Fanfic: A Vidente AyA | Tema: AyA, Ponny

FICOU CLARO QUE SEU DOM IA DEIXÁ-LA SE DEBATER SOZINHA ISSO VINHA ACONTECENDO COM UMA frequência espantosa desde que Alfonso tinha sido trazido para a casa. Ela entrou na sala e tentou retribuir o sorriso que a mulher elegante sobre canapé lhe deu. Tudo que pôde ver por um momento foi que agora ela sabia de onde Alfonso tinha herdado aqueles lindos olhos verdes. Isso e o fato de que há pouco estava beijando o filho da pobre mulher, que o imginava morto. Espantando os pensamentos desvairados, Anahí fez uma cortesia para a senhora.

- Milady - disse. - Meu nome é Anahí Portilla, sou a prima de Sir Portilla Uckermann. Sinto informar que ele saiu e que não sei quando voltará. Quem sabe eu possa ajudá-la?

- Talvez possa - Lady Evelyn respondeu. - Por favor, sente-se. Tenho algumas perguntas para lhe fazer sobre o meu filho Nigel.

- Creio que nunca o conheci, milady - Anahí disse enquanto se sentava, empurrando para o lado o medo de que pudesse ter acontecido com o irmão de Alfonso.

- Eu já imaginava, mas as minhas perguntas são sobre o ajudante de campo do meu filho. A senhorita conhece o Sr. Bened Puente?

- Ah, sim. Ele é nosso primo. No entanto, não faço ideia do que a senhora gostaria que eu lhe contasse sobre ele. Sei que ele é um bom soldado.

- Foi o que Nigel me contou nas poucas cartas que recebi dele. Nigel também deixou subentendido que pretende trazê-lo para Londres depois que pedir baixa. Agora que Nigel se tornou conde - a voz de Lady Evelyn falhou por um momento e a tristeza contorceu seu semblante. -, ele voltará para Londres em breve e trará o homem com ele.

Anahí cruzou as mãos apertadas. Queria desesperadamente poder contar a mulher, queria poder atenuar a dor profunda que tinha visto no semblante de Lady Evelyn. Pior, queria poder contar toda a verdade. Enquanto planejaram tudo, eles nunca levaram em consideração o quanto a mãe de Alfonso poderia sofrer. Não havia nada de errado em centrar todos os seus esforços para manter Alfonso e Anthony vivos, mas isso não atenuou a súbita culpa que acometeu Anahí pela dor que aquele plano tinha causado àquela mulher.

- Bened é um bom homem, milady - ela disse calmamente. - Eu o conheço, apesar de confessar que não muito bem, pois eu não passava de uma criança quando ele entrou para o exército. No entanto, de tudo que posso pensar a respeito do homem, o que pode ser considerado um defeito é ser muito melancólico.

Lady Evelyn sorriu.

- Isto pode ser uma coisa boa, pois Nigel às vezes é muito animado, e temo que demasiado preocupado.

- Bem, ninguém jamais poderia acusar Bened despreocupado.

Antes que Anahí pudesse dizer algo mais, Wynn espiou dentro da sala e fez sinal, indicando que precisava falar com ela. Depois de assegurar a Lady Evelyn que estaria de volta dentro de aguns minutos, Anahí deixou a sala apressada. A fisionomia preocupada no rosto largo de Wynn fez com que o estomâgo de Anahí fosse parar aos seus pés. Ela já devia ter imaginado que uma manhã divertida de compras teria o seu preço. O problema era que o valor estava se mostrando muito alto.

- O que deu errado? - perguntou ao homem.

- Não estamos encontrando o garoto.

- E Dilys onde está?

- Ela pensou que o menino estivesse dormindo, mas ele escapuliu, e ela já procurou em toda parte.

Anahí conteve um palavrão.

- Ele só pode estar em algum canto da casa. Estava no quarto do pai, há alguns minutos.

- O garoto é rápido.

Podia ser muito mais tempo do que ela imaginou, pois não havia como negar que o beijo de Alfonso tinha acabado com a sua capacidade de raciocinar claramente.

- Mesmo assim, quão longe ele pode ter ido? Vou procurar no andar e cima enquanto vocês procuram aqui embaixo e no jardim.

Ciente de que não poderia deixar Lady Evelyn sozinha por muito tempo, Anahí subiu os degraus correndo. A cada quarto que entrava, amaldiçoava o dia e que fora inventar de brincar de esconde-esconde com o menino. Ela sabia que era exatamente isso que Anthony estava fazendo agora, e havia muitos modos para uma criança passar de um cômodo para outro pelas passagens secretas da casa de Ucker.

Quando o encontrasse, ia tentar fazer o possível para que ele entendesse que primeiro era preciso avisar aos outros quando o jogo começava. Não demorou para Anahí ficar preocupada. Não que estivesse sentindo que Anthony estava correndo prigo, mas por outro lado seu dom vinha falhand ultimamente. Anthony também não tinha voltado para o quarto do pai.

Enquanto procurava por ele no quarto de Alfonso, ela fez o possível para não demonstrar a sua preocupação, mas pôde notar pela expressão do rosto dele que não tinha acreditado nas suas desculpas. Foi ainda mais difícil convencê-lo a ficar quieto no quarto e não se juntar à busca. Isto ela não poderia permitirde maneira nenhuma, uma vez que a visitante que a aguardava, no andar baixo, seria capaz de reconhecê-lo só de ouvir sua voz, apesar de ela não poder contar isso para ele.

Uma breve reunião com seus companheiros de busca revelou que só faltava procurar em um cômodo da casa: a sala onde se encontrava a condessa de Colinsmoor. Apesar de ter dito para si mesma que não havia motivos para se preocupar, Anahí sentia um aperto no coração.

Havia vários caminhos que o menino podia ter usado para passar despercebido por todos e entrar n Sala Azul. Ela disparou ruma à sala, o tempo todo rezando para que tudo que ia ter de fazer dentro de alguns segundos fosse alegar um pequeno problema doméstico e assim despachar Lady Evelyn.

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Maryangel: Bem-vinda! Essa dupla ainda vai aprontar, mas aos poucos eles vão dar um jeitinho de dar fim nesses planos. Pois é, daqui a pouco Annie e Poncho estão apaixonados... Mais uma fã pro Anthony? Todas queremos o pai dele kkkk Amanhã (ou hoje) tem mais!

Anahi: Ainda bem que você gostou kkkk Não fica revoltada pelo Poncho ter parado o beijo, logo, logo tem outro. Pois é kkk A Annie mal saiu do beijo e foi direto pra sogra. Espero que tenha matado um pouco sua curiosidade... Era pra postar 2 hoje (ou ontem), mas o dia foi cheio, então ficou 3 pra amanhã (ou hoje), depende de como você encarar o horário kkkk.