Fanfic: Só Tenho Olhos Para Você *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo Oito

— Nossa! Como você é linda!

As palavras de Alfonso espantaram o frio da pele nua de Anahí momentos antes de a porta da frente bater e ela estar nos braços dele.

Os lábios dele cobriram os dela, tomando-a, possuindo-a, marcando-a com um beijo como nenhum outro.

As mãos dele lhe apertaram os quadris e, à medida que o beijo ficava cada vez mais fora de controle, puxara-lhe o corpo nu ainda mais para perto do corpo dele. Encaixou as pernas dela entre as coxas, o volume grosso atrás do zíper latejando e pulsando contra a barriga de Anahí.

Ela queria tocá-lo por inteiro, queria a prova de que aquele momento era real, não só um sonho do qual acordaria, frustrada e sozinha.

Alfonso a segurava tão apertado que os braços dela pressionavam-lhe o peito duro feito pedra, no entanto, dava para espalhar as mãos sobre ele, para passar as pontas dos dedos sobre o peito dele por cima do fino algodão de sua camisa.

Mas isso não era suficiente para ela.

Anahí estava desesperada por mais, por mais beijos dele e pela chance de escorregar-lhe as mãos sobre os ombros, pelo pescoço, para acariciar o contorno de seu lindo rosto.

Quando ele começou a beijar-lhe o rosto, o queixo e, então, o sulco de seu pescoço, Anahí enroscou os dedos nos cabelos dele, então arqueou a cabeça para trás e pressionou os seios com mais força sobre o peito de Alfonso, que lhe beijava a pele.

E então, ah, meu Deus, quanto tempo esperara por aquele momento?, sentiu a boca de Alfonso escorregando cada vez mais para baixo, até a língua roçar o bico de um dos seios.

Ela nunca sentira nada assim antes, nunca soubera como era entrar em um raio e transformar-se em luz e chamas.

As explosões começaram no fundo de seu estômago, bem embaixo, onde tudo latejava de excitação, esperando que Alfonso a possuísse selvagemente.

Arfando, pronunciou o nome dele, que, como resposta, tirou uma das mãos dos quadris e encaixou-a no outro seio, provocando-a, ao mesmo tempo em que escorregava a outra mão sobre o sexo dela.

Anahí baixou o olhar e viu-o olhando para ela também, e, naquele instante, quando seus olhares se conectaram, Anahí ultrapassou a linha tênue que a mantinha sob controle.

Os olhos fecharam suavemente no momento em que ela se abriu para ele, os quadris instintivamente balançando para a frente e para trás sobre a mão de Alfonso enquanto era levada ao clímax absolutamente inesperado.

O toque sensual, a quentura dos dedos dele dentro do lugar mais íntimo de seu corpo, ao mesmo tempo em que lhe abocanhava o outro seio, os pelos roçando a pele do peito de um jeito áspero e delicioso, transportaram Anahí a outro nível, de um prelúdio de prazer a um bis vindo de algum lugar desconhecido, parecendo nunca mais terminar.

As pernas de Anahí teriam desmoronado se Alfonso não tivesse passado um dos braços sob os joelhos dela e o outro em volta de sua cintura enquanto a levantava do chão.

Ele não lhe deu nenhum tempo para pensar, tomando-lhe os lábios novamente, a língua dele invadindo-lhe a boca. E, à medida que ele a carregava pela sala de estar e pelo corredor, ela sentiu-se tão incrivelmente sexy, nua, nos braços dele, vestindo apenas suas sandálias de salto cor-de-rosa.

Ela ouviu-o chutar uma porta e, quando se deu conta, Alfonso a colocava sobre a macia colcha de veludo da cama. Com os lábios ainda sobre os dela, Anahí percebeu que ele já não a beijava mais, mas segurava-lhe os pulsos em uma das enormes mãos e levantava seus braços sobre a cabeça, mantendo-os firmes no lugar onde queria exatamente que ela ficasse.

Quando estava nos degraus na porta da frente, ela blefara, era óbvio, nunca tivera os olhos vendados antes, nunca tinha feito sexo em público. Não por ter medo dessas coisas, mas porque nunca encontrara o homem certo para fazer isso.

Até essa noite. Até Alfonso.

Tentou enroscar as pernas ao redor dele, queria que ele a possuísse, que a fizesse dele, mas ele não a deixou tomar as rédeas, e, em vez disso, usou o corpo para fazê-la ficar parada embaixo dele.

Deliciosamente capturada sob os músculos fortes dele, Anahí observou aquela linda boca dizer:

— Me deixe amar você. — a boca dele chegou até a ponta da orelha dela, lambendo-a antes de mordiscar a pele sensível. — Tudo o que quero é amar você.

Amar. Ele queria amá-la.

Os músculos dela se derreteram feito manteiga sob o toque carinhoso da mão dele passando-lhe pela lateral do corpo, dos seios até a cintura, nas coxas, e ela se abriu novamente para o toque suave daquela mão sobre seu sexo.

Alfonso levantou a cabeça para olhá-la enquanto cobria-lhe o sexo com a mão, a quentura dele misturando-se com a dela até o ponto de não saberem onde começava um e terminava o outro.

Anahí teve que arquear os quadris para se encaixar nas mãos dele, buscando novamente o prazer que ele havia lhe dado minutos atrás.

— Assim, desse jeito. — ele pediu enquanto Anahí cavalgava sobre a mão dele tentando desesperadamente voltar àquele pico maravilhoso.

Seus músculos internos se apertaram e pressionavam os dedos que ele enfiava dentro dela, às vezes rápido e às vezes absurdamente devagar.

— Por favor, Alfonso. — ela implorou, a súplica saindo de seus lábios espontaneamente.