Fanfic: O Nosso Amanhã | Tema: Rebelde, Ponny, RBD, Anahí, Alfonso, Los A

Apesar de ainda estar muito triste com a maneira com que  Poncho terminou o relacionamento, Anahí tentava fingir-se de forte e até mesmo sorria as vezes, ela tentava manter sua mente ocupada o máximo possível, não queria ficar pensando no que passou, ela queria esquecê-lo com a mesma "facilidade" com que ele a removeu de sua vida! Ela precisava esquecer. Depois que Poncho foi embora e ela chorou o que tinha para chorar, enxugou o resto das lágrimas e deitou-se na cama entre suspiros. Seus pais e familiares não perceberam nenhuma tristeza no rosto dela, ela não permitiu isso e usou todas suas habilidades de atris para esconder a dor, mas quando ela trancava-se no quarto a noite e colocava a cabeça no travesseiro não podia deixar de pensar nas últimas palavras daquele homem que ela ainda amava muito, apesar de tê-la machucado profundamente.

    “-O cara que eu sou hoje não se apaixonaria por você nunca!” Aquelas palavras ainda a machucavam e ela apertava o travesseiro em seus braços enquanto encolhia-se na cama e fechava os olhos com mais força na tentativa inútil de dormir rapidamente, mas a imagem dele se formava em sua mente e aquilo era quase como uma tortura, então ela chorava baixinho e as lágrimas caíam no travesseiro.

    Apesar de nos dias que se seguiam Any sempre estar muito triste interiormente, ela acreditava que aquela dor iria acabar e não se permitiria a regressar para a depressão, “tudo na vida acaba” como o próprio Poncho havia lhe dito. O pior era que tudo fazia com que ela lembrasse dele! Ela lutava contra ela mesma e isso era muito difícil, mas estava conseguindo ser forte e resistindo as vontades de ligar para saber como ele estava, mesmo sabendo que quem saiu machucada nessa história havia sido ela.

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    Era uma tarde fria e chuvosa.

    Através da janela podia-se ver os pingos de chuva escorrerem na vidraça que se iluminava uma vez ou outra quando relampeava e trovejava, Anahí parecia não estar se incomodando com o barulho dos altos trovões e com a claridade dos relâmpagos. Ela estava usando um casaco cinza de lã que cobria todo o seu busto e também os braços e uma calça confortável preta, inclusive um lençol groso e aveludado sobre seus ombros. Estava bem agasalhada e concentrada no que escrevia. Estava sozinha no quarto e com as luzes acesas pois as nuvens escuras contagiaram a tarde, cobriram o sol.

    -Seu calor no travesseiro desapareceu e me faz falta –Falava enquanto escrevia em um bloquinho de notas – As memórias não me deixam ver que nada será como antes –Ela levou a caneta até os lábios e balançou as pernas que estavam em posição borboleta.

    Ela estava voltando a escrever, a compor canções, a se expressar por palavras cantadas. Desde o término do RBD, ela ainda não havia escrito nada. Aquilo representava melhoras, ela podia desabafar no papel branco, podia escrever tudo o que sentia, podia eternizar a sua dor!

    -A dor me desarma –continuou escrevendo rápido –E chorar já não me acalma, pouco a pouco começo a enlouquecer e não sei o que poderá vir depois...

    Ela foi interrompida por batidas rápidas e sutis na porta. Ela olhou para a caderneta e para a porta e escolheu a caderneta, fingindo que não havia ouvido nada, levou a caneta até o papel e ouviu novamente as batidas mais firmes desta vez acompanhadas por trovões. Fez um biquinho de lado e fechou a caderneta, a deixando em cima da cama, levantou-se preguiçosamente e caminhou cabisbaixa até a porta. Abriu com a cabeça baixa, olhando seus cabelos e surpreendeu-se ao ver quem era a visita

   -Chris –Ela concluiu antes de abraça-lo carinhosamente, ele sorria enquanto a balançava em meio ao abraço –Eu estava morrendo de saudades –Ela soava sinceridade.

    -Eu também! Eu também –Dizia em voz alta o rapaz - Por isso vim até aqui – Ela o guiou para dentro de seu quarto, ela estava com pantufas e isso a deixava mais baixinha do que Christian lembrava-se. Eles sentaram na cama e sorriram novamente ao se olharem de frente –Puxa, quanta saudades eu estava de você Any.

    -Eu também –Ela uniu suas mãos as dele enquanto sorria e o olhava profundamente –Eu também meu grande amigo! –Seus olhos se apertaram agradecidos em meio ao grande sorriso que se estendia sobre seu rosto.

    -Você está mais magra! –Ele disse apertando o braço dela e passando o olhar rápido pelo rosto da amiga

    -Ah! –Ela suspirou olhando para o lado e apoiando seu corpo sobre os braços que ela pusera para trás –Recuperei alguns quilos. Eu estava mais magra, entrei em uma... uma depressãozinha depois do RBD acabar. Mas já estou recuperada! –Disse animada.

    -Porque não me disse? –Ele parecia preocupado e pôs a mão no rosto da amiga a acariciando. Seu rosto tinha um ar sério –Eu viria até aqui, eu te ajudaria da forma que pudesse...

    -Eu não queria preocupar você e além do mais isso não é coisa que se diga pelo celular, não é mesmo? –Ela abaixou o olhar e o ergueu novamente, Chris pôde perceber que os olhos dela já não tinham o mesmo brilho de antes. Ele era tão amigo dela que pôde perceber que havia acontecido algo e que ela precisava desabafar.

    -Tudo bem, você não estava em condições de me comunicar. Mas e o Poncho? Ele sabe que somos muito amigos, ele não teve a coragem de me avisar o que estava acontecendo contigo, ele...

    -Ele nem sabia, Chris –Ela sorriu rapidamente e engoliu seco, um relâmpago clareou o quarto e os olhos azuis da loira pareceram transparentes e cheios de amargura. Ela apertou os lábios e tentou mudar de assunto, retirando a mão de Chris de seu rosto –Nossa! Como você teve coragem de encarar essa chuva e vir até aqui? –Ela sorriu tentando disfarçar as dores que sentiu durantes os dias que passaram.

    -Pare de tentar me enganar com esses sorrisos, Any, eu sei que você não está bem! O que tá acontecendo? –Ele girou o boné que estava usando de forma que a aba ficou para trás e aproximou-se de Anahí, voltando a segurar as mãos dela.

    -Eu e o Poncho, nós...-Era tão difícil para ela voltar a tocar naquele assunto. Ela mordeu os lábios e compartilhava seu olhar entre Chris que esperava ansioso o motivo da tristeza estampada nos olhos dela e o chão frio do quarto – O Poncho terminou comigo. Não estamos mais juntos!

    -Como assim terminaram? –Ele mantinha uma voz elevada nesse momento e gesticulava com as mãos em direção a Anahí –Terminaram como? Por que? Vocês se completam! O que aconteceu?

    -Ele parou de gostar de mim, Christian –Ela começou a movimentar os cabelos com as mãos fazendo um coque no alto da cabeça – Foi só isso! Ele não gosta mais de mim –Ela parecia estar bem falando aquilo com tranquilidade, mas apenas ela sabia o quanto aquelas palavras que saiam de sua própria boca a machucavam. Ela podia ver Poncho em sua frente quando falava isso.  

    Anahí fixou seu olhar na parede branca do quarto enquanto apertava os lábios um contra o outro e pôde enxergar Poncho lhe referindo palavras difíceis de aceitar:

    “–A magia que tinha no nosso namoro, foi consequência dos nossos personagens...nos misturamos –Ele respirava fundo e parecia agoniado. Talvez quisesse terminar aquilo rápido - Mas agora que eu pude parar para pensar e enxergar a realidade, percebi que eu estava sendo o Miguel e você a Mia e não estávamos sendo nós mesmos, não estávamos sendo sinceros”

    -Eu estava –Ela falou para si mesmo com o olhar parado na parede.

    -O que disse? –Chris a perguntou.

    Por um instante ela havia esquecido que ele estava ali do lado dela e a podia escutar. Any deu uma risada rápida antes de voltar a olhar para ele, sentia-se tão desconfortável falando sobre o fim do namoro, mas tinha a capacidade de falar sem chorar. Ela contou a Christian Chávez tudo o que havia acontecido naquele dia tão triste.

    Ela não esperava quando ele chegou em sua casa, contou também para Chris da felicidade que sentiu sem ao menos imaginar que ele havia chegado para trazer-lhe tristeza e não alegria! Ela o abraçou com tanto amor e possivelmente ele a abraçara com pena, imaginando como se livraria dela que já estava tão apegada a ele. Anahí contou a Christian cada detalhe e o amigo pôde sentir a dor na voz dela quando ela retratou o momento em que Poncho lhe disse que já não a amava mais como mulher, mas sim apenas como uma amiga. E que na verdade ele havia confundido o sentimento com o do personagem, aquilo ainda a deixava triste. A chuva batia forte no vidro da janela, mas Anahí não parava a narrativa, Christian havia feito com que ela deitasse na cama e apoiasse a cabeça em suas pernas, ele acariciava o cabelo preso de Any enquanto ela usava todas suas forças para não chorar.

    -Então eu disse para ele, antes de partir que eu ainda o amava –Ela fechou os olhos e pôs o rosto de lado ainda com a cabeça apoiada nas pernas de Chris –e eu acho que vou amar para sempre, Chris! Para sempre!

    -Any, eu não acredito no que você disse que ele disse –Chris balançava o pescoço enquanto alisava o cabelo de Anahí –Ele está confuso! Ele agiu sem pensar. Mas ele vai correr atrás de você, eu tenho certeza! Eu acho que, eu acho que...-Ele estralou os lábios e voltou a encarar Anahí que agora prestava bastante atenção nele com os grandes olhos azuis arregalados e cheios de esperança –Eu acho que ele só estava precisando de um tempo!

    -De um tempo? –Ela levou o dedo indicador até os lábios e ergueu uma das sobrancelhas –Mas... para que?

    -Any, está na cara! –Chris revirou os olhos como se tudo estivesse muito óbvio –Ele ama você! –Ele conseguiu captar um sorriso disfarçado da amiga e isso lhe deixou feliz –Mas ele quer descobrir o que você sente por ele!

    -Mas como, Chris? –Ela levantou-se das pernas dele e sentou-se na cama com as pernas cruzadas –Ele sabe que eu o amo! Eu disse isso para ele milhares de vezes.

    -Mas palavras não são atitudes, Any –Chris riu rápido –Ele quer descobrir se você vai sentir saudades ou vai esquecer dele! Ele quer que você o procure! –Ele bateu as mãos como se tivesse descoberto o enigma de alguma coisa –Ele está arriscando a te perder, só para ter certeza de que você também o ama!

    -Você acha? – Ela escancarou um sorriso e pôs a mão em suas bochechas coradas enquanto Chris balançava a cabeça com os olhos semicerrados e um sorriso maroto. A chuva aumentava e agora os pingos faziam muito barulho quando atingiam a vidraça –E o que eu faço, agora?

    -Como assim “o que eu faço”? –Ele abriu as mãos –LIGA PRA ELE MULHER!

    Ela jogou-se na cama sorridente e Chris jogou-se ao seu lado, os dois riam juntos e se abraçaram deitados. Christian havia conseguido recuperar a felicidade de Anahí. A mãe de Anahí passou em frente ao quarto e ficou espiando encostada as dobradiças da porta, há muito tempo que ela não via a filha sorrir com tanta sinceridade, isso alegrava até seu próprio coração. Ela puxou a porta do quarto devagar sem que Any e Chris percebessem, deu uma última espiada e fechou a porta.

    -Nossa! Parece que o passado voltou a ser presente! –Ele disse olhando para o teto do quarto de Anahí com as mãos sobre a barriga –Lembra quando a gente passava horas aqui no seu quarto fingindo que éramos integrantes de uma banda mundialmente famosa? –Ela riu juntamente com ele em resposta –E tudo se realizou! Foi um sonho real e incrível –Ele estava baixando o tom de voz.

    -Foi. –Ela fechou os olhos para imaginar o RBD cantando em cima de um palco como faziam –Foi –concluiu.

    Anahí virou-se de lado na cama e abraçou Chris pela barriga, ele pôs o braço por baixo da cabeça dela e ficou acariciando seus cabelos, ambos fecharam os olhos enquanto ouviam o som forte da chuva. O som da chuva e o silêncio deles contribuíram com o sono que chegou repentinamente e os tomou. Dormiram abraçados e tiveram bons sonhos!

    É tão bom dormir enquanto chove! Deve ser ainda melhor dormir enquanto chove ao lado de um amigo-irmão que lhe faz sorrir e acreditar que ainda há esperança!

“Anahí e Christian, venham jantar!” Anahí ouviu a voz da sua mãe pronunciar estas palavras e espreguiçou-se na cama ainda com os olhos fechados, bocejou enquanto ainda esticava os braços. A chuva havia diminuído, mas ainda chuviscava lá fora, ela percebeu pela escuridão através da janela que já era noite. Piscou os olhos algumas vezes enquanto abria e fechava a boca como se estivesse mastigando o ar, olhou para o lado começou a rir sozinha ao perceber que estava quase caindo da cama e que Christian ocupava quase todo o espaço.

    Ela forçou seu corpo contra a cama e subiu em cima de Chris com dificuldades sem encostar o corpo no dele, quando sentiu-se equilibrada na cama fofa começou a cutucar o ouvido do rapaz com a unha, em sequência ele passava a mão sobre o ouvido enquanto roncava e Anahí segurava o riso com as mãos sobre os lábios. Ela continuou a passar a unha no ouvido dele e segurando o riso. Ele estava com os lábios abertos e roncava como um boi urrando.

    Enquanto Anahí controlava-se para não rir desequilibrou-se e caiu em cima de Chris que acordou assustado com o peso de outro corpo sobre o seu, ele começou a empurrar Anahí convulsivamente enquanto gritava exageradamente e Anahí ria descontroladamente da situação, ela rolou para o lado saindo de cima do corpo de Chris sem conseguir falar nada enquanto gargalhava alto e mexia as pernas em direção ao teto. Chris ficou de bruços na cama ainda sem entender o que estava acontecendo, ele riu apenas por achar a risada de Anahí engraçada e a empurrou mais para o lado a fazendo cair da cama.

    -AI! –Ela gritou –MEU BRAÇO! MEU BRAÇO, CHRIS! AI, AI, AI –Choramingou.

    -ANY? – Ele levantou-se na cama e pulou para o chão, ajoelhou-se desesperado ao lado de Anahí que gritava desesperadamente, ele levava a mão em direção ao braço de Any, mas assustava em toca-la pois sempre que aproximava a mão ela gritava –DESCULPA! –Ele coçava a cabeça, tocava o braço de Anahí, mordia os dedos desesperado e de repente Any começou a rir apontando para ele. “Any? Desculpa”, ela tentava imitar o desespero da voz dele enquanto gargalhava pondo a mão sobre o estômago que parecia estar encolhendo.

    -Tinha que ver a sua cara! –Ela gargalhava e Chris a olhava com a boca teatralmente aberta.

    -Eu me vingarei –Ele apontou o dedo indicador em direção ao rosto dela e começou a rir. –E minha vingança será agora! –Ele começou a deslizar os dedos rapidamente na barriga de Anahí, fazendo cócegas e ela ria e gritava descontroladamente. Os dois estavam se divertindo muito, mas pararam ao sentirem que alguém os observava. Olharam para a porta e se depararam com Alfonso Herrera com um olhar condenador os fitando, ele não tinha nenhum sorriso no rosto, pelo contrário, estava muito sério e com os braços cruzados.

    -PONCHO? –Any e Chris falaram em unanimidade, ela ainda estava deitada no chão com o pescoço erguido e Chris ao seu lado.

    -Desde quando está aí na porta, cara? –Perguntou Chris levantando-se e batendo a calça como se estivesse tirando a poeira.

    -Desde que você acordou –Ele falou sério apertando os olhos enquanto Chris levantava Anahí a se levantar.

    -O que você está fazendo aqui? –Perguntou Anahí serena, caminhando até Poncho que estava parado ainda com os braços cruzados e encostado a porta do quarto.

    -Eu não sei. –Ele levantou os ombros e baixou os lábios, balançando a cabeça em sinal de negatividade.

    -Pois eu sei –Disse Chris pegando o seu boné que estava no chão (provavelmente havia caído enquanto ele dormia) –Veio conversar com a Any e eu vou deixar vocês a sós! –Disse se retirando do quarto evitando o olhar condenador de Poncho e indo em direção a cozinha.

    “QUE CHEIRINHO GOSTOSO! CAPRICHOU EIN TIA TISHA!” , Any e Poncho ouviram Chris falar enquanto caminhava até a cozinha, Any não pôde evitar de abrir um sorriso ao ouvir Chris, mas Poncho continuou parado sem emitir nenhuma reação.

    -Então vai me dizer para quê veio aqui? –Ela mantinha uma distância formal dele.

    -Eu vim ver se você estava bem –Iniciou ainda com os braços cruzados e encostado na porta –Mas pelo visto está melhor do que eu imaginava! –Ela pensou em alguma coisa para rebater aquela acusação camuflada que ele lhe lançara, mas não encontrou palavras adequadas e apenas continuou no silêncio –Então o Chris e você dormiram na mesma cama, não é?

    -Você está com ciúmes? –Ela abriu um largo e esperançoso sorriso.

    -Não! –Ele foi rápido na resposta, porém a palavra negativa não foi capaz de tirar o sorriso do rosto da baixinha que estava descalça no chão frio. Ela sabia, tinha a certeza que ele estava enciumado, ela o conhecia.

    -Tá bom –Ela sorriu enquanto caminhou até o espelho, seu cabelo estava horrível em um coque desarrumado, mas não era para menos havia acabado de se acordar, ela agradeceu mentalmente por não estar com olhos inchados e soltou os cabelos na tentativa de melhorar a aparência –Eu estou bem, Poncho. Pensou que eu cortaria os pulsos por você? –Ela estava a ponto de ser sarcástica, mas lembrou-se do que Chris havia lhe falado:

    “Ele quer descobrir se você vai sentir saudades ou vai esquecer dele! Ele quer que você o procure! –Ele bateu as mãos como se tivesse descoberto o enigma de alguma coisa –Ele está arriscando a te perder, só para ter certeza de que você também o ama!”

    -Não tentei fazer nada de ruim contra mim –Ela virou-se bruscamente para Poncho fazendo com que os cabelos voassem de forma artística e voltou a caminhar até ele –Mas eu estava pronta para te ligar amanhã! –Ela olhava no fundo daqueles olhos castanhos bravos –Eu estava pronta para fazer qualquer coisa para te ter de volta! –Ela brincava com os próprios dedos e erguia a cabeça enquanto se aproximava de Poncho que era mais alto que ela, ela chegou a imaginar um beijo –Quando é que você vai me abraçar dizer que eu sou sua vida de novo, Poncho? Estou esperando por esse momento.

    -Não espere –Ele soltou os braços e a olhou desconfortável.

    -Porque?

    -Porque isso nunca mais vai acontecer, Any!