Fanfic: O Delirante Destino de Caroline Von Randow | Tema: Caroline von Randow
Todas as meninas tremiam sem parar, mas Caroline mantinha os olhos fixados em Petroski - que também fixava os olhos em Caroline -. As outras meninas batiam na grade, tentando abri-la e de alguma maneira inútil tentar escapar. Juntamente com elas, Katja permanecia petrificada, quase que deitada no chão de tanto horror. Haviam só eles ali - o que era estranho, pois todos os dias o sanatório sempre está repleto de funcionários. Katja olhava de sutilmente ao redor para ver se mais alguém havia visto aquilo. Mas não. Estava completamente vazio. Algo estava completamente errado e a enfermeira temia pelo pior.
- O que... - A voz rouca de Petroski a interrompeu antes que pudesse abrir a boca para dizer algo.
- CALA A BOCA!!! - O eco do grito ainda ricocheteava pelas paredes. E por um momento fez-se um silêncio absoluto ali. - EU SEI DE TUDO SUA VADIA!!! - As meninas arregalaram os olhos, algumas delas permaneciam sem entender nada, mas esperavam pelo pior. Katja abaixou a cabeça e permaneceu calada enquanto Petroski permanecia aos berros.
- EU SEI QUE VOCÊ TENTOU AJUDAR ESSE BANDO DE VADIAS A FUGIR DAQUI!! - Todas as meninas se espantaram.
- Eu não sei do que... - Petroski correu até a enfermeira e deu um tapa tão forte que se houvesse mais força, seria capaz de quebrar o pescoço.
- REPETE ISSO!!! REPETE AGORA!!! VOCÊ NÃO AJUDOU ESSAS VAGABUNDAS A SAIR DAQUI?!! ACHA QUE EU SOU ALGUM TIPO DE OTÁRIO??? - Uma voz rouca surgiu no meio das gritarias.
- EU! EU ROUBEI O ISQUEIRO!! - Num ato de valentia, Caroline tentara inverter a situação para ela, mas Petroski não parecia surpreso com a informação.
- EU SEI DISSO SUA VAGABUNDA!! DE VOCÊ EU CUIDO DEPOIS!! - Bastou um momento de distração, Katja mordera o braço de Petroski com tanta força que o fez soltar a mão do cabelo dela. "Tenho que apertar o botão e abrir as celas". A enfermeira correu com todas as forças possíveis até a porta.
- COMO VOCÊ É BURRA KATJA! - Foi necessário apenas um tiro, para derrubar a enfermeira no chão antes que ela atingisse seu objetivo. O tiro pegou bem atrás do crânio, matando-a naquele exato momento. Haviam gritos e choros no meio da multidão, Caroline permanecia imóvel, mas era nítido que havia raiva em seus olhos. Petroski colocou a arma no bolso e em passos lentos dirigiu-se até a cela de Caroline. Poderia ser o fim dela naquele momento, mesmo assim ela ainda permanecia de pé na grade da cela. E com um olhar de raiva e ódio, estava preparada para receber Petroski. O homem chegou à porta e olhou Caroline no fundo dos olhos. Os dois se encararam por alguns segundos, quando ao invés de abrir a porta, ele apenas disse.
- Acho que 6 meses na solitária vão ser o bastante pra você. - Todas as garotas se espantaram com o que Petroski havia dito. Caroline ainda permanecia calada e imóvel. Parecia que estava anestesiada com tudo aquilo. Ainda assim arriscou.
- vai se foder... VAI-SE-FODER!!! VAI SE FODEEEEEER!!! - Batendo e sacudindo a grande ela gritou e gritou, enquanto o homem ria daquela situação. E num momento curto de silêncio ele relevou algo que ninguém esperava.
- Quem dedurou vocês foi Evelyne! - Caroline deu três passos para trás e levou as mãos na boca, os olhos arregalados e se enchendo de lágrimas. As outras meninas não acreditaram naquilo que havia dito. Até que uma voz na ultima cela quebrou aquele momento.
- MERDA PETROSKI VOCÊ DISSE QUE NINGUÉM IA SABER!! - E todas começaram a xingar Evelyne naquele exato momento. A garota retrucava mas sua voz era pouca para a multidão enfurecida. Petroski caminhou ao redor das celas e ao chegar no fim do corredor.
- Vejo vocês amanhã. - E assim, começou a arrastar o corpo de Katja para fora dos dormitórios.
No dia seguinte, todas as meninas permaneciam sentadas na grama caladas e imovéis. Nem sinal de Caroline ou se quer Evelyne. Lilith arriscou dar inicio a uma frase mas logo se conteve. Até que Serena bateu com os punhos no chão e amassou um pedaço de terra. Haviam lágrimas caindo dos olhos dela e consequentemente todas estavam chorando muito.
- Nunca mais seremos as mesmas... NUNCA-MAIS!
Autor(a): darlansz
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