Fanfic: Aconteceu Você - Adaptada (Vondy) | Tema: Vondy

CHRISTOPHER

      - Que merda! - esbravejei para mim mesmo, essa era a terceira vez que eu tentava falar com a Dulce e nada. Eu estava puto porque Edgar me disse que eles tínham saído na noite anterior para jantar. Pensei que ele a tinha convidado para que pudesse ficar perto dos gêmeos, e não para ficar desfilando com a minha mulher.

        Impaciente, adiantei a maior parte do meu trabalho nessa semana para poder conseguir ir até Nova Iorque vê-la. Já que duas semanas tinham se tornado três e eu estava prestes a ficar louco.

        Apertei o ramal da minha secretária e esperei que ela atendesse.

        - Preciso que providencie uma passagem para Nova Iorque para amanhã de manhã.

        - Claro, Sr. Uckermann, irei fazer isso agora mesmo.

        ***

        - Oi, amor. - Dulce falou ao atender o telefone. Como eu podia ficar tão nervoso e em questão de segundos relaxar apenas com a sua voz?

           - Anjo, por que não me atendeu antes?

           - Porque eu tenho dois bebês famintos que iriam me mater se eu não desse de mamar a eles logo.

           - Não vejo a hora de ver esses dois pestinhas.

           - Só os dois?

           - Você sabe que não, só que com você a situação é mais complicada...

           - Por quê? - perguntou confusa.

           - Porque já passou de saudades, Dulce, eu estou ficando louco longe de você.

           - Eu conversei com o Edgar hoje e disse que ficaria só até quinta.

           - Certo... - Eu não diria nada a ela que estava indo vê-la, queria que fosse surpresa. 

           - Christopher.

           - Fala, meu anjo.

           - Eu amo você - ela falou de uma maneira fofa.

           - Eu nunca mais vou deixar você ficar longe de mim por tanto tempo, nem adianta Edgar pedir novamente, porque não vou deixar.

            - Então, você resolve com ele, homem das cavernas, porque eu não posso negar isso ao avô dos meus filhos.

            - Eu sei, e darei um jeito nisso logo, logo.

            - É mesmo?

            - Hum-hum

                   ***

            - Ah, meu Deus, Christopher, ninguém avisou você chegaria hoje. - Fui recebido pela Maria que parecia bastante surpresa. O Voo tinha sido tranquilo e acabei conseguindo chegar antes do esperado.

               - Eu não avisei a ninguém, queria fazer uma surpresa para a Dulce.

               - Ela vai adorar, quando os bebês a deixam em paz ela fica tão tristinha.

               - Mas ela está bem?

               - Sim, querido, deve estar apenas sentindo sua falta.

               Não enrolei muito, apesar de adorar a Maria, eu estava mais interessado em ver minha mulher. Subi para o quarto já que ela estava descansando enquanto os gêmeos dormiam e a encontrei deitada, toda encolhidinha. Porra, eu amava até mesmo o jeito que ela dormia.

               Tirei meu suéter e sapatos sem fazer barulho e me deitei ao seu lado.

               - Anjo...

               - Hum... - ela gemeu, mas não acordou totalmente.

              - Anjo, acorda. - Dessa vez, ela abriu completamente os olhos em choque.

              - Christopher?

              - Oi. 

              - Você está aqui mesmo?

              - Acho que sim, pelo menos eu espero que sim. - Dulce sorriu e passou os braços em volta da minha nuca me apertando bem forte.

             - Eu estou tão feliz que você veio, estava com medo de... - ela interrompeu.

             - Medo do quê?

             De você mudar de ideia e perceber que não me ama, ou sei lá... - Odiava saber que ela ainda tinha essa insegurança boba em relação aos meus sentimentos.

             - Você é a única, é você que eu amo e é você que eu desejo. Tenho tudo com você, Dulce.

             - Eu sei, eu só comecei a pensar um monte de bobagens. Sinto muito.

             Eu também sentia, mas não por isso, eu sentia por ter sido um desgraçado a vida inteira e ter feito a mulher que eu amava sofrer tanto a ponto de não confiar em si mesma.

             Querendo tirar todas as suas dúvidas, eu a beijei apaixonadamente. Acariciei seu cabelo, a pele dos seus ombros e colo...Me alimentei dos seus gemidos e vontades.

             - Isso é maldade - murmurei quando ela desabotoou minha calça.

             - Não é não, eu estava morrendo de vontade de sentir você dentro de mim, amor. Morrendo... - Meu pau, que já estava duro, latejou e, em menos de um minuto, eu já estava dentro dela, socando bem fundo e deixando que me provocasse, a maldita estava sugando meu pau e me enlouquecendo completamente.

             - Eu não vou durar, anjo...