Fanfic: Nada é por acaso, tudo é destino | Tema: AyA

No dia seguinte

Helena levantou muito cedo e foi pra o curral, assim que chegou lá encontrou com Manuel que estava tirando leite das vacas.

Helena: Bom dia compadre - Subindo em cima da porteira.
Manuel: Bom dia Helena - Sorrindo - E ai dormiu bem ?
Helena: Muito bem, o ar da fazenda me trás tranquilidade e acabo me sentido ótima quando estou aqui.
Manuel: Realmente o ar puro do campo faz muito bem mesmo.
Helena: Manuel , depois que você terminar ai dá um pulinho na cozinha, preciso conversar com você e a Ana;
Manuel: Tudo bem.

Na cozinha

Helena estava termindo de tomar o seu café quando Manuel entrou.

Manuel: Aconteceu alguma coisa que a senhora não aprovou?
Helena: O que eu quero conversar com vocês dois é sobre a minha afilhada Anahí.
Manuel: A Anny fez algo que a senhora não gostou ?
Ana: O que a Anny fez?
Helena: Não precisa se preocupar que a Anny não fez nada, o que eu quero conversar com você é em relação a Anny não estudar mais.
Manuel: Desculpe Helena, mas eu e a Ana já conversamos sobre esse assunto, e infelizmente eu não irei permitir que minha filha saia daqui de casa de madrugada pra poder estudar na cidade vizinha e que venha apenas no final da tarde, correndo risco de vida nessas estradas, ela tem apenas 11 anos.
Ana: O Manuel esta certo Helena, nossa menina é ainda praticamente uma criança.
Helena: Eu sei que vocês estão coberto de razão,mas me corta o coração ver que um futuro brilhante como o de Anny está tendo um ponto final aqui, ela é muito esforçada, inteligente.
Manuel: Realmente dá um aperto no coração mesmo, mas infelizmente vai ter que ser dessa forma.
Helena: Ontem eu subi pra o quarto e conversei com o Gustavo e ele acabou me sugerindo uma idéia, que pode resolver esse problema,mas não sei se vocês vão aceitar.
Manuel: Que idéia é essa?
Ana: Quer dizer que há uma possibilidade de minha Anny estudar? - Vendo uma pequena esperança surgir.

Helena: Sim Ana há uma grande possibilidade para que a Anny venha estudar e futuramente fazer uma faculdade e ser uma grande proficional.
Manuel: Mas como isso pode acontecer sendo que aqui no município não tem mais a série que ela vai estudar? - Sem entender o que Helena estava falando.
Helena: Vamos nos sentar - Indo sentar - Eu sei que vocês pode não concordar com o que eu vou lhe dizer, mas eu não vejo outra saída se não essa. - Respirando.
Ana: E qual seria essa saída?
Helena: Manuel você me conhece muito bem conheceu meus pais, e sabe do carinho que eles tinha por todos vocês, e também sabe o enorme carinho que tenho por vocês, não é por que vocês trabalha pra mim, por que vocês mesmo sabe que por mim vocês não estava mais aqui trabalhando, e que é um desejo seus,mas é por esse enorme carinho que tenho e que também me sinto na obrigação de Madrinha de Anahí, por isso que eu quero lhe pedir Manuel que você permita que a minha afilhada Anahí venha comigo pra cidade, pra poder morar comigo.
Manuel: O que ? - Levantado -

Ana: Nossa Anny ir embora daqui? - Colocando as mãos nos olhos.
Manuel: De jeito nenhum - Dado a resposta.
Helena: Vocês estão de cabeça quente, não quero que vocês me dê respostar nenhuma agora, quero que pense direito no que estou falando, por que vocês sabe que a Anny é como se fosse minha filha, que ela sempre foi tratada como se fosse da minha família, e que na cidade ela vai ter grandes oportunidades e sem falar que ela pode continuar os estudos.
Ana: Eu irei morrer de saudades de minha filha - Com lágrimas nos olhos.
Helena: Manuel eu não quero de maneira alguma tomar sua filha - Olhando pra ele - Longe de mim isso, eu quero poder fazer o meu papel de madrinha que é ajudar no que for preciso pra que minha afilhada cresça e consiga realizar seus desejos e sonhos.
Manuel: E eu lhe agradeço por isso, mas a Anny nunca saiu daqui, e só em pensar nela longe o coração dói.
Helena: Eu entendo o que você está me falando, mas lá na cidade eu posso matrícular ela no mesmo colégio onde Dulce estuda e elas pode ir e vim juntas do colégio e sem falar que iremos vim sempre aqui, e vocês também pode ir lá quando quizer.
Manuel: É mais... - Sendo interropida por Helena.

Helena: Eu sei que vocês não quer que a Anny cresça enfiada dentro de uma fazenda trabalhando de doméstica pra outras pessoa.
Ana: Isso nunca! Minha filha não nasceu pra isso, eu quero ver ela formada.
Helena: É justamente por isso que eu quero que a Anny venha comigo e com a Dulce pra cidade, por que lá ela vai poder estudar e realizar o sonho não somente dela como de vocês também, que é ver a filha formada.
Manuel: E o Gustavo o que pensa sobre esse assunto.
Helena: Enquanto o Gustavo não precisa se preocupar Manuel, por que foi ele mesmo que deu a idéia.
Ana: Eu nem sei o que dizer em relação a isso.
Manuel: Temos que pensar - Sendo sincero.
Helena: Não precisa se preocupar, vocês tem até dia 20 desse mês pra poder pensar, por que as aulas lá começa dia 25 e a matrícula é feita até dia 23.
Manuel: Mesmo assim Helena, minha resposta é não. - Saido da sala .
Ana: Desculpa Helena! - Sem graça - Eu sei que você quer o melhor pra minha Anny, e eu também quero o melhor pra ela.

Helena: Nem precisa se desculpar, eu compreendo exatamente o que ele está sentido, por que o Gustavo passou por isso alguns anos atrás quando a Maite foi embora do pais com os avós, e a Anny não está indo embora do pais e sim indo ir estudar apenas alguns km daqui.
Ana: Isso é verdade, sem falar que quando a Anny ficar sabendo disso ela nem vai acreditar que tem possibilidade de continuar estudando, pois ela sempre adorou estudar.
Helena: Pois bem, pense direito e faça com que aquele cabeça dura do seu marido compreenda que é o melhor a se fazer nesse momento.
Ana: Irei conversar com ele.
Helena: Vou dá uma volta na fazenda - Saindo.

Manuel saiu da cozinha nervoso, mas no fundo ele sabia que era a melhor escolha para que sua filha podesse estudar.