Fanfic: Mulher Em Fuga *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Bernie estava pedindo uma briga urgentemente, mas a última coisa que Herrera queria era que Anny Puente voltasse e os encontrasse brigando.

— Deixe de falar merda, Bernie.

— Não. — Bernie ficou em pé, balançou-se e ficou em guarda em uma postura bastante ridícula, pois mal podia manter-se em pé.

— Então foda-se! — Herrera levantou os olhos para o céu. — Nós dois sabemos que você não pode me enfrentar em uma luta corpo a corpo. Eu sou treinado e você não. Sou mais alto que você quinze centímetros e peso dezoito quilos a mais, portanto vamos acabar com isso agora.

Bernie começou a fazer círculos lentamente ao redor dele.

— Me obrigue.

— Bernie — disse Herrera com os dentes apertados. — Você está de ressaca. Provavelmente ainda esteja vendo tudo dobrado. Eu não vou brigar com você e pronto. Acabaria contigo num piscar de olhos, seria tão fácil como um vento quebrar a mula.

Herrera esperava que Bernie sorrisse ao ouvir um dos velhos ditados de seu pai, mas Bernie apenas apertou a mandíbula e balançou violentamente.

Herrera se esquivou do golpe sem se mover do lugar. Aquilo ia ser pior do que pensava.

Bernie voltou a se mover, tão devagar que Herrera poderia ter terminado de ler a Biografia de Eisenhower e ainda teria bastante tempo para segurar o punho de Bernie.

Herrera deixou que Bernie se livrasse de sua mão e disse:

— Não seja bobo, Bernie, você não pode me derrubar e sabe disso.

— Ah, é? — Bernie respirava com dificuldade.

Tentou dar uma rasteira em Herrera, mas não funcionou. Herrera acabou recebendo um forte chute na canela.

— Porra, Bernie! Isso doeu, caralho!

Bernie mostrou os dentes.

— Esse era o plano. — agachou-se e começou a rodear Herrera, que recuou.

— Bernie, se você não parar com esta merda agora...

Bernie investiu. Herrera se moveu, e Bernie golpeou primeiro os punhos e depois a cabeça contra a lareira de pedra maciça. Herrera fez um gesto de dor ao ouvir o golpe.

Bernie se virou, sangrava por uma ferida que fez na sobrancelha, mas levantou os punhos. Os nódulos de uma das mãos sangravam também.

Herrera suspirou e finalmente levantou seus punhos.

A porta se abriu.

Anny Puente parou na soleira, com os olhos totalmente abertos e a pasta na mão.

Os dois homens, um sangrando e o outro seriamente zangado, olharam para ela com a expressão carrancuda.

— Suponho que isso seja uma estúpida infantilidade, não? — perguntou.

Ponnyforever10: KKKKKKKKKKKK, Pois é :3