Fanfic: Inesperado - AyA | Tema: AyA - Ponny

O carro estava no maior silêncio e Anny viu que ele ainda estava com a cara fechada.

Anny: Poncho, ta tudo bem? 

Poncho: claro, que tá, fora o fato de você tá cheia de conversinha e sorrisinhos com aquele babaca, tá tudo certo sim - disse com um sorriso debochado

Anny: você tá falando do Lucas? - ele olhou pra ela rápido de cara feia e voltou a olhar pra estrada - Poncho, eu não tenho nem nunca tive nada com o Lucas, não precisa ficar bravo porque me viu conversando com ele, e eu não estava de sorrisinho coisa nenhuma

Poncho: Anny, entende uma coisa, se eu soubesse que ele é seu colega de turma e não tem segundas intenções com você, eu não me importaria. Mas aquele cara é doido pra entrar na sua calcinha, entao não pede pra eu ficar calmo vendo ele sempre te cercando ok.

Anny: eu acho que você tá exagerando ... - ela foi interrompida por ele com um riso debochado e sem humor

Poncho: exagerando? Anahi, ele tá atrás de vc desde que se conheceram, essa semana não foi a primeira vez que vi ele puxando conversa com você, e voce não faz nada ...

Anny: mas você quer que eu faça o que? Poncho, ele nunca passou dos limites comigo, sempre me respeitou, não tem porque eu ser estupida com ele de graça 

Poncho:  olha Anahi, vamos deixar isso pra lá ok, eu não quero brigar com você por causa desse idiota. Mas do mesmo jeito que você não gosta quando a Camila se aproxima de mim, eu também não gosto desse cara perto de você. 

Anny: ok, entendi. - ela ficou quieta e virou o rosto pra janela. Os dois foram calados pra casa.

Chegando lá ela saiu do carro sem esperar ele é foi indo para o elevador, ele bateu à porta do carro com força e foi atras dela. Chegaram no hall dos apartamentos deram um tchau e cada um foi pra sua casa.

A noite ela estava deitada já quase dormindo, quando sentiu que alguém entrava no seu quarto, ela na mesma hora sentiu aquele perfume que a deixava tonta, deu um sorriso quando sentiu a coberta se levantar e o colchao afundar. Um braço passou pela sua cintura a puxando pra mais perto e as costas dela foi colada ao peitoral forte dele. Ele respirou fundo o cheiro dos cabelos dela.

Anny: ei - ela apertou o braco dele que a abraçava 

Poncho: ei - eles ficaram um pouco em silêncio até que ela se virou ficando de frente pra ele. Ela passou a mão no rosto dele e ganhou um beijo na testa 

Anny: que bom que você veio, eu não conseguia dormir 

Poncho: nem eu, não gosto de brigar com você

Anny: isso nem foi uma briga - eles sorriram - eu estava com saudade, você só me deu um beijo hoje de manhã -  disse e fez um biquinho que ele não resistia. Ele sorriu e mordeu de leve o bico dela

Poncho: que absurdo isso. Não, posso ficar sem beijar essa boca gostosa tanto tempo 

Anny: não pode mesmo - eles sorriram se aproximaram e se beijaram

O beijo foi longo, paravam quando o ar faltava, faziam carinho com os narizes um no outro, roçavam os lábios e iniciavam outro beijo. 

Quando o beijo começou a ficar mais intenso, ele puxou ela pela cintura e a colocou em cima dele. Os dois se beijavam com mais vontade, e ganhava mais velocidade, ela mordeu o lábio dele e ele passou as mãos nas pernas dela subindo até chegar na sua bunda*, ele passava a mão ali e apertava. Quando os dois estavam ofegantes e quando ela começou a levantar a camisa dele, passando a mão por seu abdômen, ouviram alguém bater na porta. 

Mai: Anny, tá acordada 

Poncho: não responde - e voltou a beijar o pescoço dela, ela suspirou forte e ignorou Mai.

Mai: Anny, tá tudo bem, posso entrar? - eles se separarm rápido e ela levantou, ele bufou e xingou alguma coisa que ela não entendeu  

Anny: Tô indo abrir Mai, espera só um segundo. - ela fez um gesto pra ele se esconder embaixo da cama, ele olhou pra ela indignado 

Poncho: é sério isso? 

Anny: vai logo Alfonso - dizi empurrando ele, que abaixou e foi pra baixo da cama ainda reclamando - e fica quieto aí. - ela ajeitou os cabelos e a roupa e foi abrir a porta - Oi Mai, o que foi - fingiu um bocejo 

Mai: tá tudo bem aí? 

Anny: tá sim, porque ? - ela encostou no batente da porta tentando impedir Mai de entrar 

Mai: é que eu ouvi um barulho, achei que tinham mexido na porta, é quando levantei pra ver ouvi vozes aí no seu quarto 

Anny: humm .... Eu não ouvi nada na porta, e aqui eu tava ouvindo música baixinho, já tava quase dormindo quando você bateu 

Mai: ah desculpa, te acordei. É que me assustei, será que tem espiritos na casa ? - ela fez uma cara de assustada e Anny segurou o riso. Poncho que estava embaixo da cama riu e Mai olhou pra dentro do quarto - você ouviu isso? 

Anny: não. Não ouvi nada. Mai, acho que você tá muito impressionada, e se tiver espírito aqui, deve ser um desses zombeteiros fazendo hora com a sua cara, porque eu Tô com sono e não Tô ouvindo nada do que você tá falando.

Mai: é pode ser - ela ainda olhava para o quarto desconfiada, mas como não viu nada, resolveu ir embora - tá, eu vou deitar, boa noite

Anny: boa noite Maizita - ela fechou a porta e tapou a boca  com as mãos pra segurar o riso quando viu poncho sair de baixo da cama - oi espírito zombeteiro

Poncho: só a Mai pra ter umas ideias dessas - eles sorriram - vem cá vem - ele puxou ela pela cintura e a beijou. Depois de alguns segundos ela empurrou ele pelo peitoral e foi pra cama

Anny: vamos dormir, se a gente começar a se agarrar de novo ela vai ouvir. 

Poncho: ok, fazer o que né, mas a Mai me paga por essa. - Anny riu da cara emburrada dele e deitou virada de lado pra que ele pudesse deitar atrás dela de conchinha. Eles deram mais um beijo de boa noite e dormiram abraçados.