Fanfics Brasil - CAPÍTULO 21 - PARTE 1 Desejo proibido - Adaptada

Fanfic:  Desejo proibido - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: CAPÍTULO 21 - PARTE 1

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21


Uckermann não fazia ideia de para onde levar Pêssegos, mas ela parecia tranquila com relação a isso, o que era um alívio enorme. Uckermann não fazia ideia do que era um gesto romântico ou íntimo, ele só queria devolver o sorriso ao rosto dela. Teria que se virar ao longo do caminho e rezar para que o que quer que ele achasse legal e perfeito fosse perfeito para ela também .


Uckermann dirigiu por horas, voando pela Ponte do Brookly n ao lado de um Porsche irado que tentou desbancá-lo. Uckermann girou a mão direita para trás e acelerou Kala para ultrapassar o idiota. Ele gostou quando Pêssegos riu atrás dele.


Eles dirigiram até o East New York, atravessaram o Cy press Hills, passeando pelo parque e pela Broadway, até retornarem a Manhattan. Era a primeira vez que Uckermann realmente esticava as pernas de Kala desde que fora solto, e aquilo era demais. Ele estava achando o máximo ter Pêssegos atrás dele, em torno dele, em especial quando o vento os açoitara ao passarem por cima da água, de volta à ilha. Eles não podiam conversar, mas Uckermann sabia que aquilo era provavelmente o que ela queria, apesar de ele ter rido alto quando ela deu um grito e riu enquanto ele acelerava pela Rua 47, costurando por entre o tráfego.


Ele podia sentir as mãos dela pela jaqueta e – em duas ocasiões – colocou a mão na dela, acariciando e apertando. Ele queria reconfortá-la, certificar-se de que estava bem e, em ambas as vezes, ela havia segurado os dedos dele em resposta.


Eram quase seis da tarde quando Uckermann entrou na Quinta Avenida, perto do Central Park. Tinha começado a chuviscar, mas não parecia ser relevante. Se aquilo significava que haveria menos pessoas em volta, então Uckermann estava achando ótimo. Ele ficou sentado por um momento com Pêssegos ainda agarrada a ele, ouvindo o motor de Kala pipocar enquanto esfriava debaixo dele.


– Tudo bem aí atrás? – perguntou ele, destravando o capacete.


– Sim – murmurou ela. – Estou tão relaxada que quase peguei no sono.


Ele esfregou as mãos dela, que ainda estavam segurando seu tronco, e virou a cabeça em sua direção.


– Quer que eu leve você para casa? Para seu alívio, ela balançou a cabeça.


– Não. Não estou pronta para ir para casa ainda.


– Ótimo – respondeu ele com um leve sorriso. – Nem eu.


Uckermann ajudou-a a descer da moto, segurando sua mão. Ele fez menção de soltá-la, mas Pêssegos continuou segurando, deslizando os dedos por entre os dele. Seus olhos se arregalaram, surpresos.


Ela olhou para ele, apertando o lábio entre os dentes.


– Tudo bem?


Uckermann sorriu. Aquilo estava mais do que bem .


Caminhar despreocupadamente pelo Central Park, de mãos dadas com Pêssegos, era uma experiência estranha. Uckermann se sentia com três metros de altura e, ao mesmo tempo, pequenino e vulnerável. O caos em que seu corpo se encontrava o fazia se sentir radiante e extremamente assustado. Era intenso.


– Você  ainda está  aqui  comigo?  –  perguntou Pêssegos  enquanto  eles caminhavam até a estátua de Alice no País das Maravilhas, que já tinha se tornado deles, mesmo após uma única visita.




– Sim – respondeu ele. – Por quê?


– Você parece, sei lá, nervoso.


Uckermann riu um ruído estranho, estrangulado.


– Hum, estou bem .


Ela o fitou, em dúvida, mas não pressionou.


A chuva abrandou. Eles tiraram as jaquetas e se sentaram sobre elas. Uckermann observou a estátua de Alice no País das Maravilhas por um instante. Era assombrosamente linda.


– Aqui.


O ar no peito de Uckermann explodiu para fora de seu corpo quando Pêssegos bateu um livro com força contra ele.


– Mas que...


– Não ouço você ler há uma semana – disse ela com a mão no quadril. – Então, leia.


Reconhecendo e exemplar de Adeus às armas, ele riu.


– Sim, senhora.


Enquanto procurava a página onde eles tinham parado na última aula, Pêssegos se acomodou apoiando-se nele, com a cabeça em seu ombro e o braço repousando em sua coxa. Encorajado, Uckermann passou o braço pela cintura dela e a manteve próxima. À medida que as palavras de Hemingway rolavam de sua boca, ela se aproximou ainda mais, relaxando e derretendo-se nele. Ela era quente em oposição ao ar gelado. Ele encostou o rosto no cabelo de Dulce enquanto acariciava seu braço.


– Adoro ouvir você ler – sussurrou ela quando ele terminou o capítulo. – Sua voz é...


Uckermann largou o livro na grama úmida.


– O quê?


– É familiar para mim, como se eu a conhecesse melhor do que a minha própria.


O coração de Uckermann disparou. É claro que ela conhecia a voz dele. Foi tudo o que ele tinha pensado em usar para mantê-la calma na noite em que o pai dela havia morrido.


– E isso é bom?


– Sim . É bom .


O sorriso dela era largo e sincero. Uckermann deixou que seus braços circundassem a cintura dele e repousou o queixo em seu ombro, inspirando o cheiro dela.


– Me conta mais sobre a estátua e seus pais? Uckermann se mexeu e soltou um grunhido.


– Eu, hum, não sei...


– Tudo bem se você não quiser – disse ela. – Só estava curiosa. Uckermann olhou para a estátua de novo. Ele queria compartilhar com ela.


A única  maneira  possível de  eles seguirem  adiante  com  o que  quer  que estivesse acontecendo entre eles seria se ambos conhecerem coisas a respeito um do outro. É, a família dele seria um bom tópico para começar.



 



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Autor(a): fernandamm

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Uckermann manteve os olhos fixos nela, a ansiedade subindo por sua espinha, mas tudo o que ele via era encorajamento e afeição. Não havia julgamento algum, nenhuma condescendência, nenhum truque. – Meu pai conheceu minha mãe quando eles tinham 18 anos – disse ele com um longo suspiro. – Eles eram jovens, estúpidos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • sahprado_ Postado em 04/12/2016 - 10:33:46

    Poxa posta mais! Não some não :(

  • heloisamelo Postado em 11/08/2016 - 12:18:41

    Contt 😭

  • Luanda Dandara Postado em 22/06/2016 - 00:47:15

    Olaaaaa leitora nova, estava torcendo para eu não ter que chegar nesta parte de comentar e morrer de ansiedade para chegar a próxima parte... Oh God está picante... Que bom que eles se acertaram... Continue pf

  • gaelli Postado em 17/06/2016 - 13:52:32

    Por que parou, parou pq? O kkkk continuaaaaa Esses dois tem que ficar juntos! E Ucker tem que conquistar a confiança da família dela

  • sahprado_ Postado em 16/06/2016 - 22:29:41

    Será que quando a família da Dul descobrir que o Chris a salvou eles vão ser pessoas melhores?

  • sahprado_ Postado em 16/06/2016 - 15:09:48

    CHAMA O BOMBEEEEIROOOOO HAHAHAHA ahh Tô mt feliz que eles se reconciliaram <3 tipo eu entendo oq passou pela cabeça da Dulce logo de cara, mas ela tinha que entender que o Chris só queria protegê-la

  • sahprado_ Postado em 16/06/2016 - 10:14:01

    Aff esse Austin tá me irritandooo Chessusss hahaha não consigo deixar de pensar que ele teve algo a ver com a morte do pai da Dul e agora quer alguma coisa com ela tb :(

  • sahprado_ Postado em 15/06/2016 - 20:04:24

    Não consigo deixar de pensar que o Austin tem alguma coisa a ver com a morte do pai da Dul... Ou com a prisão do Chris... Ou com ambos...

  • sahprado_ Postado em 15/06/2016 - 14:21:54

    Ah, não. Entendi errado o lance da dívida, pelo menos por enquanto hahahaha

  • sahprado_ Postado em 15/06/2016 - 14:19:15

    &quot;DÍVIDA&quot; EU SABIIIIAAAAA


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