Fanfic: Procura-se o amor. | Tema: Rebelde, Vondy

Estava dando atenção para Maite, mas não achei que essa história poderia ir adiante. Faz muito tempo que não vejo Christopher, nem imagino como ele esteja hoje. Ou seja, essa história não iria para frente, mas havia me esquecido que Christian é primo dele e agora a história só vai se complicar.

- Da última vez que fiquei sabendo do Ucker, ele estava na praia de férias. – disse Christian depois de Maite contar resumidamente (cada detalhe) para ele.

- Ele pode estar em qualquer praia do mundo, e eu não vou atrás dele. Não estou tão desesperada assim. – não estava tão desesperada, só não conseguia agir normalmente com um homem se eu percebesse que ele estava dando em cima de mim. E sem esquecer que quase os mato com o meu complexo de exagero. Ok. Talvez esteja desesperada mesmo.

- Amiga entenda, isso não dará certo...

- Dará sim. – me interrompeu – Claro que vai dar certo, tudo faz sentido. Desde que isso aconteceu você está mal, você absorveu toda energia negativa dos relacionamentos dele. Precisa devolver isso.

- Se eu ficar com ele tudo isso vai acabar?

- Claro que vai amiga, você vai devolver a energia negativa e vai ficar neutra de novo e depois quem faz a sua sorte é você.

Não sei se devo levar em consideração tudo o que May esta dizendo, parece tudo muito viajado e longe da realidade. Como posso ter ficado com o azar dele? Apesar de estar em dúvida a ideia de Maite estava me convencendo. Não iria perder nada por fazer isso.

- ele pode estar em qualquer praia do mundo. – comentei para justificar a recusa sobre essa ideia.

- Ele está em Acapulco. Nossa família adora aquela cidade. – comentou Christian para acabar de vez com a ideia de recusar.

- Então está decidido você ira para Acapulco. – Maite deu pulinhos de alegria por essa grande e fracassada ideia.

- Obrigado por ter aberto da boca Chris. – lancei um olhar reprovado para ele.

A certeza que tenho sobre essa história não dar certo é absoluta, porém não há o que fazer Maite contou para Anahí que decidiu ir comigo e não para de falar nisso. Aproveitou e contou também para os meus colegas de trabalho e para todos os amigos dela. "A amiga que está indo trazer de volta a sua sorte." Acapulco não é uma cidade pequena e encontrar alguém que você somente lembra o nome é muito difícil. Mas para não dizerem que sou pessimista, estou de férias e aproveitarei para pegar uma corzinha.

Três dias depois seguimos para Acapulco de carro. Até a metade do caminho eu fui dirigindo enquanto Annie comandava as músicas, mas só havia um problema ela cantava junto.

- Bailandoooo, bailandooooo, Tu cuerpo y el mío llenando el vacío...

Anahí canta muito mal, é pior que uma hiena fanha cantando.

- Annie Você poderia parar de cantar!

- Ai amiga como você é chata adoro essa música.

- Você disse isso para as dez músicas anteriores. – comentei debochada. Estava distraída com a conversa com Annie que não percebi quando uma capivara passou na frente do carro.

- Cuidado! – gritou Anahí. Tentei desviar, mas foi em vão machuquei o pobrezinho.

- Meu Deus o que foi que eu fiz? Não pode ser eu atropelei uma capivara Anahí. Capivara! 

- Você quase o matou Dul. – saltou do carro e foi até onde estava o bichinho sangrando e parado no chão.

- Fala sério eu sou uma péssima pessoa. Qual é ta fazendo um jogo comigo? – desci do carro também e perguntei para o nada. Mas parece que haviam me ouvido. O céu estava fechado e agora trovejava anunciando que iríamos tomar chuva na estrada e não iríamos conseguir cuidar do bichano. 

- Ta de sacanagem! – resmunguei mais uma vez. – O que vamos fazer Annie?

- E se ele morrer? – Anahí estava no chão ao lado da capivara que por uma coincidência incrível não estava andando em bando. Além de quase morrer ainda estava sem família. Annie começou a chorar junto com o bichinho. Sempre foi assim ama os animais e chora por qualquer coisa. Como vou resolver esse problema sozinho?

- Oi. Vocês precisam de ajuda? – como o cantar dos anjos pude ouvir a linda voz do homem de óculos incrivelmente gato a nossa frente. Era como se as harpas estivessem tocando e anunciando a nossa salvação.