Fanfic: Cupido es un criminal | Tema: Vondy

Segunda-Feira.

Acordo bem cedo para começar a observar os passos da menina que Damián ordenou assassinar. Era um dia chuvoso. Primeira vez em que senti vontade de ficar somente em meu apartamento jogado na cama, completamente inerte. creio que pelo clima frio.

Depois de tomar um café forte me visto e saio em direção a escola da menina que, por sorte, não ficava muito longe de meu apartamento. Somente umas duas quadras. Estaciono meu carro em um beco e começo a obsevar a movimentação do colégio de longe.

Ah essa energia juvenil me enojava. Adolescentes rindo, brincando, falando alto. Por que tão alegres? Não vejo grandes motivos pra tanto escandalo.

Derrepente um carro preto para em frente a escola, o motorista desce e abre a porta de trás, finalmente era Dulce, seu cabelo vermelho intenso não restava dúvidas, era a mesma menina da foto. Ela vira o rosto em minha direção, arrumando o cabelo vendo seu reflexo no vidro do carro. Ali pude constatar que realmente se tratava de uma linda menina, embora sua pouca idade já tinha alguns traços marcantes.

Ela finalmente entra no colégio.

Passam-se duas semanas. A sigo observando para descobrir mais detalhes de sua rotina, já tenho bastante coisa colhida, o próximo passo será contato físico com ela. Nada pode falhar.

Damián diariamente me liga perguntando detalhes sobre Dulce, realmente está me pondo mais pressão nesse assassinato do que nos muitos outros que já pratiquei.

Dulce sempre caminha sozinha a maioria das vezes, me parece uma menina com poucas colegas, e suas roupas também me soa diferente, a maioria das meninas de 16 anos usam roupas provocativas e chamativas, shorts curtos, decotes, já Dulce sempre discreta. Não parecia fútil como o resto das meninas de seu colégio.

Um dia a sigo até seu curso de ingles, por sorte ela está a pé, paro meu carro e a sigo a pé também. Seria uma ótima oportunidade de aborda-lá. Já estava noite. Era em torno de 19hrs. Ela resolve cortar caminho por uma viela estreita e com pouca iluminação, sempre olhando o relógio em seu pulso pois já estava atrasada.

Me afasto um pouco fingindo que estou falando ao celular pois ela dá um olhada em sua volta. Parecia com medo de algo. Mais alguns passos e pra minha surpresa um mendigo sujo aparentemente bebado ou drogado portando um canivete sai do nada a abordando-a.

Imediatamente paro de andar observando a cena, o babaca fica atrás dela começa a passar a mão em suas pernas enquanto coloca o canivete em sua garganta. Ela chora em desespero, implorando pra que ele parasse, claramente ele ia estupra-lá.

Foi um misto de confusão dentro de mim que jamais havia sentido: O que eu faço ? Esse imundo não pode estupra-lá dessa maneira, mas por outro lado isso facilitaria meu trabalho, pois ele talvez já a matasse, eu só teria que levar o corpo. Mas inexplicavelmente ver aquelas mãe imundas sobre o corpo da menina me subia o sangue de ódio. O que estava acontecendo comigo ?

Por um impulso corri sem pensar até eles, o mendigo se assusta e joga Dulce no chão, apontando o canivete para mim. Sem uma palavra chuto sua mão, o canivete cai, lhe dou vários socos jogando aquele lixo no chão.

Calmamente pego o canivete, agacho e coloco perto de sua genitália

- Se não quer perder isso que você chama de pênis, suma da minha frente em um minuto, ou corto aqui e enfio ele na sua garganta já que você gosta tanto de usa-lo. Então o que vai querer ?

O mendigo se levanta cambaleando e sai em disparada.

Ouço um soluço, olho para trás e vejo Dulce encolhida em um canto, tentando arrumar sua roupa que aquele mendigo havia rasgado. Ela chorava tanto que seu rosto estava completamente ensopado.

Ver aquela menina naquela situação me deixava desconfortavél, não sei dizer bem o que estava acontecendo comigo. Resolvo extender a mão para ajuda-lá a se levantar.

Ela me olha fixamente, dos pés a cabeça. Eu conseguia ver o medo e a insegurança sobre mim em seus olhos, enquanto ela hesitava em me dar sua mão.

Então por um extinto, ou uma loucura não sei o se passava em minha cabeça naquele momento, meus lábios se entre abriram e uma frase estúpida saiu de minha boca:

Confie em mim, jamais lhe farei mal.

Em questão de segundos os olhos dela focaram nos meus, vi ali o medo que ela sentia ir embora e dar lugar a um pequeno brilho

Ela então segura minha mão com muita força.