Fanfic: A Vidente AyA | Tema: AyA, Ponny

- CREIO QUE AS COLÔNIAS PASSARAM A SE CHAMAR AMÉRICA, AGORA - CHRISTOPHER MENCIONOU e soltou um leve sorriso antes de ficar sério novamente. - Melvin se dúvida, está morto. Provavelmente deve ter descoberto algo e eles sabiam que ele poderia tentar alertá-lo. Infelizmente, não conseguimos achar o fosso que Annie ouviu falar a respeito ou qualquer um que nos pudesse dizer algo. Ninguém fala nada abertamente sobre Melvin.

- A parteira também desapareceu logo depois das trocas dos bebês. - Anahí mencionou.

- Algum outro membro da minha família está correndo risco? - perguntou Alfonso.

- A sua mãe e as suas irmãs estão em segurança. - Christopher respondeu. - Elas não apresentam uma ameaça para o que a sua esposa e o seu tio querem. Seu irmão mais novo, Nigel, está sob sua proteção. O que não é muito difícil, uma vez que ele está com o nosso exército no Canadá. Enviei uma carta para um parente que mora lá, assim que isso começou. Seu irmão está sob proteção o tempo todo.No entanto, fiquei sabendo que ele está cansado da vida militar e do clima estrangeiro e está considerando a possibilidade de pedir baixa e voltar para casa. Algo que estou certo de que ele fará asim que ficar sabendo sobre sua morte. Este é mais um motivo para não esperarmos mais e começarmos a agir o quanto antes.

- Você parece seguro de que o seu parente é capaz de proteger Nigel, mas, ao mesmo tempo, se meu tio acredita que estou morto...

- Não se preocupe. Meu parente ainda pode protegê-lo e ainda o fará mesmo que o seu irmão peça baixa e resolva voltar para casa. Quando ele estiver aqui, nós podemos ficar de olho nele se meu primo resolver retornar para o Canadá. Meu primo, um Puente, tem um talento nato para sentir quem representa ameaça. - Christopher encolheu os ombros quando Alfonso lhe lançou um olhar descrente. - É a mais pura verdade. Confie em mim. Até mesmo alguém que estiver com a simples intenção de pregar uma peça no seu irmão terá dificuldades de se aproximar.

Alfonso não discutiu, mas não estava totalmente seguro sobre o plano. Logo ele ficou muito exausto para participar da conversa, mesmo que ela dissesse respeito à sua vida. Em seguida os Portilla se retiraram, mas Edgar permaneceu mais um pouco ao lado da cama. Alfonso deu um sorriso cansado para o velho amigo.

- Você pode confiar neles. - Edgar afirmou.

- Seria uma grosseria da minha parte se não o fizesse. - Alfonso disse. - Não apenas porque devo a eles a vida do meu filho, mas eles cuidaram da minha família enquanto eu bebia e saía com prostitutas.

Edgar deu um tapinha no ombro ferido do amigo.

- Não se culpe. As traições que você sofreu podem levar um homem à loucura.

- A minha autopiedade fez de mim um idiota inútil. Tudo o que aconteceu foi terrível, mas estou farto disso. Como Christopher disse, está na hora de acabar com este jogo.

- Sim, pelo bem da criança, ao menos. Um rapazinho brilhante. - Edgar esfregou um mão sobre o queixo levemente proeminente. - Anthony pode chamar a Srta. Portilla de Annie em vez de mãe, mas tenho certeza de que será muito difícil separar os dois.

- Eu sei. - Alfonso mal disfarçou um bocejo. - Assim como será difícil explicar como de repente eu tenho um herdeiro.

- Não depois que derrotarmos nossos inimigos e a verdade vier à tona. E virá, você sabe.

- É verdade. O escândalo vai magoar profundamente minha mãe e minhas irmãs. Neste momento, elas devem estar tristes por mim, pois acreditam que estou morto.

- Melhor isso do que você, Nigel e a criança morrerem de verdade. Descanse. Você vai precisar de todas as suas forças para a luta que virá. Em breve, Christopher e eu lhe daremos os nomes de todos os envolvidos e contaremos tudo que descobrimos sobre Beatrice e seu tio.

- Deus me ajude como pude ser tão idiota, tão cego?

- O poder de sedução de Beatrice é do tipo capaz de enfeitiçar um homem, cegá-lo para todo o mau que ela carrega no coração. Até mesmo eu me deixei levar... E não, não creio que seu tio seja tão cego. Na verdade, acredito que ele e Beatrice são almas gêmeas. - Edgar piscou, seus olhos azuis brilharam risonhos quando ele se levantou e seguiu rumo à porta. - Em breve, eles serão engolidos pelo Monstro do Quinto dos Infernos

Alfonso se surpreendeu ao perceber que estava sorrindo enquanto cuidadosamente se acomodava em uma posição confortável. Percebeu que não tinha mentido quando disse ao filho que estava perdido. Emvários sentidos, era a mais pura verdade. A mágoa, o orgulho ferido e o sentimento de humilhação o tinham levado para a mais pura escuridão, mas agora ele estava livre disso tudo. Carregva cicatrizes e feridas que temia nunca fossem fechar, mas, agora, estava pronto para encarar seus problemas. Tinha um filho para proteger, uma criança para criar, e isso lhe deu um novo propósito, algo que tinha perdido há muito tempo.

Enquanto o sono o envolvia, ele ficou se perguntando por que a imagem de uma certa mulher ousada e com olhos azuis profundos vagava pelos seus pensamentos.

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Anahi: Diz aí quem não ama?