Fanfic: Procura-se o amor. | Tema: Rebelde, Vondy

Calma Dulce! Você não deve enxergá-lo assim, ele só servira para tirar essa mandinga de azar com todos os homens que você conhece. Somente para isso. Não importa se estava bonito ou não, nada vai mudar. E agora finalmente vou conseguir flertar em paz.

- Ei! Ei! – sai correndo atrás dele tentando não cai na área e controlar a respiração. – Você!

- Algum problema? – me olhou e tive certeza, era ele. A expressão continuava a mesma, os mesmo traços, a mesma cara de bebe coberta por uma barba. O mesmo homem por quem eu cultivei ódio e amor há anos atrás.

- É você! Christopher! Christopher Uckermann? – perguntei aceleradamente.

- Sim, sou eu. Quem é você?

Sem nem pensar em responder, fiz a única coisa que vim destina a fazer. O beijei. Não pedi permissão, e não quis prolongar a conversa e muito menos saber se ele estava comprometido. Apesar de querer contar tantas coisas, não podia. Precisa quebrar o feitiço que Maite disse que havia e depois seguiria minha vida. Seguiria.

Porém aqueles labioa tinham o mesmo gosto de tantos anos, eram doces e carnudos. Remetiam aos milhões de pensamentos sobre a fantasia que sentia com ele. Remetiam ao ódio que senti, por tudo que fingiu não ter havido. E trazia uma agitação que há muito tempo não sentia para o estomago. E a agitação no coração. Era pura adrenalina e ao mesmo tempo somente um beijo banal. No começo ele não correspondeu, quase nem abriu a boca, mas depois começou a se entregar aquela sensação a tempo esquecida. 

Estava tão envolvida com aquele momento, era como se todo o resto da praia tivesse sumido. Como se fôssemos únicos no universo. Mas é claro que sempre acontece alguma coisa para atrapalhar.

- CHRISTOPHER!!! – uma louca separou a gente com tudo e só então acordei para realidade. Estava livreee! – O que significa isso?

- Significa que eu estou livre! Livre! Sim, estou. – olhei para os seus e comecei a saltitar era muita emoção. – Obrigada! Obrigada Chris. Ai eu te amo. – apertei as bochechas dele e sai correndo pela areia. - ESTOU LIVREEEEE!

A garota e ele ainda tentaram me chamar, mas ignorei totalmente, estava feliz demais para me importar.

Sai correndo pela areia animada e contente. E como se o destino estivesse conspirando a meu favor do outro lado na mesma direção vinha um homem musculoso com os cabelos molhados. Olhei para ele e sorri, era nítido a minha felicidade, ele não parou de correr continuou correndo até mim e eu até ele. Esse era o momento finalmente iria conseguir sair do zero a zero com um homem. Mal podia esperar.

Mas como nem tudo gira a meu favor, tropecei nos meus próprios pés e quando dei por mim estava enfiando a cara na areia e ralando as mãos e os joelhos. Não acredito nisso, estava a ponto de me aproximar de alguém e cai com a cara na areia. Que sorte é essa?

Podia ouvir as risadinhas das pessoas a minha volta e foi então que a garota louca gritando com Christopher veio até mim, falando mais que a boca. Malmente conseguia levantar o rosto, estava tudo ardendo, os joelhos, a mão e principalmente os olhos e sem contar o gosto horrível na boca.

- Quem é você para sair beijando namorados alheios? Anda Christopher conta tudo agora, quem é ela? – gritava a garota enquanto eu tentava enxergar alguma coisa.

- Eu não sei amor, juro. – dizia o coitado. Pelo visto havia o posto em confusão, mas os relacionamentos dele nunca eram duradouros.

- Como não sabe ela te beijou! – a garota estava bem raivosa, e eu tentava enxergar onde eles estavam com as mãos, mas pelo visto estava indo para o lado oposto.

- Me ajudem seus malucos, eu não to vendo nada. – resmunguei.

- Quem é você? – perguntaram os dois juntos e então percebi que jamais receberia ajuda. Mas como nem tudo é o fim do mundo logo escutei a voz de Anahí se aproximando.

- Amiga o que houve com você? – perguntou segurando meu braço

- Me tira daqui Anahí, que eu vou matar a Maite! – respondi nervosa e irritada.

- Vamos. – me ajudou a andar. – Acho que tenho água para você lavar o rosto. Depois nos vemos Poncho.

Finalmente consegui tirar um pouco da areia do corpo com a ducha que havia ali, meus olhos ficaram vermelhos e meus joelhos estavam doendo, mas pelo menos havia me livrado daqueles malucos.

Que tola fui! Como um beijo iria desfazer tudo? Nada foi desfeito, eu continuo com azar e Maite continua cada vez mais louca. Irei mata - lá. Além de passar vergonha ainda beijei um homem que nem queria. Não muito.

 Depois de um tempo voltamos para o hotel, pude tomar um bom banho relaxante e tirar toda a areia e um pouco da humilhação com a água. Será que mandei muito mal beijando ele daquele jeito? Ele ta tão gato... Quero dizer gatorade, aquele suquinho que não gosto.

Finalmente chegou a hora, Maite havia entrado no Skype e agora ela iria ouvir.

- MAITEEEEEEEEEEEEEE! Você é uma mentirosa!

- Oi para você também Dul. O que houve?

- Passei a maior vergonha do mundo por sua casa! Essa historia é uma mentira, eu beijei ele e como recompensa passei a maior vergonha na frente da praia toda! – quase vomitei as palavras em cima dela, mas estava nervosa havia sido humilhante.

- Espera amiga. Você o beijou?

- Sim, beijei do jeito que você disse e nada aconteceu. – Maite começou a rir do outro lado, só me deixando mais brava. – Ta rindo de que mulher?

- Não era para você beijar. Dulce, isso aconteceu porque você ficou com ele. Para desfazer o feitiço, você precisa transar com ele.

- O QUEEEEE? – Só poderia ser brincadeira, Maite também estava brincando comigo assim como todo o universo. Imagine só se iria para a cama com aquele cara, eu já sou traumatizada pela primeira vez que fui e foi tudo péssimo. Ir de novo? Nem que a vaca tussa. Como faria isso, não sou qualquer para pedir algo assim para ele e também nem sinto tesão por esse homem (não muita).

- Foi isso que eu disse aquele dia Dul, você precisa ficar com ele de novo. Sei que é um pouco difícil, mas você consegue, ele deve estar solteiro.

- Maite, você é louca? Ficar para mim é beijar e não dormir com o cara. Eu sei lá se ele esta solteiro, mas já perdi todas as chances, o beijei sem permissão, sem dizer quem eu sou e ainda cai na areia depois disso. Eu jamais quero ver esse cara de novo.

- Não é o fim do mundo amiga, ele esta bem gatinho e você podem tentar até o dia do meu casamento, ele vira também. – Que ótimo já tenho uma data para o reencontrá-lo e me lembrar do vexame que paguei. – Tente a sorte.

- Eu não tenho sorte Maite! – fechei o notebook na cara dela e deitei na cama.

Estava cada vez ficando mais louca essa historia como poderia transar com ele novamente se nem ao menos ele sabe quem sou. Esse jogo é muito arriscado, não consigo nem beijar um homem depois que começo a conversar, imagina levá-lo para a cama. Propor isso a ele seria humilhante e provocar isso seria impossível. Estou em um beco sem saída.

Quando tudo não poderia ficar pior o telefone do hotel começou a tocar, será que Anahí havia feito alguma coisa enquanto tomava banho? Ela deixou apenas um bilhete dizendo que já voltava. Só me faltava mais essa.

- Que é? – perguntei logo que atendi e soe tão percebi o quão em educação fui. – Desculpe, estou tendo um dia difícil.

- Tudo bem senhora. Acho que seu dia ira melhorar. – disse a mulher do outro lado da linha. Só falta ser propaganda de alguma coisa. – Ah um senhor esperando a senhora aqui na recepção?

- Um velho? – perguntei percebendo de novo meu mal jeito de expressar.

- Não é um homem senhora.

- Não conheço nenhum homem.

- Nenhum? – perguntou receosa;

- A senhora me entendeu. Estou descendo. – O que será que me espera dessa vez?

Tive que descer de escada, pois o elevador também estava quebrado. Que buraco de lugar é esse? Não vejo a hora de voltar para a casa e esquecer essa louca historia. Desci cinco lances de escada cheguei a recepção quase morrendo, minha vida é um pouco sedentária confesso. Cheguei ao balcão ofegante e antes que pudesse perguntar sobre o sujeito alguém apareceu do meu lado.

- Dulce Maria. – Ih ferrou. Como ele me achou aqui? 

Agr a giripocá vai piar minha gente