Fanfic: Pólos

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Era 9h00 e o pai de Olívia chegou.viu os copos caídos no chão do tapete e a blusinha bege de Olívia no banheiro.

O que fez ele ficar preocupado e foi direto ao quarto dela e viu os três conversando e no computador.

Ele ficou bem preocupado más logo esqueceu.A vida dele era boemia então ele não ligava.Más isso incomodava Olívia pois para ela,era falta de interesse dele pela vida dela.

Depois dele cumprimentar os dois já conhecidos e olhar meio estranho quando viu Henro e Olívia na mesa do almoço rindo e numa cumplicidade,Olívia comentou com os dois:

-Voces viram com que normalidade o meu pai recebeu toda aquela bagunça?

-Vi, fiquei com um pouco de medo da reação dele,isso me incomodou um pouco Olívia,do que ele pensou ontem...e da sua blusa jogada no banheiro.Eu tenho que conversar com ele.

-Não Henro, eu converso depois com ele. Eu sei e nós três sabemos que ontem não aconteceu nada, absolutamente nada.e E eu estou me sentindo úmida e só com a roupa trocada.

-E eu queria aproveitar para te dizer que hoje eu e tu vamos sair.

-Tudo bem.

Olívia não conversou com o seu pai, sua consciência estava limpa e Henro foi pega-la.

 A conversa:

-A noite ontem foi bem boa.

-Eu estava um caco ontem.

-Se caco quer dizer bonita, então você estava um caco mesmo.

Olívia sorriu de leve e Henro ficou meio triste.

-O que houve?

-Nada,eu não me vejo casado com outra mulher.

-Vamos embora?

-Eu não estou brincando Olívia,todos nós temos pecados e eu fui longe demais contigo aquele dia.

-Você prometeu me respeitar e quando chegou a prova,você não me respeitou.

-Você estava muito linda,e eu não me conti.

-Eu percebi...Por isso que eu estou tão machucada...

-Eu não vou mais fazer isso,eu prometo,que venham as provas.

Olívia se levantou.

-Você é homem Henro.

-Deixa que eu te levo pra casa.

-Não, obrigada. Eu quero ir sozinha, gosto de andar por essa parte de Paris.

-Tá certo, eu vou indo.

-Então vai.

Henro beijou-a  no rosto e foi embora.

E ela viu Bernardo de lambreta rondando Paris e quando ele viu que era ela,parou do lado dela e começou a andar de lambreta no mesmo ritmo de Olívia.

-Aceita um cigarro moça?

-Pode ser.

-Aquele homem te fez algum mal?

-Não, houve um entendimento.

-Um consenso?

-Sim.

-Melhor. Não saiu machucada?

-Ao contrário, aliviada.

-Que bom. Vamos na minha casa agora?

-Pode ser.

-E o seu pai?

-De folga, Graças.

Olívia cumprimentou o pai de Bernardo e o irmão mais velho deste e depois ficou na sala mesmo.

-Então, tu e o Henro...

-Não alimento mais nada por ele.

-Acabou?

-De verdade. Cada um segue a sua vida.

-Ele charmoso e inteligente do jeito que é não vai conseguir uma mulher do porte dele de novo?Faz-me rir.

Olívia riu baixinho.

-Vamos à cinemateca com o François?

-Sim, eu estava com saudades da cinemateca.

-Eu também.

O passeio à cinemateca foi bom, François ficou na cinemateca para um debate e os que sobraram foram embora. Em passos bem lentos.

Bernardo ria em tom de sarcasmo e com um cigarro nas mãos.

-Você está vendo como hoje a noite está tão diferente?

-Por quê?

-Eu e tu... Não brigamos e nem choramos hoje.

-Não achei  motivos concretos para isso. Disse ela meio zombando.

Ela continuou:

-O que são aquelas crises em pleno sábado que tu tem quando briga comigo?

-Não sei,pergunte a minha mente e a mim mesmo.

-Estou perguntado e ambos estão me negando.

-Fica em sigilo.

-Não,o que foi aquela crise naquele sábado passado que teu irmão disse no messenger pra mim? Foi horrível.Por que você fez aquilo?

-Eu sinto quando brigo contigo.

-Eu também más...Me contenho.

-Não faz sentido,brigar com alguém que se ama e sair pra ‘curtir” depois.Eu não sou assim.

-Nem eu, más para com isso. Me deixa preocupada.

-Você preocupada?

-Não parece más eu fico sim e muito, pergunta ao meu pai.

Bernardo gostou do que ouviu e só fez um semblante de feliz.