Fanfics Brasil - Ya dejaste tu noviecita a su casa? El cuento de la Mariposa - Portiñon.

Fanfic: El cuento de la Mariposa - Portiñon. | Tema: Portiñon dyc


Capítulo: Ya dejaste tu noviecita a su casa?

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          Seu rosto estava ficando cada vez mais roxo pela falta de oxigenio e eu não conseguia parar de apertar, quando senti alguem tentando me puxar, me afastar dela, me trazer para a realidade, mas eu não ia parar, não enquanto não a visse ali, desfalecida nos meus braços....


 


- Dulce solta ela, solta! Você vai mata-la... Dulce Por favor, se acalma cara/lho!!! -falava alguém que tentava me afastar dela me puxando pelos ombros-.


 


         Ela lentamente deixou de forcejar e eu pude ver como seus olhos se enchiam de terror até o ponto de me olharem com suplica... os mesmo olhos que haviam me enfeitiçado, agora de forma inesperada e contundente, me remetiam ao passado, fazendo com que eu visse esse medo tão familiar e que reconhecesse em mim o monstro que há tantos anos havia lutado por vencer.


 


         Foi ai que tive um segundo de lucides e a soltei, instante esse em que a policia havia chegado ao lugar, foram alertados pelos gritos e por isso conseguiram me separar de La Farfalha, me prendendo contra a parede, ela começou a tossir enquanto eu lutava para que me soltassem...


 


- Ou você se acalma ou se acalma -Gritou um dos guardas, enquanto prensava cada vez mais forte minha cabeça contra a parede-.


 


         Fiquei quieta ao sentir tamanha pressão contra minha cabeça e a olhei, estava com os olhos vermelhos e humedecidos pelas lágrimas, ela fez o mesmo, enquanto massageava seu pescoço todo marcado pelas minhas mãos, ficou assim por um instante para depois dirigir-se ao guarda...


 


- Deixa ela, chefe.


 


- Como assim deixa-la? E por acaso você conhece ela, Farfalha?


 


- Sim –Me olhou novamente- conheço.


 


- Como queira. – O guarda voltou a me olhar-.


 


- Eu vou te soltar, mas se você voltar a encostar as mãos nela, eu vou te levar direto pra delegacia e lá não serei bonzinho, tá entendendo?


 


          Ao verme solta, limpei bruscamente minha roupa, enquanto via Pancho vir na minha direção e me pegar pelos ombros, rapidamente me soltei dele e comecei a sair rapidamente daquele lugar enquanto escutava Pancho dizer para os policiais:


 


- Que tal vocês fazerem o seu trabalho? Digam para essa senhorita –riu- que devolva as coisas que ela roubou da minha amiga, não ia fazer mal que de vez em quando vocês revisem as denuncias arquivadas.


 


         Depois o Pancho me contou que havia falado com um primo seu que era policial e que contou que deixaram ela uns dias presa na delegacia e que foram até a casa dela, pegaram alguns objetos de valor que venderam e me compraram um dvd novo.


 


         Para dizer a verdade, eu tô pouco me fo/dendo para essa po/rra de aparelho dvd, tanto que nem agradeci quando vieram me entregar, realmente eu não tinha ânimos para falar com ninguém, era como se eu nem ao menos soubesse quem eu era, eu nem ao menos sabia por que tive aquela reação naquela noite...


 


         Depois de duas semanas evitando-a, Angelique finalmente conseguiu me convencer a vê-la, pude ver a sua cara de frustração quando não conseguiu tirar de mim a verdade do que estava acontecendo comigo, mas ao invés de me deixar, coisa que eu pensei que ela faria, ficou, e eu simplesmente me deixei querer, eu sentia falta desses momentos, era o que eu precisava, foi ela quem com a sua ternura e paciência conseguiu  tranquilizar o monstro que habita dentro de mim.


 


         Quando saímos do cinema resolvemos parar no restaurante do Julio para comer e comentar do filme, algo que havia se tornado um ritual para nós, eu a escutava com paixão, sobre tudo porque quando ela falava, eu via veemência nas coisas que ela acreditava serem corretas...


 


- Já sei –Me disse envergonhada- eu estou de novo sendo a dona da razão.


 


- Mas eu não disse nada –sorri-.


 


- Mas eu já conheço as tuas caras.


 


- Não seja boba. – Mostrei a língua, o que a fez sorrir-.


 


- Eii... Depois podemos subir? Eu não quero ir pra casa agora –Me disse com um tom debochado na voz-.


 


         Eu a olhei e assenti enquanto tocava com o torso da mão em seu rosto, ela me sorriu, quando fui falar algo, eu paralisei ao ver que atrás da janela do restaurante, ela, La Farfalha me olhava com atenção...


 


         Tinha um semblante bastante cansado e tinha perdido peso pelo que pude notar. Tratei de parar de observa-la o que me pareceu quase impossível, seus olhos estavam cravados em mim, impregnados dessa estranha mistura de tristeza e raiva, eu não pude me esquivar. Depois de vários segundos que para mim pareceram eternos, evadi finalmente o seu olhor e voltei minha atenção para Angelique, propus que subíssemos... nem bem chegamos e Angelique colou em mim, me enchendo de beijos e por mais que eu tentasse me concentrar nela, só conseguia pensar naquela mulher, comecei a me irritar e a buscar de todos os meios me perder os braços de Angelique, tratei de apagar aqueles olhos azuis da minha memoria enquanto permitia que Angelique me fizesse sua de todas as maneiras que ela quis, mas ao final a única coisa que eu fui capaz de conseguir foi fingir um orgasmo pela primeira vez na minha vida e sentir-me uma grande filha da pu/ta.


 


         Senti-me aliviada quando cerca da uma da manhã ela me disse que precisava ir e eu fui junto para que não fosse sozinha. Na volta, com a rua totalmente deserta, eu não podia deixar de perguntar-me que cara/lhos ela estava fazendo lá, me olhando daquela maneira estranha, suspirei enquanto fechava meus olhos por um momento... como era possível que apenas com a sua presença ela pudesse me deixar tão alterada a ponto de não conseguir tirar ela da minha cabeça, por mais voltas que eu desse, eu não conseguia encontrar a resposta e nem encontrar a logica em toda essa situação.


 


         Quando cheguei ao portão do prédio e procurava as minhas chaves, uma voz me surpreendeu.


 


- Já deixou a tua namoradinha em casa antes que ela perca a virgindade? –riu debochada-.


 


- Vai à me/rda. –eu disse com raiva-.


 


- Uiii, essa são formas de tratar a uma velha amiga?


 


- Vai a mer/da eu já te disse!!! Some daqui!!


 


- E o que vocês duas fazem? Brincam de meter os dedinhos de vez em quando? –Me disse com raiva, parecia querer me matar com o olhar-.


 


- Eu estou te advertindo, para, me deixa em paz, não me provoque.


 


- Oh sim... eu sei perfeitamente o que você é capaz de fazer, olha que lindo ficou –riu-.


 


         Tirou o cachecol que usava e me mostrou o pescoço todo cheio de marcas roxas no formato dos meus dedos, não fui capaz de manter o olhar e lhe dei as costas, buscando com desespero minhas malditas chaves, no entanto ela tinha uma ideia totalmente diferente na cabeça, e sem medir esforços se aproximou de mim e continuou com a sua tortura particular...


 


- Por outro lado, devo reconhecer que me encanta ter uma marca tua no meu corpo. –sussurrou no meu ouvido- ainda que essa não é a que eu mais goste –eu fechei os olhos e travei a mandíbula- Anda meu bichinho esquisito, olha pra mim, só um pouquinho vai –eu podia sentir seu hálito quente na minha orelha- me olha... –terminou de sussurrar mudando seu tom de voz de altiva para doce e insinuante-.


 


- Mas que porra você quer de mim? –perguntei irritada- Quer que te devolva o DVD? É isso o que você quer? Eu te devolvo se assim você vai me deixar em paz –gritei-.


 


- Eu tô pouco me fode/ndo para o DVD... -Ela disse enquanto eu sentia suas mãos por baixo da minha blusa, fazendo com que minha pele se eriçasse no ato- Eu quero outra coisa...


 


- Você está louca – a encarei-.


 


         Ao encontrar minhas chaves, girei rapidamente a fechadura, ela tratou de me impedir, buscando minha boca com seus lábios quentes, eu me esquivei como pude, não queria machuca-la, no fundo, não queria machucar-me... foi nesse momento que notei diminutas marcas em seu braço, pareciam pequenas picadas de agulhas, foi ai que olhei fundo nos seus olhos e pude perceber que pareciam desorbitados, ela está sob  o efeito de só Deus sabe o que... agora tudo fazia sentido, esse olhar estranho, essa súbita mudança de humor, certamente não era eu que provocava. A soltei e finalmente entrei para subir correndo as escadas... lá fora ela gritava desesperadamente o meu nome....


****************


Para as fantasmas e não fantasmas, mais tarde eu posto mais. hahahha


 


 


 



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Autor(a): mariposa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • Nix Postado em 16/03/2017 - 00:11:25

    Que bom que volto

  • siempreportinon Postado em 05/01/2017 - 18:31:19

    Eeeee aleluia!!! To esperando kkk

  • les2015 Postado em 02/08/2016 - 00:24:20

    gente mas cadeeeeeeeeeee

  • claricenevanna Postado em 10/07/2016 - 16:59:35

    Sinto cheiro de merda pra acontecer. Relacionamento sem cobrança? Pelo jeito sa Dulce ficará enlouquecida quando ver a Anahí com os clientes. Isso não acabará bem, o caminho será a autodestruição, prevejo muitas brigas. E não por ser pessimista ou por amar um barraco. Mas porque acho que esse relacionamento torto (Anahi não conhece vida de mão dupla, pelo jeito) vai dá uma grande confusão.

  • luh_perronita Postado em 06/07/2016 - 15:01:16

    Espero que ela nao comece a sumi por muito tempo

  • les2015 Postado em 06/07/2016 - 11:34:22

    uma das melhores coisas que já li na vidaaaaaaaaa

  • claricenevanna Postado em 06/07/2016 - 08:57:29

    Que estado deplorável de Anahí. Nem tenho comentário sobre isso porque a minha mente deu uma travada depois que li que ela estava deitada na mesa do restaurante. Deveria está muito drogada, e sabe-se lá o que estava fazendo nesse meio período. Eu tenho pena, muita pena mesmo. E sobre a Dulce, pode até tentar... mas com essa obsessão que ela tem por Anahí, muito me admira que ela tenha a ilusão que não viver sem. AHUAHUAHUAHUAHU

  • Julia Klaus Postado em 04/07/2016 - 17:06:27

    Gesuis do céu...q confusão destas duas... =/

  • Ana Silva Postado em 04/07/2016 - 17:03:50

    Oiii!!! Cheguei! Já vou começar a ler <3

  • ThamyPortinon Postado em 04/07/2016 - 01:24:53

    VIADA TU NÃO ME ARRASA NÃO. Velho. Estou frustradíssima, me perguntando que merda foi essa que acabou de acontecer. Isso ultrapassa as regras da bipolaridade. Estou entre amar muito e odiar muito essa fic ao mesmo tempo. Sobre Anahi até achei que ela estava de boa que iria rolar um romancinho bem amorzinho, aí acontece isso. Mas acho que é uma maneira de auto proteção. Melhor afastar do que sentir, só que isso fode mais com a cabecinha de Dulce e não é esse tipo de foda que eu curto. AHUAHUAHU. Como assim 1 cap? Só 1? Mana, assim tu enfraquece a amizade. Tava até pensando em postar 3 cap na minha, Mass diante disso... percebo que la vida no es esto.


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