Fanfic: Mulher Em Fuga *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
A maior parte do tempo em que estavam sozinhos passava fazendo amor. Talvez isso fosse tudo o que tinham, sexo.
Ainda assim, seria eternamente agradecida a Herrera pelo tempo que tinham ficado juntos. Ele a havia mantido sã, principalmente durante as noites.
Teve um repentino flash de si mesma em sua nova vida, em alguma cidade anônima de algum lugar, completamente sozinha... e percebeu de repente, o muito que Herrera significava para ela.
Estava sentada sobre seu colo. Ele continuava nu e ela podia sentir sua ereção sob as coxas, mas ele não estava se esfregando contra ela.
Ela enterrou a cabeça no pescoço de Herrera, que apoiou o queixo em sua cabeça. Ela beijou seu pescoço forte, quente e molhado de suas lágrimas.
— Tenho algumas coisas para te dizer. — disse baixinho secando os olhos em seu ombro.
— Sim. — sentiu que ele movia a cabeça. — Estou ouvindo.
— Eu não sou... não sou quem você acha que sou. — Anahí sentou-se um pouco mais reta, mas sem levantar a cabeça de seu ombro, esse amplo e forte ombro sobre o qual não poderia ficar apoiada por muito mais tempo.
Assim que contasse a verdade, teria que começar a recolher suas coisas. Em algumas horas desapareceria de sua vida.
Talvez para sempre.
Anahí fechou os olhos durante alguns segundos.
Seu coração estava doendo. Era muito difícil falar.
Agora mesmo, naquele preciso instante, seria Any Puente pela última vez em sua vida.
Mulher de Alfonso Herrera, amiga de Marissa Pedersen, Maisie, Beth e de todos outros. E a mãe de Fred. Talvez Herrera ficasse com Fred para ela. Ou talvez não.
Talvez Herrera se zangasse tanto que ela tivesse mentido para ele que a tiraria de seu colo sem olhar para ela e sairia de sua casa.
De sua vida.
— Meu nome... — sua voz vacilou, ela mordeu o lábio e esperou até ter certeza que sua voz sairia firme. — Meu nome não é Any Puente, Herrera. Não sou de Bend, nem sou professora do ensino fundamental.
Ele não se moveu nada mais que para lhe apertar ainda mais em seus braços.
— Meu verdadeiro nome é Anahí Portilla e vivo... vivia em Boston. Sou editora. Ou, melhor dizendo, era. Agora já não sei mais o que sou. Só sei que estou morta de medo.
Anahí inclinou a cabeça em seu ombro para que pudesse ver seu rosto. Era totalmente inexpressivo, como sempre. Observava-a com seus olhos verdes, fixos e pacientemente.
Agora vinha a parte dura.
— Vi... vi algo terrível. — disse finalmente. — Em setembro. Estava fazendo um curso de fotografia e andava pelas ruas de Boston em busca de algo para fotografar, algo que fosse realista. Até que me deparei com um armazém abandonado. O portão havia sido removido, então entrei. Estava com uma dessas câmaras automáticas que os fotógrafos de moda têm e passeei por ali, fazendo uma foto atrás de outra. Até que cheguei ao pátio interior e... — mordeu o lábio e tentou controlar os tremores que sacudiam seu corpo ao recordar.
Podia ver tudo de novo, a paisagem industrial cinzenta, o homenzinho aterrorizado, a pistola negra sobre sua cabeça, o assassino gigantesco de rosto cruel e o tiro mortal.
— Fui testemunha de um assassinato. — disse simplesmente e ouviu que Herrera respirava com força.
Todos os músculos de seu corpo ficaram tensos.
— Era algum tipo de ajuste de contas. Pude... pude identificar o assassino, um cara chamado Dominic Santana, estava entre vários suspeitos. Aparentemente ele é um grande chefe da máfia que o FBI está há muito tempo tentando colocar atrás das grades. Em teoria, tenho que testemunhar em seu julgamento, mas me disseram que ele está oferecendo uma recompensa por mim. Uma grande, aparentemente. Um milhão de dólares. Enquanto aguardo que saia o julgamento, colocaram-me no Programa de Amparo às Testemunhas. Mas deve ter acontecido algo com a segurança...
— Malditos filhos da puta! — Herrera a levantou de seu colo e ficou de pé.
Anahí o olhou completamente surpresa, de repente seu rosto já não era impassível e nem impenetrável. Herrera estava furioso e todo seu corpo se esticava tenso de raiva.
Anahí sentiu algo. Não era medo, claro... ela não tinha medo dele... não exatamente. Mas pressentia que algo estava para acontecer e ela não podia fazer nada.
Há muito tempo ela quis do fundo de sua alma, contar seus problemas para Herrera e agora que o fizera, sentiu um alívio misturado com apreensão porque agora Herrera parecia carregar seus problemas.
Ele era uma figura gigantesca e terrível, uma força incontrolável da natureza. Um guerreiro.
— Herrera?
Mas ele não estava escutando. Caminhou até o telefone, tirou o fone do gancho e discou com raiva *69.
Quando ouviu alguém dizer Herbert Davis do outro lado da linha, ele rosnou:
— Quem caralho é você Herbert Davis?
Herrera o ouviu suspirar antes de perguntar:
— Com quem falo?
Herrera apertou o telefone com mais força, lembrando-se que não devia perder seu controle.
— Sou Alfonso Herrera. Estou ligando de Simpson, Idaho, do telefone de...
Olhou para Any... não, para Anahí... que parecia um novelo de lã no sofá. Estava pálida e seus olhos azul turquesa olhavam para ele fixamente. Parecia pequena e vulnerável como uma criança.
Ainda sentia a lembrança de sua pele suave e delicada em suas mãos e o pensamento de que alguém pudesse feri-la o deixava louco.
Virou-se um pouco para não se distrair.
— Ligo do telefone de Anahí Portilla. E vou perguntar pela última vez, quem caralho é você?
— Não estou autorizado a divulgar essa informação. — a voz daquele homem era distante e impessoal.
— Ouça-me, filho de uma cadela. Se você é do Departamento de Polícia dos Estados Unidos, vocês estão tratando da segurança das testemunhas muito pior do que eu imaginava. Tinha ouvido rumores que o Departamento estava decadente, mas pelo visto está muito pior. Vocês não podem enviar para cá uma mulher inocente com assassinos em seus calcanhares sem um agente para tomar conta dela. Que merda de Amparo é esse?
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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— Ah... Ehhh... Herrera viu que o homem não sabia o que dizer. — Tivemos cortes de pessoal e o escritório de Boise... — Foda-se os cortes de pessoal! — Herrera rugiu. — Que merda passa pela cabeça de vocês? Não podem soltar uma testemunha em algum lugar e confiar que ela esteja a salvo. Colocaram um pre&ccedi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 43
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queren_fortunato Postado em 17/10/2016 - 14:26:20
Que lindooos
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ponnyforever10 Postado em 05/10/2016 - 10:52:45
Ameiii,Alana e Alicia fazem o q querem com o poncho,morri con Alicia cortando o pêlo do fred kkkkkkkkk.Agora vamos pra próxima história :)
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ponnyforever10 Postado em 30/09/2016 - 21:07:01
Nossa q bom o Santana morreu ne.Tadinho do Poncho ele entendeu errado.Aii mas q desgraçada essa Mary.Alguem tem q ajudar aAnahi :((.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 30/09/2016 - 10:59:42
Poncho disse q eu te amo*-------*,chocada q é o Aaron.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 29/09/2016 - 10:02:47
Tadinha Anahi querendo comer e não deixaram kkkkkk.Aii poncho cedeu mas isso vai dar merda,Anahi é mt teimosa. Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 27/09/2016 - 10:19:57
Poncho ficou responsável pela Anahi *------*,Anahi é teimosa,é horrível ficar igual prisioneira, mas no caso dela é o melhor a fazer ne.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 08/09/2016 - 19:38:41
Gêmea to mais apaixonada nesse poncho,q cena linda ela no colo dele no sofá*------*.Poncho td bravo e preocupado *-------*.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 08/09/2016 - 10:29:44
A Anahi vai ter q se mudar,vai ser bom pra segurança dela,so tem o lado ruim ficar longe do poncho :(.Poncho dizendo q sentiu saudades *------*,q bonitinho,ele foi mais calmo dessa vez, aii as mãos dele tremem quando ele ta com Anahi,eu achei isso mt fofo kkk <3333.Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 02/09/2016 - 19:43:28
Anahi descobriu q esta apaixonada<33333,Herrera voltou.Anahi realmente trouxe alegria pra todos:).Continuaa
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ponnyforever10 Postado em 01/09/2016 - 19:42:00
Aii gêmea q nervoso esse cara esta chegando cada vez mais perto.Poncho ta com saudades<33333.Continuaa