Fanfic: Ma Belle

2 Prédios e o sol

Júlia se jogou em sua cama e já programou como seria seu final de semana ou para ser mais especifico,seu sábado.

“Sábado de Júlia”...

Andar pela Andradas,e se bater com um homem.

Ele levantou o queixo de Júlia,más não agressivamente más delicadamente para ela olhar reto e não para o céu azul e ensolarado e os prédios arejados e frescos.

Júlia agradeceu e ele a seguiu querendo manter conversação.

Júlia como era tímida deixou ele falando até chegar a sua casa.

-Meu condomínio.

-Seu nome eu já sei,agora só falta você dizer seu número.

-Hoje não.

Ela saiu correndo.

Encontrou Guto esperando o elevador abrir.

-Oi... Tudo bem?

-Tudo.

-Hoje eu vou à pizzaria, a minha moda más eu gostaria de mudar.

Júlia ficou quieta.

-Quer comer pizza comigo?

-Se eu for eu bato na tua porta ou te ligo.

-20h30.

Houve ligação.

-Você nunca foi de comer muito.

-Eu não mudei quase, nem você.

-Eu mudei.

-Em que? Somente no desenvolvimento do seu corpo.

-E no sentimento que eu sinto por ti.

-Amadureceu mais, mais vinculo, eu também mudei em relação a essa parte.

-Sim, deixa pra lá.

Após terminar,os dois voltaram e foram para o apartamento de Gustavo.

-Todos estão fora?

-Cinema,e a sua vó?

-Olhando um programa de culinária na internet que eu baixei pra ela.

-Fez a sua caminhada pela tarde?

-Sim.

-Como foi?
-Andei bastante,sonhei bastante.E você?

-Internet a tarde inteira,um pé na jaca.

-Você meteu.

-Agora foi a única parte boa do meu dia.

-Por quê?

-Eu confio e te amo muito e sinto que em ti eu tenho uma confidente.

Júlia pegou as mãos de Gustavo e as colocou sobre as dela.

-Pode me contar,desabafa.

-Sabe aqueles problemas,eles voltaram,o relacionamento entre eu e ela esfriou mais por causa do Eduardo.

-Você não gosta dele de verdade?

-Sabe Belle que eu não consigo me sentir a vontade,falar com ele ou até mesmo ficar num mesmo cômodo que ele.Eu ainda sinto muito a falta do meu pai e não acho nele um substituto.

-Olha,seu pai é insubstituível,más você tem que aceitar a vontade de sua mãe,se ela acha certo noivar com ele,a escolha pertence só a ela.Eu conversaria com ela e até com ele.Se fosse necessário.

-O pior é que ele tenta me agradar,más eu não sou as gurias de 10 e 14 anos.

-Conversa com a sua mãe,quando ela estiver sozinha e de preferência tranqüila,tenho certeza que vocês vão chegar em uma resolução.

-Se eu tivesse coragem de fazer isso,más eu briguei com ela,julguei mal o Eduardo,quase o mandei longe por um ciúme bobo meu.

-Por causa dos sábados sem mãe?

-Isso.Sei que é uma criancice minha,más é o que se passa dentro de mim.

-Você acha que foi fácil receber a notícia de que os meus pais não me aceitaram por que queriam curtir mais a vida ,sem responsabilidades muito aparente?

-Demorou pra cair à ficha?

-Não,minha vó me contou a verdade quando eu tinha 12 anos,o resto você sabe de cor e salteado.Eu chorava muito por não ser amada paternal e maternalmente,más eu fui crescendo,amadurecendo e dando valor aos que me querem de fato bem.

-Eu te quero muito bem.

-Faz o que eu te disse,não adianta se zangar,pois ela vai noivar,você querendo ou não,pois é o que ela quer.Sou fera nesse assunto.

-Vou dizer o que eu penso com educação,e esperar resposta dela.

-Começa por ai,o resto você que cria.