Fanfic: A Aposta (Adaptada) | Tema: Vondy, RBD

Dulce é a garota nova do Colégio Prisma. Foi transferida no mês de agosto para concluir o último ano do ensino médio. Mas essa não foi uma transferência corriqueira e tranqüila. Isso porque Dulce foi expulsa do colégio onde estudava após um surto de agressividade mal controlada.

Com notas que variavam de nove e meio a dez, Dulce ficou possessa ao receber a prova de História que gritava, em vermelho-vivo, um sonoro cinco. Cinco? Como esse professor teve coragem?

Mas a garota sabia o porquê da nota tão baixa. Estava óbvio que tinha tudo a ver com a festa de duas semanas atrás. Dulce, dotada de um cinismo peculiar, deu o fora mais fenomenal no filho do tal professor, tanto que o garoto chorou a noite toda, como um bebezinho.

É provável que a atitude dela, sem nenhum tato de delicadeza, tenha gerado um trauma profundo no rapaz, a ponto de ele precisar de terapia por toda uma vida. Nunca saberemos.

Quando Dulce confrontou o professor de História, ele foi irredutível com relação a nota. A garota poderia ter se conformado, virado as costas e continuado com sua vida, afinal, essa avaliação em nada alteraria seu desempenho no quadro geral. Mas não, ela não é do tipo que leva desaforos para casa.

Munida de uma chave tetra, dessas com quatro cantos serrilhados, Dulce nem piscou ao riscar toda a lateral do Peugeot preto reluzente, estacionado na vaga reservada aos professores. A paixão por esse carro era tanta que o catedrático vivia com uma flanela nas mãos, sempre pronto para cuspir e deixar a lataria mais brilhante ainda. Um nojo!

Após detonar com a pintura do automóvel, a adolescente não teve tempo para comemorar o feito. No susto, o molho de chaves caiu no chão quando seus olhos se encontraram com os do diretor do colégio. Ela havia sido pega em flagrante.

A expulsão foi consumada no mês de junho, uma semana antes das férias escolares. Os pais de Dulce não ficaram nada satisfeitos com a noticia, e ela acabou sem mesada, sem férias e sem sair de casa por um mês.

Após camelar em busca de um novo colégio para a filha, Blanca, a mãe da garota, decidiu-se pelo Colégio Prisma. Bem, decidiu-se não é o termo, afinal foi a única escola que aceitou matricular Dulce após Blanca contar os motivos da expulsão.

Quando as aulas iniciaram, no mês de agosto, a jovem pensou que enlouqueceria nas primeiras semanas. Como toda garota nova, ela era a atração de todo o colégio, e isso gerou ciúmes e inveja por parte das três mais populares do pedaço. Estamos falando de Belinda, Fuzz e Angelique, hoje mais conhecidas como Kibis, mas o assunto “Kibis” fica para depois.

Vamos tentar entender o porquê de essas três meninas desejarem tanto o sangue de Dulce logo nos primeiros dias de aula:

No alto do seu um metro e sessenta e cinqüenta e sete de altura, Dulce Maria Saviñón é o tipo de garota que não passa despercebida. Com o rosto de uma beleza precisa, seus grandes olhos castanhos captam todos os detalhes de um ambiente em segundos.

Os cílios negros e curvilíneos não precisam de máscara nem de nenhum artifício para chamar atenção. As sobrancelhas escuras, bem desenhadas por pinça, passam por retoques a cada quinze dias.

A boca volumosa já foi motivo de chacota quando era criança. Hoje, após madame Jolie, são os lábios mais desejados nas clínicas de estética. As bochechas. Sempre rosadas pelo efeito do sol. São resultado das corridas matinais e dos jogos de tênis ao ar livre durante as tardes enfadonhas.

O cabelo de Dulce sempre foi curto, no máximo chegando à altura do queixo. Mas, depois que seu último e terrível namorado disse que achava sexy o tal corte, ela deixou as madeixas crescerem, só para contrariar. São de um castanho médio liso e bem estruturado, que ultrapassam a linha do sutiã.

Falemos agora das curvas, adquiridas com muito suor e sorvete. Sim, a moça é capaz de matar um pote de Haagen-Dazs numa sentada. No entanto, como é raro ter paciência para ficar quieta, o corpo de Dulce não retém as calorias extras dos momentos de gulodice.

Enfim, essa é Dulce Maria Saviñón, a pessoa com uma tremenda direita que fez o cérebro de Ucker quase cair pelo ouvido.

E foi essa garota que, ao saber da Grande Aposta, fincou as unhas em sua própria carne e gritou no banheiro feminino do colégio: “Quem esse tal de Christopher Uckemann pensa que é?”

Desculpe por não ter postado ontem, meu computador tava sem bateria e eu não achava o carregador.

As meninas do UFNC, não deu e nem vai dar para postar essa semana, por que to em provas "finais" e to querendo tirar notas boas para poder ficar sossegada nos outros dois bimestres. MAS sexta feira eu posto dois capítulos ok? Ai vem férias e faço maratona lá.

Tão gostando? Obrigada pelos 14 favoritos e pelos comentários.

Sobre as "Kibis": Eu adoro a Belinda, e eu ia colocar a Nathalia para ser a "Kibi-mor", mas as 

características da perssonagem do livro é completamente diferente da Nathalia e iria ficar muito confuso, como é mais parecida com a Belinda, coloquei ela mesmo.

Volto com 15 comentários, beijos.