Fanfics Brasil - CAP 10 - EU SOU O CARA QUE TODOS PROCURAM CLÃS - Poder da Pedra

Fanfic: CLÃS - Poder da Pedra | Tema: Clãs


Capítulo: CAP 10 - EU SOU O CARA QUE TODOS PROCURAM

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Sabe quando dizem que antes de morrer sua vida toda passa como um filme na sua mente? Bem isso aconteceu comigo, literalmente.Minha vida passou como um filme sendo adiantado cem vezes a velocidade e mesmo assim as imagens do passado iam se gravando na minha mente eu me lembrei de tudo, de quem eu era, aonde eu vivia, eu lembrei de tudo, tudo explodiu na minha cabeça, cada centímetro de memória até aquele momento e as memórias começaram assim:


Eu estava na casa de Suzana, ela estava preste a dar a luz eu já havia acompanhado a geração da família de Suzana ha anos, conhecia todos os seus ancestrais e mais uma vez eu estava ali presente em mais uma nova geração nascendo. O choro do bebê cortou o silencio da casa. “Luana” Eu pude ouvir o pai da criança falar.


“Tyler” – Uma jovem parteira chegou à porta – “Suzana que ter uma palavrinha a sós com você”


 Eu me levantei e entrei na sala escura, Suzana estava deitada na cama, estava branca, doente, o sangue fez minha cabeça rodar um pouco, mas eu já não me incomodava tanto com sangue humano, já havia anos de pratica para meu controle e mesmo assim, sangue de bruxas é venenoso e bastante ruim.


“Suzana, você está mal” – Eu disse me sentando ao lado da cama. Podia sentir o cheiro da morte em seu corpo.


“Você tem que ir” – Ela quase não pronunciava as palavras direito.


“Eu prometi ficar e proteger sua família, por gerações eu fiz isso, não posso simplesmente quebrar a tradição – Eu disse um pouco triste vendo-a naquele estado.


“Eu lhe dou a permissão” – Ela disse


“Eu escolho ficar e continuar protegendo sua família, sua filha” - Insisti


“Não Tyler, não é ela quem precisa ser protegida, minha família ficará segura se não estiver por perto, eles virão atrás de você, te caçarão e matarão todos que estiver ao seu redor” – Ela disse


“Quem disse isso?” – Perguntei surpreso


“O oráculo” – Ela respondeu


“Eu não vou muito com a cara do oráculo, você sabe disso” – Admiti


“Mas ela sabe o que diz” – Suzana tentou sorrir


“O que devo fazer?” - Perguntei


 Suzana se esforçou para pegar uma caneta a tinta e escreveu em minha mão. “Thiago”


“É tudo que precisa lembrar, seu nome.” – Ela colocou o papel no bolso da minha camisa.


“Mas meu nome é...” – Tentei dizer, mas ela me parou.


“Esse será seu nome agora, você se lembra do feitiço que fizemos quando éramos pequenos? – Ela me perguntou e eu afirmei com a cabeça – Assim que eu morrer, sua memória será apagada e você vai se esquecer de toda a sua vida passada. Não sei qual identidade em você se ocultará, mas você vai saber lhe dar com qualquer uma delas.


“Não posso ser um lobo, meu irmão me mataria se descobrisse” – Eu disse


“Então pense em ser um vampiro, eu preciso fazer um feitiço que quebre este que já foi lançado, você vai precisar se lembrar um dia, você vai precisar cumprir a profecia” – Ela disse


“Não pode fazer um feitiço no estado em que está” – Era tarde de mais ela já estava fazendo.


“Não sei quando acontecerá e nem como, mas você se lembrará” – Ela disse um pouco mais fraca.


“O que devo fazer agora Suzana?” – Perguntei e desespero.


“Corra Tyler, corra o mais rápido que puder, corra para Academia, não pare até chegar lá, não lhe resta mais tempo, irei morrer logo e sua vida até agora será esquecida, eu morrerei e seu passado também, não pode estar aqui quando eu morrer” – Ela disse


“Suzana” – Sussurrei


“Vá, corra, agora” – Ela soltou minha mão e eu corri.


 Corri tão depressa que eu apenas via borrões em minha frente, atravessei toda floresta, eu não sabia quanto tempo me restava, mas eu precisava chegar a tempo, eu era o mais rápido de todos e assim que Suzana morresse, minhas forças e minhas habilidades diminuiriam e sem a pedra eu também não tinha todo meu poder. Enquanto eu corria sentia minhas lembranças sumindo aos poucos, até o momento em que eu tropecei e Cai, a academia estava perto, eu podia sentir, lembro-me de ter tossido muito e sentido muita dor, Suzana havia morrido e meu passado estava indo embora, tirei o papel do bolso da minha camisa, eu precisava vê-lo quando eu acordasse e então eu desmaiei. Quando acordei pude ver um homem perto de mim, cutucando-me com a ponta do seu sapato.


“Quem é você rapaz?” – Ele perguntou. Ele estava bem vestido e segurava uma pasta. No crachá dizia. Sr. Forl. – “Como se chama? Tentou fugir da academia?”


“Não” – Eu disse –“Onde estou?”


“Na academia para vampiros?”- Ele respondeu


“O que é um vampiro?” – Perguntei


“Acho que você deve ter morrido com uma batida forte na cabeça” – Ele supôs – “Como se chama?”


Percebi que segurava um papel, quando tentei me levantar, nele tinha escrito “Thiago”


“Thiago” – Eu respondi ao homem – “Meu nome é Thiago”


“Vamos, vou te levar para dentro o sol irá nascer em breve”


 


Eu acordei assustado, eu estava sentado em uma cama da qual eu não me lembrava de ter visto antes. Eu não tinha morrido, eu não poderia morrer, uma mordida de lobo não me afetaria, mas com certeza o veneno foi o que quebrou de vez o feitiço. Eu olhei em volta, as paredes brancas com uma enorme janela que iluminava o quarto, o sol também não me afetava e eu vivi esses vinte anos me escondendo dele. Eu dei um sorriso torto para mim mesmo nada poderia me matar, nada que alguém soubesse, eu era o híbrido.


- Tyler – Uma voz ecoou o quarto. Era uma garota desconhecida.


 Eu avancei em cima da garota e com apenas uma mão a levantei pelo pescoço.


- O que estou fazendo aqui? Quem é você e como sabe meu nome? – Rosnei para ela. Agora eu podia rosnar.


- Está me machucando – Ela disse, balançando as pernas no ar


- Irei machucar mais ainda se não responder minhas perguntas.- Eu a ameacei.


- Mataria uma pessoa que prometeu proteger? – Ela quase não conseguia respirar.


- Não lembro de você, quanto mais de ter prometido isso – Continuei apertando seu pescoço


- Mas prometeu a minha mãe – Ela disse


Eu a soltei e ela caiu no chão, eu não a conhecia, mas sua feição agora me parecia familiar.


- Obrigada por não me matar – Ela disse tossindo e se pôs de pé novamente – Meu nome é Luana, Luana Kaige filha de Suzana Kaige.


 Minhas sobrancelhas se estreitaram e eu a observei melhor, ela era a copia idêntica da mãe, cabelos loiros bem longos e cacheados, olhos verdes esmeralda e algumas pintinhas em suas bochechas. Com certeza ela parecia com Suzana.


- Me desculpe – Eu disse um pouco envergonhado


- Tudo bem, eu deveria ter me apresentado antes de entrar. – Ela deu de ombros


- O que está acontecendo? Porque me chamou de Tyler? - Perguntei


- Porque é seu nome – Ela disse como se fosse obvio.


- Como me conhece e como me encontrou? – Eu sei que parecia estar desesperado, mas eu tinha acabado de lembrar do meu passado.


- Sou o legado de minha mãe, fui escolhida pelo oráculo para ser a guardiã de vocês – Luana respondeu


- Você sabe onde o oráculo está? – Perguntei curioso


- Chegará em breve, você está em nossa casa, o lugar mais seguro do mundo onde vampiros, lobisomens, híbridos ou qualquer outro ser só podem entrar com sua autorização. Existe uma barreira poderosa que rodeia uma área de cinco quilômetros de diâmetro. – Ela explicou


- Eu já morei aqui, não me parece ser o mesmo lugar – Eu disse


- Você morou aqui há vinte anos, eu modernizei isso aqui – Ela apontou para as imensas janelas de vidro que mostrava a vista do lado de fora.


- Que bom! – Dei de ombros – Estou indo embora.


- O que? – Ela perguntou me seguindo com os olhos enquanto eu me encaminhava para a porta.


- Não posso sair? - Perguntei


- Não! Assim que sair os originais de todos os clãs sentirá sua presença e vão te caçar. Não vai querer ficar rodeado por vampiros e lobisomens não é? – Ela perguntou


- Eu sei como cuidar deles – Eu disse com um sorriso


- Mas seus amigos não. – Ela rebateu cruzando os braços – Pode ter recuperado a memória do passado, mas seu presente não muda com isso.


 Eu parei, realmente eu tinha esquecido deles, por um momento que voltei a ser o Tyler acabei esquecendo do presente em que vivo.


- Onde estão? – Perguntei preocupado


- Na sala. – Ela respondeu


- Posso ir nasala? – Perguntei sarcasticamente.


- Eu não sei como minha mãe pôde ser sua amiga, não consigo te suportar por cinco minutos – Ela revirou os olhos e abriu a porta.


 Assim que passei pela porta fui surpreendido por um abraço apertado que me fez quase cair dando alguns passos para trás.


- Thiago, eu pensei que estivesse morto. – Caroline disse entre meu ombro.


Eu a abracei de volta, estava feliz por vê-la bem, me afoguei no doce cheiro dos seus cabelos e ficamos abraçados por um tempo até que Luana limpou a garganta e fez com que nos afastássemos um pouco sem graça.


- Ei cara, você está vivo mesmo – Kaio me deu um abraço apertado. Eu coloquei minha mão atrás da cabeça e observei meus amigos.


- Eles precisam entender algumas coisas – Luana disse.


- Seria melhor que sentasse – Eu sugeri a todos.


A grande sala era moderna, com cores frias e conjuntos de poltronas e sofás aconchegantes, paredes de vidros com suas cortinas em cores claras, iluminava bem toda a casa. Não me lembrava dessa casa assim, era sempre um estilo rústico e simples, eu gostei do que vi, eu realmente gostei de ter voltado a minha antiga casa.


- Você estava debaixo do nosso nariz o tempo todo – Caroline foi a primeira a falar – E pensar que alguns dias atrás ficamos frente a frente com quem estava te caçando – Caroline disse um pouco sem graça por lembrar do ocorrido.


- Como assim alguns dias? – Perguntei assustado


- Você ficou em estado de coma por três dias – Kaio disse – As vezes gritava, as vezes falava coisas do seu passado, era agonizante – Ele admitiu com uma expressão angustiada.


- O feitiço estava se quebrando tem um tempo, mas a mordida do lobo fez com que o processo fosse mais rápido. Seu corpo estava passando por mudanças, seu passado estava voltando a sua mente e junto o seu poder – Luana disse


- Eu imaginei que teria sido o veneno – Admiti – Você explicou algo para eles? – Perguntei a Luana


- Tudo! – Kaio respondeu dando de ombros - Bem... No começo, quando ela disse que você era o híbrido, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi correr, cara. Mas Caroline me segurou, e eu digo isso literalmente. Ela me segurou pelo braço e me fez ficar e ouvir até o final.


 Caroline lhe deu uma cotovelada.


- Ficamos surpresos e com medo no começo, não podemos mentir para você – Caroline admitiu - Mas... O feitiço apagou seu passado, mas não sua personalidade, você não mudou e é por isso que ficaremos com você até o fim.


- Na verdade, eu posso ter mudado – Eu admiti com um sorriso seco.


- Não temos tempo pra discutir sobre a personalidade dele – Luana interferiu – Agora que o feitiço foi quebrado, todos vão conseguir saber onde ele está assim que sair do perímetro dessa área que é protegida pelo oráculo.


- Como chegaram aqui? – Perguntei


- Eu não menti sobre conhecer uma família de bruxas – Caroline disse – Tentamos levá-lo até lá, mas Luana nos encontrou. O Clã das bruxas também está atrás de vocês


- Suponho que já sabia onde os encontraria – Eu disse a Luana


- Oráculo – Ela disse como se aquilo respondesse e respondia.


- Onde está sua família? – Perguntei a ela.


- Foi caçada e morta por traição pelo próprio clã, por ter salvo sua vida, por proteger você e por ter escondido você por todos esses anos. – Ela respondeu – Eu sou a ultima Keige.


Meus olhos encontraram o chão, todos esses anos vivendo com a família Keige e agora saber que todos eles foram mortos me trouxe uma tristeza pela qual nunca pensei sentir. Meus olhos lacrimejaram pelo sentimento da perda.


- Quem? – Perguntei a ela


- Não sei quem pertence ao conselho de bruxas, mas sei que só controlam as bruxas do campo, não tem ligação com as bruxas da cidade. Quando descobrem que uma bruxa tem ligações com outros clãs, são condenadas a morte. – Ela explicou – As coisas mudaram Tyler, precisamos de sua ajuda. Precisamos saber o que é a pedra e porque estão procurando por ela. – Seus olhos encontraram os meus em suplica.


- O oráculo não disse? – Perguntei


- Não, ela nunca diz tudo – Luana revirou os olhos


- Quando eu nasci e o conselho dos vampiros mataram meus pais, eu não fui levado para ser algum tipo de sacrifício, eu fui levado para experimentos. – Eu disse – Por muitos tempo, bruxas de todos os lugares tentaram extrair meu poder, mas todas morreram no processo.


- Seu poder é tão forte assim? – Luana perguntou assustada.


- Meu poder completo, sim – Respondi.


- O que quer dizer com isso? – Ela perguntou


- Eles iam me matar quando uma bruxa da sua família me salvou, eu não sei por que ela quebrou as regras e protegeu uma criatura desconhecida, mas a partir desse dia sua família começou a ser protegida pelo oráculo. Demorou muito tempo para que alguém pudesse descobrir como me manter seguro. Um feitiço poderoso que custou a vida de varias pessoas da sua família pode finalmente extrair apenas parte do meu poder. – E expliquei.


- A pedra é seu poder? – Caroline perguntou


- A pedra é meu coração – Eu respondi – Meu poder só podia ser extraído com uma parte de mim.


- Você não tem coração? – Kaio perguntou com olhos arregalados.


- Não aqui, há alguns anos eu escondi a pedra junto com algumas histórias desconhecidas sobre nossa geração, historias que nem eu mesmo li. Suzana fez o feitiço que ocultava meu poder, ela fez isso quando descobriram que finalmente meu poder poderia ser usado para fins próprios de alguém. - Expliquei


- Porque se escondeu todo esse tempo? Porque seu poder teve que ser extraído? – Luana perguntou


- Você não entendeu? – Eu ri – Eu sou uma ameaça a todos, eu não pertenço a nenhum clã, se eu crescesse com um poder tão grande desse, não sei no que e me tornaria, eu sou perigoso para todos vocês mesmo agora, uma mordida minha pode matar qualquer um, eu posso matar qualquer um – Eu disse


- Mas também pode curar qualquer um – O oráculo disse enquanto entrava na casa – Oi Tyler!


- Oráculo! – Eu rangi os dentes.


- Essa menina? – Kaio perguntou confuso.


Apesar do nome forte, o oráculo representava algo puro e neutro, sua aparência era de uma garotinha humana. Ela era tão pálida quanto as cores claras da sala, mas seus cabelos eram em um vermelho vivo que parecia sangue, seu sorriso era doce e seus olhos eram brancos, como os de alguém cego.


- Então é verdade que oráculos são cegos – Kaio disse – Mas enxergam mis do que uma bela vista.


- Sim – Ela sorriu – Eu posso te ver em minhas visões é dessa forma que eu enxergo. O sangue de um híbrido pode curar qualquer coisa – O oráculo disse olhando para mim.


- Isso é loucura – Caroline disse.


- Eu custei em acreditar que chegariam até aqui – O oráculo revirou os olhos.


- Então foi você na escola com aqueles bilhetes? – Kaio perguntou. – Você sabia que chegaríamos até aqui, podia ter nos avisado de lobos querendo nos matar.


- Não me dê todo credito. Eu apenas vejo futuro de escolhas que vocês precisam fazer, ele nunca é estável. As vezes as coisas mudam. – Ela disse – E você Tyler, deve parar de ter medo de você mesmo.


- Não tenho controle disso – Eu disse


- Não tinha, você passou a ter e agora está muito mais forte do que antes, pode muito bem voltar atrás com esse plano. – Ela disse um pouco dura.


- Que plano? – Caroline perguntou


- Suzana fez um feitiço sobre a pedra, ocultou sua energia e diminuiu mais ainda os poderes de Tyler, eles decidiram isso sozinhos quando souberam que a noticia de que o hibrido havia sobrevivido a  execução e que grande parte do seu poder foi contido em uma pedra foi o motivo para o inicio da guerra de clãs. Todos queriam o poder, todos sem exceção, bruxas, lobos, vampiros, caçadores. – O oráculo explicou – Tyler sabia que quando Suzana morresse ele iria perder a memória e o segredo do local da pedra estivesse salvo dele mesmo. Mas seus objetivos eram claros pra mim. Eu passei muito tempo tentando desvendar como poder ver o futuro de Tyler, até o momento desse feitiço – Ela disse olhando diretamente para mim – Eu não conseguia ver o futuro dele, mas quando Suzana fez aquele feitiço e seu poder diminuiu eu pude ver.


- Ver o que? – Caroline perguntou


- Morte – Ela olha fixo para mim e eu tive que desviar o olhar.


- Do que ela esta falando? – Kaio perguntou a mim


- Ele pretende destruir a pedra. Ele tem medo de possuí-la, tem medo de revelar seu verdadeiro poder. – Oráculo disse


- Você quer se matar? – Caroline perguntou


- Você não pode fazer isso – Kaio disse


- É isso que você quer? – Luana perguntou


- Eu não sei – Eu disse um pouco mais alto – Não sei, eu ainda não sei.


- Mas você tinha certeza há vinte anos – O oráculo falou


- Antes deu ter convivido com outras pessoas como uma vampiro normal – Eu admiti


Eu olhei para meus amigos e era isso que me matava naquele momento, a única coisa que me acabava com meus planos era o elo que eu tinha com eles. Eu não sabia mais o que fazer para acabar com essa disputa, com essa guerra.


- Você é único? – Kaio perguntou


- Que eu saiba sim – Respondi e todos olharam para o oráculo.


- Eu não tenho que responder todas as duvidas de vocês – O oráculo disse – Mas, vocês precisam saber o quão raro o híbrido é. O veneno que existe no DNA de um vampiro e de um lobo é tão forte que em uma gestação eles entram em conflito, o DNA de ambos liberam o vírus de mutação e eles reagem um contra o outro, matam cada célula que encontram pela frente, a criança não sobrevive, não existe nem chances de haver vida no ventre, mas caso venha a crescer, esses conflitos continuam durante o crescimento até que morrem como uma bomba nuclear dentro de sua própria mãe. – O oráculo disse


- E porque Tyler sobreviveu? – Kaio perguntou – Não que eu não tenha gostado – Ele disse olhando pra mim


- Porque as vezes o destino surpreende até mesmo o oráculo – Ela disse sorrindo - E talvez se ele não fosse tão forte, não tivesse sobrevivido as mudanças que o corpo veio tendo até seus dezoito anos. – Ela me fitou – Você pode ser um predador Tyler – Ela disse olhando pra mim – Mas não é um monstro


A sala ficou em completo silencio. Eu nunca gostava quando o oráculo me lembrava dessa parte da biologia sobrenatural, eu não poderia existir, eu deveria ter morrido no ventre da minha mãe e tê-la matado quando meu corpo tivesse explodido em combustão. Mas eu sobrevivi todas as mudanças. Como o oráculo pode dizer que não sou um monstro quando  meu próprio tentava me eliminar desde quando a primeira célula foi criada? E o que mais me da medo de mim mesmo é saber que eu sobrevivi, então se sobrevivi a mim mesmo, quem poderia me parar caso meu poder tivesse algo obscuro e eu me tornasse o predador mais terrível de todos os tempos?


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): mundo_diversos

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Depois que todos se acalmaram e se acomodaram fomos liberados pelo oráculo para uma caçada. O perímetro da área era grande o suficiente para estarmos bem a vontade. Eu não queria estar longe dos meus amigos, mas tinha medo de mais perguntas acabarem com o restante do meu bom humor. Senti a presença de Caroline se aproximar. - Oi &nd ...


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