Fanfics Brasil - Capitulo 08 ՏՁ A Bela e a Fera ՏՁ

Fanfic: ՏՁ A Bela e a Fera ՏՁ


Capítulo: Capitulo 08

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Capitulo 8 - Srta. Dulce? — chamou Mayte da sala. — O que é isto?
Dulce enxugou as mãos numa toalha de papel e atravessou a sala de jantar, parando ao ver a pilha de caixas amarradas com fita verde.
— Bem, querida, por que não descobrimos juntas? Parando ao lado da mesinha de café, viu o cartão preso na caixa maior. Era endereçado a ela. “Gostaria que mostrasse mais dos seus talentos escondidos”. Junto às caixas estava um dos esboços que fizera de May,e com um bilhete. “É lindo, você conseguiu retratá-la perfeitamente. Christopher”.
— De quem é? — perguntou a garotinha, saltitando em volta das caixas, na expectativa de ganhar um presente.
— 0 bilhete diz que a caixa de cima é sua. — Soltando as fitas, entregou a caixa à menina, que sentou-se no tapete para abri-la. Dentro havia lápis de cor, purpurina, guache, lápis de cera, aquarelas e papéis. — É do seu pai — disse Dulce, e Mayte ergueu o olhar, sorrindo.
Dulce também sorriu. Christopher tinha pedido desculpas à filha do único modo possível no momento. Mayte perguntou se podia usá-los, e Dulce assentiu, dirigindo-se à sala de jantar, onde colocou uma toalha velha sobre a mesa, para protegê-la das tintas. Em seguida, entregou à menina uma xícara de água, explicando como poderia pintar.
Depois de ter acomodado Mayte, voltou à sala de estar e olhou as caixas. Com um suspiro, abriu a primeira e encontrou tudo que precisaria para desenhar, além de papéis especiais. A segunda tinha aquarelas, uma palheta e pincéis, a outra tinha um cavalete e um banquinho, além de um bilhete. “O quarto amarelo, na ala oeste, é o que tem a melhor luminosidade, além da linda vista do rio e da cidade”.
As lágrimas encheram os olhos de Dulce, que sentiu a garganta apertada. Ninguém nunca a elogiara por outra qualidade que não fosse a beleza. Mesmo tendo vários desenhos espalhados pelas paredes do apartamento, Maurício nunca notara, nem fizera algum comentário. Ela adorava desenhar e pintar, mas desistira disso por coisas que julgara ser mais importantes, na época. Havia uma sensação de liberdade que apenas a arte podia lhe dar. Criar algo do nada era como uma mágica poderosa. E Christopher lhe dera tudo isso novamente.
— Também ganhou presentes — disse Mayte, aparecendo ao lado dela e espiando as caixas.
Dulce acariciou os cabelos escuros da menina e sorriu.
— Não é lindo? Teremos de arranjar um lugar especial para trabalhar.
Mayte concordou, voltando para a sala de jantar para terminar o que estava fazendo. Dulce sentou-se no sofá e pegou o estojo com os lápis, imaginando o que desenharia em primeiro lugar. Queria agradecer, mas sabia que Christopher não iria recebê-la. Além disso, tinha muito que fazer. Depois que Mayte terminou o primeiro desenho, pregou-o orgulhosamente na geladeira, antes de levá-la para o banho. Não foi fácil acalmar a menina, que queria experimentar tudo, mas depois do banho e de uma história, conseguiu colocá-la na cama. A caixa com os presentes ficou na mesinha, ao lado da cama, como se isso deixasse o pai mais próximo.
Deixando a porta de Mayte entreaberta, Dulce parou no corredor, olhando para a escada que levava ao andar de cima, imaginando o que Christopher estaria fazendo. Não falara com ele desde a noite anterior. Tampouco ele a chamara peio interfone, nem aparecera nas sombras. Era como se tivesse revelado coisas demais e agora quisesse manter distância. Ainda assim, lhe dera um presente maravilhoso. Era um homem complicado, decidiu, e depois de tomar banho, vestiu o roupão e desceu, ansiosa para experimentar os novos lápis e crayons.


Quando Christopher ouviu Dulce andando no andar de baixo, entrou no quarto de Mayte, impaciente para estar com a filha. Sentando-se na cadeira de balanço, observou-a enquanto dormia. O luar que se infiltrava através das cortinas banhava a menina com um brilho prateado.
Serabi mais parecia à rainha da selva, deitada no fundo da cama, enroscada nos cobertores.
— Papai — murmurou Mayte, como se percebesse que ele estava ali. Christopher estendeu a mão, que ela segurou, meio adormecida. — Obrigada pelo presente — disse, sem abrir os olhos.
— Fico feliz que tenha gostado, princesa — sussurrou ele.
— A srta. Dulce também gostou do dela — disse Mayte, bocejando, antes de voltar a adormecer.
Uma onda de alegria o envolveu. Queria tanto ver Dulce, falar com ela... Os momentos que passava ao lado dela eram os únicos em que se sentia humano outra vez, em que as cicatrizes pareciam não importar. Mas, esperando pelo momento certo, pegou o livro no criado-mudo, abriu na página marcada e começou a ler para Mayte. Meio adormecida, ela sorriu. E aquele sorriso fez Christopher sentir-se como um rei.


Christopher amaldiçoou o tamanho da casa e entrou na biblioteca, parando ao ver que estava vazia. Dulce não estava no quarto, nem com Mayte. Deixando a biblioteca, foi para a ala oeste da casa, um lugar pouco usado, construído para abrigar hóspedes e empregados. Subindo a escada, começou a procurá-la, já entrando em pânico. E se estivesse machucada, se tivesse caído num dos corredores escuros?
Começou a chamá-la, baixinho, e quando não obteve resposta, abriu uma porta atrás da outra, tentando encontrá-la.
— Dulce!
— Estou aqui!
— Aqui, onde? Que droga de lugar! Mais parece um labirinto!
A risada dela era baixa e suave, e parecia encher o ar quando ele abriu a porta.
— Disse que eu podia usar o quarto amarelo, não disse?.
Sentada numa cadeira, estava de costas para ele, com um cavalete a sua frente e o pincel sobre a folha de papel presa a um painel.
— Não disse?
— Sim, agora me lembro.
— Não costuma andar muito pela casa, não é?
— Não por aqui. Meu Deus, eu me senti um tolo.
— Estava preocupado?
— Sim. Este lugar é muito grande e antigo, e.
..— E sempre muito escuro — completou ela, virando-se levemente, mas sem fitá-lo. Ela olhava para o chão, e Christopher percebeu que fazia isso por ele, embora houvesse pouca luz no aposento. As cortinas estavam afastadas e o luar entrava pelas janelas.
— Está pintando no escuro, Dulce.
— Você é mesmo esperto, Uckermann.
Ele riu, balançando a cabeça e aproximando-se.
Dulce sentiu-o mover-se atrás dela, sentiu o perfume da loção pós-barba, e tentou imaginar como seus sentidos haviam se tornado tão apurados. O calor do corpo dele parecia tocar-lhe a pele, e subitamente ficou consciente do roupão fino e do pijama que usava. Queria vê-lo, não por curiosidade, mas para que ele confiasse nela o suficiente para deixar que se aproximasse. Tudo que conhecia de Christopher era a imagem que vira nas fotos, tiradas cinco anos antes.
— Não é uma vista incrível? — perguntou, fazendo um gesto na direção da cidade abaixo deles, brilhando ao luar. A casa de Christopher ficava no alto, pairando sobre a vila como o castelo de um ogro, que aterrorizava a todos. Não era de admirar que tivessem medo dele, admitiu Dulce.
— Achei que você gostaria.
Ela respirou fundo, sentindo-o mais perto.
— Mas pintar no escuro?
— Era a imagem que eu queria captar. A ilha adormecida — disse ela, assustando-se quando ele colocou as mãos nas costas da cadeira.
Ele observou a pintura semi-acabada.
— Bem, você conseguiu.
A voz dele, tão perto do seu ouvido, suave e gentil, era capaz de prendê-lo em um encantamento poderoso.
— As nuvens continuam a se mexer, encobrindo tudo.
— Há uma tempestade tropical na costa da Flórida. Pode ser que tenhamos algum efeito dela por aqui.
— A Mãe Natureza às vezes nos surpreende, mas aqui estamos seguros. A casa já resistiu a mais de vinte anos de tempestades.
Um longo silêncio pairou entre eles, quebrado apenas pela respiração de ambos.
— Obrigada pelas tintas, por tudo. Eu adorei.
— Por nada. Você tem um talento extraordinário.
— Obrigada — murmurou ela, comovida com aquelas palavras.
— Então, Rainha da Beleza, foi esse o talento que mostrou nos concursos?
Ela riu, não se importando pelo modo como a chamara.
— Não, não foi.
— E não vai me dizer qual foi, não é? — provocou Christopher. Ela sacudiu a cabeça, negando, e ele continuou:
— Gosto de desafios. — E depois de uma pausa, disse, baixinho: — Seu perfume é gostoso.
— 0 seu também — sussurrou ela, mas quando virou o rosto ele se afastou depressa na direção da janela.
Christopher ficou de costas, as mãos apoiadas no batente da janela alta. O luar brilhava nos cabelos escuros, e mais uma vez Dulce admirou-se ao ver como era alto e forte. Devia ter mais de um metro e oitenta, e os ombros largos bloqueavam toda a luz.
— Você é quase um gigante, Christopher.
Ele riu, mas o som pareceu estranho no silêncio da noite.
— Tem medo de mim?
— Não vê como estou tremendo? Sabe, não seria tão misterioso para as pessoas da cidade se não se escondesse deles.
— Eles também não se aproximam.
— Não é de admirar. Com a muralha ao redor do castelo e toda aquela floresta de carvalhos à volta da propriedade... Francamente, Christopher, por que não planta flores? As velhas árvores são bonitas, mas ficam um tanto tenebrosas ao entardecer e...
— Dulce...
— Sim?
— Está fugindo do assunto. — Ele baixou os braços e virou-se, ficando de frente para ela, as costas apoiadas na janela. O coração de Dulce batia disparado.
Podia ver o rosto dele. O lado direito, sem cicatrizes, e era muito bonito, os cabelos um tanto longos, descendo até a gola da camisa imaculadamente branca. Como sempre, usava calça preta e camisa branca.
— Você mesmo corta seus cabelos?
Ele passou os dedos pelos fios meio escuros e riu baixinho.
— Acho que dá para perceber, mesmo no escuro.
— Posso cortar para você, se quiser. Costumava cortar os cabelos dos meus irmãos e irmãs.
— Não, obrigado. Ninguém vê, mesmo.
— Não é essa a questão. — Dulce levantou-se. — Você vê, Christopher... — Ela parou.
— O que foi?
— Não podemos continuar assim. Esconder-se nas sombras não faz bem a nenhum de nós.
— É a sua opinião.
— O que ganha com isso?
— Minha privacidade, minha dignidade. Meu amor-próprio.
Ela sacudiu a cabeça.
— Não é verdade. Apenas mantém vivas as feridas que ela causou. Nem todos são como Viviana.
— Faz muito tempo que superei o que aconteceu com ela.
— Acredito. Mas ela deixou uma marca profunda, e não gosto disso.
— Que pena — disparou ele.
Dulce sentiu as defesas dele se erguerem como uma onda gigantesca.
— Então é assim? Pretende ficar escondido até transformar-se numa fera selvagem?
— Não force a situação. Sabe que não é assim.
— Ora, Uckermann, pare com isso. Sei quem você é, não como aparenta ser. — Ela deu um passo à frente. — Deixe-me vê-lo.
— Não.
— Você me deu o presente mais precioso que já recebi — disse, apontando as tintas, telas e pincéis. — Você me viu como sou. Não a beleza que ganhou os concursos. Mas não me deixa lhe dar nada.
Ele sabia o que Dulce oferecia. Era a promessa de não rejeitá-lo, de não sentir repulsa. Mas não podia se arriscar. Não agora, quando começava a se sentir como um homem outra vez, não quando ela o fazia desejar ir para a luz, quando queria acima de tudo sentir o perfume dela.
— Você me deu uma chance com minha filha.
— E isso é suficiente?.
 Ele não respondeu.
— É?
— Não! — ele quase gritou. — Não, desde que você entrou em minha casa.
Dulce respirou fundo, dando um passo à frente.
Christopher fitou-a da cabeça aos pés, o rosto lindo iluminado pelo luar, os longos cabelos ruivos sobre os ombros, o corpo escondido pelo roupão fino e pelo pijama.
— Mas é assim que tem que ser.
— Não, não tem. Não comigo.
Ele fechou os olhos, inclinando a cabeça para trás. Christopher abria e fechava os punhos, enquanto o perfume de Dulce o envolvia, enfraquecendo seu autocontrole.
— Tenho que ir. Agora.
 Ela segurou-o pelo braço.
— Deixe-me ir, mulher.
O calor dela parecia atravessar sua roupa.
— Por quê?
Ele endireitou a cabeça e fitou-a. Dulce estava a poucos centímetros dele. O desejo o envolveu, vivo e intenso, e ficou difícil respirar. Engolindo em seco, confessou:
— Porque se tocá-la não poderei parar.
O coração de Dulce acelerou e ela ergueu a mão, tocando-o no rosto, acariciando de leve o lado sem cicatrizes. Ele se encolheu, e Dulce sentiu toda a dor do isolamento, da solidão.
— Oh, Dulce — disse Christopher, sem fôlego, aspirando o perfume da mão macia. — Não posso. Vou enlouquecer.
— Não, não vai.
— Sim — murmurou ele, segurando a mão macia e beijando a palma, os dedos. Todo o corpo de Christopher tremia.
Aquele homem forte, que sobrevivera à tragédia, que se escondera nas sombras, tremia por causa dela. E isso fazia com que se sentisse especial, querida. Naquele momento, Dulce soube que seu coração estava perdido, e seu corpo também desejava a mesma coisa.
Deslizando os dedos por entre os cabelos escuros, puxou-o para mais perto.
— Se ficar louco, por favor, me leve com você.
Num segundo ele aproximou os lábios dos dela, devorando, invadindo, ardente de desejo e paixão. Ele a desejava mais do que qualquer coisa, mais até do que à vontade de ficar sozinho. Dulce abriu os lábios e a língua exigente penetrou mais fundo.
Crhistopher não conseguia respirar, nem pensar, só sentir, depois de um longo tempo em que não sentira nada além da enorme solidão e desolação. Dulce era um raio de sol na escuridão que a vida dele se tornara, uma tentação à qual não podia resistir, não quando estava em seus braços, não quando ela o beijava loucamente.
O braço másculo circundou-lhe a cintura, apertando-a, fazendo com que sentisse a excitação dele, mostrando-lhe o que um simples beijo podia provocar. Estava quase envergonhado ao ver como ela o excitava. Afastando-se um pouco, para respirar e fitá-la nos olhos, murmurou:
— Não devemos.
— É tarde demais... — gemeu Dulce, antes de beijá-lo outra vez, apertando ainda mais o corpo contra o dele, acomodando-se entre as coxas fortes. A mão delicada tocou-lhe o pescoço e o ombro direito, descendo para o peito.
Ele gemeu, deslizando a mão até os quadris arredondados e puxando-a para si. O calor de Dulce atravessava as roupas, e Christopher enrijeceu quando ela tocou o ombro esquerdo, cheio de cicatrizes, escondido sob a seda, e retirou sua mão, beijando cada dedo. Ela quase ficou decepcionada, mas continuava a acariciá-lo com a outra mão, e Christopher percebeu que não queria magoá-lo. Beijando-a com mais paixão, abriu o cinto do roupão, e tocou o seio macio, sentindo o mamilo enrijecer. Ele acariciou-a, fazendo-a gemer. E então ela desabotoou a blusa do pijama, e ele ajudou-a, puxando o tecido pelos ombros até expô-la totalmente. O olhar dele percorreu os seios nus e, abaixando a cabeça, tomou entre os lábios o mamilo ereto, sugando, lambendo.
Ela inclinou o corpo para trás, numa oferta silenciosa, enterrando os dedos nos ombros dele. Ele mordia, sugava, traçando com a língua pequenos círculos ao redor dos mamilos, sentindo o gosto de limão e mel, admirando os seios perfeitos à luz da lua. Ela gritou, um grito de pura paixão, e o desejo de Christopher cresceu.
Queria lhe dar prazer, queria vê-la gritando no momento do clímax.
Ele a desejava.
— Preciso tocar você. É tão macia, quente. Tão doce... — Ele estremeceu quando os dedos de Dulce lhe acariciaram o mamilo. Deixando-se cair sobre o tapete, puxou-a contra si.
Dulce abraçou-o, o corpo dele apenas um vulto contra o luar, enquanto ele a beijava com uma paixão selvagem. Ele queria mais, e ela estava pronta para lhe dar tudo que desejasse.
— Se quiser parar, diga — sussurrou ele, afastando os lábios dos dela apenas alguns centímetros.
Dulce segurou a mão dele, que estava sobre o seio macio.
— Se parar agora, bato em você.
Ele riu, beijando-a novamente, deslizando os lábios pelo pescoço até chegar aos seios, beijando cada um deles antes de continuar descendo. Os músculos dela enrijeceram de antecipação quando a mão dele puxou o elástico da calça de pijama que ela vestia.
Os dedos de Christopher encontraram a pele quente e úmida, entre as coxas, e então ele introduziu um dedo, devagar, na fenda macia.
Dulce estremeceu, agarrando-se às mangas da camisa dele, puxando-o para si. Ele não parou, acariciando, penetrando mais fundo, levando-a até perto do clímax. Ela ondulava, gemia, e ele saboreava cada som, cada movimento.
Era uma criatura selvagem, dizendo a ele como era bom, como o desejava, como queria mais e mais.
— Vamos, minha bela, quero que se abra para mim — sussurrou ele, os lábios junto ao ouvido de Dulce.
— Sou sua — ela gemeu, guiando a mão dele.
— Ainda não.
Num minuto ele se afastava, puxava a calça do pijama de Dulce e afastava-lhe os joelhos. Uma das mãos fortes deslizou sob os quadris dela, erguendo-a, a boca cobrindo a carne macia, os dedos mergulhando mais fundo. Dulce gritou, movendo os quadris, e um turbilhão de desejo a envolveu. A língua dele se movia, provocando, excitando, fazendo o desejo crescer mais e mais.
Christopher podia sentir os músculos delicados enrijecerem, o corpo dela pedindo desesperadamente pelo clímax, e adorou cada sensação. Queria estar dentro dela. Mas nunca poderia ser assim. Não podia fazer amor com ela no escuro, como uma criatura das trevas. Dulce merecia muito mais de um homem. Mas aquilo era tudo que ele podia lhe dar.
Assim, sugou e lambeu o botão pulsante, os dedos mergulhando mais fundo, até que ela explodiu de prazer, gritando. A intensa onda de prazer que sacudiu aquele corpo delicado atingiu-o intensamente, ameaçando seu autocontrole.
Dulce apenas gemeu, baixinho:
— Acho que vou morrer...
Ela mal conseguiu respirar, pois Christopher beijou-a novamente, ainda acariciando-a. Num impulso, ela passou os braços à volta do pescoço forte, beijando-o, ofegante, ignorando a tensão do corpo dele e o fato de que não queria que o tocasse.
— Quero você...
— Não.
— Sim! — Ela abriu um botão da camisa, deslizando a mão para dentro.
— Não. — Ele tirou a mão. — Não vou fazer amor com você no escuro. Se o fizer, vou querer luzes à nossa volta.
— Então acenda as luzes, agora.
 Silêncio.
— Você não quer vir para a luz?
Ele não respondeu.— Entendo. — Ela respirou fundo. — Nem por mim? Nem agora?
— Não.
— Estou cansada de ouvir não, Christopher — disse ela, tentando ficar calma enquanto seu corpo ainda tremia de prazer e a mão dele ainda a tocava.
— Essa é a única resposta que posso lhe dar.
Ela empurrou as mãos dele e afastou-se.
— Pensei que confiasse em mim. Mas aparentemente é impossível. — Ela levantou-se, sem se importar em procurar a calça do pijama no escuro, e saiu correndo do quarto.
Christopher sentou-se, enterrando a cabeça nas mãos, e em seguida passando os dedos por entre os cabelos. Por que de repente parecia mais escuro do que antes?


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Autor(a): thyssss

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • stellabarcelos Postado em 27/11/2015 - 17:24:42

    Ahhhhh que lindo! Essa fanfic é maravilhosa! Amei!

  • raissar Postado em 26/12/2007 - 16:09:34

    posta maissssssssssss

  • raissar Postado em 26/12/2007 - 01:08:02

    posta maisssssssss, adorei sua web

  • Amanda Postado em 25/12/2007 - 14:02:02

    não deixe a gente na mão.Posta por favor. bjs.

  • staucker Postado em 11/12/2007 - 16:52:26

    ai q td
    eu ja li + foi in ebook
    nossa... mto linda
    comtinua
    pliX!
    gosto tanto q vou acompanhar akew!

  • deborah Postado em 11/12/2007 - 15:27:40

    nossa essa web é muito legal.Realmente umas das melhores q já li e olha que já li muitas...
    bjss e por favor posta mais...
    +++++

  • cacah Postado em 11/10/2007 - 14:28:30

    olha, a web ta mt perfeita
    uma das melhores que eu já li....
    se de... poderia postar um cap hj?
    ta mt linda mesmo a web!
    esperando viu?
    beijos

  • Candyroxd Postado em 10/10/2007 - 23:08:44

    postaaaaaaaaaaaa ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++tá linda

  • lauraka Postado em 25/08/2007 - 08:11:08

    eh muito perfeita essa web

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    porfa

  • alessandra cervetto Postado em 24/08/2007 - 14:20:27

    please ++++++++++++++


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