Fanfics Brasil - 17 - O Recado de Catarina (PARTE 3) - Maratona Simplesmente Dulce(adaptada)

Fanfic: Simplesmente Dulce(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 17 - O Recado de Catarina (PARTE 3) - Maratona

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Meus reflexos mentais não foram rápidos o suficiente para processar a manobra que Christopher fez. Só sei que resultou nele prensando-me contra a mesa, que, apesar de pequena e antiga, era bem firme.


— Dulce, tenho consciência de que errei com você — confessou, com os lábios tão próximos de meu rosto que pude sentir seu hálito de menta. — Mas meu erro não foi beijar você enquanto ainda namorava a Laika. O erro foi fazer você acreditar que eu queria estar com ela e não com você. Também errei por não ter terminado meu namoro antes e explicado a você o que eu sentia, o que eu sinto toda vez que fico perto de você. Mas te beijar, Dulce, foi a coisa mais certa que já fiz na vida, pois só comprovou tudo o que eu pensava.


Eu. Não. Acredito. Eu estava mesmo ouvindo uma declaração de Chris?


— O que você pensava? — instiguei-o, ofegante por antever no que aquilo ia dar.


— Que você me deixa louco.


— E a Laika? — sussurrei, incapaz de raciocinar direito. Era muita informação nova para assimilar de repente.


— Desmanchei o namoro com ela na noite do show.


— Mas então por que só agora...


Christopher colocou o indicador sobre meus lábios. Foi bom, mas eu ansiava por outra parte dele colada neles.


— Para fazer do jeito certo. Do jeito que você merece.


Com suas mãos firmes, Chris me sentou sobre a mesa e se posicionou entre minhas pernas. Nossas respirações ofegantes se misturaram numa só, mas não nos beijamos de imediato. Com os rostos mais ou menos na mesma altura, fizemos nossos olhares se encontrarem e deixamos que eles lessem os sentimentos um do outro.


Os polegares de Christopher desenharam círculos em minhas bochechas e, para encerrar aquela tortura, aquele jogo de quem resiste mais, cruzei minhas pernas atrás de seus quadris e puxei-o para mais perto.


— Dulce, qualquer dia desses vou perder a cabeça por você.


— Faz meses que não vejo a hora disso acontecer.


Então, nada mais foi dito. Em um segundo, a boca de Chris se prendeu à minha, beijando-me ainda mais profundamente do que da primeira vez. Recebi-o com prazer, ajeitando-me para ficar ainda mais colada a ele. Com a boca aberta, deixei que ele explorasse todos os cantos dela e aproveitei para explorar a dele também. Nós dois sentíamos a descarga elétrica que passava por nossos corpos e então percebi que queria mais. Muito mais.


Chris também. Desceu as mãos por meus braços e depois acariciou minhas costas. No entanto, havia um excesso de roupas entre nós. Como se tivesse lido meus pensamentos,


Christopher desatou o cinto de meu casaco de lã e enfiou suas mãos dentro dele. Ainda assim, era muito pano. Com um movimento desesperado, arrancou o sobretudo de meu corpo e o jogou de qualquer jeito no chão. Mas ele não ficou lá sozinho, largado no piso antigo. Acabou ganhando a companhia da jaqueta de couro de Christopher, que não sei como também já não estava mais cobrindo seus ombros e braços musculosos.


Os lábios de Chris, de repente, estavam em todas as partes. Eu podia senti-los em meu pescoço, meu queixo, minhas orelhas. E eu só pensava: finalmente!


Alisei o tórax dele e contornei todos aqueles músculos que me tiravam do sério havia meses. Então, Christopher gemeu. E desgrudou a boca de cima da minha só para sussurrar:


— Eu quero você, Dulce.


Em vez de me derreter de vez e me entregar por inteiro para ele, coisa que eu queria havia tanto tempo, só consegui pensar no terrível fato de não estar usando uma única peça da coleção de lingeries da Victoria’s Secret que eu comprara especialmente para uma ocasião como aquela. No momento, eu vestia um par descombinado de calcinha e sutiã cor de areia. Dá para acreditar?


Mas não foi essa constatação que me fez pular da mesa e sair dos braços de Chris, inspirando loucamente para recuperar o fôlego perdido entre os beijos alucinados. Gente, eu ainda era... Eu nunca... Céus!


— Desculpa, Chris, mas não posso continuar.


— O que foi que eu fiz? — questionou ele, rouco de desejo e frustração.


— Nada. É só que... Eu...


Não consegui confessar. Como contar para ele que era virgem e sem experiência nenhuma? Eu queria me deixar levar. Ah, se queria! Mas parecia tão errado... afinal, não tínhamos um relacionamento nem nada. Sem contar que até há poucas noites Chris dormia enroscado com outra pessoa.


Visivelmente confuso, Christopher me puxou delicadamente e me abraçou, apoiando sua cabeça no topo da minha.


— Eu já sei o que vai dizer — disse. Seus dedos desciam e subiam devagar entre meus cabelos. Um carinho despretensioso, até inocente, que me deixou em sinal de alerta novamente. — E não me importo, Dulce. — Chris se afastou e me olhou dentro dos olhos. — Porque tudo o que mais quero agora é ficar com você, não importa como. Eu passei esses últimos meses tentando descobrir o que sentia em relação a você. No início, fiquei implicado com sua chegada.


— Eu bem sei. Percebi sua desconfiança. Aliás, pode confessar, Chris. Você achou que eu era uma golpista.


Ele riu de um jeito gostoso, relaxado, sem culpa.


— É verdade. O Andrej sai da Krósvia viúvo e sem filhos e volta todo sorridente com uma filha debaixo dos braços. Custei a assimilar essa novidade, não por ciúme ou medo de perder meu posto, mas porque a história em si era muito incoerente. Não queria que ele se decepcionasse. Você entende meu lado agora, né?


— Mais ou menos. Chris, você me julgou sem me conhecer. Fiquei bastante ofendida, se quer saber.


Com um sorriso que já não saía do rosto, Christopher me levou até um dos sofás verdes da sala e nos sentamos juntos, aconchegados um no outro.


Lá fora, a tarde virou noite de repente devido à intensidade da chuva que caía. Eu nunca gostei de raios e trovões. Mas naquele momento achei-os maravilhosos. Eram como música para meus ouvidos. Tudo se tornava lindo só pelo fato de eu estar com Chris.


— Mas não demorei a reconhecer que você é especial — ele disse. — Quando me ofereci para ser seu acompanhante nos passeios pelo país, paguei por tudo o que tinha pensado.


Estiquei o corpo e recostei-me no encosto do sofá para olhar para ele. Não me cansava de me perder naqueles olhos verdes.


— Você é divertida — beijou minha testa —, engraçada — meu nariz —, inteligente — meus olhos —, autêntica — meu pescoço —, extremamente sexy — minha orelha — e linda — minha boca.


Ofeguei, voltando a ficar na expectativa.


— Em poucos dias, eu me apaixonei e não conseguia mais parar de pensar em você. Mas a Laika...


Estremeci. A menção ao nome daquela garota era um banho de água fria.


— Não, por favor, não toque no nome daquele ser canino, quero dizer, no nome dela.


Tentei disfarçar meu fora, mas Chris percebeu.


— Ser canino? Como assim?


— Nada...


— Dulce...


— Ah! Ok, eu vou falar. Sempre chamei a Laika de Nome de Cachorro, mesmo antes de conhecê-la, porque na minha terra Laika é nome de cachorro mesmo e eu morria de inveja dela, ainda que não tivesse reconhecido meus sentimentos por você.


Chris soltou uma gargalhada forte, exibindo sua arcada dentária perfeita.


— Agora você já reconheceu?


Fiquei tímida. Não queria discutir meus sentimentos com ele. Nem ao menos sabia como começar a falar deles


— Ei, Dulce. — Christopher segurou meu queixo e me fez encará-lo. — Chega de negar o óbvio. Ainda não acredito que nunca notou meu interesse por você, mas não quero esconder mais nada. Então, por favor, vamos ser honestos um com o outro? Porque eu não aguento mais me segurar e fingir. Aquele dia, na Caverna do Pirata, eu estava pronto para admitir. Não fosse sua reação, toda fria, juro que teria sido franco, inclusive com o Andrej.


— Minha reação foi o de menos. A Laika, sim, era o maior empecilho — discordei. — Não nasci para ser a outra na vida de ninguém.


— Não é a outra, Dulce. E nunca vai ser. É a única para mim. Estou apaixonado, louco e quero você. Quantas vezes vou precisar dizer isso para você acreditar?


Christopher tocou a rosa de diamante que pertencera à mãe dele e agora pendia de meu pescoço. De alguma forma, compreendi a simbologia: estávamos ligados. Então, não tive mais medo e despejei tudo o que sentia:


— Você não faz ideia do que eu tenho passado, Chris. Passo os dias tentando esconder até de mim mesma o tamanho do meu sentimento. Estou totalmente apaixonada por você.


Ele se inclinou e pressionou meu corpo com o dele. Fui tomada por uma necessidade quase animal de pertencer a Chris, então, enlacei seu pescoço e o beijei bem ali, sugando e mordendo como se eu fosse uma vampira das histórias sobrenaturais. Enquanto o deixava ofegante, tive consciência de partes de minha anatomia que nem sabia que existiam. Fui amolecendo feito gelatina fora da geladeira.


— Repete o que disse, Dulce — Christopher ordenou, agoniado.


— Estou apaixonada por você — sussurrei, perdida nele.


Novamente, nossas bocas se uniram e eu não pensei em mais nada. Simplesmente me deixei levar pela urgência de senti-lo cada vez mais perto. O desejo de Chris por mim era insano e visível, mas ele se esforçava para se controlar e não avançar o sinal.


Então, percebi que fazê-lo esperar por mim só servia para agradar as convenções ditadas pela sociedade. Eu seria uma boa moça perante os conceitos de moral e bons costumes se me mantivesse “pura” por mais alguns meses. No entanto, estaria indo totalmente contra meus princípios, minha verdade, se refreasse minha vontade naquela noite. E ela berrava no fundo do meu cérebro: seja dele!


— Não quero esperar — assumi.


— Dulce, a gente não precisa fazer isso hoje.


— Não diga “não precisa” — retruquei. — Porque o verbo certo é quero. Eu quero você agora.


Para deixar minha decisão bem clara, puxei as mãos de Chris e coloquei-as sob meu suéter. Larguei o resto por conta dele.


Sem hesitar, ele puxou a barra da blusa, mas parou no meio do caminho para confirmar minha decisão. Fechei os olhos com força e levantei os braços, dando a Christopher uma resposta muda, porém taxativa.


Eu tinha feito minha escolha. E nada no mundo me faria voltar atrás. Christopher demorara para ser meu, mas agora era. E eu era dele. Não me importaria de passar por tudo aquilo novamente se soubesse que acabaríamos como estávamos: nos braços um do outro.


Delicado, ele me carregou até o quarto de Catarina e me deitou sobre a cama de dossel, que só conhecera tristeza e solidão. Mas lá estávamos nós dois para mudar aquela história. Eu nem ligava mais de não estar com aquelas belas peças da Victoria’s Secret. Haveria outros momentos para exibi-las com orgulho.


Pois, no instante em que Chris e eu nos unimos, tudo no mundo passou a ser belo. Até minha velha lingerie.






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Autor(a): leticialsvondy

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Acordei no início da manhã, ainda bem cedo. Apesar de meu corpo estar meio moído, sentia- me muito feliz, realizada e completa. Minha primeira vez fora surreal. Ou eu deveria dizer primeiras vezes? Sim, porque, com a tempestade, tivemos que passar a noite inteira na Ilha de Catarina. Portanto, tivemos tempo de sobra para realizar todas as minhas fantasia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • millamorais_ Postado em 01/08/2016 - 01:05:59

    Eu posso morder esse rapaz *--*

  • millamorais_ Postado em 01/08/2016 - 00:34:25

    Sério, tou lendo o capítulo 20 e qndo ela falou luan Santana pensei logo nessa música kkkkk

  • Isy_Rocker Postado em 31/07/2016 - 18:56:43

    Ameeeeeeeeei *------* Ansiosa por De Repente Dulce <3 Ficoou demais <3 ----- <3

  • Isy_Rocker Postado em 30/07/2016 - 21:18:23

    Meu na moral, eu quero que eles fiquem juntos mais que tudo, mas eu to morrendo de raiva da Dulce pqp, tipo ela errou com ele e tudo que ela fez foi mandar um email e agora outro e já desistiu, ela n luta por ele e isso da raiva, acho que ele devia dar um gelo nela sim e ela correr atrás, mas continuaaaaaaaaa pooor favooor *---*

  • GiovannaPuentePortillaherrera Postado em 30/07/2016 - 19:44:04

    A dulce bebada é muito engraçada mas coitada dela.....Chris não ignora ela dessa vez......continua estou amando

  • Isy_Rocker Postado em 29/07/2016 - 23:17:10

    Cara, se ele tivesse feito alguma coisa seria a um tempo atrás e ja teria cancelado tudo, então talvez pode ser sei lá que ele mudou de ideia e a puta lá continuou com a armação ou alguma coisa assim, eu só que eu tenho certeza absoluta que ele ama ela demais e nunca armaria algo assim, muito menos na primeira vez dela eu sei que a Dul vai se arrepender de não dar UM voto de confiança, sério to deduzindo um monte aqui neh? Parei shaushas poosta loogo <3

  • GiovannaPuentePortillaherrera Postado em 29/07/2016 - 21:47:17

    Já não sei mas no que acreditar seu eu acredito no Cris ou nos paparazes......coitada da Dulce......amei a maratona continua

  • millamorais_ Postado em 29/07/2016 - 11:06:25

    Isso tá cheirando a armação daquela cobra, rezando para que tudo se resolva logo, preciso deles juntos *---*

  • Isy_Rocker Postado em 28/07/2016 - 23:19:11

    Ameeeei, amei amei demaaaais *-------* Só que agr to chorando aqui, o Chris não fez isso neh? Eu sei que ele n fez '-.- E acho q a Dul deveria ter dado ao menos um voto de confianças, sei que a maratona acabou, mas sacanagem neeh, parar bem nessa parte '-.- shashuahsa Continuaaa logooo *-*

  • Isy_Rocker Postado em 28/07/2016 - 23:18:56

    OOOOOOIII, leitora nova aqui *------------*


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