Fanfic: Meu novo meio-irmão | Tema: Os Heróis do Olimpo, Percy Jackson & os Olimpianos
POV Rebel
- É um prazer conhece-los – Falei meio sem graça. (Qual é, nunca fui de fazer amizades, sempre fui tranquila e na minha).
- O prazer é nosso – Disse o loirinho que acho que é o Jaison seu nome.
- Achei que não viriam agora, e sim mais para frente – Disse Geh – Não me avisaram de nada.
- Pois é, foi tudo bem rápido – Falou o Percy se não me engano (é sério, o de olhos negros e o de olhos coloridos tá me assustando, não param de me encarar.)
- Bom, eu vou deixar vocês conversando e vou para sala – Falei já indo em direção da sala.
- Eu já ti encontro lá, vou levar eles na direção para pegar o horário deles – Apenas acenei e continuei andando. Aquele garoto de olhos negros me parece muito familiar, não sei de onde posso conhece-lo, mais ele me parece familiar. Estava tão distraída que esbarrei na Patrícia, a garota mais popular da escola, e também mais vagaba (desculpem meu linguajar, mais é a pura verdade).
- Ei garota, olha por onde anda – Disse ela me medindo.
- Foi mal Patrícia – Falei pegando meu caderno que caiu – Não ti vi aí.
- Pois deveria ir a um oculista então, não é sempre que se encontra uma peça rara como eu – (modesta ela né) Falou ela se amostrando, como sempre.
- Desculpa Patrícia, já falei – Respondi, pensei melhor e dessa vez ela não vai me colocar para baixo – E tem outra, não ando por aí com um Binóculo na mão, para admirar animais por aí.
- como é que é? – Falou ela um pouco surpresa, mais logo se recompôs – Você deveria falar direito com os outros, Rebecca, ainda mais os que estão acima de você.
- Opa, realmente você é mais alta do que eu, mais só isso mesmo – Revidei – E com esse salto que não sei para que você usa, fica parecendo uma girafa.
- Esperai, resolveu começar a revidar, foi sua coisa? – Falou ela apontando o dedo com suas unhas pintadas de Pink na minha cara.
- Desculpa florzinha (sentiram a ironia?), cansei de ver você pisar em mim como se eu fosse um nada – Falei dando um tapa na mão dela – Agora você vai conhecer a nova Rebecca, e não vai mais me humilhar como antes. Cansei de ser pisoteada por você e seu grupo de loiras plastificadas e falsificadas – Falei me virando para entrar na sala – É melhor ter cuidado com o que faz de agora em diante, não vai ser como antes.
Entrei na sala e sentei na última carteira do lado da janela, vi que todos olhavam para mim, então apenas coloquei o fone de ouvido e comecei a rabiscar meu caderno até o professor de matemática entrar. Tirei o fone e comecei a copiar o que ela já passava na lousa. Bateram na porta e olhei para lá.
- Oi professor, desculpa o atraso – Falou Geh entrando – Temos novos alunos!!!
- Que isso não se repita George – Falou o professor virando para a porta – Bem vindos a Trinity School.
Quando olhei vi que os amigos de George já entravam na sala, pelo menos alguns. Entrou Erik, Nico, Will e Piper na sala. Abaixei a cabeça, mais pude ver de relance eles sentando próximos de Geh e a mim, no fundo.
- Me diz que o que estão dizendo por ai não é verdade!? – Sussurrou Geh para mim.
- O que? – Olhei para ele.
- Você enfrentou a Patrícia !? – Ele parecia meio nervoso.
- Só falei poucas das coisas que tinha para falar para ela – Falei olhando para o caderno, terminando um desenho de lobos e dando de ombros – Cansei de ser pisoteada por ela, e vou começar a reagir, caramba, como as notícias se espalham rápido.
- Sério? – Ele arregalou os olhos em tom de surpresa – E desde quando resolveu fazer isso? Você nunca foi disso.
- Você sabe tanto quanto eu que ela vivia me perturbando – Olhei para ele – Simplesmente cansei, não vou mexer com ela, apenas vou agir quando ela mexer comigo.
- Então tá bom – Ele olhou para frente onde Nico me observava – Só toma cuidado.
- Sempre tomo – Falei dando um meio sorriso, ele me olhou sério – Tá, nem sempre, mas prometo tomar dessa vez. Não vou fazer nada que faça com que você queira me matar depois.
Ele apenas assentiu e começou a copiar as coisas da lousa, peguei os amigos de Geh um monte de vez, principalmente o tal de Nico. Evito o contato com o olhar, mais da pra sentir seus olhares em cima de mim, então apenas fico com a cabeça baixa, olhando para o caderno, até que finalmente bate o sinal.
- Finalmente – Falou Will se levantando – Não lembrava das aulas serem assim, tão puxadas e chatas.
- Você está reclamando agora – Falei sorrindo – E só se passaram 2 aulas. Ainda faltam 4.
- Já estou sabendo, isso cansa sabia – Falou ele fazendo bico, apenas sorri e balancei a cabeça – Vamos Nico, quero sair daqui de dentro, quero pegar um pouco de sol no rosto. Dentro da escola é frio.
- E quando é que você não quer pegar sol, hein Will? – Falou ele sorrindo para o Will, e pela primeira vez percebo ele sorrindo, ele fica tão sério.
- Quando estou com você Niquisinho – Falou Will sorrindo colocando os braços em volta do pescoço do Nico.
- Me chama de “Niquisinho” de novo, e você não vai mais ver a luz do dia, sabe muito bem que sou capaz disso. – Falou ele em tom de ameaçador.
- Tecnicamente, você não pode não pode, são ordens médicas – Falou ele levantando as mãos quando enquanto Nico revirava os olhos. (Fiquei sem entender nada, mais preferi não comentar.)
Saímos andando para o refeitório e fomos para fora, para o jardim, onde a maioria ficava, vi Patrícia me encarando, apenas desviei o olhar e continuei andando, sentamos debaixo de uma árvore e logo os outros amigos do Geh chegaram e começaram a conversa, fiquei com o fone de ouvido encostada na árvore, mais percebi que uma vez ou outra pegava alguns deles me olhando (Affs, que coisa chata)
- Não é por nada não – Falei chamando a atenção de todos – Mais, por que vocês ficam me encarando?
Eles se entreolharam e Erick respondeu:
- Ué, coisa bonita é para ser admirada, não!? – respondeu fazendo com que todos caíssem na risada, e Nico deu uma cotovelada nele.
- Nossa cara, você tentou flerta comigo?– Falei rindo – Precisa melhorar isso hein.
- Não falei nenhuma mentira – Disse ele me encarando.
- Ora, Ora, Ora – Disse Patrícia se aproximando – Vejo que o grupo cresceu, novatos e gatos.
- E a maioria comprometidos – Respondeu Annabeth, Piper riu e bateu na mão dela, e eu apenas observava a Patrícia.
- O que que tem – Falou Patrícia – Isso não impedem de eles não fazerem nada.
- Claro que não – falou Jaison – Só impede de nós ficar com garotas como você, que mal os conhecem e ficam se oferecendo.
- Olha – Falei me intrometendo – Estou gostando cada vez mais de vocês, já viu que sua presença incomoda a todos aqui né Patrícia, que tal ir passear hein!?
Ela saiu batendo o pé com aquele salto agulha, Nico virou para mim:
- Você a chamou de cachorra?
- Sim, só que ela é muito devagar e burra para entender e perceber de imediato – Falei dando de ombros.
- É Rebel – Falou Geh com o olhar de admiração – Não sei o que ti fez ficar assim, mais por favor, continue.
- Oi Rebecca, Oi George – Falou Clarisse, uma garota da nossa sala – Vai ter uma festa lá em casa amanhã, vai ser a fantasia, e quero muito que vocês vão, e vocês também novatos.
- Claro que sim – Falou Piper toda animada, junto com Annabeth.
- Não sei não – Falei – Vou ver ainda Clarisse, depois ti falo.
- Tá bom – Ela falou saindo andando.
- Você vai sim Rebel – falou Geh – Você quase nunca sai de casa.
- Vou ver Geh – respondi levantando – Tenho que ver com a minha tia, e outra, você sabe que não gosto muito de festas.
- Tenho certeza que sua tia vai deixar – Falou ele me observando limpar a roupa – Onde você vai?
- Não sei – Respondi dando de ombros – Andar por aí. Já volto.
E antes de que ele respondesse algo, sai andando pelo jardim, aquele sonho ainda me atormentava, não sei significado dele, mais ainda o acho estranho, nele fala que eu iria fazer novas amizades, e eu fiz, eu estou ficando com medo. Andei de volta para dentro do Colégio e fui ao banheiro, me olhei no espelho e fiquei me encarando, peguei meu lápis dentro da bolsa para prender meu cabelo, já que esqueci meu elástico, quando ele caiu eu tentei pegar ele, mais ele sumiu na sombra, eu vi MEU LÁPIS SUMIR, calma, isso deve ter sido ilusão, não pode ser, então peguei minha caneta e fiz com que caísse na mesma sombra, e ele também sumiu, o que me fez ficar mais assustada ainda. Sai do banheiro meio nervosa, o sinal bateu e fui direto pra sala me sentei e contei até três, não vi os meninos se aproximarem.
- Rebecca, onde você estava? – Falou Geh me fazendo dar um pulo – Você tá bem? Tá meio pálida.
- T.to b.bem sim – Falei já me acalmando – Não foi nada demais.
Vi os meninos se entreolharem e se sentarem, desça vez Nico sentou na minha frente e ficou me olhando.
- Queria saber mais de você – Falou ele me olhando, olhei pra ele.
- O que quer saber de mim?
- Se puder tudo – Ele falou dando um meio sorriso – Mais George falou que você não é de falar muito da sua vida.
- E não sou mesmo – Falei abaixando a cabeça – Mais não tenho nada a esconder, mais ti conto o que quiser saber mais tarde tá? Não estou com cabeça.
- Tudo bem – Falou ele – Tem certeza que você está bem? Ainda está meio pálida e parece meio nervosa.
- Como sabe que estou nervosa?
- Simples, sou observador, e você fica mexendo as pernas e batendo o lápis na mesa – Respondeu ele dando de ombros (carah, eu nem percebi que estava fazendo isso).
- Você é bom observador – Falei – Mais eu estou bem sim.
- Então tá –Respondeu ele virando pra frente.
Vi ele trocar um olhar com o Will, mais logo aquietaram quando o professor entrou e começou a aula, mais pouco prestei atenção, quando a aula acabou, dei uma desculpa qualquer para o Geh e fui embora, cheguei em casa e minha tia ainda não tinha chegado do trabalho, então fui direto para o meu quarto, coloquei minha mochila em cima da mesa do computador e fui tomar banho, me despi e entrei debaixo da água morna, fiquei parada, sem fazer nada, deixei com que a água caísse sobre minha cabeça, tudo em minha cabeça está uma bagunça, logo me ensaboo e saiu do banheiro. Deito em minha cama, olhando para o teto, como se ele tivesse respostas para todas as minhas perguntas, não demora muito para que esses meus pensamentos fazem com que eu durma e aquele sonho vem até mim novamente.
Estou na mesma caverna, um lugar com pouca luz, de frente a um lago com a agua totalmente negra, aquelas vozes gritando em meus ouvidos, até que aquele sombra aparece em minha frente, fazendo com que os gritos sessem:
- Fico feliz que já tenha feito aceitado tão rápido suas novas amizades.
- Do que está falando? – Pergunto confusa.
- Sabe que não tenho muito tempo – Diz ele com um tom de voz sério – Vim apenas para lhe falar que se prepare!!!
- Me preparar para o que? – Falo mais confusa ainda – Não sei do que está falando. Não sei nem quem é você.
- Saberás quem sou em breve – Diz ele – Mais por enquanto peço para que tome cuidado e que seja forte, pois sua vida está para mudar completamente.
- Como pode você sabe? – Pergunto irritada com esse suspense – Não sabe quem sou e muito menos de minha vida!!!
- Sei mais do que imagina minha querida – Diz ele quase em um sussurro como se fosse somente para ele ouvir - Seus novos amigos estarão ao seu lado para ajudá-la, mais lembre-se, apenas 8 serão permitido ir com você em sua busca.
- Olha – Falei passando a mão em meu rosto – Eu realmente não sei do que está falando, mais sei que isto é apenas um sonho.
- Não minha querida – Diz ele levantando a mão como se quisesse me tocar – Meu tempo está acabando, me desculpe por não ter aparecido antes, mais por favor, tome cuidado, e diga o mesmo para os seus irmãos.
- Irmãos? – Vejo que que tudo está ficando embaçado e desaparecendo, começo a me desesperar – Espera, por favor, me diga o que está acontecendo!?
Antes que ele responda algo eu acordo, suada e gritando. Mais quem é ele? O que ele quis dizer com irmãos? Tomar cuidado com o que? Não estou entendo mais nada. Olho para o relógio do lado da minha cama e vejo que ainda são 4 da manhã. Não tenho certeza se vou conseguir dormi novamente, e a aula só começa ás 8hrs, então levanto e vou ao banheiro e jogo uma agua gelada no rosto, me olho no espelho e vejo que estou pálida, quer dizer, mais do que o normal, já que acordei tão sedo vou caminhar, faz tempo que não faço isso, e preciso tentar colocar minhas ideias no lugar, coloco uma calça moletom cinza, uma regata branca e uma blusa preta por cima, pego meu celular e os fones de ouvido e saiu de casa, ainda está escuro, não chego a amanhecer, começo a correr para acalmar os nervos, o vento gelado bate em meu rosto, ando sem direção, ando assim por quase duas horas, quando paro coloco as mãos no joelho para controlar minha respiração, quando olho para cima vejo que estou no último lugar em que minha mãe me trouxe antes do acidente de carro.
Nesse dia ela estava de folga e queria passar um tempo comigo, eu podia até ter 8 anos, mais me lembro como se fosse ontem, fizemos piquenique aqui, comemos até não poder mais, deitamos na grama e olhamos as nuvens tentando ver formas nelas, me diverti muito esse dia. No mesmo dia em que ela sofreu o acidente, ela olhou para mim e disse:
“Sei que serás grande na vida, que irá fazer sua própria história, não deixe que ninguém mande você fazer algo e muito menos passe por cima de ti minha pequena, seja forte”
Hoje penso que ela já sabia que ia morrer, mais como ela sabia? Minha mãe nunca me falou do meu pai, ela sempre foi um pouco misteriosa, mais ela sempre quis me ver sorrindo, sempre, eu a amava. Sentei debaixo da arvore em que sentamos juntas da última vez e olhei para o nascer do sol. Tenho que mudar, não posso continuar essa garota fechada que sempre fui, tenho que colocar um pouco mais de aventura na minha vida, e vou começar indo amanhã naquela festa a fantasia de Clarisse. Uma hora depois me levanto e corro para casa. Assim que chego tomo um banho e me arrumo, quando desço minha tia está preparando o café:
- Bom dia tia – Falo sentando na mesa.
- Bom dia querida, caiu da cama foi? – Falou ela colocando um prato de ovos mexidos e um copo de café.
- Na verdade cai sim, até fui fazer caminhada.
- Nossa que disposição hein – Diz ela com a sobrancelha levantada.
- Pois é – Falei sorrindo - Tia, a senhora pode me buscar na escola hoje? Queria comprar uma fantasia para uma festa de uma colega minha, e queria a ajuda da senhora.
- Claro querida – Falou ela fazendo com que seu sorriso aumentasse mais – Ti pego depois da aula então.
Assenti e terminei de tomei o café e minha tia me levou para escola, assim que entrei avistei os amigos do Geh sentados num banco, fui até eles para cumprimentá-los.
- Bom dia – Falei a todos.
- Bom dia – responderão em uni solo.
- Ué, achei ter ouvido George falar que você só chega atrasada!? – Falou Will.
- É, hoje não dormi muito bem – Respondi.
- Há alguma coisa de errado? – Pergunto Nico.
- Pesadelos, mais nada que precise se preocupar.
- Alguns pesadelos devemos nos preocupar – Falou Anne.
- Já estou acostumada – Disse forçando um sorriso – Não é a primeira vez, e sei que não será a última.
- Bom dia pessoal – Disse Geh chegando, e me salvando.
- Bom dia Geh – Ele sorriu pra mim quase incrédulo por me ver ali.
- Iih, olha quem caiu da cama – Falou ele do meu lado – Está tudo bem com você, Rebel?
- Esta sim, há, eu vou a festa de amanhã à noite.
- O que?? – Ele me olha incrédulo – Sério?
- Sim, não sei por que o espanto!
- Bom, você nunca vai a essas festas – Diz ele me olhando estranho – Mais não direi nada, não quero ser o motivo para você mudar de ideia.
- Não irei mudar – Falei dando risada – Geh, posso falar com você?
- Claro – Disse ele pegando na minha mão – Vejo vocês depois galera.
Ele me levou dentro da escola no jardim e sentou na minha frente debaixo da arvore:
- Manda ai – Disse ele – O que tá acontecendo?
- Tive aquele pesadelo de novo.
- Alguma coisa nova? – Disse ele se inclinando – Ou a mesma coisa?
- A conversa que tive com ele foi tão real – Falei me lembrando – Foi como se eu tivesse lá, ele disse que estava feliz por ver que eu estar aceitando bem meus novos amigos, falou que logo saberei quem ele é, e para eu me preparar, que minha vida estava para mudar completamente, para eu tomar cuidado, e para eu me lembrar que apenas 8 poderão ir junto comigo em uma busca, entre eles meus irmãos – Geh estava com os olhos arregalados e pálido em minha frente – Da para acreditar, eu nem tenho irmãos – Falei dando uma risada nervosa, mais Geh nem se mexeu – Geh? Você esta bem? Tá meio pálido.
- E.e.eu t.to.o b.e.em s.si.sim – Disse ele gaguejando ainda branco como uma folha de papel, ele logo se levantou – Tenho que falar com a galera, te vejo na aula.
Antes mesmo de eu protestar ele saiu correndo (eu hein, e depois eu que sou a loca) fui até a sala e sentei no fundo já com o caderno em mãos e comecei a desenha uma garota com uma espada nas mãos, vi em algum lugar, só não me lembro onde, acho que em um sonho. Passaram alguns minutos e George e seus amigos entraram na sala, mais eles estavam bem sério, isso não era normal já que estavam sempre sorrindo e brincando um com o outro, eles sentaram e todos viraram e olharam para mim:
- O que foi? – Perguntei.
- Podemos falar com você na hora da saída? – Perguntou Nico.
- Foi mal, não vai dar – Falei dando de ombros – Minha tia vai vir me busca.
Eles se entreolhara e Nico falou:
- Tudo bem – Disse ele parecendo meio nervoso – Então nós falamos depois, mais temos que conversar.
O resto das aulas foram normais, no intervalo acabei ficando sozinha, Geh e os amigos se manterão um pouco afastados, e sinceramente, eu não sei o porque disso, mais achei super estranho. Na hora da saída minha tia já estava lá a minha espera.
- Oi tia – Falei entrando no carro.
- Oi querida – Ela da um sorriso triste – Rebecca, eu não vou poder ficar com você no shopping, terei que voltar para o trabalho logo, apenas dei uma escapada para ti deixar lá.
- Que pena tia – Falei – Mais não tem problema, vamos ter outra oportunidade.
Com isso ela me leva ao shopping, ando, ando, ando e não vejo nenhuma coisa que me interessa, até eu passar na frente de uma loja e uma fantasia que está na vitrine me chama a atenção, ele é preto tomara que caia, com uma fita fazendo várias voltas por uns dos braços, ele aparenta ser de seda, atrás dele há asas de anjo, só que elas são em um preto forte e tem a máscara, ela é desenhada, pega toda a parte do olho chegando até a bochecha, ela é preta com detalhes prata. Não penso duas vezes em entrar na loja, e logo a atendente vem ao meu encontro:
- No que posso ajuda-la? – Pergunta ela me medindo.
- Eu gostaria de ver a fantasia que está na vitrine, por favor – Digo já não gostando do olhar dela.
- Sim, aguarde um momento por favor – Diz ela se retirando, depois ela volta com a fantasia na mão e me leva a um provador, coloco a fantasia e achei deslumbrante, assim que sai do provador a moça que me atendeu aparece – E então, gostou?
- Sim, e será esse que vou levar – Falei com um sorriso, assim que pago descido ir compara algo para comer, e encontro a última pessoa que eu gostaria de ver:
- Hora, hora, hora – Diz ela com aquela voz aguda – Olha o que temos aqui, uma coisa que deve estar perdida.
- Não estou perdida, e a “coisa”, tem nome – E quem disse Patrícia, acertou – Mais não sei se você tem celebro o suficiente para guarda nomes, tem Patrícia?
- Você realmente vai começar a me desafiar garota? – Diz ela entre os dentes.
- Você é que mexe comigo – Eu digo tranquilamente – Eu só rebato.
- Você não sabe com quem está mexendo – Diz ela em um tom ameaçador achando que eu tenho medo.
- Não tenho medo de você Patrícia – Falo me aproximando dela até ficar cara a cara – Eu posso ser o seu pior pesadelo.
Quando eu falo isso, é como se eu soubesse o que ela não gostaria que a acontecesse, eu sei que ela pode ver em meus olhos, um lugar escuro, frio e a Patrícia agachado no chão, ouvindo as risadas dos outros, e eles estão rindo dela, eu vejo as suas lágrimas aparecerem em seus olhos na minha frente como se realmente tivesse acontecendo. Ela fica branca como se ela tivesse vendo a cena que passa em minha cabeça, mais logo tudo some:
- C.co.como? - Ela pergunta atordoada – C.como f.fez i.i.is.isso?
- Eu... – Antes que eu possa responder eu sinto uma tontura e me agarro na primeira coisa que vejo, que por sinal é um garoto que me segura, quando olho, vejo que é o amigo do Geh, Erick – O.o que aconteceu? – Pergunto confusa e com a cabeça dando voltas.
- Você está bem? – Pergunta ele parecendo realmente preocupado – É claro que não esta – Disz ele se repreendendo - Vem, vamos sair daqui – Ele fala pegando as sacolas da minha mão e me levando para fora do shopping.
- Pra onde você ta me levando? – Perguntei já voltando ao norma.
- Acho que tem umas coisas que você precisa saber – Ele fala me levando a uma lanchonete, logo vejo todos os amigos do Geh, inclusive o Geh, sentados conversando – Pessoal, temos que sair daqui e conversa.
Assim que ele fala todos os olhares vão para mim e o Nico e o Geh levantam em um salto;
- O que aconteceu? – Pergunta o Nico.
- Rebel!? – Fala George – Você está bem? Esta branca como um papel!!!
- Vamos sair daqui – Fala Erick apertando minha mão – Deixem as perguntas para depois.
E com isso todos se levantam e saem andando em direção a uma praça, quando eles olham em volta e veem que não há ninguém por perto eles param e olha para mim e para o Erick que por sinal ainda está segurando minha mão, quando eu percebo e tiro a mesma rapidamente:
- Começa – Falou o Nico olhando para o Erick.
- Com certeza ela é filha do seu pai – Disse Erick olhando para mim – Não sei o que ela fez com a garota lá no shopping, mais sei que a garota ficou em choque e a Rebecca branca e fraca, quase desmaiou.
- Ela deve ter usado os poderes – Falou o Will se virando para o Nico – Eu posso sentir alguma coisa estranha vindo dela.
- Eu também posso sentir – Disse o Nico encarando o chão.
- Oi – Eu falo chamando a atenção de todos – Será que vocês podem me explicar o que esta acontecendo aqui!?
- É melhor você sentar – Falou a Anne – É uma história longa e estranha – Com isso todos sentaram.
- Erick – O chamei – O que você quis dizer com “Com certeza ela é filha do seu pai”?
- Rebecca – Me chamou o Jaison – Você acredita nos Deuses do Olimpo?
- Eu acho mitologia legal – Falei me lembrado de algumas coisas que eu já li – Mas eu não acredito.
- Acho que isso dificulta um pouco – Falou o Percy – Bom, vamos lá, teve uma época em que os Deuses desciam até a terra para ficar com os mortais...
- Eu sei disso – Falei lembrando da aula de história – Já ouvi falar em Semideuses.
- Que bom – Disse o Erick – Porque realmente existe Semideuses.
- E você é uma Rebel – Falou o Nico.
- Hein? – Falei sem entender nada – Isso é apenas uma história, vocês realmente acreditam que existem Os Deuses do Olimpo? E que eu sou filha de um? – Falei incrédula.
- É verdade Rebel – Disse George – E eu sou seu protetor, sou um sátiro.
- E eu achava que eu que era louca – Falei sarcástica – Protetor? O que deram para vocês beberem?
- Você sonho com seu pai o tempo todo Rebecca – Falou Will – Só não sabia.
- Parem com isso, quer dizer, isso não existe! Esse negócio de Zeus, Poseidon e Hades – Falei zombando – É uma pegadinha né? Cadê as câmeras?
- Não é pegadinha Rebecca – Falou o Nico – E você é minha irmã.
- Oi? – Falei incrédula.
- Somos filhos de Hades – Disse ele estranhamente calmo.
- Olha, eu realmente não sei do que vocês estão falando, eu realmente não tenho pai, mais não que dizer que eu sou filha de Hades – Falei me levantando – E vocês estão com uns parafusos a menos, e eu não vou ficar aqui para descobrir no que essa loucura de história vai dar.
Peguei minhas coisas da mãos do Erick e sai correndo entes de eles tentar me impedir, cheguei em casa com o que eles me falaram na cabeça ‘Como assim eu filha de um Deus? Filha de Hades!!!’. Nem percebi que tinha um homem barbudo e de preto parado na bancada da cozinha me olhando. Antes que eu pudesse gritar ele corre em minha direção e coloca a mão na minha boca e sussurra no meu ouvido:
- Fica calma – Ele fala com a voz abafada – Eu não vou te machucar e nem nada – Antes de ele falar algo eu mordo a mão dele – AAIII!!!! Você me mordeu !!
- Quem é você? – Mais assim que viro para encarar ele eu vejo que o conheço de algum lugar – Pera, eu te conheço.
- Bom, eu apareci em seus sonhos durante um bom tempo – Ele fala – Como você cresceu - Diz ele com admiração.
- Você deve estar em confundindo com alguém – Eu falo meio confusa – Eu não sei de quem você está falando.
- Eu tenho que falar – Ele fala dando um passo para frente me fazendo dar um para traz – Não precisa ter medo de mim, não vou machuca-la.
- O que está fazendo aqui? – Perguntei – E quem é você?
- Eu vim falar que seus amigos estão certos em relação a você ser um semideus – Ele fala olhando para baixo – E eu sou seu pai Rebecca, sou Hades.
- O que? – falei assustada – Olha, eu não sei o que você estão fazendo, mais isso já está começando a me assustar.
- É meio complicado, eu sei – Ele falou olhando pra parede – Se lembra o que você fez com a garota da sua escola?
- Patrícia? – Perguntei – Eu não fiz nada com ela.
- Você viu e mostrou o pior pesadelo dela Rebecca, o que ela nunca quiz ou ira querer que aconteça com ela – Ele falou olhando para mim – Por isso ela ficou daquele jeito e você fraca. Você ficou fraca porque não está acostumada a usar seu poder – Ele viu que eu fiquei quieta e continuou – Você pode se locomover pelas sobras como o seus irmãos, e olhar o pior pesadelo das pessoas, é algo estranho, eu sei, mais tudo está para mudar.
- Não – eu falei quase gritando – Você está inventando...
- Não estou – Ele falou calmamente – Você vai ter que entrar em um uma missão junto com seus amigos e irmãos para buscar uma espada perdida, que por sua vez, já foi minha.
- Já foi sua? – Falei – Então vai procurar você.
- Não posso – Ele fala ainda me observando – Só você e seus irmãos poderão recupera-la.
- EU NÃO TENHO IRMÃOS – Falei gritando – Quantas vezes tenho que falar isso.
- Eu tenho que ir Rebecca – Ele fala olhando pela janela – Sua vida estava mudando aos poucos, agora era mudar de vez, tome cuidado por favor. E ouvi o que seus amigos tenham a fala.
Antes de eu falar ou protestar, ele fome nas sombras.
Autor(a): paah_gabi
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