Fanfic: First: Um salto para a realidade.

                                   3 - Clarisse

Não via a hora de ir embora, mas o trabalho era mais importante. Quando entrei naquele quarto uma onda de lembranças me veio pelas costas. Nada havia me feito sentir tanta tristeza quanto aquilo, era como se estivessem matando uma pessoa na minha frente e eu não pudesse fazar mais nada alem de chorar, só que eu não posso chorar, não na frente dele. Ele falou baixo pedindo pra me sentar em uma das cadeiras da escrivaninha e percebi que o ursinho que eu havia jogado fora no dia que terminamos estava lá com ele. Ele havia pegado de volta da lata de lixo, será que eu o magoei? Se sim, não tanto quanto ele me atirou no chão e pisou em cima. Funguei e ele pareceu preocupado, acho que percebeu que observei o ursinho.

- Ta se sentindo bem? - a voz dele estava mais calma do que nunca, parecia ter ficado rouca e baixa.
- Não vamos perder tempo com perguntas. Eu tenho coisas mais importantes pra fazer! - disfarcei e parece que ele pegou. Eu podia assim ser tão mentirosa?


O horário passou rápido, ele preferiu que eu escrevesse. Enquanto ditava quase sem voz eu escrevia rapidamente mas sem perder a letra perfeita. Quando terminamos parecia que o mundo havia acabado, eu não queria sair do lado dele mas eu tinha. Me levantei e pouco depois ele tbm se levantou e ficou me olhando e depois abriu a boca.

- Você quer que eu entregue?
- Não precisa! - me virei e ele segurou minha mão, o que mais ele queria pra chegar a esse ponto?
- Espera.. - virei-me novamente para ele e automaticamente meu olhos foram de encontro ao dele, queria perguntar o que ele queria mas nada vinha na minha mente.

O que eu menos esperava aconteceu. Ele juntou nossos lábios do jeito que costumavamos fazer, do jeito que sabia que eu gostava. Me rendi e ele também. Como se o beijo fosse o que precisavamos para nos tocar novamente. Deixei meus livros cairem no chão para poder segura-lo melhor. Ele pusera as mãos onde sempre botava, o toque que me estremecia toda vez que ele fazia isso voltou e deixou as mãos quentes dele virarem geladas. Sua lingua que estrelaçada com a minha, quente como sempre. fazia os movimentos saudosos de novo, junto comigo. Nossas mãos comessaram a ficar agitados e desejosas. Ofegavamos pouco, mas o desejo de nos despirmos era enorme. Suas mãos foram para dentro de minha blusa e logo ja estava sem ela. Nossos pés ja estavam nus e ele ja estava com o peito amostra. Ele me deitou na sua cama e parou de me beijar por um momento, entre respirações aceleradas ficamos semi-nus e passamos para baixo do edredom. A janela estava meio fechada e o fim da tarde, pssou de cinzento para alaranjado, iluminando o quarto como se ouvesse apenas uma vela acesa nele. Ele me beijou denovo e eu ja estava entregue,por mais que eu sei que devo parar, nenhum dos meus membros corporais me atendem e meu cérebro esta anestesiado com ele. Cheguei a par da situação quando passei as unhas pelas costas dele, enquanto ele tirava as ultimas peças que restavam entre nós dois. Quando consigui me controlar, e saber que devia parar senti a dor de algo que entrava em mim com calma mas ardente. Já era tarde ele ja estava completamente compatibilizado e entre mim.. um som abafado saiu de mim e não entendi o por que daquilo. Percebi que estava doendo, que estava morrendo, que aquilo me rasgava por dentro enquanto ia entrando toda a extensão existente. Me senti tensa e precionei com um pouco de força minhas unhas em suas costas. Ele me abraçou para me reconfortar, e parou o beijo. Eu estava de olhos fechados, tamanho era a dor que não consiguia abrilos.

- Desculpe!

Consegui escutar sua voz bem baixa, e abafada. Por mais de tudo que havia acontecido com a gente ele sabia que nunca tive coragem o suficiente para me entregar inteiramente a alguém, e parecia que estava tentando me ajudar, para que eu não sentisse dor. Ele pegou uma por uam de minhas pernas e as entrelaçou em sua cintura e pude sentir um pouco de alivio, foi quando senti os movimentos iniciais.