Fanfic: First: Um salto para a realidade.

Demanhã acordei com gritos. Que foram sedendo, desci rapidamente o beliche e encontrei Clarisse apoiada na janela chorando, com as calças manchadas a sangue a cama também. Fiquei espantada ela estava tendo um aborto espontaneo.

- Me ajuda, por favor! - ela estava ficando sem ar, e coloquei meu casaco rapidamente. Gritei no corredor e a mãe dela veio pra ajudar. Mas uando a colocamos no carro ela ja estava desmaiada. Robbie estava horrorisado com a situação e por isso disse pra ficar em casa, e ligar pro Sr. Stuartt.

Quando chegamos no hospital os médicos a levaram pra longe e não pudemos saber mais nada. Foi ai que chamaram a mãe da Clarisse e eu avisei que iriam fazer uma coisa e ja voltava. Peguei o primeiro táxi que vi e mandei ir para o leste, na escola de Clevelland. Por sorte o sinal ainda não havia batido e consegui encontrar quem queria duas quadras antes da escola, e sozinho. Paguei o táxi e sai.

- Éliot - gritei alto, pois o idiota do taxista parou muito atras. Ele parou e olhou pra tras, corri ate ele e comecei a ficar nervosa.
- Carlie.. o que foi? Aconteceu alguma coisa? - seus olhos caidos diziam que estava chorando, incrivel que os dois sofrem sem mesmo saber que se amam.
- Você precisa saber de uma coisa, ela nunca vai me perdoar por isso, mas eu tenho que te falar.
- Ela quem?
- Não pode ser aqui. Nõ perto da escola, não quero que ninguém ouça.
- Ei! Éliot.. vamos. - Thomas gritou, e puxei Éliot correndo para longe dali. - Éliot - o ultimo grito abafou e desapareceu. O levei para uma praça e paramos num local onde estava vazio.
- Ei.. da pra explicar tudo isso? Eu tenho aula.. e você também. Perai, você ta matando aula?
- Deixa de ser idiota Éliot, o assunto é sério. Eu fui na casa da Clarisse.. ontem.
- E.. ela ta bem? - ele abaixou o olhar e tentou fingir que estava nem ai.
- Não! Nem um pouco. Eu descobri porque ela sumiu.
- E? Eu não tenho nada a ver com ela, pra mim ela tem mais é que morrer essa desgraçada. - ele deixou escapar uma lagrima mas limpou tão rapido para que eu não visse que eu nem comentei sobre isso.
- Não tem nada a ver com ela, mas a levou pra cama aquele dia. - minha voz embargou, eu também estava ficando nervosa. - E..
- E o que? Vai dizer que ela só sumiu porque a gente transou? Eu achei que aquilo que ela escreveu fosse pra valer, e pra mim ta sendo.
- Só que pra ela não foi só uma transa Éliot, e eu sei que pra você também. Não tenta disfarçar eu sei que você ta chorando. Só que agora tem duas vidas em risco dentro de um hospital ta legal. - me irritei e comecei a gritar, depois percebi que alguém olhou e falei mais baixo.
- Que?
- É isso ai que você ouviu, ela ta no hospital perdendo o que ela tava esperando, que talvez nem sobreviva. Você entende o que é isso? Você conseguiu acabar com os sentimentos dela uma vez, vai querer fazer isso denovo? Você sabe que ela te ama, só que ela ta gravida. E ela só não tirou essa criança porque era a unica lembrança boa que ela tinha de você. E se esse abordo que deu nela, tirar essa criança que ela tanto quer, eu tenho mais é que te surrar. Porque você vai conseguir acabar com ela denovo, e quem sabe até com a vida dela. Pensa nisso ta bom? Ela ta no clinicas, e agora eu espero que tu ponha nessa cabeça, que tu pode ser pai. - me emocionei ate de falar todas aquelas coisas, só que virei as costas e fui embora, ataquei outro taxi e segui pra outro rumo. O rumo que eu tinha medo de chegar.