Fanfic:  Desejo proibido - Adaptada | Tema: Vondy

Diego tinha providenciado uma diarista para limpar tudo uma vez por semana enquanto Uckermann estava preso, para garantir que tudo permanecesse daquele jeito.

– Tudo direitinho, né? – perguntou Diego. Uckermann sorriu.

– Sim . Obrigado.

– Não tem de quê.

Diego se dirigiu à geladeira duplex de aço inoxidável e a abriu para exibir o amplo estoque de bebidas alcoólicas.

– Surpresa! – disse ele, dando risada. – É tudo para você, meu amigo. Ele abriu duas garrafas de cerveja e entregou uma a Uckermann.

– À sua liberdade – brindou Diego solenemente quando eles bateram os bicos das garrafas; e, então, tomou um gole.

Uckermann ficou superfeliz pelo fato de bebidas alcoólicas não serem proibidas no período de sua condicional, mesmo às onze da manhã.

Ele arrotou alto, satisfeito, e sorriu.

– Eu estava precisando disso.

Diego entregou outra cerveja a ele.

– Então, Uckermann, homem livre extraordinário, quais os planos para o resto do dia?

Uckermann bebericou sua cerveja pensativamente.

– Bom, preciso de um bom banho. E cortar o cabelo e tirar um bom cochilo na minha própria cama.

Diego revirou os olhos.

– Cara, isso é o melhor em que você consegue pensar?

– Não. – O rosto dele ficou sério. – Quero ver minha menina.

Diego sorriu.

– Ela está bem? – perguntou Uckermann. – Você cuidou dela?

– Ela está linda e, sim, cuidei dela como se fosse minha.

– Me leve até ela.

Ele seguiu Diego para fora do apartamento e desceu correndo as escadas do prédio em direção à garagem subterrânea. Diego se encolheu quando as luzes se acenderam e Uckermann ofegou quando viu sua menina dos olhos; ela estava espetacular, de tirar o fôlego.

– Oi, linda – sussurrou ele.

Esticou o braço para que seus dedos tocassem o banco de couro imaculado de sua Harley -Davidson Sportster preta. Kala. Ele engoliu em seco quando passou a mão no guidão. Fazia tanto tempo. Diego assobiou e, quando Uckermann se virou, jogou a chave para ele, que a pegou em cima do peito.

– Ela está maravilhosa, Diego. Obrigado.

– O óleo foi trocado e ela foi polida. Eu mesmo fiz isso, é claro; não deixei aqueles malandros sebosos da oficina encostarem nela, por mais que eles insistissem .