Fanfic: A Escolha Perfeita (Herroni) | Tema: Rebelde, Herroni, RBD

Obrigada pelos comentários meninas. Aí está o segundo capítulo da fic, espero que gostem. Capítulo dedicado a: chaveronis2forever, luh_perronita e mylene_herroni ;) Boa leitura meninas, beijos e até a proxima!

- Meu Deus, isso está mesmo acontecendo? – Afundo a cabeça entre minhas mãos atordoado.

- Sinto muito, Poncho. – Lamenta Harry, um senhor que trabalha comigo aqui no posto a mais de 10 anos.

- Tem que haver outro jeito, tem que haver uma maneira que reverter a situação. – Olho a papelada pela decima vez.

- A situação está critica. Não acho que seja possivel fazer algo. Acho que o melhor é vender, senhor. – Emcolhe os ombros.

- Como pode, Harry? – Levanto-me abruptamente. – Tudo estava indo tão bem. Como pode cair assim o rendimento?  - Indago inconformado.

Ele solta um longo suspiro. – Na verdade, senhor, descobri ontem uma coisa muito séria que estava encontrando uma maneira de lhe dizer. – Ele fita o chão.

Estreito os olhos e me aproximo. – O que é?

- Andei pesquisando e vi que havia algo muito errado, como o senhor mesmo já comentou. – Limpa o suor em sua testa. – Então somente para comfirmar minhas suspeitas ouvi Sam comentando com um dos funcionários que... Bem, que estava desviando lucros.

- O Sam? – Esgasgo.

Sam é meu amigo, como um irmão. O conheço desde cinco anos de idade, fazemos tudo juntos, sempre. Para mim sua amizade era verdadeira, mas já vejo que não é bem assim.

- Ele me traiu? – Travo a mandibula e os pulsos.

- Sim, senhor. Ficou bem claro isso quando escutei sua coversa.

- Um rombo de quantos?

- Cerca de 50 mil, aproximadamente.

Esmurro a mesa. – Como ele pôde? – A dor da traição é indescritivel.

Como um louco saio do pequeno escritório em busca de Sam e o encontro ao lado de fora conversando com uma mulher. Com passos largos e decididos vou até ele.

- Sam, - Fico de frente a ele, então o proprio mira-me. – O que é isso? – Jogo o papel na sua cara o qual ele pega no ar.

- Você pergunta para mim, cara? Não sei. – Olha o papel e entrega-me de volta.

Então o amasso e jogo fora. – Você me roubou, infeliz! – O pego pela gola da camisa.

- O quê? Tá louco? Eu nunca faria isso, Alfonso! – Diz tentando se soltar.

- Isso era o que eu pensava! Como fui ingenuo! – Grunho e acerto um murro em seu rosto fazendo um corte no local.

- Tá louco? Não fiz nada, porra! – Passa a mão no lugar com a expressão de dor.

- Não minta, droga! – Estou ofegante de odio.

- Está bem. Eu roubei, me desculpe. – Admite.

- Me desculpe? – Rio ironico. – Me desculpe vai fazer com que eu confie em você seu idiota?

- Mas ele pode devolver o dinheiro e tudo voltar ao normal, senhor. Ai não precisa fechar. – Harry diz esperançoso tentando amenizar a situação.

- Eu não tenho mais o dinheiro. – Guagueja Sam.

Corro em sua direção e o empurro, fazendo com que ele caia. – E agora? – Fico por cima dele. – E meus filhos, imbecil? – Acerto dois murros, um em cada lado de seu rosto.

Ninguem chega perto de nós, sabem que tenho razão. A mulher com quem Sam conversava já sumiu a tempos. Pela primeira vez Sam reage e acerta um murro na boca do meu estomado e acaba ficando por cima de mim.

- Já pedi desculpas, merda! – Enforca-me.

- Isso não resolve! – Falo sem ar e dou uma joelhada no meio de suas pernas.

Não paro de acerta-lo com murros e murros, até que minhas mãos ficam vermelhas com seu sangue.

- Já chega! – Harry grita tirando-me de cima de Sam.

- Me solta! – Saio de seus braços logo em seguida e vou para cima de Sam que está de pé agora. Ele me acerta alguns murros e chutes, mas não leva a melhor, pois é muito ruim.

- Já chega, ou vou chamar a policia! – Harry avisa sério.

Sam me solta. Está todo ferido, e então sai em seu carro em disparada. Limpo o sangue no canto da boca, o ar falta em meus pulmões. Todos miram-me,  mas apenas digo:

- Harry, coloque uma placa de anuncio da venda em frente a coveniencia, por favor. – E entro para dentro do estabelecimento a fim de ir ao escritório.

[...]

Semanas mais tarde

Vendi meu posto, porém não consigui outro emprego ainda. A cidade é pequena, as dificuldades são maiores. E com isso meu dinheiro que consegui na venda do posto se acaba com as despesas e contas a serem pagas. Tento não demostrar o meu estado de espirito aos meus filhos, mas a situação se complica a cada dia.

- Papai, vem! – Guilherme grita-me de longe. Ele está um pouco mais longe de mim brincando de jogar o disco com Lester, um Gonden Retriver. Ambos correm epa areia, já Sophia faz castelos ao meu lado, está bem entretida.

O sol está brilhando muito mais do que o normal hoje, é verão e a praia está bem cheia e atrativa.

- Daqui a pouco, filho. – Grito de volta.

Ando considerando a possibilidade de me mudar para Seattle, lá há oportunidades de emprego, mas o ritmo é outro totalmente diferente. As crianças iriam sentir também, pois Guilherme tem seus coleguinhas na escola que estuda desde cinco anos, porem Sophia é mais calma com isso, já que estuda há pouco tempo.

[...]

- Se você resolver se mudar realmente para cá, estarei de braços abertos, Poncho. – Hanna diz do outro lado da linha de um modo amoroso, seu jeito de sempre.

- Obrigado. Você mora em um bairro bom. Sabe de uma casa que esteja à venda?

- Tem uma aqui que fica de frente a minha. Ela tem um lindo Jardim e é muito calmo. Otimo para as crianças. – Percebo de cara uma empolgação.

- Ok. Apreçe ela para mim, por favor?

- Claro.

- Obrigado.

[...]

Guilherme me surpreendeu quando disse a ele que iriamos nos mudar, ele acabou aceitando numa boa. Sophia, não liga, na verdade não faz muita diferença para ela.

Por esse motivo vendi minha casa e dei entrada em uma em Seatlle de Hanna olhou para mim, perto dela. Iriamos nos mudar hoje mesmo. A nova casa era bem mobiliada segundo ela dissera. Para completar o pagamento pretendo vender meu carro quando chegar lá.