Fanfics Brasil - Prólogo - Parte 1 Mulher Em Fuga *AyA*Ponny*

Fanfic: Mulher Em Fuga *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA


Capítulo: Prólogo - Parte 1

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Prólogo


30 de setembro, Boston.


 


— Seu novo nome é Anny Puente. — disse o chefe de polícia.


— Isso é absurdo! — falou Anahí Portilla irritada. — Tenho cara de Anny? Como nome? Isso é meu apelido.


— Bem, para falar a verdade... — o chefe de polícia a observou de cima a baixo, com compaixão. — Neste momento, tem uma cara péssima.


— Muito obrigada.


Anahí moveu o imundo e desgastado cobertor do hotel para cobrir mais seus ombros, convencida de que várias gerações de comerciantes ambulantes teriam se coberto com ele. Mas pelo menos era quente.


Fazia três dias que ela não conseguia acalmar o frio nos ossos. Claro que, fazia três dias também que um cara a perseguia para matá-la, motivo mais do que suficiente para que qualquer pessoa ficasse gelada.


O homem sentou-se junto a ela na fedorenta cama do imundo hotel e pegou sua mão.


Herbert Davis não era nenhum homem sexy, algo habitual entre os chefes de polícia. Não era muito mais alto do que ela e parecia mais um contador do que um chefe de polícia.


Se Anahí trabalhasse na administração do departamento, teria escolhido alguém diferente para desempenhar o papel de chefe de polícia e, se alguém tivesse perguntado o porquê, teria dito que Herbert Davis simplesmente não combinava com o cargo.


Os chefes de polícia deveriam ser altos, atléticos, ter olhos incisivos e um revólver no quadril, e não baixos, rechonchudos, míopes e com um celular embainhado no coldre.


Mas ninguém tinha pedido sua opinião, então teria que se conformar com o que tinha.


— Escute Anny...


— Anny?


— De agora em diante você se chamará Anny Puente. — Herbert Davis tirou alguns papéis de sua amarrotada jaqueta. — Seu nome completo é Anny Giovanna Puente. Nasceu dia 19 de agosto de 1977 em Bend, Oregon, é filha de Bob e Laverne Puente, bibliotecário e dona-de-casa, respectivamente. Viveu toda sua vida na costa noroeste do Pacífico e nunca viajou para o estrangeiro, muito menos para o Canadá. Formou-se como professora em 1999 e começou a dar aulas em Bend onde vivia. Queria afastar-se de seus pais, por isso acabou aceitando um emprego em Simpson, Idaho, como professora do segundo ano primário.


Uma professora do primário? Afff...


— De jeito nenhum! — disse Anahí com firmeza, levantando-se.


Olhou para o pequeno tapete imundo e manchado de café, os restos de cigarro no chão e o pequeno espaço para caminhar, então, conformou-se em ficar onde estava e tremeu.


— Isto não vai funcionar. Nunca estive em Oregon, nem em Idaho. Na verdade, o mais longe que cheguei e nunca para o oeste, foi Chicago. Duvido muito que possa passar por uma professora primária, sou filha única, nunca vivi com crianças, não me interesso por crianças e não sei nada sobre elas. Sou editora, e boa com certeza, não uma professora. Meus pais estão mortos e, decididamente, não era um... Bob e uma Laverne qualquer. Nasci no estrangeiro e jamais em minha vida fui a algum lugar sem meu passaporte. E afirmo que não posso me chamar... Anny e muito menos Anny Giovanna. — parou de falar para tamborilar os dedos em uma prateleira plástica onde estavam os poucos objetos pessoais que Davis havia trazido para ela da farmácia. Depois voltou a sentar-se na cama e cobrir-se com o áspero cobertor. — Então, como pode ver, será preciso que você invente algo melhor.


Herbert Davis tinha escutado suas queixas com a cabeça inclinada, olhando-a com seriedade, deixando que desabafasse.


— Bem. — disse ele esfregando as mãos nos joelhos e franzindo os lábios. — Suponho que talvez não seja necessário.


Anahí piscou.


— Ah, não?


Davis suspirou.


— Não. Você pode decidir não testemunhar contra Santana e continuaremos somente com as provas que temos. De acordo com a lei, poderíamos retê-la como testemunha material, mas preferimos não agir assim. Ninguém deve ser obrigado a cumprir com o seu dever de cidadão para colocar a escória da sociedade atrás das grades. Se você realmente quiser, pode sair agora mesmo deste quarto, voltar para sua casa e retomar sua vida de onde estava, antes que visse como Dominic Santana atirou na cabeça de Joel Capruzzo, no sábado passado.


Anahí recuperou a esperança de repente.


Sim! Tudo aquilo não era mais do que um pesadelo e parecia que finalmente acabaria.


Ela começou a sentir-se bem pela primeira vez em três dias e a dor que afligia seu coração começou a diminuir.


Não tinha pensado que pudesse haver uma saída. É obvio que, como cidadã, seu dever era ajudar para que a justiça fosse feita.


Durante dois segundos, Anahí pesou entre seu dever como boa cidadã e a recuperação de sua vida.


A briga nem sequer foi justa. Sua vida ganhava por maioria absoluta.


Atirou o fedorento cobertor sobre a cama.


— Bem, sendo assim, acho que...


— Claro que... — murmurou Davis tirando penugens imaginárias do cobertor. —, você não viveria mais de cinco minutos lá fora. Conforme o que contam por aí, Santana ofereceu um preço por sua cabeça. E não estou sendo poético querida... ele quer sua cabeça, literalmente. Ofereceu um milhão de dólares por ela. Portanto Anny...


— Anahí. — sussurrou enquanto se deixava cair novamente sobre a imunda cama.


Podia sentir o sangue agitando em sua cabeça.


— Anny. — disse Davis com firmeza. — Como estava dizendo, o primeiro que a pegar, receberá um milhão de dólares. Em dinheiro. Muitas pessoas fariam coisas muito piores do que matar ou decapitar por muito menos dinheiro. Acaba de começar a temporada de caça e você Anny... é a caça!


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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Sua garganta emitiu um som e Davis concordou. — Tudo bem. — Davis voltou a consultar seu caderno de notas. — Deixe-me falar sobre você. Nasceu em Londres, em 6 de março de 1977, filha única de pais já maiores. Seu pai era um executivo da IBM e você se criou ao redor do mundo estudando em colégios americanos. Seus pai ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • queren_fortunato Postado em 17/10/2016 - 14:26:20

    Que lindooos

  • ponnyforever10 Postado em 05/10/2016 - 10:52:45

    Ameiii,Alana e Alicia fazem o q querem com o poncho,morri con Alicia cortando o pêlo do fred kkkkkkkkk.Agora vamos pra próxima história :)

  • ponnyforever10 Postado em 30/09/2016 - 21:07:01

    Nossa q bom o Santana morreu ne.Tadinho do Poncho ele entendeu errado.Aii mas q desgraçada essa Mary.Alguem tem q ajudar aAnahi :((.Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 30/09/2016 - 10:59:42

    Poncho disse q eu te amo*-------*,chocada q é o Aaron.Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 29/09/2016 - 10:02:47

    Tadinha Anahi querendo comer e não deixaram kkkkkk.Aii poncho cedeu mas isso vai dar merda,Anahi é mt teimosa. Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 27/09/2016 - 10:19:57

    Poncho ficou responsável pela Anahi *------*,Anahi é teimosa,é horrível ficar igual prisioneira, mas no caso dela é o melhor a fazer ne.Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 08/09/2016 - 19:38:41

    Gêmea to mais apaixonada nesse poncho,q cena linda ela no colo dele no sofá*------*.Poncho td bravo e preocupado *-------*.Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 08/09/2016 - 10:29:44

    A Anahi vai ter q se mudar,vai ser bom pra segurança dela,so tem o lado ruim ficar longe do poncho :(.Poncho dizendo q sentiu saudades *------*,q bonitinho,ele foi mais calmo dessa vez, aii as mãos dele tremem quando ele ta com Anahi,eu achei isso mt fofo kkk <3333.Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 02/09/2016 - 19:43:28

    Anahi descobriu q esta apaixonada<33333,Herrera voltou.Anahi realmente trouxe alegria pra todos:).Continuaa

  • ponnyforever10 Postado em 01/09/2016 - 19:42:00

    Aii gêmea q nervoso esse cara esta chegando cada vez mais perto.Poncho ta com saudades<33333.Continuaa


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