Fanfic: Sempre seu, sempre meu, sempre nosso | Tema: Vondy

Além de sofrer com as contrações e com todo o processo do parto, logo chegou a hora de alimentar a minha princesa. Como tive Cesária e não estava sentindo meu corpo, eu escolhi fazer Cesária disseram que doía menos, acredite a dor é a mesma. A enfermeira colocou a Duda para mamar no meu seio esquerdo. Eu olhava para a pequena sugando meu seio, realmente os bebes parecem um joelho. Olhei para Christopher, ele estava distraído olhando para a Duda com os olhos visivelmente lacrimejados.

A primeira mamada não doeu, sentir uma cosquinha no meu seio, mas a minha abstrata havia me dito que o leite só descia depois de 3 dias e a Duda era muito gulosa ela nasceu com mais de 4kg não se satisfazia só com o colostro. A minha mãe me sugeriu usar aquelas maquininhas elétrica pra tirar o colostro e assim fazer com que o peito fabricasse mais leite.

-Mãe essa merda não está saindo nada- disse-a largando a maquininha na cama do hospital- Estou aqui a 2 horas com esse negócio em meu peito e só sai 20ml de colostro, em 2 segundos a Duda mama isso tudo! – Havia me entregado na voz embargada, realmente eu tentei ser forte, tentei aguentar tudo aquilo, mas eu já estava super irritada. Minha mãe me olhou com um olhar de repreensão

– Dulce Maria olhe a boca. Seja paci....- Foi interrompida por um choro agonizante, a Duda chorava querendo mamar, eu comecei a  chorar de desespero, me sentindo a mais incompetente de todas a mães possíveis nesse mundo, não conseguia sustentar minha própria filha!

-Dulce, pode alimenta-la com o leite Nan, ela está com fome, você não tem leite suficiente, entenda Maria- Disse minha mãe, ela me olhava seria, o mesmo olhar quando contei a ela sobre minha gravidez, ela havia me dito o quanto irresponsável eu e o Christopher fomos, o que um filho significava, e que mesmo ela amando crianças, tínhamos acabado com nosso futuro. Mas a vida não se planeja, acontece as coisas, e temos que encara-las! Mas o que ela não entendia era que não queria alimenta minha filha com Nan, ela era minha filha, eu vir meus seios crescerem imaginei ela mamando, queria sentir ela, queria ser o “sustento”, será que era pedir demais?!

-Mãe, por favor- sussurrei, já não conseguia mais segurar as lagrimas. Minha filha não parava de chorar, que pulmões, olhei para a Duda, não podia deixa-la daquele jeito, tinha que engolir meu orgulho.

Tive que assinar uma autorização dizendo que estava ciente do que estava fazendo com minha filha, alimentando-a um leite que não era materno. Foi horrível, era como se eu estivesse assinando meu diploma de uma mãe incompetente. Depois de alimentada minha filha dormia um sono leve, fazia máximo de barulho para não acorda-la. Já estava anoitecendo, olhei as horas e era 5:45- Mãe, já está anoitecendo, porque a senhora não vai para a casa descansar. O Chris já deve estar chegando- Minha mãe me olhou, os olhos fundo com orelhas, estava realmente cansada.

-Vou esperar ele chegar- Disse enquanto abria a boca de sono, eu estava exigindo muito de minha mãe naqueles dias- Mãe vai para a casa, a Duda dormiu, eu estou bem, qualquer coisa chamo a enfermeira- Ela me olhou de relance, mas foi vencida pelo cansaço, se levantou da cadeira branca de plástico do hospital, pegou sua bolça marrou de couro, ela havia comprado essa bolsa no dia que fomos para Tarrytown, uma aldeia na cidade de Greenburgh no condado de Westchester, estado de Nova Iorque dos EUA. Ela deu um beijo na cabecinha de Duda e um beijo em minha bochecha me disse em meio ao cansaço- Te amo, qualquer coisa me liga- assentir e a vir sair.

Já se passava uma hora que minha tinha ido, e nada de Christopher chegar. Pensei em ligar, mas ele podia está trabalhando, seu chefe era muito rígido, ele podia demiti-lo por qualquer coisa. Uma vez Christopher me contou que seu colega Christian havia recebido a visita de sua namorada Maite, e quase ia sendo expulso da empresa, mas conheço Maite, escandalosa como é, devia ter feito um barraco! Olhei para o visor de meu celular e já ia dar 7hrs. Peguei o livro “os garotos da minha vida”, essa era a 6 vez que lia o livro, eu amava ele, contava uma história de uma garota que engravida na adolescência e começa a ter uma vida conturbada, era como se pequena parte da história relatava a minha.

Estava concentrada lendo, quando bateram na porta, deveria ser o Christopher, já estava preparando todos os xingamentos quando a porta se abriu, minha raiva havia substituído por surpresa-O que está fazendo aqui?