Fanfic: Procura-se o amor. | Tema: Rebelde, Vondy

E finalmente chegou a hora do casamento. Christopher e eu conseguimos nos arrumar e tirar os borrados de batom. Só de ouvir a musica na igreja já comecei a me emocionar. Amo casamentos. Teve toda aquela cerimônia no começo, como sempre ocorre. E após estarmos todos esperando a noiva, eis que ela surge.

Maite estava divina, sua barriguinha de grávida a amostra, o sorriso no rosto e seus olhos marejados. Era noiva mais linda que já vi. Não consegui não me emocionar também, assim como Anahí. Ela estava tão divina finalmente construindo sua família, se casando com o homem que ama.

A cerimônia foi linda, o padre disse palavras maravilhosas e os dois pareciam muito emocionados. Christian até chorou quando a viu entrando o que me fez chorar ainda mais.

Ocorreu tudo bem, e depois dos votos a cerimônia teve fim. Fomos todos para o lado de fora da igreja jogar arroz nos noivos. E agora sim poderíamos ir para a festa.

Foi alugado um salão enorme todo decorado para receber os convidados. Chegamos bem antes de May e Chris é claro. E finalmente pude não me sentir mais como um pedestal para Anahí e Alfonso, já que agora tinha o meu Christopher.

Ficamos os quatro na mesa, minha mãe nos olhava toda hora, doida para perguntar o que estava acontecendo, tenho certeza, mas estava se segurando.

Logo que Christian e Maite chegaram fizemos um brinde ao casal. Eles pareciam estar nas nuvens, e quando tiveram um tempo apareceram em nossa mesa.

- E ai prima. – Christian disse para me zoar.

- Não acredito que vocês se acertaram! Estou tão feliz! – me abraçou apertado.

- Também estou feliz amiga, por nós três. – segurei a mão de Annie.

- Verdade quem diria que até seu casamento teríamos alguém também. – comentou Annie.

- Viu só? Trouxe sorte para vocês.

- Não fala essa palavra! – adverti e nós três rimos.

- Amo vocês, meninas. – Maite nos abraçou.

Essa amizade jamais trocaria em minha vida. Ali estavam minhas duas irmãs de alma. E era uma felicidade e tanto saber que estávamos passando por esse momento juntas e unidas como sempre fomos.

Fomos surpreendidas quando os rapazes nos abraçaram também, e ficamos em um grande abraço em grupo. Era bom ter a amizade de todos eles.

A festa rolou solta, muita musica, comida e fotos. Perdi as contas de quantas poses tive que fazer. E enfim tinha chegado a hora do buque, fui pouco empolgada para pega-lo sou um desastre nessas coisas.

- Um, dois, três... – Maite chegou o buque para o alto e em um pulo Anahí conseguiu pega-lo.

Saímos correndo pulando até ela, até que enfim Anahí havia conseguido pegar algum, ela sempre se matava para tentar e nunca conseguia.

- Amor eu peguei! – correu até Poncho e ele a abraçou e beijou.

Quem diria que teríamos que ir ate Cancun para encontramos alguém. Ele a fazia feliz, isso era nítido no rosto dela.

Estava quase no fim da festa quando Christopher eu decidimos ir para o lado de fora.

- Acho que já devemos ir embora. Estou bem cansada. – comentei.

- Também estou. – acariciou minha mão. – Foi tudo lindo não?

- Muito, um dos casamentos mais lindos que já vi. – sorri. – Mas o que acha de irmos para a minha casa? – passei meus braços envolta de seu pescoço.

- Hm, sua casa é? – deu-me um selinho. – Excelente ideia, não vejo a hora de chegar a sua casa. – me lançou um sorrisinho sacana. – Mas agora que já resolvemos tudo porque não damos um passo adiante.

 - Um passo adiante? Como? – perguntei confusa.

- Dulce. – se afastou. – Você sabe que te amo e você me ama e eu não quero perder mais tempo, acho que já perdemos muito... Então, quer namorar comigo?

Sentia meu coração saltitar forte no peito. Sonhei tantas vezes com esse pedido e ele finalmente estava acontecendo, mal podia acreditar. Finalmente teria o homem que tanto amei como meu namorado. Aquilo era como um sonho.

- É claro que sim, é isso que quero desde os meus 16 anos. – sorri e o beijei.

Nunca me senti tão feliz e completa, era impressionante como carinho, atenção e atração nos deixam flutuando. Era assim que me sentia, mas é claro que não era só isso que me deixava assim. Havia amor e com o amor nunca podemos ir contra, ele sempre Dara um jeito de nos juntar a quem pertencemos. Estava tudo tão maravilhoso.

- Ai! Droga! – reclamei abaixando, meu salto havia quebrado sem eu nem sair do lugar. O tirei e mostrei a ele. – Acho que nunca vou deixar de ser azarada.

Ele sorriu e me pegou no colo. Foi como disse, estava tudo maravilhoso.

FIM.