Fanfic: Procura-se o amor. | Tema: Rebelde, Vondy

- E como esta Monterrey?

- Do mesmo jeito de sempre, correria, prédios, shoppings... – revirei os olhos, Acapulco era bem diferente, a praia dava uma paz não encontrada da cidade.

- Típico. Mas e as pessoas, a família os amigos, May?

- Estão todos bens. May esta na correria do casamento. Nem acredito que ira casar, se lembra quando eles começaram a namorar?

- Claro que lembro Annie, dei muitos conselhos para o Chris não fazer isso, que ele iria se arrepender, que as mulheres são todas chatas depois que começam a namorar. – riu amargo. – Como eu era tolo, não?

- Era mesmo, se a May descobre ela te mata. – rimos todos. Maite era bem descontrolada, assim como eu e com certeza ela iria ficar muito brava se soubesse que os amigos de Christian não torciam pelo relacionamento deles. – Mas você mudou muito, pelo menos parece. Esta mais leve.

- E deixou de ter aquela cara de bebezinho, mas nós sabemos que é por causa da barba. – comentei.

- Não é só a barba, agora cresci, amadureci me tornei um homem.

- É tudo a barba, eu tenho certeza.

- A barba é só um detalhe... – o interrompi.

- Não é! A barba muda as pessoas, você é um exemplo, por traz disso ai continua com a mesma carinha de menor de idade.

- Não continuo Dulce! Não fale o que não sabe. – Esta discutindo comigo? O novo Christopher ainda não havia discutido comigo. Seria o velho Ucker voltando novamente?

- Eu sei o que estou falando, continua um bebe. Você odiava que te chamassem assim. – ri malévola. – Bebe.

- Eu ainda odeio, e para de falar isso. – se aproximou de mim furioso, e isso remeteu ao passado. Sempre brigávamos assim por motivos bobos e nossas discutições demoravam horas.

- Será que eu estou vendo e ouvindo bem ou a Dulce e o Christopher do ensino médio estão aqui de novo discutindo como crianças por motivos bobos? – Annie interferiu e logo nos reenconstamos nas cadeiras.

- Desculpa, ela sempre sabe tirar a gente do sério.

- Não tiro ninguém do sério não, mas você é muito babaquinha. Sempre foi por isso te odiava, sempre com essa pinta de galã até parece que o mundo girava em torno de você mesmo. – era verdade, sempre foi metido e galanteador, porém nunca comigo, para mim ele sempre foi lindo e idiota. E o lado idiota sempre pesava mais.

- Eu era Dulce, já disse não sou mais assim, aprendi muito nesses anos que não nos vimos. Eu mudei.

- Da para perceber, você parece mais tranqüilo.

- É sim aconteceu muitas coisas na faculdade. Acho que vocês não perceberam, mas lembra que quando ingressei na faculdade estava fazendo Engenharia da computação?

- É mesmo, você disse que é arquiteto. O que houve?

- Eu era bem pressionado na época, meu pai me cobrava pra seguir a profissão dele, vocês sabem. – Realmente no ensino Médio Christopher era muito cobrado pelos pais a cursar Computação. – Pois é, quando entrei na faculdade achei que tudo ia ser festa, não ia me esquentar com nada. Seria como a escola, mas não. Meu pai me arranjou um estágio, me cobrou mais ainda e então tudo mudou. Tornei-me um infeliz, não conseguia mais ficar com ninguém, não curtia ir às festas e nem a galera da minha turma. Eram todos nerds e eu o esquisito no meio deles. Fui bastante excluído, perdi a vontade de tudo. E isso porque estava fazendo algo que não gostava. Os meus "amigos" começaram a me zoar por esse isolamento, as garotas não queriam mais saber de mim, emagreci e me tornei aquele cara que eu sempre zoava na escola. Então percebi o quão superficial eu fui durante todos aqueles anos, o quanto era imbecil com as meninas e irresponsável.

- Nossa Chris, não sabia. Que barra. – Realmente ele havia mudado muito e não era só a aparência, havia mais ali. O jeito de se portar, de falar, e até de brincar. Antes tudo era levado na maldade, na malicia e tirava proveito sempre que podia. E agora não conseguia mais ver aquele Christopher, o homem que ele havia se tornado não era nada parecido com o moleque da minha adolescência.

- Pois é, mas a infelicidade nos faz amadurecer também. – disse amargo.

- Realmente, é preciso levar alguns tombos para dar valor a algumas coisas. – disse me referindo não só as mulheres e a todas as pessoas que ele machucou no passado, mas há mim também. Ainda sinto raiva de ter me entregado tão fácil a ele e não ter recebido nada em troca, nada do que queria.

- Você esta certa aprendi muitas coisas e se depender de mim nunca mais vou deixar ninguém sofrer.  – Sei a quem ele esta se referindo. É claro que não deixara Belinda sofrer e o que eu quero dele a deixara bem triste. Porque tive que ficar com essa missão tão difícil? Porque não é solteiro? E porque no tempo em que eu era uma iludida apaixonada por ele nunca me disse nada disso? Não sou a garota que ele nunca deixara sofrer, e isso afeta levemente meu psicológico.

- Mas então esta há muito tempo aqui? – Anahí mudou de assunto.

- Faz um mês mais ou menos, Belinda veio visitar os avos.

- Você gosta bastante dela não é? – Ah pronto, agora vamos começar a falar da namoradinha. Que ótimo! Sem que eles perceberem revirei os olhos já odiando a conversa.

- Sim, a Bel foi importante na minha vida estamos juntos há três anos.

- Três anos? – perguntei horrorizada. – Meu Deus que tipo de ser humano sou? – comecei a refletir em voz alta. Eu não posso fazer esse cara ficar comigo, não posso estragar uma historia de amor. O meu azar não é nada perto de três anos de namoro. Talvez seja um pouco.

- É impressão minha ou você sempre fala algumas frases sem muito sentindo? – perguntou rindo.

- É impressão, tudo que eu falo tem sentindo, mas não para você! – respondi ríspida.

- Sempre um amor. – comentou irônico. – Mas então, por quanto tempo ficarão aqui?

- Ficaremos o tempo que você ficar. – disse sem pensar. – Quero dizer hihi.... Não temos uma data, vamos deixar a meta aberta não é. Quando você vai embora? – estava um pouco desesperada por essa resposta.

- Vou na semana que vem, voltarei para Monterrey. Mamãe esta morrendo de saudades. – riu.

- Uma semana? Só uma semana? – agarrei meus cabelos não acreditando no que ouvia. 

dulcemaria_candy_: A Dul e os pensamentos pervertidos kkkkk 

Rebeca: Vdd amiga, no universo paralelo td vale kkk ela é maluconaaaa, e só pensa besteira, pode ver td vez q ela fala merda, ela fala algo malicioso kkkk Viu só acho que o Ucker tem umas coisinhas a nos revelar no futuro sobre a Dul kkk Vish amiga, então vem pra cá que aqui tem homem de sobra kkkk Sou extrovertida mesmo, e adoro fazer piadinhas e sou mt atrapalhada, falo as coisas errados, derrubo coisa no chão, sou lerda kkk isso td ajuda aqui na composição da hirstoria kkk EM BREVE POV AMIGAAA, mas antes vai rolar umas coisas baphooooooo, prepara o forninho kkkkkk aaanw amor eu que amo vc e suas historias (apesar de só conseguir ler uma por conta do tempo), vc é maavilhosa amigaa e lacra muuuito na escrita, sério mesmo *-* 

IseVondy: Ela é t azarada né, podia ter pegado o Ucker, mas não pegou um velhote de engano kkkk Essas meninas não são nada discretas mdds, imagine só quando juntar Dul, May e Annie? hahah vai render mais risadas ainda. Hm tbm tenho minhas duvidas sobre a Bel, acho que ela pode atrapalhar. obg amooor <3