Fanfic: A Vidente AyA | Tema: AyA, Ponny

SERIA FÁCIL PENSAR EM TODOS OS MOTIVOS PELOS QUAIS NÃO QUERIA SE CASAR NOVAMENTE, mas sua mente se recusou a seguir o caminho. Em vez disso, tudo que conseguia pensar era sobre as inúmeras vantagens em ter Anahí como esposa, incluindo dar ao seu filho uma mãe que o amava. Mas primeiro tinha de convencer as duas pessoas que ele realmente tinha falado sério.

- Esta proposta é aceitável. - disse Ucker.

- Perdão, primo, mas não creio que ele tenha lhe pedido a minha mão em casamento - Anahí disse, com ultraje, pesando cada uma das suas palavras. - Diabo! Ele nem falou comigo primeiro!

- Não foi um pedido, Annie, mas um anúncio - Alfonso falou, divertindo-se malvadamente com a fúria dela.

- Tenho direito de dizer algo a respeito - ela iniciou, mas acabou soltando um gritinho quando Ucker se aproximou, segurando-a pelo braço e saiu arrastando-a para fora da sala. - Você está pensando em me expulsar da sala?

- Estou, sim - Ucker respondeu, terminou de empurrá-la para fora, fechou a porta e a trancou.

Anahí olhou descrente para a fechadura.

- Deixe-me entrar, agora mesmo, Christopher Portilla Uckermann!

- Isto é assunto de homem, Anahí!

Ela chutou a porta e ignorou a dor aguda nas pontas dos dedos.

- Bem, depois que tiverem terminado de planejar meu futuro por mim, não se esqueçam de me comunicar o que decidiram! Então direi aos dois exatamente o que eu acho! De modo sucinto!

Resistindo à vontade de chutar a porta novamente, Anahí saiu pisando duro para o quarto. Com certeza havia várias coisas lá que ela não iria sentir a menor falta depois que as tivesse atirado contra Ucker e Alfonso, concluiu.

Já estava quase no meio do caminho quando se acalmou e conseguiu pensar em algo mais do que causar o máximo de dor física àqueles dois. Tudo tinha acontecido por sua culpa, refletiu. Se tivesse conseguido controlar a paixão avassaladora que sentia por Alfonso, não estaria em apuros agora.

Por outro lado, como alguém conseguia controlar a força do desejo quando era tão gostoso, perguntou-se. Era de admirar que as pessoas não se entragassem noite e dia ao deleite dos desejos.

- Mas se levar em consideração o local onde encontrei Alfonso, acho que é bem provável que estejam se entregando - ela murmurou.

O pensamento de se casar com Alfonso despertou tanta alegria quanto prazer. Anahí não desejava nada além de ser esposa dele, mas não daquele modo. Queria que ele tivesse mais do que apenas o desejo de levá-la para a cama, e não havia nenhum sinal de quaisquer sentimentos mais profundos da parte dele. Ele também devia estar se sentindo preso a uma armadilha - uma maldição para qualquer casamento. Um único pensamento a impediu de entrar em pânico por completo.

Se ela se casasse com Alfonso, então poderia se tornar a mãe de Anthony, de verdade. Rapidamente, Anahí colocou o pensamento de lado. Não poderia permitir que aquilo a fizesse aceitar algo que não deveria. Para que um casamento funcione, especialmente com um Portilla, precisava haver muito mais do que desejo incontido detrás. O único modo de concordar em se casar com Alfonso seria se ele demonstrasse algum sentimento por ela além da necessidade de levá-la para a cama.

Alfonso ia ter de provar que sentia algo mais, não importava o quanto, além de desejo. Sua reputação não importava, pois ela já não era realmente aceita pela sociedade que ele chamava de lar. Era uma mulher sem dinheiro, expulsa de casa pela própria mãe e era uma dos excêntricos Portilla. Somente a presença de Ucker ao seu lado a impedira de ter sido completamente banida da sociedade. Alfonso poderia encontrar alguém bem melhor do que ela.

Um casamento forçado, nascido de uma necessidade de cavalheiresca de proteger o seu bom nome, e nada mais, não poderia acontecer. Anahí sabia que o primo e Alfonso não iriam entender por que isto a incomodava tanto. Assim como também duvidava que eles fossem dar ouvidos aos seus anseios. Só havia uma coisa que precisava pensar a respeito enquanto os homens planejavam o seu destino: um plano de como evitar isso.

Alfonso e Ucker olharam ao mesmo tempo na direção da porta que uma raivosa Anahí chutava, esperando para ver se ela ainda tinha algo mais a dizer. Alfonso suspeitava que ela fosse repreender os dois - de modo sucinto. Era difícil acreditar, mas o modo como ela gritara as palavras ´de modo sucinto´ quase o fez rir.

Mas pouco depois, na ausência de outro som, ele voltou suas atenções para Ucker, que o encarava muito sério. Alfonso suspirou e se sentou, ciente de que não tinha nenhuma justificativa para o que acabara de tentar fazer com Anahí.

- Você mudou de ideia? - perguntou Ucker. - Por acaso vai me dizer que não deseja mais se casar com a minha prima?

- Não, quero me casar com ela assim que estiver livre de Beatrice. Juro. - Neste momento, Alfonso resolveu que a decisão estava tomada, pôde ver com toda clareza todas as muitas vantagens que havia em se casar com Anahí, muito além do desejo de levá-la para a cama. - Reconheço que abusei da sua confiança em mim.

- Somente no que diz respeito à minha prima - Ucker praguejou e se moveu para servir uma dose de conhaque para ambos. - Eu deveria ter notado antes. Agora, pensando melhor a respeito, percebo que a coisa estava embaixo do meu nariz o tempo todo. Ah, estava lá, nos olhos de Annie. - entregou a taça de conhaque à Alfonso. - Nos seus também, mas não me preocupei muito. Anahí é bonita e delicada, e você não estava morto. Eu deveria era ter me preocupado muito mais com o modo como Annie olhava para você o tempo todo. Pedi por confusão ao deixá-los sozinhos como deixei.

- Eu deveria ter me controlado mais - Alfonso murmurou e em seguida olhou surpreso para Ucker ao ver que o homem ria.

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Anahi: Postei! Hot só mais pra frente kkkk Ele quer casar sim, mas o problema é ela e como já percebemos, ela é bem cabeça-dura. A personagem é mulher. Então as menininhas vão ter que procurar outro kkkkk A Annie já se deu bem com a Evelyn.