Fanfics Brasil - Dia exaustivo Arco do tempo

Fanfic: Arco do tempo | Tema: Fairy Tail


Capítulo: Dia exaustivo

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O abrir da janela foi um convite para os raios de sol entrarem, a luminescência a saudou e brindou com um lindo dia ensolarado. Depois da noite anterior não tinham tocado mais no assunto, simplesmente chegaram e foram descansar. Havia muito o que conversar e discutir, mas a maior urgência agora era conseguir o desjejum; assim, caminhou para o cômodo ao lado a fim de acordar a pequena garotinha.


Ela estava dormindo tão delicadamente, parecia uma pequena princesa, Erza sentiu uma imensa vontade de apertá-la diante da visão. Não conseguia crer no cenário que Nashi descrevera e ainda que concebesse a ideia disso acontecer, não pôde deixar de pensar no sofrimento que a garota estava passando. Quem a vê desse jeito pode não imaginar o quanto é forte, mas a guerreira testemunhou sua perseverança, embora ela demonstrasse que desejava chorar, a menina não o fez. Realmente, para a idade que tem, era uma pequena maga muito madura.


Erza: Nashi! – chamou sem muita cortesia, assustando a garota.


Nashi: Argh! – resmungou sonolenta rolando na cama convidativa – Finge que hoje é domingo mamãe, não quero ir pra escola.


Nesse momento, Nashi abriu os olhos bruscamente e com rapidez sentou-se na cama encarando o nada, colocou a mão sob o peito e exibiu uma corrente dourada com um pingente em formato de medalhão. Erza percebeu a impropriedade dita e manteve um silêncio respeitoso; a mãe dela não estava ali para acordá-la, na verdade, não se sabe o que houve com a mãe da garota; prometeu não questionar sua vida pessoal, mas agora se perguntava quem eram os pais de Nashi. Sabia que eram da guilda, por isso, só a ideia de um de seus amigos estar em perigo a fez sentir-se igualmente mal.


Nashi: Minha mãe também desapareceu, foi raptada – olhou com tristeza para o objeto, abrindo o pingente – Esse pingente era dela, nós demos de presente de aniversário e ela colocou nossas fotos dentro. Ela nunca tirou... quando desapareceu, tudo o que encontraram foi o colar caído no chão.


Erza: Garanto que vamos fazer o que precisar para resgatarmos sua mãe, afinal, ela é um membro da Fairy Tail, não é? – afagou a cabeça de Nashi, que soltou um soluço – Hoje ainda é dia de semana – disse rindo – a comida da Mira é bem melhor quando está quente. Vamos para a guilda?


No caminho, a garota tagarelava sem parar sobre a escola de magia, sobre seus amigos, seu rival que a atormentava, sobre o que gostava de comer, vestir e brincar. A guerreira entendeu tanta falação como uma forma da menina não pensar no caos de sua vida, permitindo, pelo menos, que os bons momentos a contagiasse. Falou principalmente do que gostaria de fazer no futuro, seus planos e sonhos; essa era uma forma bem interessante de cortar a tristeza e imaginou se Nashi passava muito tempo com Natsu, pois esse tipo de filosofia era marca dele.


Ainda era muito cedo, mas Mira já estava sob o balcão enxugando copos, poucas pessoas haviam chegado. Paradas à porta pôde avistar Nab diante do mural de missões; Reedus ao fundo pintando um quadro; Max e Warren em uma mesa à direita; Macao e Wakaba em outro canto.


Erza: Bom dia Mira, espero que tenha preparado algo bem gostoso, porque tem alguém realmente com vontade de provar sua comida.


Mira: Bom dia! Nossa, não sabia que gostavam tanto assim dos meus pratos.


Erza: Ela me perturba desde ontem por causa disso.


Nashi: Bom dia – disse timidamente.


Mira: Ora, então essa é a famosa aprendiza. Muito prazer, seja bem-vinda.


Nashi: Obrigada Mira!


Mira: E então, o que vai querer?


Enquanto esperavam em uma mesa, Mira preparava a comida que Nashi havia pedido. Logo, um escandaloso sujeito entra na guilda acompanhado de Happy e uma Lucy irritada. Lucy estava discutindo com os dois sobre fazer barulho logo de manhã e algo sobre paredes arranhadas.


Natsu: Bom dia pessoal! – disse em alto tom ignorando a bronca recente –Erza! Oi, você me chutou ontem – encarou acusadoramente a maga, parando de falar quando notou a figura ao seu lado – Ah! É você! – apontou para a garota.


Erza: Ahn? Quer de novo? – rebateu o olhar desafiadoramente, fazendo-o recuar um passo atrás.


Lucy: Ei Natsu, você a está assustando – olhou para o parceiro com cara de reprovação, em seguida, direcionou seu olhar à menina e estendeu a mão – Oi, eu me chamo Lucy, qual seu nome?


Natsu: Foi mal, sou Natsu – sorriu largamente.


Happy: Aye! Eu sou Happy – apresentando-se à garota.


Nashi: O-Oi, sou Nashi, aprendiza da Erza – aceitou a mão estendida e corou meigamente.


Lucy: Ah! Como você é linda – impulsivamente, para sua surpresa, sentiu uma vontade irracional de esmagar a pequenina em abraços e beijos, porém conseguiu se conter.


Nashi: Mas é claro! – instantaneamente perdeu a timidez para dar lugar ao orgulho narcisista, jogou o cabelo para trás e lançou um sorriso de canto – Minha beleza é de família.


Happy: Olha, olha Natsu, Lucy contaminou a criança com complexo de superioridade.


Lucy: Eu posso ouvir!


Natsu: Eu vejo, as duas são parecidas – encarou com divertimento. Erza olhou desconfiada para elas diante do comentário – Ei, foi mal se te assustei outro dia, por que fugiu? Eu só queria fazer uma pergunta.


Nashi: De-desculpa, eu... não sei o porquê, simplesmente corri – riu abobalhada para desviar o assunto. “Até parece que vou falar”.


Natsu: Entendido. Mas então, sobre o cachecol, onde conseguiu? – perguntou despertando seu olfato – tem cheiro de dragão, tem o cheiro do Igneel, você o conheceu? Ele era o meu pai – disse orgulhoso.


Nashi: Eu não sei sobre isso, não sinto cheiro algum, eu ganhei esse cachecol dos meus pais. Tenho ele desde de sempre.


Natsu: Hm... nesse caso, gostaria de conhecer seus pais – sorriu animadamente.


Nashi, cujo semblante agora não era mais que uma sombra, silenciou a conversa antes de prosseguir incomodada.


Nashi: Meus pais não estão mais comigo. – a escolha de palavras era um jogo interessante e sabia que era útil algumas vezes. Jellal a ensinara sobre isso.


Lucy: Sinto muito, o que houve? – perguntou preocupada.


Era por isso que não queria encontra-los, como reagir e conversar com pessoas que ama sabendo que futuramente estarão com as vidas destruídas? Por mais que ensaiasse várias vezes o que dizer para os dois, ainda não estava pronta, com seu nervosismo poderiam ficar desconfiados. A garota a olhou com receio antes de pensar em qualquer resposta, mas felizmente foi salva por Erza.


Erza: Vamos deixar esse assunto para depois, agora ela precisa comer antes de começarmos o treinamento – apontou em direção à Mira que vinha com a bandeja.


Lucy: Ah verdade, você é aprendiza da Erza. Mas o que está aprendendo? Pensei que fosse uma maga celestial –“Será que me enganei?”, pensou confusa.


Com isso, Nashi encarou Erza de soslaio novamente em evidente desdém devido à estupida ideia de aprendiz e mestre. Esta, por outro lado, estufava o peito com orgulho incompreensível. 


Nashi: Bom, eu posso usar a magia dos espíritos, mas não sou puramente uma maga celestial. Minha magia é derivada da magia celestial, pelo menos foi o que me disseram.


Erza: Não sabia disso, achei que usasse magia de fogo. Você é cheia de surpresas, né!


Natsu Lucy: Fogo? – disseram em uníssono.


Por que se sentia constrangida ao falarem da sua magia? Não é como se fosse um segredo, afinal, uma hora ou outra teria que usá-la. “Por que sinto que isso é importante?”, pensou finalmente.


Nashi: Eu posso usar magia de fogo – suspirou e deixou que uma chama preenchesse sua mão direita como demonstração – mas também posso usar espíritos celestiais. Minhas chamas não queimam, podem encostar se quiserem.


Naquela noite, Jellal disse que não queimavam realmente, por isso se sentiu tentada a matar a curiosidade agora. Erza tocou a chama e constatou o que ele havia dito, encarou sua mão estupefata. Lucy, vendo a amiga, acompanhou o movimento e fez o mesmo gesto. Happy foi o próximo.


Lucy: Não queima, mas é quentinho – apertou sua mão contra o peito e fechou os olhos para receber o calor acolhedor que invadiu seu corpo.


Happy: Aye! – assentiu em letargia.


Nashi: Kya! – gritou espantada, recolhendo sua mão no mesmo instante, quando o mais espalhafatoso de todos abocanhou suas chamas. Todos olharam com descrença para ele, enquanto batia satisfeito em sua barriga.


Natsu: Gochisousama deshita! Hey, isso tem um gosto incrivelmente bom, são as melhores chamas que eu já provei. Tem um gosto diferente das outras. Por que o seu fogo não queima?


Nashi: Minhas chamas não são destrutivas, são feitas de luz. Essa é minha magia curativa – falou com cautela, estava preocupada agora, além de curar, as chamas celestiais restauram a energia. Energizar o Natsu significa deixa-lo agitado mais do que já é.


Lucy: Nunca ouvi falar em algo assim, você é bem especial então, hein! – sorriu ternamente. Natsu assentiu afastando-se para desafiar todos os membros a lutar contra ele – O que há com ele? Está bem entusiasmado hoje – Nashi virou o rosto como se não soubesse a causa.


A barulhenta e acolhedora guilda mais uma vez conseguiu faze-la sentir-se em casa, embora ainda preocupada com o que poderia estar acontecendo na sua era, não se permitiu deixar de aproveitar o momento. Toda a saudade que suprimiu, pouco a pouco, foi sendo satisfeita. E mais membros chegavam para o café da manhã.


Gray: Cadê o perdedor? – falou alto, correndo o olhar em busca do esquentadinho.


Do quadro de missões ele deu um salto, pousando com brutalidade, até enfrentarem-se cara a cara.


Natsu: Quem é perdedor, seu bastardo?


Gray: Então o perdedor respondeu ao chamado, hein! Foi você quem perdeu a aposta, esqueceu?


Como se a compreensão tivesse lhe dado um soco, Natsu abandonou sua animosidade e olhou para Lucy, percebendo somente agora o que haviam apostado. “Ai ai, ela vai ficar brava, vai se irritar e ficar violenta”, deduziu com certeza. Não que fosse ruim viver um tempo com a Lucy, mas ele conhecia sua irritabilidade quando a questão era privacidade. Focou seu rival em busca de uma brecha.


Natsu: Ahn? Eu conheci a garota hoje, trouxa. Não perdi coisa nenhuma.


Gray: Não vem com essa, o trato era para ser até ontem, cabeça de vento.


Para Natsu, além de admitir a derrota para Gray, perder significava enfrentar a fúria de Lucy; para Gray, também seria inadmissível assumir a derrota, mas acima de tudo seria ter que aturar por um mês a obsessão louca de Juvia. Conforme discutiam, a atenção de Lucy se prendeu aos dois. Aparentemente, percebeu que mencionaram algo sobre ela. De alguma forma viu que Natsu estava nervoso além do costume.


Lucy: Aquele dois, será que nunca vão se entender?


Happy: Ah! Eles devem estar discutindo a aposta – deu três tapinhas nas costas de Lucy – Contamos com você.


Lucy: Oi oi, espera, o que isso significa? – perguntou com preocupação. Nashi e Erza também ouviam curiosas.


Happy: Nada importante, Natsu perdeu uma aposta para o Gray e agora vamos ter que passar um mês na sua casa.


Lucy: Como é?! – levantou irritada. “Isso é brincadeira do Happy, não é? Só pode ser” – Por que apostaram minha casa, idiotas? E por que isso é uma punição?


Happy: Ora, Lucy, isso é obvio, nós vamos ter que conviver com você. Imagina como vai ser viver com uma pessoa histérica? Claro que é uma punição – encolheu os ombros, despreocupado. Nashi, por outro lado, ria e seus olhos brilhavam de alegria.


Erza: Hm... faz sentido, a convivência entre amigos reforçam os laços de amizade – fez um sinal de joia com o polegar, como forma de aprovação.


Lucy: Ora, seu...  – arremessou Happy em Natsu e foi marchando em direção ao mago – Natsu!


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Do outro lado de Fiore, com o raiar do dia, a luz do sol invadiu o pequeno espaço do cômodo, fazendo-a despertar. Pôde sentir algo pesando em sua cintura e quando procurou ver o que era se arrependeu; um braço enorme estava jogado sobre si e, conforme o incomodo a impedia de se movimentar, fragmentos de lembranças da noite passada invadia sua mente.


Sabia a quem pertencia aquele braço e não se daria ao trabalho de virar o rosto para confirmar. “Ai meu Deus, eu convidei ele para dormir comigo! Por que eu fiz isso? E agora, o que eu faço? Dou um escândalo e o expulso daqui? Isso seria vergonhoso, mas eu já estou com vergonha. Ajo naturalmente como se nada tivesse acontecido? Aliás, aconteceu alguma coisa? Oh, não! Aconteceu alguma coisa?”, o pânico venceu a batalha. Com dificuldade empurrou o pesado braço para o lado e saiu correndo para fora do quarto.


Gajeel finalmente acordou ao ouvir o barulho da porta se fechando, ainda sonolento levou um tempo para perceber onde estava; quando sua consciência despertou, saltou da cama como um gato assustado. Olhou para todos os cantos e não encontrou Levy, apenas Lily observava tudo sentado tranquilamente no sofá.


Gajeel: Não me diga que dormi aqui a noite toda!


Lily: Dormiu.


Gejeel: Não me diga isso! – pediu em desespero.


Lily: Ahn... ok, não dormiu.


Gajeel: Onde está Levy?


Lily: Acordou e saiu correndo.


Gajeel: Ela deve me odiar agora – deixou-se cair ao chão em melancólico estado de depressão.


Lily: Sobre isso eu não sei, mas temos uma missão e estou com fome. Ainda precisamos nos encontrar com o contratante.


O contratante, certo! Alguma coisa naquele senhor fazia Gajeel sentir-se desconfortável e inquieto, não confiava muito no homem e só de pensar em permitir que Levy fique sozinha com ele foi o suficiente para recobrar a compostura. Com a determinação renovada, deixou o constrangimento de lado para ser lembrado em outro momento, o foco agora era terminar a missão o mais breve possível. Malgrado, se arrumou rapidamente e seguiu rumo ao bar.


Levy estava em uma mesa afastada, tinha acabado de acordar de um... “pesadelo? Sonho? Ah.. tanto faz”, o fato era que não sabia se conseguiria olhar para Gajeel da mesma forma. Deveria confrontá-lo? Mas foi ela quem o convidou, sua mente guerreava entre descontar sua histeria nele ou ter uma conversa madura. Zakum estava a sua frente, comendo em silêncio enquanto seus pensamentos vagavam pelas infâmias imaginárias. Não bastasse sua confusão, uma figura corpulenta apareceu atrás dela, puxou a cadeira ao lado e sentou-se quieto. “Ele está irritado”, observou.


Zakum: Bom dia.


Gajeel: Dia – pegou um pedaço de pão e engoliu para não ter que falar novamente.


Zakum: Espero que tenham tido uma noite agradável.


Pronto. Gajeel afogou com a comida e Levy... corou? Não, diria que estava passando mal. Ele, também vermelho, olhou de relance para a pequena tentando notar alguma reação positiva, mas foi em vão, desviou o olhar para longe e foi a vez de Lavy repetir o gesto, mas não encontrou nada além do ar de indiferença. Sim, teriam que conversar sobre isso mais tarde.


Zakum: Suponho que não então? – olhou de um para o outro, não se importava de fato com eles, só estava tentando iniciar uma conversa – Bom, se já terminaram de comer, vou preparar a charrete, encontro vocês lá fora.


Levy terminou de comer tudo com agilidade, dirigindo ao quarto para arrumar seus pertences e tomar um banho. Gajeel aproveitava sua refeição tranquilamente, perdido em pensamentos. “Suponho que não, ele disse. Até parece, ver ela dormindo foi mais que um sonho para mim, foi infernalmente bom, só me arrependo de ter desnecessariamente caído no sono também”, suspirou encarando as escadas.


Depois de 20 minutos Levy desceu, carregando uma bolsa enorme e evidentemente pesada. Sem falar nada, ele caminhou até ela e roubou-lhe a mochila, sem dar tempo para protestos direcionou-se à charrete. Foi uma manhã silenciosa e, por consequência, foi uma viagem silenciosa também.


Ao chegarem puderam notar um vasto campo do mais verde gramado, pedras com formatos geométricos estavam dispostas de forma curiosa ao longo de todo aquele verde. Mais alguns passos e o buraco na rocha adiante tornou-se visível, provavelmente a entrada da caverna mencionada por Zakum.


Quando entraram, Levy prendeu a respiração. Era magnífico, o local era bem aproveitado, haviam estátuas, escrituras e desenhos nas paredes de fora a fora. No centro da caverna tinha uma pedra lisa retangular disposta na horizontal. Estava animada e mal via a hora de trabalhar para desvendar os segredos daquele lugar. Ela estava no paraíso das escrituras.


Levy: Essas inscrições são extremamente antigas, posso traduzi-las, mas levará muito tempo – disse passando a mão pelos entalhes quase que romanticamente.


Zakum: De tanto tempo que venho fazendo essas pesquisas, esperar mais não será problema, desde que disso você consiga algum resultado.


Levy: Sim! Conte comigo.


Zakum: Vou ter que deixá-los agora, tenho assuntos para resolver na cidade, eu mando uma charrete vir busca-los ao final da tarde.


Dito isso, virou para ir embora, deixando Levy, Gajeel e Lily sozinhos. Levy iria pedir para que ficasse, mas o contratante foi rápido em dar motivos para não permanecer. Não tinha escolha agora, começou a trabalhar.


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Escondidos atrás de uma rocha, Elfman, Lisanna, Evergreen, Bickslow e Freed observavam o grupo de bestas da montanha azul, pareciam viver em sociedade. Eles andavam em bandos. “Desnecessário, como se já não fossem suficientemente fortes”, pensou Freed.


Elfman: Por que não podemos simplesmente atacar? Ficar escondido não é coisa de homem.


Lisanna: Não Elf-nii, é perigo! Precisamos bolar algum plano, não vá colocando sua vida em risco, poxa.


Evergreen: Tsc, você devia escutar sua irmã.


Bickslow: Elfman, você não pode deixar as mulheres preocupadas.


Evergreen: Não estou preocupada!


Freed: De qualquer forma, Lisanna tem razão, o ideal seria atacarmos apenas um. Não podemos atacar sem precauções, dei minha palavra ao mestre que agiríamos com cautela.


Lisanna: Hm, então tudo que precisamos fazer é separar um deles do grupo?


Freed: Sim, teremos mais chances desse jeito. Pelo tempo que estivemos aqui pude notar que eles se separam em grupos de 2 ou 3 bestas quando se afastam dos demais. Se pudermos usar esses grupos e isolar um deles seria mais fácil.


Evergreen: Podemos tentar atrair um deles para fora do habitat e para os que o acompanharem, Freed pode fazer armadilhas de Jutsu Shiki para prende-los.


Bickslow: É uma ótima ideia. Eles não me parecem muito inteligentes, talvez eu consiga usar meus bebês para atrai-los.


Freed: Podemos tentar. Vou deixar as armadilhas prontas em lugares estratégicos, tentem atrair eles para lá. Quando restar apenas um fora atacaremos a fim de esgotá-lo para que Elfman assuma no Take Over. Todos de acordo? – todos assentiram em concordância.


Com as ideias postas, foram colocar o plano em prática. Havia uma besta em particular que passava a impressão de ser mais fácil dominar, portanto, Bickslow mandou seus fantoches em direção ao escolhido. Quando se aproximaram fizeram movimentos para serem notados, seu Hitotsuki atraiu a tenção a atenção e, como alguém correndo atrás de uma borboleta, a besta os seguiu.


Duas das bestas mais próximas notaram o distanciamento do outro, fazendo com que fossem atrás do fugitivo. Uma em particular tinha o quase o dobro o tamanho das demais, provavelmente, devia ser alguma besta chefe ou líder. Qualquer intenção de facilitar o trabalho foi perdida com a chegada dessa nova besta.


A besta menor ainda perseguia os bonecos de madeira de Bickslow e o grupo se distanciava cada vez mais da tribo, aproximando-se ainda mais das armadilhas. Bickslow estava em um ponto alto da montanha controlando tudo, os demais esconderam-se perto das armadilhas. Quando o grupo de bestas foi avistado, Lisanna apareceu de um lado atraindo a atenção da besta mediana, enquanto Evergreen teve que dar conta da maior.


Lisanna correu em direção à armadilha, ultrapassou seu ponto de ativação e aguardou esperançosa. Felizmente, até então, o plano estava dando certo, a besta de tamanho médio entrou na barreira do Jutsu Shiki e agora usava sua força para tentar rompe-la; não sairia de lá até que Freed a libertasse ou cumprisse a condição imposta, mas duvidava muito que aquela criatura soubesse a resposta de uma pergunta matemática.


Evergreen, por outro lado, estava tendo problemas. A besta mor era rápida, quase a alcançou diversas vezes, forçando a maga a usar Moji Maho: Flight para dar lugar às suas asas. Ainda assim a besta aumentou a velocidade, passaram do ponto da armadilha diversas vezes. Evergreen já sentia seu cansaço.


Elfman notou a dificuldade da fada e foi em seu auxilio. O plano era que Elfman ficasse parado até todos estarem presos e só então entrar em combate com a besta menor, que viria em sua direção. No entanto, ver Evergreen quase cedendo altitude o fez agir rápido, pois logo ela estaria perto o suficiente para a besta maior a capturar.


Elfman correu, sem perceber que estava atraindo também a besta menor para onde ia. Ao alcançar Evergreen, a criatura de maior estatura o olhou com desdém continuando sua caça pelo ser flutuante. Elfman o perseguiu e então olhou para trás, quando o barulho chamou sua atenção: fortes pancadas ecoavam na barreira de Freed. Prenderam a besta errada, a menor estava selada e agora teriam que enfrentar o monstro gigante que restou.


Freed também em outro ponto estratégico observava tudo ao longe. Não conseguia pensar em alternativas para ajuda-los. Era certo que para sair das barreiras teriam que cumprir condições, mas se o ser aprisionado fosse muito forte conseguiria quebrar na parede de escrituras na força bruta, portanto, não poderia sair de lá, uma vez que estava concentrado em mantê-las funcionando.


Bickslow foi rapidamente ajuda-los, descia o cume onde estava com grande velocidade. Não tinham escolha agora, Evergreen começou os ataques, disparando Yosei Bakudan: Guremirin por todos os cantos, Elfman assumiu o Take Over da besta encouraçada para ganhar resistência. Lisanna logo atrás assumiu sua forma felina e foi ao ataque. Depois que os dois irmãos desferiram seus golpes, o pó mágico de Evergreen explodiu na besta.


A fumaça da explosão bloqueou a visão, sem saberem o estado do alvo afastaram-se por precaução. Infelizmente a criatura estava bem e os danos foram mínimos, em quentão de segundos Lisanna foi arremessa contra uma árvore cuspindo sangue.


Elfman: Lisanna! – gritou como se gritar resolvesse alguma coisa.


Bickslow chegou ao combate com seus totens já na formação de Barion Fomeshon e o feixe de poder mágico atingiu as costas da besta, fazendo com que urrasse de dor. Elfman aproveitando o momento, pulou no monstro e desferiu poderosos socos na ferida causada. A criatura conseguiu agarrar Elfman e o jogou contra uma parede de pedras, felizmente, ele estava em sua forma fortificada e resistiu ao impacto. Evergreen aproveitou o momento para liberar mais pó explosivo e contra-atacar com Yosei Kiju: Reburahon, lançando agulhas de energia contra besta.


Os danos recebidos ainda não foram suficientes para cansá-la; os magos alternavam ataques, corriam e esquivavam, no fim, os cansados foram eles. Lisanna levantou com dificuldade, ainda cuspindo sangue, mas não se permitiu ficar parada e partiu para o ataque, pode perceber o ritmo do grupo diminuindo, logo mais seriam subjugados pela besta.


Evergreen: Droga, essa criatura não tomba? – criticou ofegante.


Bickslow: Ah, já está ficando chato isso. Mas é pelo Laxus, nós temos que resistir.


Elfman chutou brutalmente a perna esquerda do monstro, Lisanna aproveitou o momento para fazer cortes com suas garras na parte de tras da outra perna. A besta cedeu e o chão estremeceu quando o atingiu, Evergreen e Bickslow combinaram seus poderes para causar outra explosão, novamente a fumaça cobriu o local.


Ansiosos esperaram em guarda o próximo movimento da besta, que não veio. Após a poeira baixar e a visibilidade tomar forma, puderam visualiza-la estirada completamente vencida. Lisanna suspirou aliviada para que pudesse descansar.


Elfman: Lisanna, você está bem? – correu até a irmã.


Lisanna: Não se preocupe comigo, apresse-se para assumir o Take Over enquanto é tempo – Elfman assentiu afastando-se para iniciar o processo.


Bickslow: Ora, foi tão lindo ver seu homem correndo em seu auxilio – disse à Evergreen em tom jocoso.


Evergreen: Ele não é meu homem, caramba. E eu estava muito bem sozinha – retrucou sem sinceridade.


Lisanna: Tai algo que Natsu gostaria de enfrentar – riu acompanhada pelos demais.


Elfman completou o processo e a missão foi bem-sucedida. Freed apareceu em seguida, avisando que tinham apenas 30 minutos para saírem de lá e descer a montanha, até que as outras duas bestas fossem liberadas. Não esperaram outra chamada, foram embora o mais rápido que puderam.


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O dia passou rápido. Não imaginava que Erza levasse a sério a história de aprendiz. “Temos bastante tempo até nos encontrarmos com Jellal novamente e nenhuma missão à vista, seria interessante treinar um pouco, até mesmo pra manter as aparências, não acha?”, recordou a fala da guerreira com amargura. Se soubesse o que a esperava teria recusado e fugido, nunca treinara com Erza antes, normalmente era seu irmão quem se submetia a esse tipo de coisa.


Estava acostumada a treinar sua força espiritual, encantamentos e ciências mágicas; a intelectualidade era o seu forte, não o treinamento físico. Sua condição física não era ruim, não tinha problemas nas aulas de atividade física da escola, no entanto, ter Erza como instrutora era algo absurdamente monstruoso, o nível e a intensidade eram diferentes. Estava cansada, desgastada, não conseguia sentar sem sentir seu abdômen doer, seus braços não respondiam e suas pernas viraram geleia.


“Desisto. Oi pessoal, meu nome é Nashi e venho do futuro, sou portadora de péssimas notícias, mas conto com vocês para me livrarem de Erza, agradeço imensamente, obrigada”, ensaiou o discurso em sua mente na tentativa de sentir-se aliviada. Pelo menos a água quente da banheira servia para apaziguar a latência dos músculos.


Pela janela pode observar o pôr-do-sol, era quase noite e Jellal devia estar a caminho; como Erza se comunicava com ele era um mistério, mas que conversavam incrivelmente rápido isso era fato e de um modo obviamente discreto, pois desde que chegara passava o tempo todo com ela e até agora não tinha notado como isso era feito. Por mera curiosidade resolveu observar com mais atenção os movimentos da guerreira, tinha orgulho de se considerar uma pessoa atenta e deixar algo assim passar batido feria seu ego infantil.


 Saiu do banho sem mais delongas e aprontou-se para ir à clareira. Erza já estava pronta. Ver a maga e pensar na subida que teriam que enfrentar para chegar ao local quase a fez chorar; seu corpo protestou e, como forma de retaliação pelo dia puxado, proclamou a tremedeira generalizada das pernas, fazendo seus passos vacilarem mesmo no chão liso.


Erza: Bom! Mantenha esse ritmo, mesmo para uma maga celestial é importante manter a forma. – sorriu altiva diante do estado destruidor em que deixara a garota, provavelmente, para ela, isso era prova de que fez um bom trabalho.


Por respeito e por exaustão Nashi engoliu uma resposta malcriada. O caminho foi árduo, de todas as vezes que subiu até a clareira em nenhuma delas teve vontade de morrer, mas esse dia foi exceção. Tinha herdado o temperamento irritadiço da mãe, mas diferente dela conseguia pensar duas vezes antes de soltar histeria aos quatro cantos. Ao avistar as pedras e rochas que ornamentavam o lugar saiu correndo para se jogar sobre uma delas e descansar seu fragilizado corpinho.


Inesperadamente, Nashi se viu pensando em Arya. “Será que ela tem que passar pelas mesmas coisas também?”, sentiu uma pontada de empatia pela amiga de cabelo azul depois de passar um tempo com a mãe dela.


Jellal: De alguma forma estou com dó de você, pequena. – disse em tom brando, saindo de trás de uma das rochas. A repentina aparição a pegou de surpresa.


Erza: Ela ficará bem, só passamos a tarde fazendo um pouco de exercícios. – sentou-se sob uma das pedras, cruzando as pernas de um modo cujos os olhos de Jellal não perdessem o movimento – Já você precisa tomar mais cuidado, quase foi pego hoje.


Jellal: Puro azar, não estava prestando atenção. Felizmente, depois que descobri as propriedades desse cristal através de Nashi, consegui adquirir algumas habilidades – dito isso, tocou o colar e se concentrou até desaparecer. As duas se eriçaram atônitas. Invisibilidade.


Nashi: Isso sim é atribuir uma função adequada a um fugitivo. – exclamou fascínio.


Jellal: Não é? Agradeço-lhe por isso – riu mansamente. – Bom, onde paramos? Você dizia que estava atrás dos cristais?


Nashi: Isso mesmo. Não sabíamos de nada disso, mas Levy-sensei já tinha tudo programado e planejado – informou tirando de sua capa um pedaço enrolado de pergaminho – Isso é um mapa – abriu-o sob a pedra, fazendo ambos se aproximarem para ver – Ele mostra a localização dos fragmentos. Levy anotou todos os pontos para que eu pudesse viajar e encontrar o cristal antes de Zeref.


Erza: Agora eu entendi, mas são muitos pontos, levaria muito tempo até coletar tudo.


Nashi: Sim, mas não tanto tempo quanto demorou Zeref. Ele levou 12 anos coletando os fragmentos, pois não sabia onde se encontravam. A minha vantagem é que pelo menos tenho um mapa. Enquanto nós seguíamos nossa vida com tranquilidade, sem sinal do mago negro pelas autoridades, ele estava silenciosamente buscando o cristal. Depois dos acontecimentos na minha era, esse período de 12 anos foi chamado de falsa paz.


Jellal: E quando Zeref se apoderou completamente do cristal, os magos começaram a sumir e voltavam agindo estranho? Ainda não entendi o que ele ganharia com isso, qual foi a ordem dada ao cristal afinal?


Nashi: Não foi somente isso que ocorreu. Os magos desapareciam sim e voltavam transtornados, mas também as pessoas comuns começaram a morrer, boa parte da população foi dizimada por ataques do coração. Seus batimentos simplesmente entravam em colapso e não podíamos fazer nada. Não temos certeza de qual foi a ordem dada, mas a teoria é que ele tem intenção de criar um novo império e governar os magos, pessoas sem magia não teriam serventia.


Erza: Que horrível! Não podemos deixar isso acontecer.


Jellal: Por suposto não. Imagino que ele de algum modo conseguiu usar o cristal para controlar esses magos desaparecidos.


Nashi: Sim, no entanto, as magas celestiais que possuíam as chaves dos zodíacos não retornaram. Não sei por qual motivo precisam delas, tanto das chaves quanto das magas. – procurou em sua pequena bolsa o molho de chaves celestiais e segurou uma chave dourada como evidencia – Lucy, antes de desaparecer, deixou duas das chaves comigo com uma autorização de extensão de contrato para eu poder invoca-las, caso fosse capturada. Depois disso as coisas aconteceram tão rápidas que não tive tempo de pensar na importância delas, mas já está na hora de descobrir. – concentrou seu poder espiritual e a luz dourada jorrou das runas de invocação – Abra-te, Portão do leão, Leo!


Loke: Princesa! – Ela correu para abraça-lo – Eu estava tão preocupado, fiquei me perguntando quando iria me chamar. Só não apareci porque não te vi em perigo, mas tenha cuidado, pequena lady. – disse usando todo seu galanteio característico.


Nashi: Loke! – Exclamou, sentindo o abraço ser retribuído. De algum modo, estar em contato com ele a lembrava de sua mãe.


Loke: Erza, Jellal, não tenho novidades – disse virando aos dois, com um aceno de cabeça como cumprimento – ao que tudo indica elas continuam aprisionadas e quanto ao... – não pode terminar frase, pois Nashi o interrompeu.


Nashi: Estou em outro tempo Loke, nem Erza nem Jellal sabem do que está falando. São pessoas do passado.


Loke: Ah, por isso eu senti algo diferente quando fui invocado. Estou no tempo errado, é isso? Lembro de Horologium comentando algo a respeito e de estar ajudando a Levy nisso, mas não imaginei que fosse dar certo.


Nashi: Sim, ela conseguiu, mas isso não vem ao caso agora. Minha... hm, Lucy me entregou a sua chave com um contrato. Sabe me dizer o porquê dela fazer isso? O que Zeref quer com as chaves?


Loke: Infelizmente eu não dizer exatamente. A única coisa que posso falar é que sinto o poder delas sendo drenado, tanto de Lucy quanto das outras chaves. Se não fosse a extensão de contrato para você, eu teria que ter vindo aqui com meus próprios poderes, pois os poderes de Lucy estão muito fracos para uma invocação.


Ele sabia que a informação a faria vacilar, mas não poderia faltar com a verdade a uma pergunta direta. Nashi agora possuía parte de seu contrato e mentir, portanto, não era opção. Pode ver em seu olhar que a notícia de sua mãe sofrendo a perturbava, assim como também o perturbava não poder ajuda-la, sua mestra sofria e ele estava de mãos atadas.


Jellal: Esse é o cenário que vamos enfrentar, então? Bem apocalíptico de fato. – cruzou as mãos a frente, contemplando a grama sem ter interesse.


Erza: Pelo que parece, não nos resta escolha, senão irmos atrás desses fragmentos. Otimizaríamos muito mais o tempo se pudéssemos contar com a guilda. Tem certeza que pode revelar o futuro para mais alguém?


Jellal: De fato, são muitos pedaços, posso contar com os membros da minha se eu agir com discrição, mas ter ajuda da Fairy Tail também seria vantajoso.


Nashi: Não é que eu não possa relevar. Eu só não posso revelar algo que interfira no curso natural, se eu disser que sou de um futuro muito distante, quantos deles você acha que me procurariam para saber de suas vidas?


Erza: Eu entendo. Nesse caso, acredito ter a solução. Podemos contar a verdade ao mestre, ele como líder pode direcionar missões para os membros sem que saibam sobre você.


Os olhos de Nashi brilharam. Isso realmente poderia dar certo. Pela primeira vez tinha esperança de sucesso, não que fosse pessimista, mas estar sozinha em uma grande missão abala sua confiança, ainda mais quando está acostumada a ter amparo. Saber que teria ajuda de todos na guilda renovava sua perspectiva, mais uma vez agindo em conjunto, como sentia falta disso.


Jellal: Só gostaria de tirar uma dúvida, esse mapa, parece incompleto. Falta uma parte de Fiore, tem certeza que não há mais fragmentos na parte fora do mapa? – observou astutamente.


Nashi: Ah, sim. Você está certo, o mapa está pela metade. Há muito mais fragmentos espalhados pela parte oeste de Fiore.


Erza: Então... como faremos com resto? – olhou para o pedaço de papel com a mesma preocupação estampada no rosto de Jellal.


Nashi e Loke trocaram olhares em cumplicidade, provavelmente ele entendeu o que estava acontecendo pela separação das chaves e ausência de outra pessoa. Nashi esboçou um sorriso malicioso antes de acalmá-los.


Nashi: Ah... não se preocupem, a outra parte do mapa virá.


_____________________________________________________


 


Perderam cerca de dois dias desde que foram perseguidos na floresta. Depois de se separarem pegaram o caminho mais longo e mais fora de rumo possível a fim de despista-los. Entretanto, o caminho tortuoso ganhava formas conhecidas agora. Mais adianta ficava o laboratório, depois de passar pelas barreiras de segurança, Jellal e Levy os aguardavam na porta.


Jellal: Meu Deus, você não sabe a preocupação que senti quando não retornou depois de mim – disse trazendo Erza para si em um abraço prolongado – Diversas vezes quase fui atrás de vocês.


Erza: Devo supor que seu bom senso esteja funcionando, já que não cometeu esse ato irracional, seria imprudente da sua parte – beijou-o nos lábios ternamente – E sou forte o bastante para não ser pega.


Luke: Eca! – provocou, chamando a atenção dos adultos antes que continuassem com aquele ato meloso, mas ganhou apenas uma explosão de risos como resultado.


Levy: Sejam bem-vindos, Jellal tem razão, é alívio ver vocês.


Erza: Fico feliz em vê-la também Levy, onde estão os outros?


Levy: Estão no abrigo lá embaixo, Sieg não para de perguntar por você.


Jellal: São tempos difíceis, gostaria de ter mais tempo para eles. O aniversário de 7 anos do Sieg é semana que vem, deveríamos fazer algo para aliviar esse clima tenso e não deixar as crianças suportarem tanto.


Erza: Acho que tem razão. – suspirou em um misto de emoções.


Luke: E minha irmã? Está bem? – perguntou com urgência.


Jellal: Sobre isso...


Levy assumiu a dianteira da conversa e os atualizou de todo o plano. Contou com detalhes o funcionamento da máquina, Erza parecia interessada sem de fato entender algo; Luke pouco se importava com coisas complicadas, a informação relevante ele captou: aquilo era um transporte temporal e Nashi estava do outro lado.


Luke: Então, quando partimos? – interrompeu a explicação com ânsia de ação.


Jellal: Nós não partimos Luke, você que irá encontrar sua irmã. Infelizmente a tecnologia de Levy não permite que nós, adultos, atravessemos. Não há nenhum orgulho em mandar crianças para esse tipo de missão, mas não temos escolha. Peço desculpas.


Luke: Do que está falando? Se não tem jeito, não tem jeito. E eu iria de qualquer forma, vocês querendo ou não. Até parece que deixaria minha irmã sozinha.



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Autor(a): nuxa

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Uma mesa de metal foi posta no interior da caverna como ferramenta de trabalho para Levy, cortesia de Gajeel. Ela ensinou seus auxiliares a copiar transcrições e registrar as inscrições das paredes, foi realmente de grande ajuda, Lily levava mais jeito. Mesmo que o dragon slayer bufasse de tédio, uma vez que esse tipo de tarefa não e ...


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