Fanfic: A Vidente AyA | Tema: AyA, Ponny

ALFONSO ADOROU A INFORMAÇÃO SOBRE SEU FILHO. LEVOU UM MINUTO PARA TERMINAR O DOCE e limpar a boca antes de falar. Não foram apenas boas maneiras que o fizeram hesitar. A simples ideia de que a criança, cujo direito de conhecer lhe tinha sido roubado por três anos, ter ao menos uma cois em comum com ele causou um desconfortável nó na garganta. Por isso, precisou de um minuto para recuperar a calma.

- O menino tem bom gosto - ele se gabou e tomou um gole do vinho num vão esforço de esfriar o sangue quando Anahí riu mais uma vez. A risada dela tinha um modo de refletir nas partes mais baixas do seu corpo. - Ele parece ser um garoto inteligente.

- Oh, ele é mesmo.

A fisionomia de Anahí Portilla disse a Alfonso o quanto ela amava seu filho.

- Você cuidou bem do meu filho - ele disse baixinho, sua voz carregada de uma estranha combinação de gratidão e um senso de posse que ele não conseguiu conter por inteiro.

Anahí sorriu, ocultando a dor que sentiu ao perceber que logo iria perder Anthony.

- Sim, cuidei, milorde, mas foi com todo prazer. - ela se levantou e começou a colocar os pratos vazios sobre a bandeja. - Adoro aquela criança, eu o amei desde a primeira vez que o peguei e meus braços. Mas nunca me esqueci de que ele não é meu, que não é nem mesmo filho da minha irmã, apesar de ter sido o que dissemos a todos. Nem por um único momento. Ele é seu filho, o futuro conde de Colinsmoor. O senhor não precisa se preocupar porque não vou tentar mantê-lo preso à barra da minha saia. Tente não cair de cara no chão quando voltar para a cama. - ela adicionou antes de sair do quarto.

A pancada forte da porta se fechando atrás de Anahí indicou a Alfonso que ela tinha percebido o tom de posse na sua voz e provavelmente nenhuma gratidão. Ele soltou uma blasfêmia  enquanto cuidadosamente tentva voltar para a cama, recusando-se a reconhacer que uma ajuda não teria sido nada mal.

Depois de tudo que Anahí tinha feito, era rude de sua parte sentir ciúme todas s vezes que a via perto do pequeno Anthony. Assim como também era uma bobagem. Anthony conhecia os Portilla desde que nascera, mas só tinha conhecido o pai há apenas alguns dias, e isto não era culpa de Anahí. Ele precisava controlar o ciúme racional.

Enquanto ele tentava se ajeitar na cama houve uma batida à porta. Vencido pelo cansaço, ele se largou sobre a pilha de travesseiros antes de mandar a pessoa entrar. Alfonso sabia que seu sorriso de boas-vindas não foi dos melhores ao receber Edgar. Seu corpo doía e parecia que ele tinha escalado uma montanha em vez de simplesmente caminhar pelo quarto. O efeito da refeição revigorante mostrou ser muito curto.

- Acho que é melhor eu voltar amanhã - Edgar disse, contraindo as sombrancelhas. - Você está pálido e cansado.

- Não, aproxime-se. Sente-se. Só me esforcei um pouco mais durante minha primeira caminhada sem ajuda. Vai passar.

Edgar assentiu e puxou a cadeira para perto da cama.

- Está ficando impaciente? - perguntou ao se sentar.

- Muito. Estou fazendo de tudo para recuperar as forças e fazer algo mais em minha defesa alémde falar.

- Compreensível. Mesmo assim eu o aconselho a não fazer muito esforço ou só irá estender ainda mais a sua recuperação.

- Eu sei. - De repente, Alfonso percebeu que Edgar estava muito bem vestido. - Está indo para algum lugar?

- Os Paxton estão oferecendo uma festa. Estamos indo para ver se o seu tio e a sua esposa aparecem. Eles foram vistos na casa dos Gremonst na noite de ontem.

- É claro que minha esposa não pretende guardar luto pela minha morte por muito tempo.

- Parece que para ela você morreu desde o dia em que saiu de casa para beber e se envolver com prostituição. Apesar de não usar exatamente a palavra prostituição. Ela usa um termo mais afetado que não consigo me lembrar agora.

- Muito inteligente. Isto a coloca na posição de vítima. Está funcionando?

- Com alguns, mas não muitos. - Edgar limpou a garganta e ajeitou as abotoaduras antes de resmungar. - Muita gente sabe que ela não era nenhuma santa antes de você deixá-la. Especialmente, muitas esposas furiosas.

- É bem possível. Quem mais vai à casa dos Paxton com você?

- Ucker e Annie. Cheguei mais cedo para que pudesse conversar com você enquanto Annie termina de se arrumar.

De repente, Alfonso se lembrou de que os cabelos de Anahí estavam presos ao alto, com fartos cachos pendendo sobre os ombros delicados, e que tinha lhe passado pela cabeça que ele preferia os cabelos dela em um estilo mais selvagem. O fato de uma mulher ter se sentado à sua frente enquanto ele jantava e ele não ter dito a ela uma vez sequer que o novo penteado tinha lhe caído bem o apanhou de surpresa. Tinha sido bem treinado para fazer elogios corteses.

Isto servi para lhe mostrar o quanto tinha se deixado afundar na própria amargura. E ao deixar que ela percebesse o ciúme que ele sentia da ligação que Anthony tinha com ela provavelmente só servira para adicionar ainda mais lenha na fogueira iniciada com sua falta de atenção. Ele evidentemente tinha afogado todo o seu charme e cortesia na imensa quantidade e bebida ingerida no último ano. Era de admirar que ela não tivesse batido com a bandeja contra a sua cabeça antes de bater a porta.

- E vocês vão à festa só para recolher informações sobre o meu tio e Beatrice? - Alfonso se pegou indagando se Edgar estava interessado em Anahí e ficou surpreso ao se dar conta do quanto odiou a possibilidade.

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Anahi: Flor, desculpa a demora tava enrolada com as provas da faculdade. Também amo quando ele se hipnotiza por ela... Com o tempo ele muda de ideia. Eles dois tem muita semelhança e eu sabia que você era fã dele kkkkkk Essa de protetora é nova kkkk Logo, logo ela percebe e eu vou te dar mais motivos para se apaixonar pelo Anthony.