: Amor, não. – Choramingou, aturdida. Antes que ela pudesse empurra-lo, Alfonso passou pra cima dela e abriu-lhe as pernas com a mão, deitando-se entre as pernas dela, que o acolheu, e a impedindo de fugir. Demônios, se não estivessem tão cobertos, isso ia ser radicalmente mais fácil.
Alfonso: Shiii. – Ele murmurou no pescoço dela, subindo-lhe os beijos pelo rosto. – Preciso tanto me abrigar em ti, petit. – Ela gemeu pela ansiedade, entregue. – Só assim vou ter certeza de que estou vivo. – Disse, perto do ouvido dela, mordendo-lhe a orelha novamente.
Dulce gemeu, fora de controle. Cada célula do corpo dela gritava por ele, como se nunca tivesse sido tocada. Alfonso a segurou pela nuca e a beijou novamente, cheio de sede. A própria Dulce o acolheu dentre as pernas, enlaçando-lhe a cintura. Ele segurou a coxa dela com a mão livre, apertando-a, fazendo-a suspirar. Ele foi puxando o vestido dela pra cima, tentando se livrar de toda e qualquer camada de roupa que os separasse. Dulce não o impediu, sua mente estava distorcida pelo desejo. Alfonso já considerava a batalha ganha, quando batidas educadas ecoaram pelo quarto, fazendo Dulce recobrar a consciência.
Maite: Sul? – Chamou, ao não ter resposta.
Dulce: Oi? – Perguntou, após se separar de Alfonso.
Maite: A costureira está aqui. Eu pensei que você talvez quisesse encomendar alguma coisa. – Disse, distraída.
Dulce: Eu quero. Rosalie precisa de roupas novas. Avise que eu já vou.
Maite assentiu, e Alfonso tentou atacar a esposa de novo, mas deu com a cara no colchão. Dulce se desvencilhou do marido, empurrando-o pro lado e se sentando rapidamente. Alfonso arregalou os olhos, incrédulo.
Alfonso: Dulce! – Chamou, exasperado.
Dulce: O que? – Perguntou, tentando recuperar sua respiração.
Alfonso: Vai me deixar assim? – Perguntou, e Dulce não precisou olha-lo pra saber que o marido estava no auge de sua excitação. Ela havia sentido isso antes de empurra-lo.
Dulce: Você que começou com isso. – Alfonso rosnou, passando a mão nos olhos. Odiava quando Anahí o rejeitava. Ela se levantou, e se virou pro marido. – Não vê que me tortura com isso, também? – Perguntou, aflita. – Acha que eu não quero me entregar a você? – Alfonso observou ela, se segurando pra não puxa-la de volta. Ter ela ali, dizendo que o desejava, não melhorava a situação. – Pelo amor de Deus. Não falta muito, agora. Não nos machuque tanto, por Deus. – Pediu, e o rosto dela queimava de desejo.
Dulce saiu do quarto e Alfonso suspirou, se preparando pra mais uma ducha fria.
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Autor(a): HerreraHD
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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emily87 Postado em 01/12/2021 - 21:31:00
Que história mais linda! Chorei muito na parte em que a Dulce de despediu do Alfonso. Parabéns pela história.
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:34:08
Vou sentir saudades :(
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ellafry Postado em 08/02/2017 - 22:33:24
MARAVILHOSA <3333
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ellafry Postado em 01/02/2017 - 20:36:39
que fogo esses dois hem
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ellafry Postado em 27/01/2017 - 12:00:39
esse pai da dulce é um porre
HerreraHD Postado em 28/01/2017 - 17:12:08
demaiiiiiiis
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ellafry Postado em 23/01/2017 - 09:42:57
haha dulce malvadinha
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ellafry Postado em 20/01/2017 - 10:39:21
MOMENTO MARAVILHOSO DA SURI COM O ALFONSO *-* AMEI AMEI AMEI
HerreraHD Postado em 22/01/2017 - 20:07:16
já tava na hora desses dois se acertarem *-*
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ellafry Postado em 19/01/2017 - 15:24:37
espero q seja um menino. *-*
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ellafry Postado em 16/01/2017 - 10:20:32
que ciumes, sem or kkkkkk se acalma dulce
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ellafry Postado em 05/01/2017 - 11:14:25
ain, que aperto no coração ver o poncho assim :(
HerreraHD Postado em 06/01/2017 - 20:38:52
dá uma dozinha, nem parece que ele já fez tantas maldades :( kkkkk