Fanfics Brasil - Capitulo 05 ՏՁ A Bela e a Fera ՏՁ

Fanfic: ՏՁ A Bela e a Fera ՏՁ


Capítulo: Capitulo 05

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Dentro de você. As palavras de Christopher ecoavam imagens de corpos ondulantes, beijos ardentes, e ela apoiou-se nele. Ele segurou-a pelos ombros, enterrando o rosto na curva do pescoço macio. Ela se mexeu, e Christopher gemeu baixinho.
— Dulce... — O perfume feminino o invadiu como chuva fresca num deserto árido.
Molhando os lábios com a ponta da língua, ela ergueu a mão para tocá-lo, mas parou. Christopher segurou-a pela cintura e virou-a, agarrando as duas mãos de Dulce e prendendo-as atrás das costas, com uma só mão.
O movimento fez os corpos se tocarem e ela pôde sentir a rigidez de Christopher, agora que estavam de frente um para o outro.
— Sente o que faz comigo?
Ela ergueu o olhar para fitar o rosto escondido na escuridão. . — Não é mais do que você faz comigo — sussurrou, o corpo ardendo de desejo.
O rosto dele aproximou-se ainda mais.
— Seria capaz de fazer isso sem me ver? — disse ele, os lábios tocando de leve os dela.
Uma emoção intensa os envolvia.
— Sim.
No mesmo instante a boca máscula cobriu os lábios de Dulce, num beijo ardente e apaixonado. O beijo tornava-se cada vez mais exigente, e ela aceitou, entregando-se à gloriosa sensação que a envolvia, como uma onda ardente e avassaladora. O coração batia disparado, e quando ele apoiou-se contra a parede, acomodando-a entre as coxas fortes, Dulce não protestou. Era tudo tão erótico... A escuridão, o fato de não poder tocá-lo, quando desejava enterrar os dedos nos cabelos macios, mostrando-lhe tudo o que provocava nela.
A língua exigente invadiu-lhe a boca e Dulce abriu os lábios, fazendo Christopher gemer de desejo. Uma das mãos dele segurava-lhe os dois pulsos, mas a outra lhe acariciou as costas, puxando-a para mais perto. Ela se mexeu, gemendo de frustração por não poder tocá-lo.
Christopher quase perdeu o controle quando a língua de Dulce acariciou-lhe os lábios, cheia de paixão. Era exatamente o que os dois pareciam querer extinguir com os beijos. Mas ela só aumentava. Cada vez mais.
A mão dele subiu até o ombro de Dulce, a ponta dos dedos tocando a pele nua, sob o roupão. O simples toque provocou uma reação intensa, como se fogo liquido lhe percorresse as veias, e ela arqueou o corpo. A mão deslizou, tocando o seio macio, e Dulce beijou-o de modo selvagem, apertando o corpo contra o dele. Se não podia tocá-lo, tinha que expressar a paixão de outras maneiras. Os dedos fortes acariciaram o mamilo ereto, enquanto os beijos se tornavam mais ardentes. Christopher sentia-se vivo e louco de desejo. Queria mais. Queria sentir as mãos dela em seu corpo, o corpo dela nu colado ao seu. Queria sentir o toque de uma mulher. Daquela mulher. Só ela.
Mas não podia. Aquilo era tudo que poderiam ter, e sabia que tinha cruzado uma barreira que jamais deveria ter ignorado. Bruscamente, afastou os lábios dos de Dulce.
— Não — gemeu ela, sabendo que iria deixá-la. Estava louca de desejo.
— Não posso. — Ele mal podia respirar. Afastando-a dele, endireitou-se. Com um suspiro, soltou-a, e Dulce cambaleou, sentindo as pernas fracas. Ele amparou-a e Dulce apoiou as mãos nos ombros dele. Christopher enrijeceu.
— Dulce, não...
Ela não obedeceu e deslizou as mãos pelo peito musculoso, coberto pelo roupão de seda, sentindo o coração dele disparar, os músculos enrijecendo quando ela tocou o cinto do roupão.
Ele ficou imóvel, cada fibra do corpo tensa sob o toque delicado.
— Não fiz isso por piedade, Christopher — disse, num tom suave. — Seus dedos deslizaram mais para baixo. — Eu quis. —A mão delicada tocou-o, antes de virar-se para subir a escada. — Ou será que não percebeu?
Christopher continuou ali, imóvel, incapaz de responder ou de fazer qualquer movimento. Observou-a subir a escada, o roupão meio aberto, expondo boa parte dos seios. Ela não fez nenhum gesto para tentar cobrir-se, e parou no meio da escadaria, voltando-se para ele.
— Ainda detesta o que faço você sentir?
Ele apoiou-se na parede.
— Sim... e não.
— Que parte de você vencerá, Christopher? O homem cujos beijos me levaram ao céu, ou a fera que está trancada dentro dele? — Com essas palavras subiu correndo os degraus, como se tivesse medo de ceder e voltar correndo para os braços dele.
Quando ela desapareceu de vista, Christopher esmurrou a parede. Tinha sido um tolo em tocá-la. Tinha que ficar longe dela. Mas apenas o pensamento de não vê-la já era doloroso demais...
Christopher a evitara por alguns dias. Dois, para ser exato, e isso o deixava louco para ter companhia. O ruído de passos e as risadas de Mayte não estavam ajudando nem um pouco. O som competia com a chuva do lado de fora. O ruído, a música e as risadas chegavam até ele, provocando uma enorme vontade de ver o que acontecia. Mas continuava dizendo a si mesmo que tinha muito trabalho a fazer. Ele olhou para os três computadores, através dos quais gerenciava as empresas e comunicava-se com os empregados, e então pegou o controle remoto, ligando a tevê. Colocando o volume bem alto, tentou abafar o som das vozes femininas que brincavam na casa.
Mesmo olhando para o programa de entrevistas, não podia deixar de se admirar ao ver como Dulce se envolvera com a menina, em poucos dias. Não eram apenas as brincadeiras, as risadas, mas os pequenos cuidados que percebia, como as fitas nos cabelos de May, combinando com as roupas, o modo como arrumava a mesa. E também como deixava de lado qualquer coisa quando a menina precisava. Só que ele desejava estar lá para abraçá-la, para amarrar os sapatos, enxugar as lágrimas.
Ele ligou o interfone, no volume no máximo, para poder ouvir o som da casa toda. Era estranho, depois de tanto tempo vivendo no silêncio.
— Srta. Dulce, veja!
Ele ouviu passos e um gemido... de Dulce. Da última vez que ouvira aquele som, ela estava em seus braços, entregue aos beijos ardentes. Esfregando os lábios, tentou afastar as lembranças.
— Oh, May, coitadinho!
— Se ficar no estábulo pode ser pisoteado, não é?
— Sim.
— Posso pegá-lo?
— Oh, temos que pegá-lo. Vista a capa. Vai ter que se agachar e ser paciente. Se ele vier até você, podemos trazê-lo para dentro. Se não vier é porque não está pronto para ficar conosco, e pode arranhar você.
— Está bem — disse Mayte. — Mas ele virá.
Franzindo a testa, Christopher levantou-se e foi até a janela que dava para o pátio de trás. A filha correu na direção do estábulo, vestindo uma capa amarela. Ali, bem na porta, estava um gatinho minúsculo, preto como carvão. Mayte ajoelhou-se e estendeu a mão, esperando, como Dulce ensinara. Christopher apertou o botão do interfone.
— Um gato, Dulce?
— É um gatinho, e eu imaginei que estivesse trabalhando.
Ele ignorou o comentário.
— Não acho uma boa idéia. Ela tem apenas quatro anos.
— E precisa de algo para cuidar. Vai aliviar a dor da perda, Christopher. Precisa sentir que é capaz de lidar com as situações, e o gatinho é inofensivo.
— Gatinhos miam fora de hora, e isso não vai diminuir a dor.
— É, não vai. Ela precisa que o pai deixe a caverna e venha ficar com ela. Mas não pretende fazer isso, não é?
A culpa dominou-o e, sem querer, olhou para a mão coberta de cicatrizes.
— Droga, Dulce, sabe que não posso fazer isso.
— Não, Christopher, eu não sei. — A exasperação era evidente na voz dela. — Só sei que está descontando a reação de algumas pessoas em mim e em Mayte. E está negando a si próprio muito amor.
Christopher passou a mão pela nuca dolorida.
— Veja! Veio até ela!
A excitação na voz de Dulce atingiu-o como um golpe.
— Dulce...
A voz dela soou mais baixa:
— Ande devagar, querida. O chão está escorregadio. Segure-o com cuidado, ele é um filhotinho. — Ela estava na porta dos fundos, e sua voz misturava-se ao ruído da chuva. Então Dulce aproximou-se do interfone, a voz rouca de emoção:
— Se pudesse ver o rosto dela, não questionaria nada. E prometo, vou ensiná-la a cuidar do gatinho. Será minha responsabilidade. Está bem assim, meu senhor?
Como poderia recusar, sem parecer cruel?
— E também cuidarei para que o gatinho jamais o veja.
Ele olhou para o interfone com expressão séria.
— Muito engraçada. Está bem. E sua responsabilidade.
Christopher desligou, mas ainda podia ouvir a voz de Dulce, vinda do alto-falante junto à escrivaninha. Estava ajudando May a tirar a capa e os sapatos molhados.
— É lindo! — disse Dulce.
— Posso ficar com ele? — perguntou Mayte, num sussurro.
— É claro que pode. Ele precisa de uma casa.
— Mas... o que papai vai dizer? — A voz da menina expressava medo, e Christopher não gostou nem um pouco disso. Não queria que tivesse medo dele.
— Seu pai acha a idéia maravilhosa.
Mentirosa, pensou Christopher. E embora não pudesse ver o sorriso de May, pôde senti-lo, completamente. Dulce estava decidida a fazê-lo parecer um herói diante da filha.
— É um gato ou uma gata? — sussurrou Mayte. Houve uma pausa, uma risada, e então, a resposta: — É uma gata, querida.
Três presenças femininas na casa. Como um homem podia suportar aquilo? Ainda assim, encostado no batente da janela, Christopher desejou estar com elas. Queria ver o rosto de Mayte, segurando a gatinha. E a dor sufocou-o, mais uma vez.
— Os olhos dela parecem os seus,  Dulce.
— Não acho que os meus sejam tão lindos.
Mas eram, pensou Christopher. Misteriosos, como os de um felino.
— Vamos mantê-la aquecida. Pobrezinha, está tremendo. Vamos para a sala, acender a lareira. Só tem que mantê-la enrolada na toalha e deixar que se acostume com você.
— Como nós vamos chamá-la?
Nós. Ela já estava apegada a Dulce, pensou Christopher, e quando as vozes desapareceram, não conseguiu ficar parado. Precisava ao menos ouvir o que diziam, já que não podia ver a menina, pensou, descendo pela escada de serviço.
— ...mas nunca soube de um gato que atendesse quando chamado pelo nome — ouviu ele, alguns minutos depois.
— Já teve gatinhos? — perguntou Mayte, e Christopher deslizou pela porta escondida, entrando na cozinha e espiando. Dulce acendia o fogo na lareira.
— Sim. Quando eu era criança tínhamos pelo menos uns três, além dos cachorros e das cabras. — Ela sorriu para a menina, fazendo o sangue de Christopher ferver nas veias. — Gado, galinhas e montes de amendoins.
— Amendoins?
— Meu pai é fazendeiro. Planta amendoins.O rosto de May se iluminou.
— Ele faz manteiga de amendoim?
— Não. Ele vende a colheita para as fábricas. — A risada de Mayte encheu o ar, e Christopher sentiu uma estranha emoção percorrê-lo. — O que acha? — perguntou, apontando a lareira.
— Está gostoso, mas a gatinha ainda está tremendo.
— Fale com ela com carinho, até acostumar-se com a sua voz e perceber que não vai machucá-la. Enxugue o pêlo dela devagar, enquanto vou buscar um pouco de leite.
Sentada no canto do sofá, May olhava para Dulce, com olhos muito brilhantes.
— Muito, muito obrigada, srta. Dulce.
— Por nada, querida — disse Dulce, beijando-a, carinhosamente. Dulce afastou-se, parando junto à porta para observar a menina e a gatinha. Animais eram uma das melhores coisas que havia para crianças que cresciam na fazenda.
Na cozinha iluminada apenas pela luz do fogão, ela abriu a geladeira e tirou o leite, virando-se para o armário para pegar um pires. A mão parou no ar.
— Há quanto tempo está aqui? — perguntou, suavemente, percebendo que ele estava ali, atrás dela, do outro lado do balcão. No silêncio, podia ouvi-lo respirar. Não tinham ficado tão perto desde o beijo na escada e Dulce estremeceu ao lembrar. Imaginara que ficar longe dele apagaria as lembranças, mas estava enganada. O simples fato de sabê-lo tão perto deixava seu corpo em chamas.
— Tempo suficiente para saber que é filha de um fazendeiro.
— Isso mesmo. Sou a mais velha.
— Quantos irmãos tem?
— Cinco. Três meninas e dois meninos. — Ela despejou leite no pires. — A diferença de idade é pequena.
— Deve ter sido bom. Fui o único filho.
Algumas vezes ela desejara ser filha única, mas não muitas.
— Era barulhento, apertado, mas não trocaria minha família por nada.
Christopher sorriu, adorando quando o sotaque dela ficava mais acentuado. Tinha curiosidade em saber mais sobre o passado de Dulce.
— Então, por que entrou nos concursos de beleza? Além do óbvio.
Quantas vezes ela ouvira isso? Era óbvio que uma mulher tão linda participasse de concursos. Era óbvio que os homens a desejavam apenas pela beleza.
— Que importância tem isso?
— Só queria saber mais sobre a mulher que cuida da minha filha. E também estou curioso para saber como saiu da fazenda e foi parar no Departamento de Estado.
Tinha o direito de saber, admitiu Dulce. Se fosse filha dela, faria o mesmo.
— Minha família é muito pobre. Minha mãe percebeu que poderia conseguir algum dinheiro se me levasse a concursos, ou para trabalhar em comerciais. Comecei a trabalhar quando era pouco mais velha do que May. — Ela deu de ombros. — Quando cresci o suficiente para entender, percebi que era um negócio impiedoso, com uma competição acirrada e injustiças. E decidi participar de concursos que me proporcionassem o melhor prêmio em dinheiro, ou bolsas de estudos, para poder ir para a universidade, e deixar a fazenda.
— Admirável.
Ela franziu a testa, tentando vê-lo melhor. Ele continuava parado entre duas portas abertas, uma que levava à frente da casa e outra que conduzia à escada, na parte de trás. A tentação de acender as luzes era grande, mas ela prometera, e costumava manter a palavra.
— Estava tentando fugir das suas raízes?
— Não. Só não queria ser mulher de um fazendeiro, com cinco filhos, economizando cada centavo e rezando todas as noites para que a chuva viesse, ou a colheita se perderia.
A amargura na voz dela o surpreendeu.
— Sinto muito...
— Não sinta. — Ela suspirou. — Foi difícil, mas não sabíamos que éramos pobres. Todos à nossa volta viviam do mesmo modo. — Ela riu, mas o som não revelava alegria. — Hoje, mamãe e papai estão bem. Mas mamãe ainda remenda roupas velhas, economiza e aproveita todas as sobras de comida. — Dulce sacudiu a cabeça. — Parece que algumas coisas nunca mudam.
Pegando o pires de leite, foi para sala, sem saber se Christopher estaria ali quando voltasse. Ou se iria voltar. Ao colocar o pires no chão de pedra, perguntou a Mayte se gostaria de chocolate quente. O sorriso da menina foi à resposta, e ao voltar para a cozinha, Dulce percebeu que ele continuava lá.
Parte dela vibrou de prazer, vendo que ele não se fora. A outra a lembrou de Maurício e das lições que aprendera sobre os homens.
Pegando o pacote de chocolate, virou-se para ele.
— Quer uma xícara?
— Não, obrigado.
Como aquelas simples palavras podiam ser tão sedutoras no escuro? E como podiam fazer de conta que nada acontecera entre eles? Era mais fácil agir assim na semi-escuridão.
Dulce pigarreou, tentando afastar as lembranças eróticas.
— E seus pais, sua família?
— Mayte é tudo que tenho. Meus pais morreram, com seis meses de diferença, antes de eu me casar.
Como devia ter sido triste viver sozinho, imaginou, sabendo que ele detestaria sua piedade.
— Mais uma razão para conhecê-la melhor, Christopher. Logo estarão sozinhos.
Christopher não podia sequer imaginar aquilo. Para ele, Dulce tinha que ficar. E a tentação de tê-la por perto era algo com que teria de se acostumar. Não podia deixar que Mayte o visse. A menina já tinha uma imagem dele, e aos quatro anos de idade jamais poderia pensar no que o acidente fizera com ele. Ela o rejeitaria, e era exatamente isso que Christopher queria evitar. Viviana não se importara de disfarçar o choque e a rejeição, quando as ataduras tinham sido retiradas. Com uma criança não poderia ser diferente. Dulce talvez tivesse um pouco mais de tolerância, mas não podia arriscar. Não depois de tê-la abraçado. Não depois do beijo que o tocara tão profundamente. A rejeição seria insuportável.
Era em Mayte que devia pensar, e não nas reações do seu corpo, no desejo por uma mulher. Era melhor continuar no escuro e ficar distante de Dulce. Para evitar o perigo.
— E a família da sua esposa?
— Ex-esposa — corrigiu ele. — Ela também não tinha família. Pelo menos, nunca mencionou ninguém.
Dulce assentiu, curiosa sobre a mulher com quem ele se casara, mas sem querer tocar feridas profundas. O tom da voz dele era suficiente para mostrar como ainda estava magoado. O mais importante era que Mayte não tinha parentes e jamais saberia o que era ter avós, ou primos. Isso a deixou ainda mais decidida a fazer Christopher sair da escuridão. Os dois precisavam um do outro. Não tinham mais ninguém.
Depois de preparar duas canecas de chocolate, dirigiu-se para a porta.
— Por que deixou de ensinar os filhos de diplomatas e foi trabalhar na Wife Incorporated?
Ela virou-se para o lugar onde Christopher continuava escondido nas sombras.
— Por causa de um homem — respondeu, com sinceridade. — Um homem que amei de verdade.
Christopher sentiu a dor e a angústia na voz dela, e isso o feriu profundamente.
— Oh, Dulce. O que ele fez?
— Mentiu, enganou, traiu. E o pior... Ele me queria só pela aparência. Como vê, Chistopher — continuou, amarga —, temos mais em comum do que você imagina.
— Não concordo.
— Não? Então não me quer apenas por minha beleza?
— Droga, Dulce, é muito diferente. Não tem idéia do que é ser tão medonho.
— Não, não tenho. Mas sei muito bem o que é ser julgada pela aparência.
De repente, Mayte apareceu correndo na sala de jantar, e Dulce parou.
— Está falando com papai? Ele está aqui? Posso vê-lo? — Ela aproximou-se, e ao olhar para a cozinha, Dulce soube que ele tinha desaparecido.
— Sim, querida, era ele.
A menina ergueu o olhar, abraçando a gatinha contra o peito.
— Ele não quer me ver? — Os lábios tremiam, e os olhos castanhos encheram-se de lágrimas. O coração de Dulce apertou-se. Como Christopher podia fazer aquilo com a filha?
— Sim, querida, ele quer. Só que não pode vê-la... ainda.
— Quando vai poder?
A tristeza na voz da menina era tão intensa que os olhos de Dulce se encheram de lágrimas.
— Logo — sussurrou, imaginando se Christopher Uckermann sairia do esconderijo para ficar com sua princesinha.


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Autor(a): thyssss

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • stellabarcelos Postado em 27/11/2015 - 17:24:42

    Ahhhhh que lindo! Essa fanfic é maravilhosa! Amei!

  • raissar Postado em 26/12/2007 - 16:09:34

    posta maissssssssssss

  • raissar Postado em 26/12/2007 - 01:08:02

    posta maisssssssss, adorei sua web

  • Amanda Postado em 25/12/2007 - 14:02:02

    não deixe a gente na mão.Posta por favor. bjs.

  • staucker Postado em 11/12/2007 - 16:52:26

    ai q td
    eu ja li + foi in ebook
    nossa... mto linda
    comtinua
    pliX!
    gosto tanto q vou acompanhar akew!

  • deborah Postado em 11/12/2007 - 15:27:40

    nossa essa web é muito legal.Realmente umas das melhores q já li e olha que já li muitas...
    bjss e por favor posta mais...
    +++++

  • cacah Postado em 11/10/2007 - 14:28:30

    olha, a web ta mt perfeita
    uma das melhores que eu já li....
    se de... poderia postar um cap hj?
    ta mt linda mesmo a web!
    esperando viu?
    beijos

  • Candyroxd Postado em 10/10/2007 - 23:08:44

    postaaaaaaaaaaaa ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++tá linda

  • lauraka Postado em 25/08/2007 - 08:11:08

    eh muito perfeita essa web

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    porfa

  • alessandra cervetto Postado em 24/08/2007 - 14:20:27

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