Fanfic: Ma Belle
Eles dormiram na sala,pegaram no sono e sua mãe o xingou pois ele estava deitado com Júlia.
-Mãe,você sabe que entre nós não tem maldade nenhuma.
O ar de dúvida fez que com que Gustavo se irrita-se com a sua mãe e que esta não confiava nele.
Ele não teve aquela conversa com sua mãe,e o domingo foi sem graça para ele.Suas irmãs foram no shopping,sua mãe e Eduardo foram na redenção e ele pisou o pé na jaca novamente,ou seja,ficou na internet.
Más ele pensou na sua Belle,e que naquela noite passada maldade nenhuma eles tinham feito.
Para o sem fim domingo nostálgico ter um fim,ele foi até a casa de Júlia e a encontrou fazendo marmelada junto com a vó.
Ela quando o viu,o abraçou e o beijou no rosto.
-Junte-se a nós.
Não foi o que aconteceu,Gustavo ficou beliscando a marmelada,e tirando até o que não tinha do fundo da panela.
-Sua vó ouvindo “I Will possess your heart”?
-Ela me atura até demais Guto.Aproveitando que ela não está por perto.O que a sua mãe disse sobre ontem?
-Nada sobre ti,más ela não acreditou que entre eu e ti só há uma amizade.
-Daquele jeito?
-Sim,quando eu disse que a nossa amizade era assim,ela me deu um tapa na cara e me chamou de sinico.
-Por isso que eu não quero mais ir na tua casa,pra me olharem com maus olhos.
-Más você e eu sabemos da pureza da nossa amizade,e o amor que eu sinto por ti não é um amor leviano,imundo e sim um amor limpo,sem baixaria.
-Quando você disse que ficaria do meu lado pra sempre,você se referiu a amor-amor?
-Júlia,eu fico sem jeito,agora não,más eu quero estar sempre contigo,ou manter o contato sempre.
-Entendo,deixa eu colocar a marmelada na geladeira.Assim como tu,prefiro a gelada.
Ele a seguiu.
-Sábado eu conheci um homem...
Gustavo a ouvia escorado na janela da varanda.
-Ele venho até o condomínio comigo,me perguntou meu número,e eu não disse.
-Você estava andando de cabeça baixa não é?
-Como você sabe?
-Imaginei,você pegou o nome dele?
-Não,eu não quero namoricos no momento,minha cabeça tem espaço e pensamentos para coisas mais importantes do que homens que flertam com garotas em um sábado a tarde.E ele tinha um jeito de malandro.
-Não era pra você...
Júlia se escorou também e se calou.
4 Pensamentos impossíveis ou quase.
-Minha vó,quer que tu jante conosco.
-Tudo bem.
Dona Emilia,comeu,conversou um pouquinho e foi para o gabinete ver seu vídeo de culinária,pelo qual ela estava vidrada.
-Ela amou esse vídeo,ele é um documentário com vários curtas de receitas de gastrônomos de diversos paises.
-Parece interessante,pra ela lógico.
-Sim,sim.
-Olha,sabe aquela prova a distancia que eu fiz da USP?
-Sei.
-Eu passei,pra fazer a de verdade,fui selecionado.
-E por que você não está contente?está com um semblante péssimo quando tocou neste assunto.
-Minha mãe,a distancia,outro mundo,longe de tudo e todos que gosto.De ti...
-Ela gostou?
-Lógico,ela já anda vendo os hotéis,as repúblicas pela web.E eu tenho que ir.
-Seu futuro vai ser abençoado e brilhante,você é um gênio,desde pequeno você mostrou pra que venho.
-Más eu não quero ir,a prova eu posso fazer outro ano.
-Não perde essa chance Guto,é só 5 anos.
-Só?
-Com direito a férias de volta ao Sul, messenger,web cam,telefone.
-Não é a mesma coisa.
Júlia não tinha o que falar,apenas incentivá-lo a fazer a prova real.
E ele fez vestibular para duas faculdades:Economia e Matemática e passou nas duas más seria bem pesado pra ele,então ele escolheu a que ele gostava mais que era economia,pois envolvia matemática,cultura e leitura.
Sua mãe mandou um e-mail extenso e Gustavo até se emocionou,e também recebeu um depoimento de Júlia,que o deixou meio triste por umas horas.
Ele estava morando em um república, e Arthuro, um garoto do mesmo curso estava tentando colocá-lo pra cima,e isso era uma coisa quase impossível.
-Ah cara, tu passou no curso, se ela te ama de verdade como tu me disse e conta, ela vai te esperar,é isso que te preocupa?
-Sim.
-Você confiava nela?
-Demais.
-E ela em você?
-Também. Más o problema é que eu nunca confessei esse amor que eu sinto por ela a ela.
-Como?
-Ela não sabe que eu a amo como namorado e não como um simples amigo.
-E será que ela te ama como uma namorada?
-Não sei.
-Ela já te deu um sinal?
-Sinal? Como assim?
-De soltar uma frase ambígua, do estilo –“Estou tão só”, ”Queria um ombro pra chorar” ou coisa do tipo.
-Não, que eu me lembre.
-É bem mais difícil você tem que notar no que ela fala e até faz.
-Agora eu não me lembro, será que se eu entrar no messenger,ela vai estar on?
-Tenta, eu vou te dar uma ajudinha.
ª conversa-
Gus disse:Oi
Júlia~ disse:Oi!
Júlia~ disse:Parabéns! Estou tão felicity por ti =D
Gus disse: é! O ruim vai ser se afastar das pessoas queridas.
Júlia disse: Como vc vai fazer para conseguir falar com a gente?
Gus disse:Com este mesmo meio de comunicação.Como anda por ai?
Júlia disse:A mesma coisa,calmo,calmo e calmo.República?
Gus disse:Sim.
Júlia disse: Tá gostando?
Gus disse: Estou, são gente como eu, com o mesmo interesse, que é estudar.
Júlia disse: Legal, eu vou sair, volto mais tarde, tudo bem?
Gus disse: Tudo bem, até daqui a pouco.
Ela não entrou, e a sua desculpa no dia seguinte foi de que ela iria arrumar a casa.
Gustavo acreditou, pois confiava nela e ficou conversando mais com Arthuro.
Júlia não conseguiu dormir, ligou o pc e ele estava ausente. Esperou, e esperou. Teve paciência de ficar até a 00h00 esperando.
Ele quando viu que ela estava, imediatamente conversou com ela.
Gus disse: Oi.
Júlia disse: Me desculpa,eu estava de verdade arrumando a casa
Gus disse: Não se preocupa comigo, ela está melhor agora?
Júlia disse: Não vou mentir pra ti,não,ela não está.
Gus disse: E nem você, né?
Júlia disse: Pior que não mesmo, ela tá com inicio de alzeimeir
Gus disse: O que eu posso fazer pra te ajudar?
Júlia disse: Orar, só isso, eu não queria te contar isso pra te preocupar, se for pra ser e acontecer foi a vontade Divina.
Gus disse: Eu oro sim,más e você?está preparada psicologicamente?
Júlia disse: Sim, acho que estou, Boa noite.
Gus disse: Boa noite.
Ele ficou preocupado com Júlia, e sempre quando podia,ele conversava rapidinho com ela no messenger.
Passou-se 5 meses e ela ligou para ele,más este não estava e quem atendeu foi Arthuro.
-Oi, é tu mesmo Gustavo?
-Não, é o amigo dele, ele saiu pra comprar pão.É importante,quer que eu de o recado?
-Não, obrigada, só avisa que foi a Júlia que ligou. Tchau.
Gustavo recebeu o aviso e ligou para Júlia.
-O que houve Belle?
-Me perdoa, eu não quero te deixar mal, más a minha vó piorou,.
-Eu dou minha palavra que se eu pudesse eu estaria do teu lado ai e agora.
E te consolaria.
-Você não imagina como eu estou tão angustiada, ela mais dorme do que fala comigo...
O médico só disse que é inicio...
-Olha Belle, hoje é sexta e amanhã eu não estudo, então eu vou passar o sábado contigo, ajudando a sua vó.
-E a sua mãe?
-Eu vou falar pra ela depois quando eu desligar, eu preciso te consolar e te ver.
Sábado...
Gustavo encontrou Júlia escutando música sentada na mesa próximo a porta que estava entreaberta.
Ela quando o viu se levantou e esperou ele a abraçar.Ela resistiu as lágrimas e sorriu um sorriso de esperança e muito especial para Gustavo.
-Você veio mesmo,que tipo de amigo você é?
-O de verdade, eu dei a minha palavra. Eu não quero ser um homem sem palavra.
-Eu te admiro por isso, quer sentar?, Ela está dormindo.
A conversa...
-Está difícil lá?
-A recém é o começo, eu estou me puxando para ir bem em todas as cadeiras.E contigo eu sei não está fácil com essa surpresa nova coisa.
-Não, eu acho que vou ter que parar, acho não, tenho certeza de trabalhar no super.
-Nem pensar clinica de geriatria?
-Nem pensar de verdade, eu acho covardia, eu quero e tenho que enfrentar essa luta. Más confesso que estou com muito medo.
-Quem não estaria?
-Eu estou te atrapalhando, era pra você estar lá em São Paulo e não aqui, nós temos vidas e objetivos bem diferentes.
-Sabia que os opostos se atraem?
-Nem em todos os casos.
-A água apaga o fogo.
-E o fogo?
-É apagado por ela, a água tranqüiliza, o fogo agita.
Júlia levantou o sofá e debaixo dele tinha um bolo de contas pra pagar.
-Olha o que eu achei ontem, enquanto arrumava a casa.
Gustavo não teve o que dizer.
-Você quer que eu pose aqui?
-E a sua faculdade Gustavo?
-É de noite. O domingo eu quero é passar com você. E anteontem quando você escreveu que tudo estava absolutamente calmo, era verdade?
-Não, eu não queria te preocupar. Ela estava agitada, me perguntava umas perguntas nada a ver.
-Ela lembra de ti ainda?
-Sim, às vezes ela me chama de filha, e eu digo que eu não sou, más não adianta.
-Minha mãe sabe disso?
-Não, e nem vai saber. A única que pode ajudar a minha vó, sou eu. A que convive dia e noite com ela.
-Tem razão. Eu vou pegar umas coisas lá em casa e depois volto.
-Sua mãe sabe...
-Que eu estou aqui? Sim, ela sabe.
Ela se voltou para ele, e o abraçou e disse: - Você é o melhor amigo que eu podia ter!
- Belle, que isso! Eu sei que faria o mesmo por mim.
Júlia não conseguiu segurar o choro e começou a chorar e disser: eu te amo.
-Eu também te amo, Belle!
Mas, não era neste termo amizade, que Gustavo queria dizer eu te amo. Ele é uma pessoa muito tímida e não conseguia dizer o que realmente sentia.
-♥If you rescue me,i will your be friend forever.
-E eu vou te ajudar,não sei “te rescuar”,pois não sou ninguém e nem posso.
-Eu te desejo comigo,quero você aqui hoje,esta noite.
-O que tem ela?
-Quero que você jante e converse comigo.Só o que você sente dentro de ti,do seu interior.
-O que dá vontade de gritar dentro da alma?
-Sim, seu mais profundo eu.
-Sinceridade?
-Claridade e limpeza de palavras, perguntas e respostas. Se você quiser...
-Condição? Eu quero sim.
-Vou pedir pra minha vó comprar uma coisinha boa pra nós. Ela está no centro.
Júlia abriu a sua porta e foi em direção as escadas,correndo para pegar um ar que ela chamou de “rarefeito”,não sei por que e Gustavo a seguiu,sem entender nada do que ela estava tentando fazer.
-São dentes de leão, uma típica tarde de primavera quente e gostosa em pleno sábado.
-Plenitude total.
-Olha como eu pego aquele lá perto da porta do Depardoux.
Ela correu em direção ao dente de leão que voava e desfilava meio devagar, soltando seus cataventinhos peludos e até sombrinhas de perua.
Os cabelos de Júlia ficaram castanho mel até douradinhos pelo radiante sol e Gustavo
Quis ajudá-la a catar dentes de leão.
Do jeito dele, tentando pegar com a mão bem molenga e devagar possível.
-Peguei só os pedacinhos flutuantes voantes dele.
-Dê pra mim.
Gustavo entregou os flutuantes a Júlia que o pegou pela mão e os dois saíram correndo pátio afora e se bateram com o vizinho de mal com a vida, segundo Júlia. Ele a olhou com o seu semblante de sempre. Carrancudo e chato. Aparentemente e de verdade chato.
-Desculpe senhor.
Ele não disse nada e depois que Júlia saiu de mãos dadas correndo com Gustavo, ele bufou e saiu rua afora.
-Ele não gosta de mim.
-Não te conhece. Ele teve uma vida dura, difícil pra estar onde ele está hoje.Dizem que seus pais o negaram quando criança também.Igual a ti.E ele sabe da sua estória e por que você mora com sua vó.
-Eu não reagi desse jeito, estar de mal com tudo e com todos.Vamos encontrar a minha vó?
-Vamos.
-Acho não, tenho certeza de que ela deve estar no super, aonde eu trabalho ou trabalhava. E eu fui louca de deixá-la ir!
Júlia saiu correndo em direção ao supermercado.
Gustavo tentou acompanhar más ela corria rápido demais. Eram passos de amor e zelo.
Júlia corria e falava baixinho.
-Só eu mesmo, sou uma idiota em todos os aspectos da minha vida!
Ela entrou ainda apressada más não correndo. Cumprimentou seus colegas e foi procurar sua vó.
Ela corria pelos corredores, olhava com atenção para todos.
Gustavo conseguiu avistá-la.
-Andei procurando...
-Me ajuda, por favor.
Mil pensamentos vinham à cabeça de Júlia.
“Se eu não encontrá-la mais...”.
“O que eu faço sozinha?”
Pensamentos impossíveis ou quase.
Eles encontraram-na tentando passar uma caixa de sabão na maquininha de preços.
-Vó!
Dona Emília pulou de susto más reconheceu Júlia.
-Vó, tem bastante pó de sabão no pacote de sabão em pó lá em casa.
-Pensei que não tivesse mais.
-Ontem você me disse que tinha.
-Ah, era pra comprar massa.
-Sim vó, foi com esse propósito que a senhora foi ao super.
Júlia escolheu com a ajuda da vó, as massas e voltou para casa.
De fato, sua vó estava meio esquecida das coisas e meio trocando as idéias, não constantemente más nitidamente visível que o comportamento dela em horas e momentos era diferente do casual e normal.
Júlia comeu pensativa, olhando sua vó e pensando que aquele problema poderia piorar e era normal que piorasse. Ela comia meio que soluçando e dizendo pra vó que perguntava que os verdadeiros soluços eram falsos fungos de nariz gripado ou forte gripe de clima seco e ar úmido.
Ela lavou a louça toda,secou,limpou a mesa, recolheu os restos de comida e deixou que a vá descansa-se tirando “o sono depois do almoço”,ela soluçava “gripada” mais forte ,se segurando para não choramingar pois para ela foi um baque e tanto,pois ela tinha inúmeros planos e sonhos pra sua vida.
-E esse problema que está na mente da minha vó quer acabar com eles.
Disse ela na casa de Melody, sua melhor amiga, desde pequena, não mais que Gustavo.
Esta não soube responder depressa más pensou e disse palavras confortantes:
-Olha, se eu fosse você, eu a trataria o melhor possível e sempre com a paciência que eu sei que tu tens de sobra.
-Sim.
-E o Gustavo?
-Você ficou sabendo da última?
-Sim, todo mundo comentou por um tempinho. Ele é muito inteligente.
-Ele ta aqui em Porto Alegre.
-Em casa?
-Sim. Ele esteve lá em casa ontem. Vai embora hoje, daqui a pouco.
-Vai lá, ficar mais um pouco com ele.
-Eu já vou indo mesmo, ela estava “olhando televisão” na cadeira de balanço.
-Já deve ter caído no último sono.
-Verdade, bem, eu já vou de verdade 2.
-Tudo bem.Tchau.
-Tchau.
Ela encontrou a vó cochilando, sentiu um alivio no peito e tomou um banho com a porta entre aberta. A espiando.
Veio nos pensamentos de Julia o Derpadoux, ele deveria ter uns 20 e poucos anos, menos que 30.E sempre com a fisionomia seria e carrancuda de sempre.
Julia sempre foi educada com ele e até hoje não sabe por que ele age estranho com ela.
Ela foi correndo comprar pão e se bateu com o dito cujo.
5 Sim, uma frase.
-Me desculpa.
-Por que a pressa?
-O pão vai esfriar, gosto de pães quentes.
Ela mal o olhou e continuou a apurar e correr.
Bom era que a padaria era na esquina do condomínio.
Ela novamente pensou nele, ele falou com ela, meio xingando más disse algo além de expressões nada amigáveis.
E ela tão bobinha respondeu uma frase daquelas, sim, ela não ia contar seus problemas ao Depardoux.
Era tardezinha e Gustavo iria embarcar as 19h30.Ele apareceu as 18:30 passada na casa de Julia que tomava café com sua vó.
Ela estava tão bonita e rosadinha com aquele blusão rosa bebê e seus cabelos emoldurando seu rosto delicado. Eu não consigo gostar dela...
Os pensamentos preenchidos por Julia de Gustavo.
Ele conversou um pouco com as duas e foi para o aeroporto e dentro do avião, ele se pegou pensando na sua amiga e por que ele não gostava dela.
Ele tinha uma forte dor de barriga, arrepio no corpo ao vê-la, vermelhasso.
Ele queria voltar para cuidar de sua amiga falsa, ele se sentia nojento e repugnante por não gostar mais de Julia.
Ele comentou depois de uns meses a Arthuro que deu sua opinião diante do nojo de Gustavo por Julia.
Autor(a): meninafrancesa
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6 Nojo repentino -Eu acho que você não é amigo dela de verdade. -Como não? -Pelo que você me disse agora, há instantes. -Demonstrações valem mais que palavras. -Más você falou o que você sentia, isso é obvio. -Sim e não, um pouco de ambos. -Você é Confuso. ...
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