Fanfics Brasil - Quien te Crees? Inalcanzable

Fanfic: Inalcanzable | Tema: Stefano de Gregorio/ Laliter


Capítulo: Quien te Crees?

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Stefano ficou paralisado encarando Peter, o mesmo demorou um momento se levantou do sofá.  No momento em que ouviu aquela voz, ele sabia muito bem quem era, mas seu coração ainda estava disparado, pensou mais uma vez que se não fosse ela entrando por aquela porta, ele estava tremendamente ferrado.


-Ninguém sua intrometida. – ele disse rindo, e ela abriu um sorriso enorme para ele.


-Sempre doce Lanzani. – ela respondeu e pulou no braços abertos de Peter.


-Vocês são dois idiotas. – Stefano falou rindo e Cande o encarou.


-Não seja ciumento Gregorio. – ela falou e abraçou o loiro sorrindo.


-Vai mesmo ficar chamando a gente pelo sobrenome? – ele perguntou rindo


-Acho chique! – ela exclamou e jogou mais de cinco bolsas no chão.


-O que é tudo isso? – Stefano perguntou.


-Pode deixar tia! – eles ouviram alguém gritando do corredor, e em menos de um minuto Lali entrou no quarto jogando três bolsas no chão. – E respondendo a sua pergunta, isso são compras!


-Não me diga. – Stefano respondeu irônico, encarando Lali que se jogava em sua cama. –Vão invadir meu quarto desse jeito para sempre?


Cande e lali se entreolharam:  -Sempre! – exclamaram juntas e caíram na gargalhada.


-Vocês são muito folgadas! – Stefano respondeu e se virou indo até o banheiro, mas parou quando percebeu a cara de Peter. O amigo observava Lali vidrado, ela estava com uma calça colada, e um cropped que deixava sua cintura fina a mostra, usava um salto, e estava muito bonita. Mas para Stefano ainda parecia como uma irmã, para quem ele nunca olharia desse jeito, já para Peter parecia uma obra de arte.  – Você podia tentar disfarçar. –ele falou para Peter que estava com a boca aberta, e só ai Lali percebeu que ele estava ali, e se sentou na cama.


-Ah, oi Peter. – ela disse sem graça


-Oi. – ele disse depois de um segundo, piscou os olhos e balançou a cabeça.


-Olha quem eu encontrei lá embaixo. – Euge disse entrando no quarto e se sentando no sofá.  Atrás dela vinha Tini, com uma saia curta rodada, e uma camiseta fina e branca, usava saltos e estava com vergonha.


-Licença. – ela disse educadamente ao entrar no quarto.


-Não precisa de cerimônia, o quarto do Yeyo é de todo mundo. – Cande disse sorrindo e cumprimentou Tini que sorriu.


-Obrigado, por dar as boas vindas ao meu quarto. – Stefano falou irônico e cumprimentou Tini. – Não repara que elas são espaçosas.


-Elas virgula, eu sou um amor. – Euge respondeu sentada no sofá.


-Minha salvação! – Stefano falou rindo e abraçou Euge. – Por isso que eu te amo.


-Esta me trocando Gregório? – perguntou Cande enquanto Lali cumprimentava Tini.


-Não pode te trocar, porque nunca foi seu, Yeyo pertence somente a mim. – Lali disse empurrando Stefano na cama e rolando com ele enquanto os dois riam Peter bufava, até Tini chegar perto dele.


-Tudo bem amor? – ela perguntou com educação e deu um selinho nele.


-Melhor agora. – ele disse e ela sorriu. Lali observava a cena da cama com um aperto no coração, Peter devia amar tini, tratava ela com tanta delicadeza, nunca tinha feito isso com ela.


-Vocês dois são ridículos. – Stefano comentou para Lali enquanto ia até o banheiro.


 


 


Longe dali, Diana olhava para a televisão, os programas eram horríveis, então ela pegou um livro antigo para ler.  Era um livro de seu pai, ele andava com ele para cima e para baixo, ele costumava dizer que o livro era uma metáfora para a situação de toda uma população, ela abriu o livro onde achou uma das muitas frases marcadas com um marca texto amarelo.


“É desta massa que somos feitos? Metade de indiferença, metade de ruindade.”


Ela sorriu, essa era a filosofia de seu pai, a humanidade era indiferente a tudo, a outra parte que não era indiferente, simplesmente era má. Por um lado ela achava que ele estava certo, tantos problemas no mundo como a fome, a miséria, o preconceito, a dor, doenças, mortes, e grande parte da população era indiferente para isso, seguiam suas vidas olhando para o próprio umbigo, sem nunca olhar para o lado, sem pensar em oferecer ajuda, sem doar um pouco de seu tempo. A outra parte da população era a grande causadora da maioria desses maus. Diana nunca se sentira parte de algo, tudo para ela era vazio, sempre se sentira diferente de seus amigos, diferente de todos. Durante toda sua vida achou que seus pais fossem os culpados por isso, e apesar de ama-los imensamente os culpava pelo fato dela não se encaixar, talvez se eles não fossem pacifistas ela fosse alguém normal.


Mas hoje percebia, mesmo que seus pais não fossem pacifistas,  a essência dela seria a mesma, ela sempre se sentiria fora do lugar, porque a Diana que ela pensava que fosse era uma farsa, a menina doce e despreocupada não existia, essa era a verdadeira Diana. Alguém que queria lutar, que precisava de justiça, que queria correr atrás, que nasceu para resistir. Ela jamais imaginou que fosse passar por tudo que passou,e se tivesse que escolher, não escolheria essa vida, mas era a vida que ela tinha, e ela a agarrou. Diana não lutava mais só pelos pais, ou por Marvin que era seu melhor amigo. Todas as vezes que fugiu, que se salvou, foi por ela, porque ela sabia que sua vida tinha um sentido maior. Parte dela ansiava por conhecer alguém, por viver o amor do qual ela sempre fugiu, do qual a antiga Diana sempre fugiu, essa parte queria construir raízes, ter uma família, e uma casa e ser feliz. Outra parte queria ter voz, uma voz que desse a ela abertura para falar para as multidões, uma voz que a fizesse sobreviver. Não queria continuar fugindo, queria enfrentar os problemas, enfrentar o mundo, e sabia que a hora certa estava chegando.  Ela faria justiça, e nunca mais abaixaria a cabeça para qualquer injustiça no mundo.


Ela começou a ler o livro preferido do pai pela quinta vez. “Ensaio sobre a cegueira” a fazia ansiar por liberdade, por justiça e por dignidade, e quando estava assim ela se parecia muito com seu pai.


 


Na casa de stefano, Peter saiu com Tini para um dia de namorados, e Stefano colocou ele contra a parede poucos minutos antes dele sair. Deu uma semana para Peter resolver o que queria e terminar com tini, ele não ia deixar o amigo iludir Tini, nem Lali.  As três meninas ainda encontravam-se jogada no seu quarto conversando sobre bobeiras, Stefano pegou o celular e abriu o whatsapp, havia dez mensagens de Antonella perguntando se eles podiam se ver porque ela estava com saudades, Stefano suspirou. Fazia quase um mês que ele e Antonella não se viam, no entanto ela vivia mandando mensagens, o mais estranho é que ele não estava mesmo com a mínima vontade de ver ela, nem mesmo só para ficar. Ele olhou na lista de contatos e percebeu um nome: Diana. Como ele tinha sido estúpido, não se dera conta de que a menina tinha um whatsapp, no entanto a ultima visualização dela havia sido a mais de três meses, o que significava que ela estava sem internet em casa. Ele deu um tapa na própria cabeça, ela fugiu dentro de um caminhão, obviamente não tinha internet em casa, até porque estava sem dinheiro, sem pensar duas vezes por algum motivo que ele desconheceu stefano ligou para a operadora e colocou trinta reais de credito para a garota.  Feito isso começou a mandar mensagens.


Oi, é o Stefano. Tudo bem? “


Ele mandou e ficou encarando o celular enquanto as amigas riam de alguma coisa.


 


Lali revirava os olhos, Peter tinha saído com Tini e o típico mel dos dois mais uma vez havia a incomodado, ela odiava admitir, mas Peter balançava completamente suas estruturas, não era pra menos foram 5 anos de namoro, os melhores e piores da vida dela. Para seu azar Cande e Euge perceberam a expressão em seu rosto, e desde então encarnaram nela. Já Stefano, bom ele estava no pais das maravilhas, na lua, em plutão, marte, ou sentado em alguma estrela, porque claramente não estava presente nem na conversa, nem em seu quarto, nem na terra, de tao distante que ele estava. Apesar disso ser algo estranho, lali o conhecia bem o suficiente para saber o que estava acontecendo com ele, ela conteve um sorriso, suspeitava que Stefano estava se apaixonando mesmo sem se dar conta.


-Admite Lali! – Cande insistiu sorrindo


-Não tenho que admitir nada! – Lali disse pelo o que lhe pareceu a décima vez.


-Lali, a gente viu. – Euge repetiu revirando os olhos.


-Não sei o que vocês viram, mas viram errado. – Lali respondeu tirando os saltos e sentando na cama ao lado de Yeyo, enquanto Cande se sentava encostada no sofá, e Euge deitada no sofá.


-A gente viu você olhando para ele e para Tini. – Cande respondeu enrolando a ponta do cabelo.


-Pensei que os olhos fossem feitos para eu olhar pra onde eu quiser. – Lali respondeu brava.


-Depende do tipo de olhar, você estava analisando eles, e não era uma cara muito agradável. – Euge responde enquanto analisa as próprias unhas.


-Querem saber a verdade? – as duas assentiram. – Fico me perguntando se ele ama mesmo ela, porque deve amar, ele nunca me tratou daquela forma.- ela diz meio chateada, e Euge se senta no sofá.


-Como você pode ser tao lerda Mariana? – ela pergunta encarando a amiga que não entende nada.


-Lali, Peter só trata a Tini assim por culpa. – Cande resumiu observando Lali.


-Culpa pelo o que? – ela pergunta sem entender.


-Por te amar mulher. – responde Euge. – Ele nunca te tratou com tanto mimo, porque ele conseguia ser ele mesmo com você, e não reclame que ele não era carinhoso, o garoto vivia te dando flores, e graças a ele você tem uma coleção de ursinhos.


-Não são tantos. – Lali responde dando de ombros.


-Você tem 53 ursinhos, e todos foram o Peter que deu. – Euge afirma, mas Cande levanta um dedo no ar.


-Na realidade ela tem 53 ursinhos, três deles foi a mãe dela que deu, um eu que dei, um o irmão dela, e o pai dela deu um também.  Então tecnicamente o Peter só deu 47.


-Na realidade ele só me deu 45. – ela fala simplesmente. – Porque o Yeyo me deu dois também.


-Mesmo assim, como você fala só 45? – Euge disse batendo nas coxas. – O Nico só me deu um ursinho, e foi no meu aniversario.


-Não reclama. – Cande disse sorrindo. – Vico nunca me deu nenhum.


-Já o Augus te deu uns 10. – Lali falou e três começaram a rir.


 


Diana estava lendo quando seu celular vibra com uma mensagem, ela o pega depressa achando que é sua mãe, mas é uma mensagem da operadora dizendo que ela havia colocado trinta reais de credito, isso era impossível, seu dinheiro todo estava sendo gastado com comida e roupa que era o essencial.  Mas assim que ela pega o celular, seu whatsapp mostra que ela tem uma nova mensagem, ela não recebe mensagem de nenhum amigo a mais de quatro meses, e esse foi um dos motivos que parou de se conectar na internet. Tirando que não queria ser rastreada, mas ao ver a mensagem percebe que é do numero que ligou mais cedo, ou seja era Stefano. Ela lê e responde.


“Oi, eu to bem e você?” não demora muito e ele responde.


“Melhor agora. ;) e ai o que esta fazendo?” ela revira os olhos.


“Eu estava lendo. “


“Agora tem uma distração melhor, pode conversar comigo.”


“Ainda não entendi como, eu não coloquei nenhum credito. Kkk” ela manda deixando o livro de lado.


“Ah, isso... Foi eu”  ele responde depois de alguns minutos.


O rosto de Diana cora e ela começa a digitar.


 


Na casa de Stefano, Cande e Euge descem para buscar alguma coisa para eles comerem. Como já deu pra perceber, elas agiam como se estivessem em casa, e isso se deve a mãe de Stefano, beatriz era simpática ate demais.


-Planeta Terra chamando Stefano. – Lali estala os dedos na frente dos olhos do menino.


-Que foi? – ele pergunta encarando o celular.


-Eu que te pergunto. – Lali fala segurando o rosto dele, e virando para ela. – Sera que você ao menos notou que eu estou aqui?


-Vai ter crise de ciúmes agora? – ele pergunta rindo e lali revira os olhos.


-Sabe que não é isso, fala logo. – ela fala e ele suspira se virando para ela. Ele conta tudo que aconteceu desde a noite passada, até o fato dele ter colocado credito para Diana, e que desde que disse isso, já faz meia hora que ela escreve alguma coisa e não manda.


-Não sei o que ta rolando comigo. – ele diz e encara lali.


-Acho que eu sei, mas não sei se você vai gostar. – ele ergue uma sobrancelha. – Acho que você ta começando a se apaixonar.


-Eu não me apaixono. – Stefano diz simplesmente.


-Todo mundo se apaixona, e tudo tem uma primeira vez.


-Isso é impossível.


-Não, não é. Aceite o fato e lide com isso.


-Assim como você lida com Peter?


-Não mude o rumo das coisas Stefano. – Lali nunca o chamava de Stefano, o que quer dizer que ela estava falando serio.


-E se eu não quiser me apaixonar?


-Sinto te informar que não é assim que funciona.


-E como é então?


-Acontece e pronto, não tem como evitar, nem como mudar.


As meninas entram no quarto com biscoitos e refrigerantes, e antes que ele se reúna a elas seu celular finalmente vibra.


“Você ta louco?  Quem você pensa que é? Porque fez isso?”



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Autor(a): dia_gregorio

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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GAlera só 2 comentarios na fic? Ela ta ruim?  Poxa, tenho visto uma quantidade grande de gente lendo, mas ninguem comenta. Poxa!  Assim da desanimo, vocês querem que a fic continue ou nao?  Comentem por favoooor, me digam o que vocÊs  estao achando. Devo continuar a fic ou nao?


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • clairefarron Postado em 03/07/2016 - 15:35:50

    Continua, por favor.

  • clairefarron Postado em 02/07/2016 - 14:20:12

    Continua <333333333333333333333333333333

  • clairefarron Postado em 30/06/2016 - 12:29:30

    Tá muito perfeito! <333333 Continua por favor.

  • clairefarron Postado em 23/06/2016 - 23:25:07

    Estou gostando muito dessa fic, eu gosto desse tipo de histórias que envolvem esse tipo de coisa *-* Continue logo

  • clairefarron Postado em 23/06/2016 - 20:21:06

    Oeee! Acho que sou sua primeira leitora. Esperando mais capítulos


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