Fanfics Brasil - CAPÍTULO 22 - PARTE 1 Desejo proibido - Adaptada

Fanfic:  Desejo proibido - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: CAPÍTULO 22 - PARTE 1

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22


Uckermann não sabia ao certo quanto tempo tinha andado de moto pela cidade. As únicas coisas que sabia era que ele estava completamente encharcado e que havia uma garrafa de Jack Fernando’s com três quartos de uísque em sua mão.


Ele levou Kala de volta à garagem e estacionou, acionando o descanso lateral para que ela parasse em pé. Uckermann se debruçou nela, passando a mão pelo banco de couro onde Dulce tinha se sentado atrás dele, em torno dele, com ele. A mão de Uckermann tremia, então ele tomou um bom gole de uísque, sibilando com a queimação. O único conforto que Uckermann encontrava no calor da bebida era que ele o lembrava de que Uckermann ainda era capaz de sentir alguma coisa.


Ele bufou de desdém e deu mais um gole. Mentiroso. Porcaria de mentiroso.


Com os pés pesando como chumbo e o corpo vazio, Uckermann pegou as escadas, subindo os seis andares até seu apartamento. Ele não ligava para quanto tempo aquilo iria levar ou para o fato de que teria sido mais fácil pegar o elevador. Tudo o que importava para ele era conseguir chegar até sua cama com seu Jack Fernando’s e rezar para dormir por dias a fio. Ele abriu a porta da escada com o ombro, cambaleando um pouco, e congelou.


Sentada, enrolada como uma bola na porta de seu apartamento – totalmente encharcada e tremendo –, estava Dulce.


Uckermann soltou o corpo contra a parede. Um alívio que quase o fez desfalecer desceu por suas costas como água quente. Apesar do rímel que cobria metade de seu rosto e do cabelo pingando por todos os lados, ela nunca tinha estado tão linda.


Ficaram olhando um para o outro por uma eternidade, palavras flutuando entre eles: palavras grandes demais para um corredor tão pequeno como aquele onde se encontravam . Com uma força que não sabia que tinha, Uckermann se afastou da parede e começou a se aproximar dela – lenta e cautelosamente –, como se estivesse indo em direção a um animal selvagem .


Ele estava a poucos centímetros quando ela se levantou e largou o peso do corpo, molhado e pesado, contra a porta do apartamento dele. Ela parecia tão cansada quanto ele.


Com os olhos fixos nos dela e sem dizer uma palavra, Uckermann pegou as chaves no bolso e a enfiou na fechadura para destrancar a porta. Ele não tinha certeza, mas achava que a tinha ouvido inspirar fundo quando ele se aproximou. Mas ele não ligava. Queria que ela fizesse aquilo. Queria qualquer coisa que ela estivesse disposta a lhe dar.


Se ele era a porcaria de um mentiroso, então seria a porcaria de um mentiroso dela.


Dulce entrou meio hesitante no apartamento. Uckermann largou a garrafa de uísque no balcão ao lado das xícaras de café que ainda estavam ali desde aquela manhã, quando tudo eram flores e arco-íris, e se virou para ela, tirando a jaqueta. Ela estava ensopada e tremendo de frio.


– Merda – murmurou ele. – Você precisa de uma toalha.


Ele fez menção de sair dali, de ir ao banheiro, mas ela o impediu colocando as mãos com firmeza em sua cintura e pressionando a testa com força no peito dele. O corpo de Uckermann tremeu com aquele contato. Ele não podia se mexer. Não sabia o que fazer. Na última vez em que tentara tocá-la, ela havia gritado e fugido. Ele não poderia suportar aquela situação de novo.



Ficaram ali sem se mexer. Os ombros dela sendo sacudidos por seus soluços. Ele queria acarinhar as costas dela ou tocar em seu cabelo... Mas, porra, ele não ousaria.


– Me desculpe – sussurrou ela.


Suas mãos apertaram as laterais do corpo dele com força, a água de sua camiseta escorrendo por seus dedos.


A garganta de Uckermann se fechou.


Gradualmente, as mãos dela deslizaram pelo peito dele, até seu pescoço. Ela ergueu a cabeça.


– Me desculpe mesmo. – Seus pequenos dedos se agarraram à pele dele e sua respiração era quente na clavícula de Uckermann. – Me... Oh, Deus, Uckermann. Me desculpe.



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Autor(a): fernandamm

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Uckermann tentou se livrar do nó enorme e emocionado que bloqueava sua garganta enquanto ela continuava sussurrando pedidos de desculpas. A cada palavra dela, mais um pedaço da muralha de machão que Uckermann tinha construído em torno de si caía a seus pés. – Não preciso de uma toalha. Preciso de você. – O ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • sahprado_ Postado em 04/12/2016 - 10:33:46

    Poxa posta mais! Não some não :(

  • heloisamelo Postado em 11/08/2016 - 12:18:41

    Contt 😭

  • Luanda Dandara Postado em 22/06/2016 - 00:47:15

    Olaaaaa leitora nova, estava torcendo para eu não ter que chegar nesta parte de comentar e morrer de ansiedade para chegar a próxima parte... Oh God está picante... Que bom que eles se acertaram... Continue pf

  • gaelli Postado em 17/06/2016 - 13:52:32

    Por que parou, parou pq? O kkkk continuaaaaa Esses dois tem que ficar juntos! E Ucker tem que conquistar a confiança da família dela

  • sahprado_ Postado em 16/06/2016 - 22:29:41

    Será que quando a família da Dul descobrir que o Chris a salvou eles vão ser pessoas melhores?

  • sahprado_ Postado em 16/06/2016 - 15:09:48

    CHAMA O BOMBEEEEIROOOOO HAHAHAHA ahh Tô mt feliz que eles se reconciliaram <3 tipo eu entendo oq passou pela cabeça da Dulce logo de cara, mas ela tinha que entender que o Chris só queria protegê-la

  • sahprado_ Postado em 16/06/2016 - 10:14:01

    Aff esse Austin tá me irritandooo Chessusss hahaha não consigo deixar de pensar que ele teve algo a ver com a morte do pai da Dul e agora quer alguma coisa com ela tb :(

  • sahprado_ Postado em 15/06/2016 - 20:04:24

    Não consigo deixar de pensar que o Austin tem alguma coisa a ver com a morte do pai da Dul... Ou com a prisão do Chris... Ou com ambos...

  • sahprado_ Postado em 15/06/2016 - 14:21:54

    Ah, não. Entendi errado o lance da dívida, pelo menos por enquanto hahahaha

  • sahprado_ Postado em 15/06/2016 - 14:19:15

    &quot;DÍVIDA&quot; EU SABIIIIAAAAA


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