Fanfic: — L O U C O A P A I X O N A D O | Tema: Romance

As pessoas tem uma mania estranha de acharem que sua vida é melhor que as dela, só porque elas sempre te veêm bem e rindo. O fato de você sempre rir não significa que você está feliz, na maioria das vezes sorrir é uma máscara para que as pessoas não tenham que te perguntar o porquê de você estar daquele jeito.

Era mais um dia normal, era só mais uma segunda-feira e eu estava bem animada, pois faltavam duas semanas para as férias e a galera faria uma uma viagem para Porto Seguro e seria ótimo depois das coisas estranhas que haviam acontecido aqui no Bronx. Há um mês atrás pessoas aleatórias estavam recebendo mensagens de desconhecidos insultando-as e até as ameaçando, uma menina tentou se suicidar mas foi salva pela namorada, depois de três dias a namorada que tentou se suicidar, mas foi em vão. Foi um mês intenso diria!

Estava arrumando minha mochila quando alguém bateu tão forte na porta do meu quarto que ela abriu.

— Que horas você sairá dessa casa? Tenho visita. - Gritou Júlio, meu "pai".

— É mais uma das suas amantes? Já estou saindo. - Respondi e ele veio em minha direção me jogando contra parede

— Olha como você fala assim comigo, acho que você não quer chegar no colégio com marcas, é tão linda para isso.

— Você está me machucando, me solta. - Disse e ele apertou meu pescoço e fui ficando sem ar

— Eu não sou seu amigo, eu não estou de brincadeira. Cuidado, porque um dia você pode não acordar mais. - Ele me soltou e saiu do quarto batendo a porta.

— Filho da puta. - Soquei a parede.

Sabe quando pertence a uma família, mas não se sente parte dela? Então, é isso que acontece comigo. não Meu pai é um mesquinha que só pensa em si mesmo, quase um alcoólatra e ele não me ama, ele fica comigo porque tem como não ficar, espero que ele um dia pague por tudo que fez com minha mãe e com tudo que está fazendo comigo. Comecei a chorar e peguei uma foto da minha mãe guardada em meu livro, como ela fazia falta, a gente só percebe o real que algo tem para a gente, quando esse algo não está mais com a gente. Ela está morta a três ano, mas parece que faz um século e desde que ela morreu, nada foi como antes e nada será. Aqui não é mais meu lar, na verdade eu nem sei mais o que é isso aqui, saudades mãe...